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Enem

O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

O que significa taxonomia [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é taxonomia?

Primeiro, daremos uma voltinha pela história da taxonomia.

Antes da taxonomia ser o que é hoje, Aristóteles, estudioso e interessado pelos temas naturais, já propunha um modelo simples de categorização dos seres vivos, que dividia-os entre animais e plantas, sendo o primeiro grupo subclassificado a partir da forma que se moviam. 

Com o avanço da ciência e o crescente número de seres adicionados aos grupos, perguntas surgiam.

Por exemplo, não faria sentido unir os protozoários no mesmo campo de animais e fungos nas plantas.

Mais diferenciações e estudos aprofundados precisavam se fortalecer para sanar essas questões. 

Foi no século 18 que o médico e botânico sueco Carolus Linnaeus, trouxe uma obra que revolucionou a ideia da taxonomia: o livro  "Systema Naturae", que montava uma maneira hierárquica de classificação dos seres vivos. 

Ali, Linnaeus estabelece três reinos: mineral, vegetal e animal, e agrupa todos os seres em cinco categorias: Classe, Ordem, Gênero, Espécie e Variedade. 

Mas calma lá!

A classificação atual demorou para ser construída e se completa ainda mais com o passar dos anos, visto as descobertas científicas que ocorreram no mundo. 

Por exemplo, em 1866, o alemão Ernst Haeckel propôs a existência de três grupos de seres vivos: os animais, as plantas e os protistas.

Em 1936, o norte-americano Herbert Faulkner Copeland adicionou um quarto grupo, o dos moneras. 

Anos depois, o norte-americano Robert Harding Whittaker foi o responsável por trazer o sistema de classificação em cinco reinos, ainda muito visto nas salas de aulas e nos livros de estudo.

Nesse sistema, os seres vivos estão classificados em Reino Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae. 

Entendemos que a taxonomia classifica os seres e que há “caixinhas” em que cada um se encaixa. A serventia dessa organização vai além do que se pode ver.

A classificação correta dos seres vivos anda de mãos dadas com o desenvolvimento científico. A partir dela, cientistas conseguem descobrir e curar doenças ou entender determinados comportamentos de uma espécie.

Por exemplo: sabe-se que mamíferos se alimentam de leite materno. Essa é uma característica da classe Mammalia. 

Falaremos mais dessas classificações detalhadas no decorrer do texto. 

O que é Sistemática?

Anote isso: a sistemática é a área da Biologia que estuda a biodiversidade por meio da taxonomia. 

A sistemática se preocupa em entender as relações evolutivas dos organismos, buscando ancestralidade e compartilhamento de origens.

Sendo assim, a taxonomia é uma enorme aliada, por conta da organização e da classificação em grupos, permitindo uma facilidade maior de traçar linhas evolutivas. 

A sistemática capta relações morfológicas, comportamentais, genéticas e evolutivas entre indivíduos.

A partir desses dados, descreve o ser estudado por meio de conceitos de classificação, nome, cladística e filogenética: 

  • Cladística relaciona-se à classificação de organismos com base na ramificação de diversas linhagens de um ancestral comum; 
  • Filogenética refere-se ao histórico da evolução e da relação entre grupos de organismos; 
  • Fenética liga-se às características dos organismos, excluindo a filogenética; 
  • As chamadas árvores filogenéticas apresentam as relações dos organismos. 

As categorias taxonômicas 

Com sua aclamada obra, “Systema Naturae”, Linnaeus estipulou 7 categorias taxonômicas, sendo elas: 

  1. Reino: a maior de todas as categorias, une um conjunto de filos;
  2. Filo: conjunto de classes; 
  3. Classe: conjunto de ordens; 
  4. Ordem: conjunto de famílias; 
  5. Família: conjunto de gêneros; 
  6. Gênero: conjunto de espécies; 
  7. Espécie: grupo de seres que podem se reproduzir e gerar descendentes férteis. 

Cada uma dessas categorias pode ser chamada de táxon. 

Robert Harding Whittaker, que falamos acima, acrescentou a essas categorias o Reino. São eles: 

  • Protoctista; 
  • Fungi; 
  • Animalia; 
  • Plantae; 
  • Monera, que se dividiria em outros dois, o Archaeae e o Eubacteria. 

Mais tarde, o norte-americano Carl Woese mostrou a nova categoria de Domínio, que, seguindo a hierarquia, estaria acima do Reino.

O Domínio possui três divisões: 

  • Archaeae; 
  • Bactéria; 
  • Eukarya. 

E não para por aí: no Domínio Achaeae, há o Reino Archaeaea. Dentro do Domínio Bactéria, o Reino Eubacteria, e no Domínio Eukarya, os reinos Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae. 

Mas atenção: os vírus não entram nesta classificação por não serem considerados seres vivos, pois não conseguem se reproduzir. 

Outras classificações 

As classificações abaixo também categorizam os seres vivos, contudo, não fazem parte das definições taxonômicas que falamos anteriormente, ou seja, não classificam em espécie e não necessariamente seguem padrões evolutivos. 

Pode-se classificar pela forma de alimentação: 

  • Autótrofos: seres vivos capazes de sintetizar o próprio alimento por meio de processos anabólicos;
  • Heterotróficos: seres vivos que não sintetizam o próprio alimento, conseguindo a matéria orgânica necessária para seus processos metabólicos pelo consumo de outros seres vivos ou da matéria orgânica produzida pelos autótrofos. 

Quanto à forma de produção de matéria orgânica, os autótrofos podem ser classificados em: 

  • Fotossintetizantes: seres que usam a energia luminosa para a produção de matéria orgânica por meio do processo de fotossíntese; 
  • Quimiossintetizante: seres vivos que usam compostos químicos inorgânicos para produzir matéria orgânica por meio do processo de quimiossíntese. 

Quanto ao hábito alimentar, os seres vivos heterótrofos podem ser subdivididos em: 

  • Herbívoros: seres que se alimentam de plantas e vegetais; 
  • Carnívoros: seres vivos que se alimentam de outros seres.

O sistema binomial na Biologia 

Linnaeus também é responsável por um sistema de nomenclatura biológica, a fim de padronizar os nomes das espécies mundialmente e facilitar os estudos posteriores. 

Imagine um mosquito que possui nomes diferentes em cada região do Brasil. Esse ser vivo, mesmo com nomes distintos, ainda possui uma espécie de “RG” que vale para o mundo inteiro, que é o seu nome científico. 

A onça-pintada, por exemplo, é chamada de Panthera onca na sua nomenclatura biológica. 

Vamos entender como esse nome é composto. Também chamado de sistema lineano, segue as seguintes regras: 

  • O nome científico deve possuir duas palavras; 
  • A primeira palavra diz respeito ao gênero do ser vivo; 
  • A segunda palavra é um nome que caracteriza a espécie (chama-se “epíteto específico”). Pode ser algo específico  do indivíduo, algo que chame a atenção, uma homenagem ao cientista que o registrou, etc; 
  • A primeira letra da primeira palavra do nome científico deve estar em maiúsculo; 
  • O nome científico fica em itálico; 
  • Ao escrever o nome mais de uma vez num mesmo documento, pode-se abreviar o gênero; 
  • Algumas espécies podem ter três nomes, como é o nosso caso: Homo sapiens sapiens. 

Como cai taxonomia no Enem? 

A prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Enem traz 45 questões, valendo mil pontos. 

Normalmente, a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias é feita no segundo dia do Exame, juntamente com outras 45 questões da prova de Matemática e suas Tecnologias. 

O Enem analisa competências específicas dos estudantes, adentrando temas estudados no Ensino Médio.

O programa de provas contempla temas específicos de cada disciplina. No caso da Biologia, a taxonomia é um dos temas previstos no item de “Identidade dos seres vivos”. 

A prova pode elaborar questões que abordam, com relação à taxonomia: 

  • Níveis de organização dos seres vivos.  
  • Vírus, procariontes e eucariontes.  
  • Autótrofos e heterótrofos.  
  • Seres unicelulares e pluricelulares. 
  • Embriologia, anatomia e fisiologia humana.  
  • Evolução humana. 

>>> Tudo que você precisa saber sobre o Enem 

Confira duas questões que caíram em edições anteriores do Enem:

(ENEM- BR - 2011) Número Original: 87 Código: 3223
Única Aplicação - Primeiro dia - Prova Amarela
Os Bichinhos e O Homem / Arca de Noé Toquinho & Vinicius de Moraes
Nossa irmã, a mosca
É feia e tosca
Enquanto que o mosquito
É mais bonito
Nosso irmão besouro
Que é feito de couro
Mal sabe voar
Nossa irmã, a barata
Bichinha mais chata
É prima da borboleta
Que é uma careta
Nosso irmão, o grilo
Que vive dando estrilo
Só pra chatear
MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991
O poema acima sugere a existência de relações de afinidade entre os animais dos e nós, seres humanos. Respeitando a liberdade poética dos autores, a unidade taxonômica que expressa a afinidade existente entre nós e estes animais é
a) o filo
b) o reino
c) a classe
d) a família
e) a espécie

Gabarito: B 

A questão conta com a análise interpretativa do estudante e sua capacidade de interligar o tema da música com a questão que paira na biologia.

Seguindo os conceitos taxonômicos que estudamos anteriormente, a resposta correta da questão é a letra b), visto que fazemos parte do mesmo reino que os seres descritos na questão, o Animalia.

