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O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

Redação

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Por que o profissional T-shaped é tão valorizado no mercado

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Como se tornar um profissional T-shaped

Agora que você já conhece as características de um profissional T-shaped, precisa descobrir como se tornar um para alcançar melhores oportunidades profissionais.

Confira algumas dicas a seguir.

1. Liste as habilidades que você já tem

O primeiro passo para se tornar um profissional em T é analisar as habilidades que você já tem e avaliar o seu nível de proficiência em cada uma delas.

Você pode separá-las em algumas categorias, como:

  • As que você já começou a aprender sobre elas, mas acredita que esse conhecimento ainda é um pouco raso;
  • Aquelas sobre as quais ainda precisa de um guia de estudos, mas já consegue exercer algumas funções que dependam delas;
  • As que você se sente mais competente e entende que já passou pelos conhecimentos mais básicos sobre elas, mas ainda precisa aprender como aplicar de maneira mais prática nas funções que desempenha no dia a dia;
  • As que você se sente mais profissionais, consegue fazer mais com ela do que outras pessoas, mas ainda não é especialista — e acaba ficando em dúvida do que fazer em algumas situações;
  • Aquelas em que você se considera um especialista e consegue trabalhar com ela de forma muito intuitiva e natural.

No momento em que fizer a sua lista de competências, lembre-se de que também é interessante adicionar a ela as suas soft skills, ou seja, as suas habilidades comportamentais.

Esse também pode ser um ótimo momento para colocar as que achar mais interessante no seu perfil do LinkedIn.

2. Decida o que fazer com cada uma delas

Depois de ter listado as habilidades que você já tem, assim como aquelas que você acredita serem importantes para o seu desenvolvimento profissional — bem como o nível de proficiência e aprendizado em cada uma —, precisa separá-las em algumas listas.

Liste quais você se sente confortável em manter como estão, as que sente que precisa adicionar e, por último, aquelas nas quais você realmente deseja se aprofundar.

Enquanto avaliava o nível de cada uma das habilidades que listou, provavelmente você já pensou sobre algumas em que deseja ser melhor do que já é. Em relação a elas, comece a pesquisar um pouco mais a respeito para entender como pode aprimorá-las.

Já com outros conhecimentos, pode ser que se sinta insatisfeito com o nível de aprendizado atual – e não tem problema nenhum nisso.

Lembre-se de que isso faz parte de se tornar um profissional T-shaped. Você não será especialista em tudo — o que seria impossível — e, por isso, é preciso exercitar o autoconhecimento para escolher quais competências vai se especializar e em quais o conhecimento será um pouco mais superficial.

3. Teste muito

Depois de ter dividido as suas habilidades nas categorias sugeridas, pode ter ficado com a sensação de que não tem muita certeza se fez as escolhas certas. Então, o ideal é testar. Para isso, uma boa ideia é começar a aprender o básico sobre algumas delas e descobrir quais são mais interessantes depois desse contato inicial.

Somente a partir desses testes que você começará a entender em quais áreas de conhecimento vale mais a pena investir mais do seu dinheiro e do seu tempo.

Nessa etapa, também é indicado avaliar com mais atenção a habilidade em que você cogita se especializar para entender se ela oferece campos de especialização o suficiente e quais dentro deles são mais úteis para você.

4. Continue aprendendo

Por mais que você saiba que não vai conseguir aprender sobre todos os assuntos de maneira mais aprofundada, lembre-se de que um bom repertório e conhecimentos em cultura geral são fundamentais para qualquer pessoa. Isso vale tanto para o seu desenvolvimento profissional quanto para o pessoal.

Uma ótima maneira de continuar aprendendo é investir em uma pós-graduação EAD. Hoje em dia já é possível encontrar cursos que, além do certificado em si, também oferecem conteúdos específicos e certificações voltadas para o desenvolvimento da carreira — como na Pós +Carreira EAD UNIFSA. Ou seja, é possível aprender na prática!

Além disso, a curiosidade é uma ótima habilidade comportamental que não deve ser deixada de lado. Para ser um profissional em T, você deve fazer questão de exercitá-la. Para isso, pode ler livros sobre os mais variados assuntos e esteja em constante contato com as notícias e novidades do mundo.

Viu só como é possível se tornar um profissional T-shaped? Lembre-se de que atualmente é o perfil mais procurado pelas empresas devido aos benefícios que ele agrega ao local de trabalho.