As outras opções não encaixam devido às características distintas entre o ser humano e os insetos  

Aqui vai mais um exemplo de como o tema da taxonomia cai no Enem. 

(ENEM - 2017) Número Original: 98  Código: 6888788 

Primeira Aplicação - Segundo Dia - Prova Azul 

A classificação biológica proposta por Whittaker permite distinguir cinco grandes linhas evolutivas utilizando, como critérios de classificação, a organização celular e o modo de nutrição. Woese e seus colaboradores, com base na comparação das sequências que codificam o RNA ribossômico dos seres vivos, estabeleceram relações de ancestralidade entre os grupos e concluíram que os procariontes do reino Monera não eram um grupo coeso do ponto de vista evolutivo. 

Whittaker (1969) 

Cinco reinos 

Woese (1990) 

Três domínios 

Monera 

Archaea 

Protista 

Eubacteria 

Fungi 

Eukarya 

Plantae 

Animalia 

A diferença básica nas classificações citadas é que a mais recente se baseia fundamentalmente em

a) tipos de células.

b) aspectos ecológicos.

c) relações filogenéticas.

d) propriedades fisiológicas.

e) características morfológicas. 

Gabarito: C 

A questão exige um conhecimento histórico e conceitual do tema da taxonomia e a capacidade do estudante em analisar e interpretar tabelas.

A resposta correta é a letra c), visto que Woese classificou os indivíduos em Domínios usando análise comparativa de RNA ribossômico (RNAr), ou seja, pautando-se em relações filogenéticas. 

Esse tipo de material é rico em detalhes para quem quer se sair bem nos processos seletivos.

É possível aprender e se basear muito com esse tipo de conteúdo. Disponibilizamos um passo a passo de como estudar para o Enem com provas antigas. 

Para não esquecer

Agora que você já entendeu o que é taxonomia e aprendeu a diversidade que compõe o tema, use o seguinte processo para não esquecer: taxonomia é o processo de classificar, sistemática é de interligar, sistema binomial é de nomear.

A partir dessas palavras-chave, você conseguirá puxar na memória as definições corretas de cada termo. 

Continue estudando e acompanhe o Blog do EAD UNIFSA para mais dicas de Biologia no Enem!

Boa prova!

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23 min de leitura

Organelas citoplasmáticas: funções e exercícios [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que estuda a citologia? 

A citologia é uma área essencial nos estudos da biologia, isso porque ela se dedica a entender as células, seu metabolismo e suas estruturas. 

Sem a citologia, que é a base de quase todos os estudos da biologia, não teríamos todo o entendimento que temos hoje sobre o funcionamento dos organismos vivos. 

Podemos dizer que a citologia nasceu junto com a invenção do microscópio. 

Robert Hooke, um cientista experimental inglês, é creditado como o inventor do microscópio composto. 

Baseando-se nos microscópios de Christopher Cock, ele criou um instrumento que continha lentes múltiplas (normalmente uma ocular, uma lente de campo e uma objetiva). 

Imagem: gravura do Microscópio de Hooke. Fonte: Wikipedia 

Em 1663, Hooke utilizou seu microscópio composto para observar pedaços de cortiça. 

O que ele viu, embora não tivesse noção na época, foram as paredes celulares mortas da cortiça. Ele as chamou de células, referenciando um espaço vazio. 

A partir dessa descoberta, a citologia desenvolveu-se como ciência e chegou-se à Teoria Celular, estudo que apresenta princípios essenciais para o entendimento das células. 

Veja quais são: 

  • Todos os seres vivos são constituídos por células; 
  • As atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem no interior das células; 
  • Novas células se formam pela divisão de células preexistentes através da divisão celular; 
  • A célula é a menor unidade da vida. 

O citoplasma das células 

De acordo com a Teoria Celular, as células presentes nos seres vivos podem ser classificadas entre procariontes e eucariontes. 

Enquanto as células procariontes não possuem núcleo, as células eucariontes possuem, sendo muito mais complexas em estrutura. 

Esta, então, é a principal diferença entre elas. 

Os procariontes têm membrana plasmática e são formadas por citoplasma, ribossomos e material genético.

Já os eucariontes são formados por membrana plasmática, citoplasma e núcleo celular.

Para definirmos o que é o citoplasma das células, precisamos fazer uma distinção entre os procariontes e eucariontes. 

Em células eucariontes, o citoplasma é espaço intracelular entre a membrana plasmática e o invólucro nuclear. Já nos procariontes, ele representa a totalidade da área intracelular. 

Imagem: diferenças entre uma célula procarionte (esq.) e uma célula eucarionte (dir.). Fonte: Brasil Escola. 

8 organelas citoplasmáticas para ter na ponta da língua 

De maneira geral, como vimos acima, o citoplasma é tudo o que não é membrana plasmática e núcleo dentro da célula. 

É nele que estão as organelas citoplasmáticas, compartimentos delimitados que tem como nome o diminutivo de “órgão”. 

Isso porque as organelas citoplasmáticas funcionam como pequenos órgãos dentro da célula, cumprindo suas funções de maneira integrada e mantendo a célula viva. 

No Enem, é bastante comum que você encontre questões contendo oito dessas organelas citoplasmáticas no enunciado ou dentre as alternativas. 

Por isso, confira abaixo oito organelas que você precisa ter entendimento completo para poder se sair bem nas questões de Ciências da Natureza. 

1 Mitocôndria 

As mitocôndrias são onde acontece a respiração celular. Por isso, elas são conhecidas como as geradoras de energia química das células. 

Elas têm formato alongado e estão envolvidas por duas membranas. Uma curiosidade é que as mitocôndrias possuem DNA próprio e podem se dividir. 

Imagem: detalhamento de uma mitocôndria. Fonte: Toda Matéria. 

2 Ribossomos 

Por sua vez, os ribossomos apresentam formato de grânulo e estão presentes nas células eucariontes e procariontes.

Isso significa que todos os seres vivos os possuem. Eles agem no controle e regeneração da célula, sendo essenciais para o crescimento celular. 

3 Retículo endoplasmático 

São estruturas membranosas localizadas no citosol da célula.

Sua função está em sintetizar moléculas orgânicas, e para isso ele se divide em dois: liso e rugoso. 

Enquanto o retículo endoplasmático liso produz lipídios, o retículo endoplasmático rugoso sintetiza proteínas. 

Imagem: detalhamento dos ribossomos e retículos endoplasmáticos. Fonte: Toda Matéria. 

4 Complexo golgiense 

Também conhecido como complexo de golgi, esta organela citoplasmática é responsável por armazenar, transformar e exportar o material que foi sintetizado pelo retículo endoplasmático. 

Ela foi nomeada em homenagem ao citologista, Camillo Golgi. 

Imagem: detalhamento do complexo de golgi. Fonte: Mundo Educação. 

5 Lisossomos 

Os lisossomos são organelas que contém sacos membranosos cheios de enzimas dentro de si. Eles atuam na degradação de diferentes moléculas. 

Por conta disso, os lisossomos são classificados como a organela citoplasmática responsável pela digestão intracelular. 

Imagem: detalhamento dos lisossomos. Fonte: Brasil Escola. 

6 Peroxissomos 

Os peroxissomos são organelas responsáveis por degradar gorduras e aminoácidos sem prejudicar os tecidos. Estão presentes tanto em animais quanto em plantas. 

Dentre todas as organelas citoplasmáticas, os peroxissomos são os descobertos mais recentemente. 

Imagem: representação dos peroxissomos. Fonte: Só Biologia. 

7 Plastídios 

Os plastídios são organelas encontradas em células vegetais. Elas possuem função de fotossíntese, síntese de aminoácidos e ácidos graxos.

Elas também fazem armazenamento. 

Os plastídios são classificados de acordo com seu pigmento, então podemos encontrar cloroplastos (verde), cromoplastos (de amarelo a vermelho) e leucoplastos (não possuem pigmento). 

Imagem: representação de um plastídio. Fonte: Mundo Educação. 

8 Vacúolos  

Por fim, os vacúolos estão muito presentes em plantas, protozoários e animais. 

São responsáveis por várias funções, como regular pH, controlar a entrada e saída de água, fazer a digestão, excretar os resíduos e armazenar substâncias. 

Imagem: detalhamento dos vacúolos. Fonte: Estudo Prático. 

Questões do Enem sobre organelas citoplasmáticas para praticar 

E agora que você já entendeu o que são as organelas citoplasmáticas, vamos entender como elas aparecem nas questões de Ciências da Natureza do Enem. 

Abaixo, você encontra algumas das questões que já caíram no Enem sobre o assunto. As respostas estarão na conclusão deste artigo. 

Questão 1 – Enem 2016 

Um pesquisador preparou um fragmento do caule de uma flor de margarida para que pudesse ser observado em microscopia óptica. Também preparou um fragmento de pele de rato com a mesma finalidade. Infelizmente, após algum descuido, as amostras foram misturadas. 

Que estruturas celulares permitiriam a separação das amostras, se reconhecidas? 

A) Lisossomos e peroxissomos, organelas exclusivas de células vegetais.
B) Parede celular e cloroplastos, estruturas características de células vegetais.
C) Ribossomos e mitocôndrias, ausentes nas células animais.
D) Centríolos e lisossomos, organelas muito numerosas nas plantas.
E) Envoltório nuclear e nucléolo, características das células eucarióticas.

Questão 2 – Enem 2017 

Uma das funções dos neutrófilos, um tipo de glóbulo branco, é fagocitar bactérias invasoras em nosso organismo. Em uma situação experimental, um cientista colocou em um mesmo meio neutrófilos e bactérias Gram positivas que apresentavam a parede celular fluorescente. Em seguida, o cientista observou os neutrófilos ao microscópio de fluorescência e verificou a presença de fluorescência em seu interior. 

Em qual organela do neutrófilo foi percebida a fluorescência? 

A) Complexo golgiense.
B) Peroxissomo.
C) Mitocôndria.
D) Vacúolo digestivo.
E) Retículo endoplasmático liso.

Questão 3 – Enem 2018 

A ricina, substância tóxica extraída da mamona, liga-se ao açúcar galactose presente na membrana plasmática de muitas células do nosso corpo. Após serem endocitadas, penetram no citoplasma da célula, onde destroem os ribossomos, matando a célula em poucos minutos. 

SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2009 (adaptado). 

O uso dessa substância pode ocasionar a morte de uma pessoa ao inibir, diretamente, a síntese de 

A) lipídios.
B) DNA.
C) carboidratos.
D) proteínas.
E) RNA.

Conclusão 

Esperamos que, ao chegar ao final deste artigo, as suas dúvidas sobre as organelas citoplasmáticas e como elas aparecem no Enem tenham sido esclarecidas.   

Veja aqui o gabarito das questões: 

  • Questão 1 – Alternativa B 
  • Questão 2 – Alternativa D 
  • Questão 3 – Alternativa D 

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17 min de leitura

Questões de genética para se preparar para o Enem

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que estuda a genética? 

Você já se perguntou por que seu cabelo é escuro e os olhos da sua irmã são azuis? Já se perguntou por que seu irmão se parece tanto com o seu pai e você, com seu avô? 

Estas são pergunta que movem a genética, área que estuda como as características de uma geração são passadas para a outra através dos genes.

A palavra “genética” vem do grego, genno, que significa “fazer nascer”. 

Ou seja, a genética é a parte da biologia que estuda os genes, a hereditariedade e as variações que existem entre os organismos. 

Aliás, a genética não faz uma distinção em estudar apenas os seres humanos, mas todos os organismos vivos. Isso porque todos os organismos contêm genes, desde plantas e animais até bactérias e vírus. 

A genética é uma área que não trabalha sozinha, existem outras áreas do conhecimento que podem atuar junto com ela, como a biologia molecular, a ecologia e a genômica. 

Como o estudo da genética surgiu? 

A verdade é que nossos ancestrais já tinham conhecimento sobre genética deste a pré-história. Porém, a estudo naquela época não acontecia como hoje. 

Enquanto hoje, a genética é um estudo que possibilita a prevenção e tratamento de doenças, reconhecimento de identidades e melhoramento de alimentos, nossos ancestrais usavam a genética para fazer domesticação e cruzamento seletivo de animais e plantas. 

Nesse meio tempo, aconteceu muita coisa. A primeira grande descoberta da genética, e que deu início à genética moderna como conhecemos, foi o trabalho de Gregor Mendel. 

Fonte: wikipedia.org 

O cientista, no século XIX, estudou a maneira como as características eram transmitidas através do cruzamento de ervilhas.

Assim, ele provou que existem padrões de hereditariedade. Além disso, ele também contribuiu para a área com as Leis de Mendel. 

Então, no ano de 1953, dois cientistas movimentaram o mundo da genética com uma nova descoberta. 

James Watson e Francis Crick conseguiram demonstrar que a base das informações genéticas eram ácidos nucleicos, mais especificadamente o DNA. 

Conceitos fundamentais de genética que aparecem no Enem 

Agora que você já entendeu o que é a genética e como ela surgiu, vamos conversar um pouco sobre seus principais conceitos. 

Entender os principais termos utilizados dentro da genética é um passo importante para conseguir interpretar as questões de genética no Enem. 

Células haploides e diploides  

Essas são células que possuem apenas um conjunto de cromossomos.  

Nos animais, as células haploides são as células sexuais ou gametas. Ou seja, elas contêm metade do número de cromossomos de uma espécie. 

Já as células diploides contêm dois conjuntos de cromossomos, como no caso do zigoto. Os neurônios e as células da epiderme são exemplos de células diploides. 

Fonte: todamateria.com.br 

Cromossomos  

Já os cromossomos, que citamos acima, são sequências da molécula de DNA. Eles têm forma de espiral e apresentam genes e nucleotídeos. 

Não existe um número determinado de cromossomos porque eles variam de acordo com a espécie. Então, costuma-se representá-lo por n. 

Nos humanos, existem 46 cromossomos nas células diploides e 23 nos gametas. 

Fonte: todamateria.com.br 

Genes  

Os genes são a unidade funcional da hereditariedade, são os fragmentos sequenciais de DNA. 

Eles são responsáveis por codificar as informações que determinam como será a produção de proteínas que irá atuar no desenvolvimento de características em seres vivos. 

Dentro dos genes, existem os genes alelos, que são aqueles que carregam informações sobre as características de um indivíduo. 

Por exemplo, a cor do cabelo de uma pessoa e do pelo de um animal. 

Fonte: todamateria.com.br 

Alelos  

Existem algumas combinações que os genes podem assumir dentro do lócus do cromossomo e cada combinação é um alelo.

Os alelos múltiplos fazem referência a mais de duas formas alélicas. 

Fonte: todamateria.com.br 

Homozigoto e heterozigoto 

Utilizamos os alelos para determinar se uma combinação é homozigota ou heterozigota. 

Por exemplo, se existe uma combinação de dois genes dominantes, é um homozigoto. Mas se existe uma combinação de um gene dominante e um recessivo, a combinação é heterozigota. 

Fonte: todamateria.com.br 

Fenótipo e genótipo  

O genótipo faz referência ao conteúdo de um gene, à constituição genética de um indivíduo. 

Já o fenótipo fala sobre como ele se expressa, ou seja, quais características esse indivíduo terá. Por exemplo, qual será a cor dos olhos de um ser humano ou das pétalas de uma flor. 

Fonte: todamateria.com.br 

Herança ligada ao sexo 

Os cromossomos sexuais são aqueles que determinam de qual sexo será um organismo. 

Por exemplo, os indivíduos do sexo feminino possuem dois cromossomos X, enquanto os de sexo masculino possuem um cromossomo X e um Y. 

Fonte: todamateria.com.br 

Questões de genética do Enem para praticar 

O Enem é uma prova que acontece em dois momentos e que é dividida em quatro grandes áreas do conhecimento. 

As questões de genética estão dentro da prova de Ciências da Natureza, grande área que abriga as disciplinas de biologia, física e química. 

Por sua vez, as questões de biologia costumam abordar os seguintes assuntos: 

  • Moléculas, células e tecidos; 
  • Hereditariedade e diversidade da vida; 
  • Identidade dos seres vivos; 
  • Ecologia e ciências ambientais; 
  • Origem e evolução da vida; 
  • Qualidade de vida das populações humanas. 

Dentro desses assuntos, a genética costuma aparecer bastante. Por isso, selecionamos aqui algumas questões de genética que já passaram pelo Enem para você treinar. 

Você encontra o gabarito na conclusão deste artigo. 

Questão 1 – Enem 2015 

A reprodução vegetativa de plantas por meio de estacas é um processo natural. O homem, observando esse processo, desenvolveu uma técnica para propagar plantas em escala comercial. A base genética dessa técnica é semelhante àquela presente no(a) 

a) transgenia
b) clonagem
c) hibridização
d) controle biológico
e) melhoramento genético

Questão 2 – Enem 2014 

No heredograma, os símbolos preenchidos representam pessoas portadoras de um tipo raro de doença genética. Os homens são representados pelos quadrados, e as mulheres, pelos círculos. 

Qual é o padrão de herança observado para essa doença? 

a) Dominante autossômico, pois a doença aparece em ambos os sexos.
b) Recessivo ligado ao sexo, pois não ocorre a transmissão do pai para os filhos.
c) Recessivo ligado ao Y, pois a doença é transmitida dos pais heterozigotos para os filhos.
d) Dominante ligado ao sexo, pois todas as filhas de homens afetados também apresentam a doença.
e) Codominante autossômico, pois a doença é herdada pelos filhos de ambos os sexos, tanto do pai quanto da mãe.

Questão 3 – Enem 2015 

A cariotipagem é um método que analisa células de um indivíduo para determinar seu padrão cromossômico. Essa técnica consiste na montagem fotográfica, em sequência, dos pares de cromossomos e permite identificar um indivíduo normal (46, XX ou 46, XY) ou com alguma alteração cromossômica. A investigação do cariótipo de uma criança do sexo masculino com alterações morfológicas e comprometimento cognitivo verificou que ela apresentava fórmula cariotípica 47, XY, +18. A alteração cromossômica da criança pode ser classificada como 

a) estrutural, do tipo deleção
b) numérica, do tipo euploidia
c) numérica, do tipo poliploidia
d) estrutural, do tipo duplicação
e) numérica, do tipo aneuploidia

Além das questões contidas neste conteúdo, você também pode acessar este link para treinar com as provas de edições anteriores do Enem. 

Conclusão

Chegando ao final deste conteúdo, esperamos que você tenha conseguido entender o que é a genética, quais são os conceitos mais utilizados e como são as questões de genética no Enem. 