Com as dicas do Blog do EAD UNIFSA, fica mais fácil percorrer o caminho até se tornar um!

--> Você sabe o que é um profissional T-shaped? Esse perfil é cada vez mais procurado pelas empresas e recrutadores porque ...
5 min de leitura

8 empresas que se destacam no mercado com ações socioambientais

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O que é responsabilidade socioambiental

No meio corporativo, a responsabilidade socioambiental é uma forma de gestão definida pelo estabelecimento e cumprimento de metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade.

Esses objetivos são alcançados por meio de ações socioambientais ancoradas em 3 princípios: 

  1. Preservação dos recursos ambientais e culturais para as gerações futuras;
  2. Respeito à diversidade;
  3. Promoção da redução das desigualdades sociais. 

Paralelamente à promoção de ações socioambientais, a organização deve investir na qualidade de vida dos colaboradores, de suas famílias e da comunidade que a cerca. A relação com todos os públicos precisa ser ética e transparente. 

Uma definição importante de responsabilidade socioambiental é a do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), entidade internacional que visa à promoção de ações voltadas à sustentabilidade.

O WBCSD adota o seguinte conceito:

“Responsabilidade social é o compromisso permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo.”

Quando falamos em responsabilidade socioambiental, é importante pensarmos no conceito de sustentabilidade. A Organização das Nações Unidas (ONU) adota essa definição:

“Sustentabilidade é o processo que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”

Esse conceito está presente no Relatório Brundtland, também chamado de “Our Common Future” (“nosso futuro em comum”, em português), lançado em 1987. O documento sintetiza as discussões em torno da preservação ambiental e da responsabilidade social que ganharam força na década de 1970.

Esse período foi marcado pela publicação do que é considerado o primeiro balanço social do mundo, elaborado pela empresa SINGER em 1972. 

De acordo com a Resolução CFC nº 935/02, o balanço social é uma demonstração contábil que visa a prestar contas à sociedade sobre o uso de recursos naturais e humanos. O documento serve para evidenciar o grau de responsabilidade social de uma entidade privada.

No ano seguinte, é lançado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em Genebra. Já em 1977 a França foi a pioneira na determinação da obrigatoriedade de as empresas com mais de 300 colaboradores publicarem um relatório de balanço social, com a Lei nº 77.769, conhecida como rapport Sudreau.

O debate global em torno das ações socioambientais evoluiu com o relatório “Who care wins”, realizado em parceria entre o Pacto Global da ONU e o Banco Mundial. Ele foi divulgado em 2004 e cunhou um termo que está em alta hoje, o ESG.

A sigla ESG 

O termo ESG tem substituído a palavra “sustentabilidade” em relatórios, pesquisas e discussões sobre responsabilidade socioambiental. Ele engloba organizações que promovem ações de responsabilidade social e ambiental, além de serem administradas de forma ética.

A expressão vem da sigla de 3 palavras em inglês: 

  • Enviromental (ambiental); 
  • Social; 
  • Governance (governança). 

Empresas que são consideradas ESG têm uma boa reputação e credibilidade no mercado por adotarem critérios alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os ODS representam os desafios que precisam ser superados até 2030 para a sociedade mundial caminhar em direção a um desenvolvimento sustentável.

A norma ISO 26000 

Organizações que têm como foco a promoção de ações socioambientais geralmente seguem a Norma Internacional ISO 26000, que reúne boas práticas de gestão que promovem o desenvolvimento sustentável.

A ISO 26000 segue 7 princípios: 

  1. Accountability: toda organização é responsável pelas consequências de suas ações.
  2. Transparência: prestar informações claras, acessíveis e compreensíveis a todos.
  3. Comportamento ético: honestidade, integridade e equidade perante a sociedade.
  4. Respeito pelos interesses: ouvir, considerar e responder aos representantes dos públicos envolvidos com a organização.
  5. Respeito pelo Estado de Direito: a legislação vigente deve ser cumprida de forma integral.
  6. Respeito pelas normas internacionais: acordos e tratados mundiais devem ser cumpridos de forma integral.
  7. Respeito aos direitos humanos: a universalidade dos direitos humanos deve ser reconhecida e respeitada.