E como prometido, abaixo você encontra o gabarito das questões: 

Questão 1 – Alternativa B 

Questão 2 – Alternativa D 

Questão 3 – Alternativa E 

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15 min de leitura

Como fazer redação sem saber nada sobre o tema

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1. Analise os textos motivadores

Algo muito importante que você precisa ter em mente é que você não precisa saber falar ou escrever sobre tudo.

Por esse motivo, as provas de redação do Enem oferecem textos de apoio, que também são chamados de motivadores.

Resumidamente, eles oferecem informações relevantes sobre o tema. 

Em um primeiro momento, pode até ser que você não entenda como poderá trabalhar com essas informações especificamente, mas com a leitura dos textos de referência ficará mais fácil ter uma base melhor para escrever sobre o assunto proposto. 

Lembre-se que a leitura desses textos é fundamental.

Durante o processo, você pode aproveitar para anotar o que sabe e pode relacionar com o assunto e já pode começar a fazer um esquema do que pode escrever. 

2. Identifique qual é o problema do tema proposto

A frase que apresenta o tema da redação geralmente é bastante longa e conta com várias informações fundamentais para seu texto.

Uma boa ideia é quebrar esse enunciado em partes para compreender o assunto em profundidade. A partir daí, você conseguirá separar o que é essencial e o que não é.

Tenha em mente que a sua redação sempre deverá ser centrada no tema principal e não nas observações secundárias.

Por isso, é muito importante saber separá-los. 

3. Resgate alusões do seu repertório sociocultural

Para que você consiga conversar sobre diferentes assuntos com propriedade, é necessário que saiba sobre diversas áreas de conhecimento, mesmo que não tão profundamente.

E para fazer a redação do Enem também. 

É fundamental ter um repertório sociocultural bastante amplo para que você consiga produzir um bom texto.

Isso porque além de precisar saber sobre o tema exigido — que é sempre surpresa — mesmo minimamente, também será preciso relacioná-lo com outros assuntos. 

Para aumentar o seu repertório sociocultural, você pode: 

  • ler constantemente, já que a leitura expande a sua capacidade de se expressar, de ter argumentos e ajuda a linkar dados e fatos relevantes para sustentar o seu posicionamento;
  • ser um observador, porque aprender com as experiências dos outros enriquece a sua própria; 
  • conversar com outras pessoas, já que assim você entrará em contato com outros pontos de vista sobre determinados assuntos. 
  • assistir a filmes, séries e documentários de vários estilos, já que um momento de entretenimento também pode ser um bom momento de aprendizagem. 

4. Use os dados do dos textos motivadores

Percebeu que algum pensador ou teórico — ou mesmo algum dado bastante relevante — foi citado ao longo dos textos motivadores?

Caso a sua resposta for positiva, reconheça qual é a opinião principal sobre o assunto e como a pessoa ou o dado podem estar relacionados ao tema.

Caso você conheça algo sobre eles, se questione por que escolheram utilizar essa informação como referência para a redação e se baseie nela para se sair bem.

5. Verifique se dados dos enunciados das questões das provas do Enem podem ser utilizados

Assim que pegar a sua prova, leia a proposta de redação imediatamente, mas não passe mais do que 5 minutos pensando nela.

Depois disso, responda as outras questões e enquanto vai respondendo, tente perceber se no enunciado de algumas delas alguma informação ou dado pode ser relevante para o texto que você vai redigir depois. 

Essa é uma dica que você deve levar em consideração porque isso acontece com uma certa frequência.

No mais, tente ter uma rotina de leitura e de escrita nos meses que antecedem a prova do Enem, pois isso poderá em todo o processo de construção de uma boa redação. 

6. Aposte nas citações coringas

As citações são recursos muito importantes para qualquer texto — principalmente para as redações.

No Enem, assim como em outros vestibulares, não é obrigatório utilizá-las, porém caso você decida inseri-las no seu texto, mostrará para os corretores que, além de ter um bom repertório cultural, você sabe dar mais credibilidade para o seu texto. 

Como o tema da redação do Enem é sempre uma surpresa para os participantes, é praticamente impossível decorar citações de vários temas diferentes.

A dica aqui é utilizar algumas que sejam coringas — ou seja, que podem ser utilizadas em vários contextos. Algumas delas incluem: 

  • “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” — Nelson Mandela; 
  • “A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação” — Oscar Wilde; 
  • “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo” — George Santayana;
  • “Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros” — Confúcio. 

Lembre-se de que esses são apenas alguns exemplos, mas você pode pesquisar por mais citações para aumentar o seu repertório. 

7. Faça um projeto de texto antes de partir para o rascunho

Outra ótima opção é fazer um projeto de texto antes mesmo de partir para o seu rascunho. Mas o que é isso?

Resumidamente, é uma estrutura que você pode utilizar para fazer um planejamento dos tópicos que deseja abordar na sua redação. 

Especificamente no Enem, utilizar o projeto de texto antes de fazer o rascunho é extremamente importante para se dar bem na Competência 3 — já que ela analisa a capacidade de quem se candidata a não somente selecionar e relacionar, mas também organizar e interpretar informações, argumentos e opiniões em defesa de um ponto de vista. 

Para fazer um projeto de texto que seja bom o suficiente, você deve se atentar a alguns tópicos obrigatórios. São eles: 

  • tema, que na verdade é o assunto geral da redação; 
  • tese, ou seja, o ponto de vista que você vai defender durante o texto; 
  • argumentos para fundamentar a sua tese; 
  • conclusão com a retomada da tese. 

Lembre-se de que como se trata da redação para o Enem, ela precisa contemplar uma proposta de intervenção em que você fará sugestões de ações, agentes, meios, além de efeitos para a solução. 

Você utilizará esse recurso como uma estratégia para otimizar o desenvolvimento da redação e para garantir que nenhuma informação ou mesmo dados importantes passem despercebidos.

Para isso, precisará de organização, de clareza e objetividade — ou seja, evite divagações para manter a qualidade do texto alta.

Conseguiu entender como fazer redação sem saber nada sobre o tema?

Esperamos que com as dicas deste post você consiga treinar bastante para se sentir satisfeito quando conferir o espelho da redação e que consiga uma boa nota com o texto que irá produzir na prova do Enem.

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--> Uma das maiores dúvidas dos participantes do Enem é como fazer redação sem saber nada sobre o tema. Como ele é sempre ...
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Conheça os cinco eixos cognitivos do Enem

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Competências avaliadas na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias 

É importante notar que, quando os cinco eixos cognitivos do Enem falam sobre “dominar linguagens”, não quer dizer apenas “dominar a Língua Portuguesa ou estrangeira”. 

Quer dizer saber fazer uso de códigos, termos e conceitos para todas as áreas das provas. 

Porém, na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, é essencial mostrar o domínio da norma culta da Língua Portuguesa e da língua estrangeira escolhida, seja ela espanhol ou inglês. 

É preciso conhecer as regras gramaticais, desde as classes até os tipos de frases. 

Também é preciso saber as principais regras de ortografia e conhecer as exceções mais usadas. Isso vale tanto para a língua materna quanto para a estrangeira. 

Mas também é preciso conhecer as principais formas de comunicação no idioma. 

A prova de Linguagens vai apresentar diferentes tipos de textos, e o estudante terá que saber reconhecê-los para responder o que é ou não adequado em cada situação. 

Competências avaliadas na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias 

Na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, é essencial mostrar que você compreende os eventos históricos e geográficos que afetam nossas vidas. 

Da mesma forma, é preciso entender como a ação humana interfere nesses eventos. 

Quando falamos de Ciências Humanas, estamos falando do estudo da vivência humana em sociedade. Por exemplo, você sabe que a Revolução Industrial aconteceu no fim do século 18. 

Mas sabe como essa revolução teve início? E como as leis trabalhistas mudaram de lá para cá? E como isso impactou no papel da mulher na sociedade? 

Nenhum acontecimento ocorre no vácuo. Tudo é direcionado por eventos anteriores que partem de muitas fontes diferentes. 

Reconhecer esse efeito de causa e consequência é importante para compreender os fenômenos sociais. 

A prova de Ciências Humanas também traz questões que envolvem Sociologia e Filosofia, mesmo que fiquem em segundo plano. 

Dedique-se a compreender essas disciplinas e como elas se desenvolveram ao longo da história. Lembrar-se dos nomes mais importantes também faz diferença. 

Competências avaliadas na prova de Matemática e suas Tecnologias 

Quando os cinco eixos cognitivos do Enem falam sobre enfrentar situações-problema, logo pensamos em problemas de matemática. 

Não é para menos: a prova de Matemática e suas Tecnologias é uma das mais temidas pelos estudantes. 

Nessa prova, é importante ressaltar que o que vai ser avaliado não é sua capacidade de decorar fórmulas. O que é avaliado é o uso do pensamento lógico para chegar a soluções para problemas. 

Por exemplo, como administrar o uso de eletrodomésticos para diminuir a conta de energia elétrica? Ou como calcular o retorno sobre um investimento em uma empresa? 

Não pense na matemática apenas como números, mas sim como uma ferramenta para resolver problemas comuns. A partir disso, use a lógica para resolver as questões da prova.

 

Competências avaliadas na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias 

As Ciências da Natureza procuram compreender o mundo que vivemos. 

Desde fenômenos naturais até o resultado da intervenção humana na natureza, ela busca analisar a relação da sociedade com o ambiente. 

Nessa prova, é essencial saber aplicar conceitos da biologia, da química e da física ao mundo em que vivemos. 

Por exemplo, você sabe que a gravidade é uma força central que puxa e mantém todos nós na superfície da terra. 