8 empresas que promovem ações socioambientais  

Agora que você já conhece os principais conceitos, vamos apresentar 8 empresas brasileiras que são referência internacional na promoção de ações socioambientais. 

Essas organizações estão entre as mais sustentáveis da América Latina, de acordo com o CDP, organização que analisa o impacto ambiental de entidades privadas e governamentais de todo o mundo.

Mais de 12 mil empresas foram avaliadas e classificadas entre A e D, sendo as da primeira categoria tidas como exemplo de liderança ambiental. As brasileiras que figuram no topo são: 

  1. Klabin
  2. Braskem 
  3. Eletrobras
  4. Cemig
  5. EDP – Energias do Brasil S.A
  6. Marfrig Global Foods S/A
  7. Raízen
  8. Amaggi 

Klabin

Klabin/Divulgação.

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papel do Brasil, com florestas de pinus e eucalipto plantadas no Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

A organização adota uma série de boas práticas na sua operação, além de ter as principais certificações ambientais. Toda a documentação pode ser visualizada no site da organização, o que mostra a preocupação com a transparência.

Dentre as ações socioambientais, há boas práticas operacionais como:

  • Preservação de 43% da área florestal para conservação e manutenção da biodiversidade;
  • Reciclagem de 98,3% de todos os resíduos gerados nas fábricas Monte Alegre e Puma, no Paraná;
  • Combustíveis renováveis ocupam 90% da matriz energética das fábricas;
  • Balanço positivo de CO², com redução de 64% das emissões dos gases do efeito estufa desde 2003.

Os programas de educação ambiental e projetos sociais também fazem parte do escopo de ações socioambientais da Klabin. Há programas de leitura infantil, de apoio a catadores de recicláveis e de proteção ambiental.

Braskem

Braskem/Divulgação.

A Braskem é uma empresa petroquímica considerada a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Assim como a Klabin, ela apresenta no site institucional todas as informações relacionadas à responsabilidade e ações socioambientais, garantindo assim a transparência.

Entre 2015 e 2020, a Braskem investiu R$ 13,6 milhões em ações sociais na Bahia, impactando 41,5 mil pessoas por ano. O objetivo era contribuir com o desenvolvimento das comunidades vizinhas às plantas industriais, apoiando ações de preservação ambiental, empreendedorismo, educação e cultura.

Dentre os programas sociais apoiados pela empresa estão:

  • Criação do Programa Global do Voluntariado;
  • Projeto ser+, que apoia trabalhadores de unidades de triagem de resíduos;
  • Edukatu, rede online de aprendizagem sobre consumo consciente e sustentabilidade;
  • Programa de Educação Ambiental Lagoa Viva;
  • Programa Inovar para Construir, que realiza a capacitação profissional de moradores de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro;
  • Som+Eu, projeto de inclusão social por meio da música e cultura.

Eletrobras

ASCOM EDACRE.

De economia mista, a Eletrobras atua como uma holding de geração, transmissão e distribuição de energia. A empresa se apresenta como ESG, reunindo relatórios e planos estratégicos no site institucional.

Uma das principais ações socioambientais da empresa é o apoio a unidades de conservação, terras indígenas e sítios arqueológicos. Alguns exemplos são as Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí, o Corredor da Biodiversidade Santa Maria, o Refúgio Biológico Maracaju e o Refúgio Biológico Santa Helena.

Cemig

Nikola Johnny Mirkovic/Unsplash.

Também da área de distribuição de energia, a Cemig mantém iniciativas de monitoramento, pesquisa e conservação ambiental no entorno das usinas hidrelétricas.

Uma delas é a análise contínua da qualidade da água dos reservatórios para garantir a vida das espécies aquáticas que vivem na região e o equilíbrio do habitat. O trabalho resultou no sistema Siságua e no Programa Peixe Vivo, que reúnem dados e pesquisas que podem ser acessados por cientistas, órgãos ambientais e público em geral.

Outra ação socioambiental são os programas de educação ambiental desenvolvidos com as comunidades que habitam o entorno dos empreendimentos da Cemig.

A Cemig também disponibiliza em seu site relatórios de sustentabilidade, uma forma de prestar contas à sociedade.

EDP – Energias do Brasil S.A

EDP Brasil/Divulgação.

A EDP Brasil também é uma holding do setor elétrico, com ativos de geração, distribuição, transmissão e comercialização em 11 estados brasileiros. Em 2021, a organização ocupou o primeiro lugar no ranking geral do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

O ISE foi criado em 2006 para avaliar companhias em 5 dimensões:

  1. Capital humano;
  2. Governança corporativa e alta gestão;
  3. Modelo de negócios e inovação;
  4. Capital social;
  5. Meio-Ambiente e clima.

A EDP Brasil alcançou esse patamar ao promover ações de inclusão e diversidade, com programas voltados à capacitação e liderança de mulheres e pessoas trans.

A empresa foi a primeira do setor de energia da América Latina a bater a meta de redução de emissões de gás carbônico aprovada pela Science Based Targets (SBTi) – iniciativa internacional que estabelece metas de redução da emissão dos gases do efeito estufa com base em dados científicos. A expectativa é que as emissões sejam reduzidas em 85% até 2032.

Para isso, a corporação vai investir R$ 10 bilhões até 2025 para ampliar a geração de energia renovável. O plano é ampliar em até 20 vezes o tamanho do parque de energia solar.

A organização é uma das empresas mais transparentes na divulgação de relatórios sobre sustentabilidade, de acordo com o Observatório da Transparência da Global Report Iniciative. Os documentos estão disponíveis no site institucional da EDP Brasil.

Marfrig Global Foods S/A

Marfrig/Divulgação.

No setor de alimentos, a Marfrig divulga anualmente seu Informe de Progresso em Sustentabilidade. O documento reúne informações sobre o desenvolvimento de boas práticas de bem-estar animal, questões socioambientais e diminuição do impacto das operações em relação às mudanças climáticas.

A principal ação socioambiental da companhia é o Plano Marfrig Verde+, que tem como meta tornar a cadeia de produção na Amazônia 100% livre do desmatamento até 2025. O Cerrado e os demais biomas devem ser contemplados até 2030.

Outra iniciativa é o compromisso com a SBTi. A Marfrig planeja reduzir a emissão do gás metano em 33% até 2035. Os demais gases do efeito estufa devem ser reduzidos em 68%.

Todas as informações sobre as ações socioambientais e relatórios ESG da Marfrig podem ser acessados no site da empresa.

Raízen

Raízen/Divulgação.

A Raízen é do setor de bioenergia, atuando no cultivo e processamento da cana de açúcar. Também trabalha com a comercialização, logística e distribuição de combustíveis.

Parte das ações socioambientais é desenvolvida pela Fundação Raízen. Uma delas é o programa Ativa Juventude, que atende mais de 1,3 mil adolescentes em 22 municípios espalhados pelo país. Em aulas presenciais e remotas, os estudantes aprendem sobre direitos humanos, habilidades socioemocionais e planejamento profissional.

Ainda são desenvolvidos o Programa ELO, que possibilita o aperfeiçoamento de práticas de gestão econômica, social e ambiental na cadeira de fornecedores.

Em 2018, a Raízen lançou publicamente uma agenda ESG, com compromissos para 2030, todos alinhados aos ODS da ONU. Conheça alguns deles:

  • Reduzir a pegada de carbono de etanol e açúcar em 10%;
  • Garantir programas de sustentabilidade internacionalmente reconhecidos para as fontes de cana-de-açúcar;
  • Manter todas as unidades em operação certificadas por um padrão internacionalmente reconhecido;
  • Garantir que 100% dos entornos sejam contemplados pela fundação Raízen;
  • Alcançar, ao menos, 30% de mulheres em cargos de liderança até 2025;
  • Promover avanços na área de direitos humanos em nossas operações e em nossa cadeia de suprimentos.

Internamente, a empresa trabalha com o KPI de “emissões evitadas” pelos produtos de energias renováveis. A métrica está atrelada à remuneração de todos os colaboradores.

A organização calcula que já evitou 5,2MM de toneladas de CO² por ano no ambiente. A metá é conter o dobro desse número até 2030.

Todos os relatórios ESG da Raízen podem ser consultados no site da organização.

Amaggi

Amaggi/Divulgação.