Sendo assim, qual é o mecanismo que faz aviões funcionarem? E balões de gás? E pássaros? E satélites, que ficam constantemente em órbita? 

Procure reconhecer padrões e analisar causas e consequências nos fenômenos naturais. Preste atenção, também, nos aspectos políticos e sociais relacionados às ciências naturais. 

Por exemplo, quando as vacinas podem ser produzidas e distribuídas por diferentes laboratórios? 

Competências avaliadas na redação 

A redação é aplicada no mesmo dia da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Porém, ela é avaliada de maneira diferente, já que é a única prova dissertativa do Enem. 

Na redação, é avaliado o domínio do estudante sobre a norma culta da Língua Portuguesa. Ortografia e gramática são essenciais para ter um bom resultado. 

Mas essa prova é bastante embasada nos dois últimos entre os cinco eixos cognitivos do Enem: construir argumentação e elaborar propostas. 

A construção da argumentação acontece pela relação de informações factuais. 

Ou seja, ter uma opinião é importante, mas essa opinião precisa vir com argumentos embasados em fatos, construídos em cima da lógica e do pensamento crítico. 

Já a elaboração de propostas mostra que o estudante é capaz de buscar soluções para problemas pensando nos contextos socioculturais e na consequência que certas soluções podem trazer. 

Por isso, é recomendado não pensar em uma solução rápida, fácil, mas que pode trazer consequências ruins para algumas pessoas. 

Por exemplo, você pode argumentar que a total privatização é uma boa solução para a precarização da saúde pública. 

Mas, nesse caso, qual seria a solução para as pessoas que não podem pagar por um médico? É importante pensar nesse tipo de situação para oferecer uma resposta completa na redação. 

Entender os cinco eixos cognitivos do Enem é um ponto de partida para se dar melhor na prova. 

Lembre-se que, em todo caso, o Enem não se propõe a ser uma prova que depende apenas de decorar nomes e datas. 

Use o raciocínio lógico, o pensamento crítico e a observação da natureza e da sociedade na hora de estudar!

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Como estudar biologia com 7 técnicas eficazes

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1. Entenda o que a biologia estuda 

Como vimos antes, biologia significa, de forma literal, o estudo da vida. 

Ou seja, tudo o que está vivo, desde as células que nos compõem até o maior animal do mundo. Nesse caminho estão os vírus, as bactérias, os fungos, as plantas, os insetos e muito mais. 

Uma das partes mais essenciais da biologia é classificar e agrupar os seres vivos. 

Mas estudar biologia não é apenas decorar nomes e classificações. Essa disciplina também estuda as relações que os seres vivos criam, tanto entre si quanto com o ambiente em que vivem. 

Por isso, é importante pensar como todas as pequenas áreas da biologia se interligam por meio dessas relações. 

Para saber como estudar biologia, é importante manter sua visão ampla para encontrar as causas e consequências que ocorrem no meio ambiente. 

2. Monte um plano de estudos de acordo com o que mais cai no Enem 

O próximo passo para saber como estudar biologia é criar um plano de estudos que funcione para você. 

Planos de estudos pré-prontos podem ser ineficientes porque podem não ter a ver com a sua rotina e as suas necessidades. 

Comece organizando o tempo que você tem para estudar e quanto desse tempo pode ser dedicado para a biologia. 

Depois, determine quais são os assuntos que precisam ser estudados. Uma boa ideia para fazer isso é conferir o edital do Enem e dar uma olhada em provas anteriores. 

Alguns dos tópicos da biologia que mais são abordados na prova são: 

Depois de organizar os temas que precisam ser estudados, determine a ordem dos seus estudos. 

A melhor forma de fazer isso é ver como os temas se relacionam. Por exemplo, evolução e genética sempre estão correlacionadas. 

3. Conheça as terminologias 

Toda área da ciência tem sua linguagem própria. São termos específicos que explicam conceitos da área e ajudam a entender mesmo os menores detalhes. 

É como aprender uma nova língua: você precisa conhecer algumas palavras básicas para aprofundar seus conhecimentos. 

Por exemplo, digamos que você descobre que os cães são da família Canidae e do filo Chordata. 

Mas o que é um filo? E uma família? Sem saber esses conceitos básicos de taxonomia, a informação que você aprendeu sobre os cães está incompleta. 

Anote os principais conceitos da biologia e entenda suas definições. 

Você pode fazer um pequeno dicionário com as palavras que aprendeu, ou mesmo procurar glossários específicos da área. 

Assim, sempre terá a informação quando for necessário. 

4. Comece pelos assuntos mais amplos 

Uma das dificuldades encontradas pelos estudantes ao revisar os temas de biologia é que os assuntos se difundem em temas cada vez mais específicos. 

Por exemplo, ao estudar ecologia, você pode estudar os ecossistemas, os animais que vivem em cada ecossistema e as relações comuns entre esses animais. 

São muitos detalhes e conceitos que se tornam assuntos complexos. 

Estudar de forma aleatória, sem uma ordem específica ou uma lógica como guia, pode trazer mais problemas do que soluções. 

Por isso, sempre comece pelos temas mais amplos. Estude aquilo que for mais abrangente no assunto. 

No exemplo acima, seria a definição de ecossistema. Depois, comece a introduzir os temas que derivam do principal diretamente. 

Assim, você tem a certeza de que os termos e conceitos principais serão entendidos primeiro, e evita problemas de compreensão no futuro.

5. Use mapas mentais e desenhos 

Essa dica de como estudar biologia está bem relacionada à última. Isso porque mapas mentais ajudam a fazer relações entre conceitos. 

Eles começam com um conceito central que é expandido e relacionado a outros. 

Você começa um mapa mental com uma palavra ou uma ideia no centro do papel. Depois, vai puxando setas ou linhas para relacionar essas ideias com outras. 

Na biologia, onde existem muitos conceitos e detalhes em cada tema, isso ajuda a determinar e lembrar as relações entre uma coisa e outra. 

Se não quiser fazer o mapa mental à mão, você pode usar aplicativos ou sites que permitem a criação dessa ferramenta de estudo. 

Na mesma linha estratégica, utilize desenhos quando precisar de estímulo visual para aprender um tema. 

Por exemplo, na citologia, desenhar a célula e seus componentes da maneira como são descritos pode ajudar a lembrar de detalhes importantes. 

6. Acompanhe o noticiário 

A ciência evolui e traz novas questões todos os dias. 

Essas evoluções não apenas podem aparecer na prova, mas também podem nos ajudar a compreender como a teoria da biologia se aplica no cotidiano. 

Fique atentos aos noticiários e veja como a biologia atua no mundo real. 

A criação de novas vacinas, a prevenção de doenças, a extinção animal, as mudanças climáticas, as relações entre o homem e a natureza, são todos temas relacionados à matéria que estão nos jornais diariamente. 

7. Resolva questões de edições anteriores do Enem 

Essa última dica de como estudar biologia é uma das mais eficientes: faça questões das provas anteriores. 

Isso ajuda não apenas a colocar em prática o que você aprendeu, mas também a entender a prova que você vai fazer. 

Afinal, todas as provas padronizadas, como o Enem, costumam ter modelos específicos de perguntas. 

Ao fazer as questões de edições passadas, você vai perceber temas, estruturas e até mesmo perguntas inteiras que se repetem. 

Ter esse domínio sobre o tipo de prova que você vai fazer ajuda a se sentir mais confiante. 

Além disso, é comprovado que a prática é uma das formas mais eficazes de se lembrar de informações importantes. 

Você pode encontrar provas e gabaritos das edições anteriores do Enem no site do Inep. Analise as questões de biologia e coloque em prática o que aprendeu! 

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De que forma o homem interfere nas mudanças climáticas?

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A relação entre a ação do ser humano e as mudanças climáticas 

Muitas discussões a respeito de problemas ambientais e das mudanças climáticas ganharam força nas últimas décadas, principalmente pelo apoio de ativistas do mundo todo e da divulgação por especialistas.

Com isso, os termos "efeito estufa” e “aquecimento global” se tornaram cada vez mais comuns no dia a dia das pessoas.

De acordo com diversos pesquisadores do assunto, todas essas alterações são causadas por uma série de atividades humanas que fazem com que a camada de gases aumente constantemente e, além disso, retenha mais radiação solar.

Isso faz com que a temperatura da Terra aumente e traga consequências para o planeta como as ondas de calor, secas cada vez mais frequentes, tsunamis e a elevação do nível do mar.

Desde aproximadamente a metade do século XX, grandes toneladas de poluentes são lançadas na atmosfera por grandes empresas do mundo todo por conta da expansão da atividade industrial.

Essas substâncias tóxicas geram diversos problemas respiratórios na população e impactam a qualidade de vida de maneira negativa.

A agropecuária também contribuiu, e muito, para a emissão de diversos gases poluentes, como o monóxido e o dióxido de carbono, assim como o metano.

As principais causas para isso acontecer são as mudanças no uso do solo para a criação de gado, os dejetos animais e o cultivo de arroz que é irrigado por inundação.

Além disso, o ser humano tem relação direta com o desmatamento, que contribui para a elevação da temperatura média do planeta.

Isso acontece porque as florestas têm grande importância na regulação do clima da Terra.

Devido às áreas naturais terem grande capacidade de absorver gás carbônico, as queimadas soltam todo esse gás na atmosfera.

Segundo a instituição WWF (World Wide Fund for Nature), essa é a principal causa de emissões desse gás no Brasil atualmente.