No setor do agronegócio, a multinacional Amaggi também estabeleceu metas ESG a serem alcançadas até 2030 e alinhadas aos ODS da ONU. Algumas delas são:

  • Oferecer produtos e soluções inovadores para uma cadeia ética, zero desmatamento e conversão de vegetação nativa, regenerativa e com baixa emissão de carbono;
  • Investir em energia renovável, mantendo-se autossuficiente em sua produção e consumo;
  • Ter uma cadeia de fornecedores de grãos 100% monitorada e rastreada, livre de desmatamento e conversão para produção agrícola até 2025;
  • Promover a agricultura regenerativa, de baixo carbono e capaz de proteger a biodiversidade. O objetivo é chegar às emissões líquidas zero até 2050, por meio de estratégias de descarbonização até 2035 e neutralização de eventuais emissões residuais, conforme o SBTi;
  • Impulsionar as iniciativas que fortaleçam a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, em especial as mulheres do campo e agricultores familiares.

Essas metas se materializam em ações socioambientais como a preservação e recuperação de 138 mil hectares, chamados de Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Para fins de transparência, a Amaggi publica os relatórios de sustentabilidade no site institucional.

As vantagens para as empresas em investir em ações socioambientais

Pode parecer meio óbvio falar em vantagens, pois a proteção do meio ambiente para reduzir os efeitos catastróficos das mudanças climáticas já é um benefício por si só.

Então vamos nos concentrar nas vantagens econômicas para as empresas. Afinal, investir em ações socioambientais se reverte em lucros, sim.

Organizações que seguem práticas ESG têm os papéis mais valorizados na Bolsa de Valores. O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, que já mencionamos antes, teve rentabilidade de 203,8% de 2005 a 2018, ante 175,38% do Ibovespa.

Os riscos de investimento também são menores. No mesmo período, o ISE teve uma volatilidade de 24,67%, enquanto a do Ibovespa foi de 24,46%.

Mas e se a empresa não tem ações à venda na Bolsa?

Ainda é vantajoso, já que a responsabilidade socioambiental é um forte fator de atração e fidelização de clientes, de acordo com pesquisa conduzida pela Nielsen em 2015 com 30 mil pessoas de 60 países diferentes.

O levantamento mostrou que 66% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços de empresas que estão comprometidas com ações socioambientais. No Brasil, três quartos dos compradores preferem consumir de empresas que tenham programas sustentáveis.

A mesma pesquisa mostrou que marcas que apostam na sustentabilidade cresceram 4% a mais em 2015 do que as que não promoviam ações socioambientais. Pelo menos 65% do total das vendas realizadas no mundo todo em 2015 foi gerado por organizações com responsabilidade social.

Outra vantagem é a redução de custos de produção no longo prazo com:

  • Economia de energia;
  • Reciclagem;
  • Reutilização de água;
  • Reaproveitamento de sobras de matéria-prima;
  • Benefícios fiscais do governo, como redução do IPTU.

Há ainda vantagens intangíveis, como a valorização da marca, a lealdade do consumidor e o engajamento dos colaboradores.

Mercado de trabalho aquecido para especialistas em meio ambiente

As vantagens econômicas são impressionantes, não são?

Entende-se por que cada vez mais empresas, de diferentes setores e portes, investem na criação de ações socioambientais.

Por exemplo, todas as 150 Melhores Empresas para Trabalhar de 2019, elencadas pela revista VOCÊ S/A, realizam alguma ação de cunho social, enquanto 95% delas têm programas de preservação do meio ambiente. As organizações que não entraram no guia têm índices de 89% e 62%, respectivamente.

Essas e outras empresas, dentro e fora do Brasil, devem abrir mais postos de trabalho para os profissionais que trabalham com questões ambientais e de sustentabilidade. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que o segmento deve criar até 15 milhões de empregos na América Latina e Caribe até 2030.

As oportunidades estarão concentradas nas áreas de agricultura sustentável, silvicultura, energia solar e eólica, manufatura e construção.

Sim, as organizações precisam de profissionais capacitados para desenvolver tantas iniciativas socioambientais. Já imaginou ser um deles?

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As aulas são 100% online e abordam temas como sustentabilidade organizacional, inovação, empreendedorismo social e inteligência competitiva.

Você também terá acesso ao programa de aceleração profissional, que vai te ajudar a se reposicionar no mercado de trabalho.

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23 min de leitura

O que significa taxonomia [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é taxonomia?

Primeiro, daremos uma voltinha pela história da taxonomia.