A ideia de Antropoceno 

Por conta de todas essas alterações que os humanos estão gerando na biodiversidade e no clima da Terra, alguns especialistas consideram que estamos no Antropoceno. 

Ela seria uma época geológica que seguiria o Holoceno, que foi o período com temperaturas mais quentes depois da última glaciação. 

Esse conceito de Antropoceno, que vem do grego anthropos, que significa humano, e kainos, que significa novo, se popularizou na década de 2000 depois que o químico holandês Paul Crutzen venceu o Prêmio Nobel de Química. 

O termo foi utilizado para designar uma nova época geológica que é caracterizada pelo impacto, geralmente negativo, do homem no planeta Terra.

Causas e características do Antropoceno 

O Antropoceno é caracterizado principalmente por três fatores. São eles:

  • Progresso tecnológico, que teve uma forte aceleração após a Primeira Revolução Industrial;
  • Multiplicação do consumo e, por consequência, da produção;
  • Crescimento em grande escala da população, que se deu graças às melhores condições de saúde, higiene e alimentação.

A interação dessas circunstâncias na evolução dos seres humanos provocou um aumento crescente no consumo de recursos naturais, fósseis e minerais.

Não só isso, mas as cidades também cresceram, assim como as infraestruturas, as rotas de transporte e a expansão dos terrenos de cultivo.

Todas essas são, juntas, as principais atividades humanas que alteraram a face da Terra nos dois últimos séculos.

Como reduzir o impacto da ação humana na natureza 

A preocupação com as mudanças climáticas e todas as suas consequências são discutidas com frequência no mundo inteiro por meio de conferências ambientais. 

Nelas, representantes de vários países se reúnem para avaliar os estudos, as pesquisas e os dados obtidos com relação ao clima e as suas alterações. 

Além disso, buscam apresentar ações que possam amenizar todos esses problemas. 

A partir dessas conferências, alguns acordos foram firmados entre países na tentativa de diminuir os níveis de emissão de gases do efeito estufa, assim como para promover ações que possam conter o aquecimento global. 

Um deles foi o Acordo de Paris. Outro exemplo de bastante impacto foi o Protocolo de Kyoto, que foi assinado em 1997, mas só entrou em vigor no ano de 2005. 

Ele tem o objetivo de propor metas aos países em desenvolvimento para que as emissões de dióxido de carbono sejam diminuídas.  

Apesar do cenário futuro parecer assustador, e de muitas consequências já serem sentidas ao redor do mundo, é possível reverter esse quadro. 

Basta os governos de todos os países continuarem a trabalhar em conjunto para diminuir a sua emissão.

Entre as principais tendências para minimizar o impacto do ser humano no meio ambiente, é possível citar:

  • A economia circular para reutilizar, reciclar ou reduzir o uso de objetos e materiais. Com o consumo responsável, é possível diminuir os resíduos, reduzir os danos ambientais e ainda economizar energia.
  • A descarbonização da economia, ou seja, preferir a utilização de redes inteligentes e energias renováveis. Isso porque essas práticas são fundamentais para reduzir a pegada de carbono e para realizar uma transição muito mais justa rumo a uma economia sem carbono.
  • A proteção dos recursos hídricos, já que evitar a poluição das águas e reduzir a pegada hídrica de empresas e instituições particulares são as únicas maneiras para a humanidade continuar desfrutando desse recurso natural indispensável para a vida.
  • Proteção da biodiversidade, uma vez que esses planos são cruciais para manter o funcionamento dos ecossistemas e, além disso, garantir a segurança alimentar da população.

Ainda nesse tópico, também é possível citar outras ações tão importantes quanto as acima descritas, como a redução do desmatamento e a reversão de todas as áreas desmatadas com um reflorestamento intenso.

Além disso, também é possível implementar a busca de materiais alternativos ao plástico para a fabricação de diversos produtos.

Conseguiu entender com mais clareza de que forma o homem interfere nas mudanças climáticas?

Além de ser um assunto recorrente no Enem e em outros vestibulares, é extremamente importante saber mais sobre ele porque afeta a todos os seres humanos diretamente.

 

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Diferença entre bioma e ecossistema [Biologia no Enem]

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Os conceitos de ecossistema e bioma 

O ecossistema é um conjunto formado pelas interações entre os componentes bióticos — como os organismos vivos — e os fatores abióticos. 

Eles interagem por meio das transferências dos organismos vivos entre si e entre eles e os demais elementos que fazem parte do ambiente. 

Por esse motivo, os ecossistemas podem ter qualquer tamanho. 

Como é bastante difícil determinar quais são os seus limites, o mais comum é adotar distinções para deixar a compreensão mais fácil e para que haja mais possibilidades de investigação científica. 

Existem dois tipos de ecossistema: 

  • os aquáticos, que são os lagos, represas, oceanos, mares, rios e mangues; 
  • os terrestres, englobam as montanhas, as pastagens, desertos, dunas, florestas etc. 

Já o bioma é o conjunto de vida animal e vegetal definida pelo agrupamento de diversos tipos de vegetação contíguos e que possam ser identificáveis em escala regional. 

Em resumo, ele pode ser definido como uma grande área de vida formada por vários ecossistemas que compartilham de características homogêneas. 

É muito comum que bioma seja utilizado como sinônimo de ecossistema, mas essa utilização está incorreta. 

Isso porque no primeiro caso, o que mais interessa é o meio físico — ou seja, a fisionomia da área e da vegetação — e não as interações que acontecem nele. 

O perfil do local e a dimensão dele também são importantes para a diferenciação dos dois termos. 

Isso porque qualquer ecossistema só poderá ser considerado como um bioma se as suas dimensões forem de grande escala. 

Para ficar ainda mais simples de assimilar, vamos pensar no bioma da Mata Atlântica. 

Dentro dele, existem diversos ecossistemas como a mata de araucária, os manguezais, a restinga, os campos de altitude e a floresta ombrófila densa. 

Componentes dos ecossistemas 

Os componentes bióticos e os abióticos representam as relações existentes que permitem o equilíbrio de um ecossistema. 

Saiba mais sobre cada um deles a seguir. 

Componentes bióticos 

Os componentes — ou fatores — bióticos correspondem a todas as comunidades vivas dentro de um ecossistema, que pode ser tão grande quanto uma floresta ou mesmo bem pequeno quanto um aquário. 

Alguns exemplos são as plantas, os fungos, bactérias e os animais. Eles são o resultado da interação entre os seres vivos em uma determinada região. 

Juntos, formam a biota — a comunidade biológica que influencia todo o ecossistema do qual faz parte. 

Vamos tomar como exemplo um manguezal. Todas as espécies vegetais e animais que compõem a biota, como o mangue preto e o vermelho, os guarás, as lontras e os caranguejos são os componentes bióticos desse ecossistema. 

Componentes abióticos 

Por sua vez, os componentes abióticos são os elementos químicos, físicos ou geológicos do ambiente. 

Eles são responsáveis por determinar a estrutura e o funcionamento dessas comunidades em larga escala. Como exemplo desses fatores, é possível citar o calor, a água, o solo e o ar. 

De maneira resumida, são os elementos não vivos do ambiente, mas aqueles que podem afetar os organismos vivos dentro da biota em questão. 

Esses fatores podem ser físicos ou químicos. Descubra mais sobre eles a seguir: 

Fatores físicos 

Os fatores físicos são todos aqueles que constituem o clima do ecossistema e são determinados principalmente pela radiação solar que chega ao planeta. 

Essas radiações, além de proporcionarem a luz — que é fundamental para o processo de fotossíntese —, também podem influenciar na temperatura, uma condição ecológica decisiva para a vida na superfície terrestre. 

Ainda no exemplo do manguezal, a variação das marés é um fator físico que afeta diretamente a vida dos organismos que existem nele. 

Isso porque nas marés altas, os terrenos ficam alagados. Já quando a maré está mais baixa, eles ficam expostos. 

As plantas presentes ali têm as raízes adaptadas para se fixar ao terreno lamacento. 

Fatores químicos 

Já os fatores químicos são representados por todos os nutrientes existentes. 

Um grande destaque vai para os sais minerais, essenciais para garantir a sobrevivência dos organismos. Outro exemplo são os fosfatos, que tem um papel muito importante na formação dos ácidos nucleicos, e o magnésio — que participa da clorofila. 

O manguezal é um ecossistema formado em locais específicos em que existe uma mistura de água doce com a água salgada do mar. 

Nele, então, existe uma concentração maior dos sais, que pode variar bastante nesse tipo de ambiente. 

Sendo assim, é possível afirmar que esse é um fator abiótico que tem influência direta na vida da comunidade biótica. 

Ecossistemas e biomas brasileiros 

No Brasil, é possível encontrar seis tipos de biomas diferentes. Dentro deles, vários ecossistemas são formados. 

A Amazônia é um deles e ocupa cerca de 49% de todo o território nacional e conta com a maior floresta tropical do mundo. 

Já a Mata Atlântica ocupa cerca de 13% do território brasileiro. 

Por estar localizada na região litorânea do país, que é ocupada por mais de 50% da população, é o bioma mais ameaçado e conta com diversos problemas ambientais por conta disso. 

Entre os ecossistemas presentes nele estão os mangues, a Floresta Estacional Semidecidual e a Floresta Ombrófila Mista. 

O Cerrado é o terceiro bioma brasileiro. Ocupa aproximadamente 24% do território nacional e ocorre principalmente no Planalto Central. 

É reconhecido como a Savana mais rica do mundo em biodiversidade. Entre os ecossistemas presentes nesse bioma estão o Cerrado campestre, o Cerrado rupestre, o Cerrado de várzeas e o Cerrado de Veredas. 

A Caatinga ocupa uma área aproximada de 10% do território do Brasil. Os ecossistemas que estão presentes nele são o Carrasco, a Mata Seca, a Caatinga Arbustiva e a Caatinga Arbórea. 

Por sua vez, o Pampa é outro bioma brasileiro e ocupa 2% do território. 

É caracterizado pelo clima chuvoso e fazem parte dos seus ecossistemas o Estepe, a Savana Estépica, as Formações Pioneiras e vários outros. 

Por fim, o bioma do Pantanal ocupa cerca de 2% do território brasileiro. É reconhecido como a maior planície de inundação contínua do planeta. 

É o mais preservado de todos os outros, mesmo que a criação de gados seja uma atividade importante para a região economicamente. 

Entre seus ecossistemas estão os Cerrados, os Cerradões e os Chacos. 

Conseguiu entender a diferença entre bioma e ecossistema? 

Lembre-se de que, apesar de muitas pessoas os considerarem como sinônimos, eles não significam a mesma coisa. 

É preciso que você saiba diferenciá-los para conseguir se dar bem nas provas do Enem. 

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O que é bioenergia? [Biologia no Enem]

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Fontes de bioenergia 

A bioenergia é o nome dado à energia obtida diretamente por meio de matéria orgânica que pode ser utilizada na produção de combustíveis, além de eletricidade e calor. 

Ela é renovável e gera poucos poluentes, o que acaba sendo uma ótima alternativa para as fontes de energia tradicionais — que ainda dominam a matriz energética do mundo todo. 

A produção de bioenergia pode ser alcançada por meio de fontes de matérias-primas renováveis. As principais são: 

  • produtos agrícolas, como cereais e milhos;
  • madeira;
  • vegetais;
  • frutas;
  • dejetos orgânicos, como a serragem e o próprio lixo orgânico.

Um dos maiores desafios da bioenergia é que ela apresenta dois dos principais problemas ambientais: a utilização de grande quantidade de água para a sua produção e a retirada da cobertura vegetal de grandes áreas para a produção agrícola. 

Porém, ao mesmo tempo, ela não colabora para a intensificação do efeito estufa e gera poucos poluentes quando é comparada à utilização de fontes de energia não renováveis. 

Tipos de biomassa 

A biomassa é um recurso renovável proveniente de matéria orgânica de origem animal ou vegetal, como o bagaço da cana-de-açúcar. 

Ela pode ser convertida em bioenergia e pode ser classificada em três classes: 

  • sólida — com resíduos florestais, agrícolas e biodegradáveis das indústrias; 
  • líquida — proveniente das culturas energéticas e resulta em biocombustíveis líquidos, como o bioetanol; 
  • gasosa — que pode ser encontrada nos efluentes agropecuários. 

Além disso, ela está dividida em alguns subtipos. Confira, a seguir, quais são eles: 

Biomassa agrícola 

Esse é o tipo de biomassa que provém de rejeitos da agricultura. Eles são muito retirados de plantações de milho, cana-de-açúcar, soja, arroz e outras culturas.  

Essas biomassas são produzidas em uma quantidade enorme no agronegócio. 

Por falar nele, é importante citar que é uma das atividades mais importantes para a produção de etanol, biodiesel e dos biocombustíveis líquidos. 

Biomassa florestal 

O tipo florestal de biomassa é composto por substâncias derivadas das florestas brasileiras. 

Ela pode tanto ser proveniente dos desmatamentos ou surgir de áreas plantadas com o objetivo de produzir a bioenergia. 

A principal fonte de energia dessa classe de biomassa é a lenha. Em seguida, é possível citar os materiais inerentes e até mesmo outros resíduos florestais. 

Resíduos industriais e urbanos 

Normalmente, esse tipo de resíduo — que pode tanto ser sólido ou líquido — pode ser encontrado em aterros sanitários. São eles, aliás, que geram gases oriundos da combustão. 

A biomassa de resíduos urbanos e industriais também pode ser obtida dos efluentes das cidades. 

Mas a sua principal fonte são as indústrias — em especial as da agropecuária que visam a produção de carne e laticínios. 

Combustíveis produzidos por bioenergia 

A bioenergia, como citado anteriormente, também pode produzir combustíveis e, com isso, acaba sendo uma alternativa mais sustentável às soluções das outras fontes não renováveis. 

A seguir, você confere os principais produzidos por ela: 

Biodiesel 

O biodiesel é um tipo de combustível produzido a partir dos óleos vegetais. 

Ele representa uma boa alternativa para o uso do óleo diesel, mas não pode ser considerado totalmente limpo — já que a sua produção gera a emissão de muitos gases que ainda são poluentes. 

Bioetanol 

Já o bioetanol é produzido a partir dos resíduos agroindustriais — como a cana-de-açúcar e o milho. 

No Brasil, teve a produção intensificada a partir do ano de 1975 por conta do lançamento do Programa Nacional do Álcool. 

Em 1994, já representava cerca de 50% do consumo nacional de combustíveis. 

Biometano 

O biometano é produzido por meio da purificação e limpeza do biogás — sobre o qual falaremos a seguir. 

Ele é constituído, principalmente, por metano e pode ser obtido nos aterros sanitários, resíduos pecuários ou nas estações de tratamento de águas residuais. 

Atualmente, o Brasil produz cerca de 30 milhões de metros cúbicos desse combustível. 

Biogás 

O biogás é um combustível de ato poder calorífico. 

Gasoso, é constituído principalmente por gás metano e pode ser utilizado para substituir o uso de gás natural — que é resultado da utilização de fontes de energias não renováveis. 

Bioenergia no Brasil e o etanol 

A produção de bioenergia no Brasil está diretamente ligada ao uso de fontes primárias, como a madeira e o bagaço da cana-de-açúcar. 

O país ocupa a 2ª posição na produção de bioetanol no mundo, segundo a FAO (Food and Agriculture Organization) ou Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação em português. 

Além disso, a biomassa também é muito utilizada na produção da eletricidade no Brasil e fica atrás apenas da hidroeletricidade. 

Hoje, por exemplo, a cana-de-açúcar é responsável por 17% da matriz energética brasileira, e cerca de 43% de toda a energia produzida no país provém de fontes renováveis. 

Já sobre o etanol, uma das principais alternativas ao petróleo, no Brasil somente em 2021 a sua produção foi de aproximadamente 27 bilhões de litros — sendo 11 bilhões desses de etanol anidro, um tipo de álcool sem adição de água e 16 bilhões de etanol hidratado, um tipo de combustível com 8% de água na sua composição. 

Para a UNICA (União da Indústria da Cana-de-açúcar), a produção de etanol tem condições — e previsões — de crescer em uma grande escala. 

O esperado é que ela dobre em uma década, segundo dados da Embrapa. Por conta disso, é esperado que os produtores passem a produzir cada vez mais o bioetanol. 

Esse combustível é conhecido como etanol de 2ª geração e é obtido a partir da fermentação controlada e da destilação de resíduos vegetais, como o milho, o trigo, a beterraba e o bagaço da cana-de-açúcar. 

Por conta dessa produção, além de ser considerado como uma evolução do etanol, também se torna muito mais sustentável.  

Conseguiu entender o que é bioenergia? 

Após ler as informações deste texto, lembre-se de fazer um resumo sobre ele e estudar mais algumas vezes para se preparar para o Enem!

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12 min de leitura

Como funciona o sistema imunológico [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é o sistema imunológico

O sistema imunológico é um conjunto de órgãos, células e tecidos responsável por defender o nosso organismo contra moléculas estranhas e microrganismos, assim como das toxinas produzidas por eles.

Ele é formado por estruturas individualizadas, como os órgãos linfáticos, e algumas células livres — principalmente os leucócitos e os glóbulos brancos.

As células presentes no sistema imunológico conseguem distinguir as moléculas que são próprias do nosso corpo daquelas que não são, mesmo que estejam isoladas ou sejam associadas a fungos, bactérias, vírus, protozoários ou células cancerosas.

Quando o sistema imunológico identifica esses “agressores”, trabalha para destruir ou inativá-los. Em algumas ocasiões, ele chega a reagir contra moléculas do próprio organismo. Quando isso acontece, são desenvolvidas doenças autoimunes, como o lúpus.

Sistema imunológico baixo

Quando o sistema imunológico não trabalha adequadamente, diminui a capacidade de defender o corpo humano. Com isso, nós ficamos mais vulneráveis a uma série de doenças — desde as mais simples, como resfriados e gripes, até as mais sérias, como infecções na pele, herpes, otites, estomatites, amigdalites e até herpes.

Uma das maneiras mais simples e eficientes de fortalecer o sistema imunológico e evitar esses problemas de baixa imunidade é a adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

A ingestão de ômega 3, por exemplo, é uma ótima opção. Algumas frutas também ajudam no aumento da imunidade, como o kiwi, a maçã, laranja e outras mais cítricas.

É importante também lembrar que a prática regular de exercícios é benéfica para auxiliar o sistema imunológico, assim como tomar sol com moderação diariamente e ingerir bastante água.

Essas são informações relevantes para você memorizar caso esse assunto caia em alguma pergunta do Enem ou até mesmo seja tema da redação.

As linhas de defesa do sistema imunológico

O processo de defesa do corpo por meio do sistema imunológico é chamado comumente de resposta imune. Existem dois tipos de resposta: a inata ou natural e a adquirida ou adaptativa.

A seguir, conheça um pouco mais sobre cada uma delas.

Imunidade inata ou natural

A imunidade natural ou inata é considerada a primeira linha de defesa do nosso corpo.

Esse tipo de imunidade já nasce com os seres humanos e é representada por barreiras, sejam elas químicas, físicas ou imunológicas que atuam na defesa do organismo. São elas:

  • Suor: que conta com ácidos graxos que ajudam a nossa pele a impedir a entrada de fungos por ela;
  • Saliva: que tem uma substância capaz de manter a lubrificação da boca que ajuda a proteger a entrada de vírus que podem invadir os órgãos do sistema digestivo e respiratório;
  • Suco gástrico: um líquido que é produzido pelo nosso estômago e atua no processo de digestão dos alimentos — por conta da sua elevada acidez, impede a proliferação de microrganismos;
  • Lágrimas: atua na limpeza e lubrificação dos olhos e ajuda na proteção dos glóbulos oculares contra infecções;
  • Plaquetas: que atuam na coagulação do sangue e produzem uma rede de “fios” para impedir a passagem das hemácias para reter o sangue diante de um ferimento, por exemplo;
  • Muco: um fluido que é produzido pelo nosso organismo e a sua função é a de impedir que microrganismos entrem pelo sistema respiratório;
  • Cílios: que ajudam a proteger os olhos e impedir a entrada de pequenas partículas — e, em alguns casos, até de pequenos insetos;
  • Pele: a principal barreira que o corpo tem contra qualquer agente patogênico.

Aqui, é preciso frisar que a imunidade inata também pode ser representada pelas células de defesa, como os macrófagos, neutrófilos e leucócitos.

Os principais mecanismos dessa defesa são a ativação de proteínas, a liberação de mediadores inflamatórios e a fagocitose.

>>> Organelas citoplasmáticas: funções e exercícios

Imunidade adquirida ou adaptativa

Se a imunidade natural não funcionar ou não for suficiente, a imunidade adquirida entra em ação. Ela é, basicamente, toda defesa adquirida ao longo da nossa vida — seja por meio de anticorpos ou de vacinas, por exemplo.

Esse tipo de imunidade constitui certos mecanismos que são desenvolvidos para expor as pessoas com o único objetivo de evoluir as defesas do corpo.

Em outras palavras, a imunidade adaptativa age diante de algum problema específico em nosso organismo. Por isso, ela depende da ativação de células especializadas, como os linfócitos.

Existem dois tipos de imunidade adaptativa. São eles:

  • Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células e acontece por meio dos linfócitos T;
  • Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos por meio dos linfócitos B.

>>> As teorias da evolução [Biologia no Enem]

Os órgãos e células do sistema imunológico

O nosso sistema imunológico é formado por diversos tipos de órgãos e células. Conheça, a seguir, detalhes de como cada um deles atua na defesa do organismo.

Órgãos

Os órgãos do nosso sistema imunológico são divididos basicamente em dois grupos. O primeiro são os imunitários primários. Neles, acontecem a produção dos linfócitos por meio:

  • Da medula óssea, que é um tecido mole que preenche o interior dos ossos e é um local de produção dos elementos figurados do sangue, como as plaquetas, leucócitos e as hemácias;
  • Do timo, uma glândula que fica localizada no mediastino, na cavidade torácica, com a função de promover o desenvolvimento dos linfócitos T.

Já o segundo grupo são os órgãos imunitários secundários. Neles, a resposta imune é iniciada por:

  • Linfonodos: pequenas estruturas formadas pelo tecido linfoide e se encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo para realizar a filtragem da linfa;
  • Tonsilas: constituídas por tecido linfoide e ricas em glóbulos brancos;
  • Apêndice: pequeno órgão linfático que tem uma grande concentração de glóbulos brancos;
  • Baço: responsável por filtrar o sangue e expor ele aos linfócitos e macrófagos que destroem partículas estranhas, hemácias, microrganismos invasores e outras células sanguíneas mortas — tudo isso por meio da fagocitose.
  • Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está diretamente relacionado ao intestino.

Células

As células do sistema imunológico são:

  • Neutrófilos: combatem a invasão de microrganismos no corpo humano por meio da fagocitose;
  • Eosinófilos: atuam principalmente em casos de alergia, ao fagocitar e eliminar complexos de antígenos;
  • Basófilos: células sanguíneas que atuam na defesa do organismo em caso de alergias. Sua função ainda é investigada pela ciência;
  • Linfócitos T: são um tipo de glóbulo branco que atua na produção de anticorpos (linfócito T supressor) e na eliminação de células estranhas (linfócito T citotóxico). Tem origem na medula óssea;
  • Linfócitos B: também são um tipo de glóbulo branco que atua na produção de anticorpos para neutralizar e destruir antígenos;
  • Células NK ou linfócitos NK: atacam células tumorais ou infectadas por vídeos sem precisarem ser ativadas por um antígeno. A sigla NK vem do inglês “natural killer”;
  • Macrófagos: fagocitam restos celulares, proteínas estranhas e calos ósseos que se foram em fraturas;
  • Mastócitos: atuam em reações alérgicas ao atrair leucócitos e estimular a vasodilatação. Armazenam substâncias mensageiras relacionadas à inflamação, como a histamina, a heparina e a serotonina.
  • Monócitos: transformam-se em macrófagos para fazer a fagocitose.

Ilustração da ação dos leucócitos no sistema imunológico. Nason vassiliev/Wikimedia Commons CC BY-SA 4.0.

Nem todas as células do sistema imunológico estão na imagem, mas você consegue visualizar como elas reagem quando nosso organismo é invadido por microrganismos.

As formas em azul representam os linfócitos, que fagocitam esses corpos estranhos para eliminá-los ou neutralizá-los. As esferas vermelhas representam as hemácias, mas esse é tema para outro resumo de biologia.

Exercícios sobre sistema imunológico que caíram no Enem

Hora de responder questões sobre o sistema imunológico do ser humano para fixar o conteúdo!

Elas foram retiradas do banco de provas e gabaritos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Enem.

Questão 1 – Enem 2021

Analise o esquema de uma metodologia utilizada na produção de vacinas contra a hepatite B.

Disponível em: www.ied.edu.hk. Acesso em: 15 out. 2015 (adaptado).

Nessa vacina, a resposta imune será induzida por um(a)

  1. vírus.
  2. bactéria.
  3. proteína.
  4. levedura.
  5. ácido nucleico.

✅Gabarito: C

Questão 2 – Enem PPL 2016

Nem sempre é seguro colocar vírus inteiros numa vacina. Alguns são tão perigosos que os cientistas preferem usar só um de seus genes - aquele que fabrica o antígeno, proteína que é reconhecida pelas células de defesa. Uma dessas vacinas de alta tecnologia é a anti-hepatite B. Um gene do vírus é emendado ao DNA de um fungo inofensivo, que passa, então, a produzir uma substância que é injetada no corpo humano.

Vírus: guerra silenciosa. Superinteressante, n. 143, ago. 1999 (adaptado).

A função dessa substância, produzida pelo fungo, no organismo humano é

  1. neutralizar proteínas virais.
  2. interromper a ação das toxinas.
  3. ligar-se ao patógeno já instalado.
  4. reconhecer substâncias estranhas.
  5. desencadear a produção de anticorpos.

✅Gabarito: E

Questão 3 – Enem 2016

Vários métodos são empregados para prevenção de infecções por microrganismos. Dois desses métodos utilizam microrganismos vivos e são eles: as vacinas atenuadas, constituídas por patógenos avirulentos, e os probióticos que contêm bactérias benéficas. Na figura são apresentados cinco diferentes mecanismos de exclusão de patógenos pela ação dos probióticos no intestino de um animal.

Qual mecanismo de ação desses probióticos promove um efeito similar ao da vacina?

  1. 5
  2. 4
  3. 3
  4. 2
  5. 1

✅Gabarito: B

Questão 4 – Enem 2013

Milhares de pessoas estavam morrendo de varíola humana no final do século XVIII. Em 1796, o médico Edward Jenner (1749-1823) inoculou em um menino de 8 anos o pus extraído de feridas de vacas contaminadas com o vírus da varíola bovina, que causa uma doença branda em humanos. O garoto contraiu uma infecção benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculou, no mesmo menino, o pus varioloso humano, que causava muitas mortes. O menino não adoeceu.

Disponível em: www.bbc.oo.uk. Acesso em: 5 dez. 2012 (adaptado).

Considerando o resultado do experimento, qual a contribuição desse médico para a saúde humana?

  1. A prevenção de diversas doenças infectocontagiosas em todo o mundo.
  2. A compreensão de que vírus podem se multiplicar em matéria orgânica.
  3. O tratamento para muitas enfermidades que acometem milhões de pessoas.
  4. O estabelecimento da ética na utilização de crianças em modelos experimentais.
  5. A explicação de que alguns vírus de animais podem ser transmitidos para os humanos.

✅Gabarito: A

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Conseguiu entender como funciona o sistema imunológico? Ele é uma parte importante do nosso corpo e um assunto muito abordado no caderno de Ciências da Natureza do Enem. Por isso, é importante entender sobre ele para tirar uma boa nota no vestibular.

Acompanhe o Blog do EAD UNIFSA para mais guias de estudo do Enem!

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