Antes da taxonomia ser o que é hoje, Aristóteles, estudioso e interessado pelos temas naturais, já propunha um modelo simples de categorização dos seres vivos, que dividia-os entre animais e plantas, sendo o primeiro grupo subclassificado a partir da forma que se moviam. 

Com o avanço da ciência e o crescente número de seres adicionados aos grupos, perguntas surgiam.

Por exemplo, não faria sentido unir os protozoários no mesmo campo de animais e fungos nas plantas.

Mais diferenciações e estudos aprofundados precisavam se fortalecer para sanar essas questões. 

Foi no século 18 que o médico e botânico sueco Carolus Linnaeus, trouxe uma obra que revolucionou a ideia da taxonomia: o livro  "Systema Naturae", que montava uma maneira hierárquica de classificação dos seres vivos. 

Ali, Linnaeus estabelece três reinos: mineral, vegetal e animal, e agrupa todos os seres em cinco categorias: Classe, Ordem, Gênero, Espécie e Variedade. 

Mas calma lá!

A classificação atual demorou para ser construída e se completa ainda mais com o passar dos anos, visto as descobertas científicas que ocorreram no mundo. 

Por exemplo, em 1866, o alemão Ernst Haeckel propôs a existência de três grupos de seres vivos: os animais, as plantas e os protistas.

Em 1936, o norte-americano Herbert Faulkner Copeland adicionou um quarto grupo, o dos moneras. 

Anos depois, o norte-americano Robert Harding Whittaker foi o responsável por trazer o sistema de classificação em cinco reinos, ainda muito visto nas salas de aulas e nos livros de estudo.

Nesse sistema, os seres vivos estão classificados em Reino Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae. 

Entendemos que a taxonomia classifica os seres e que há “caixinhas” em que cada um se encaixa. A serventia dessa organização vai além do que se pode ver.

A classificação correta dos seres vivos anda de mãos dadas com o desenvolvimento científico. A partir dela, cientistas conseguem descobrir e curar doenças ou entender determinados comportamentos de uma espécie.

Por exemplo: sabe-se que mamíferos se alimentam de leite materno. Essa é uma característica da classe Mammalia. 

Falaremos mais dessas classificações detalhadas no decorrer do texto. 

O que é Sistemática?

Anote isso: a sistemática é a área da Biologia que estuda a biodiversidade por meio da taxonomia. 

A sistemática se preocupa em entender as relações evolutivas dos organismos, buscando ancestralidade e compartilhamento de origens.

Sendo assim, a taxonomia é uma enorme aliada, por conta da organização e da classificação em grupos, permitindo uma facilidade maior de traçar linhas evolutivas. 

A sistemática capta relações morfológicas, comportamentais, genéticas e evolutivas entre indivíduos.

A partir desses dados, descreve o ser estudado por meio de conceitos de classificação, nome, cladística e filogenética: 

  • Cladística relaciona-se à classificação de organismos com base na ramificação de diversas linhagens de um ancestral comum; 
  • Filogenética refere-se ao histórico da evolução e da relação entre grupos de organismos; 
  • Fenética liga-se às características dos organismos, excluindo a filogenética; 
  • As chamadas árvores filogenéticas apresentam as relações dos organismos. 

As categorias taxonômicas 

Com sua aclamada obra, “Systema Naturae”, Linnaeus estipulou 7 categorias taxonômicas, sendo elas: 

  1. Reino: a maior de todas as categorias, une um conjunto de filos;
  2. Filo: conjunto de classes; 
  3. Classe: conjunto de ordens; 
  4. Ordem: conjunto de famílias; 
  5. Família: conjunto de gêneros; 
  6. Gênero: conjunto de espécies; 
  7. Espécie: grupo de seres que podem se reproduzir e gerar descendentes férteis. 

Cada uma dessas categorias pode ser chamada de táxon. 

Robert Harding Whittaker, que falamos acima, acrescentou a essas categorias o Reino. São eles: 

  • Protoctista; 
  • Fungi; 
  • Animalia; 
  • Plantae; 
  • Monera, que se dividiria em outros dois, o Archaeae e o Eubacteria. 

Mais tarde, o norte-americano Carl Woese mostrou a nova categoria de Domínio, que, seguindo a hierarquia, estaria acima do Reino.

O Domínio possui três divisões: 

  • Archaeae; 
  • Bactéria; 
  • Eukarya. 

E não para por aí: no Domínio Achaeae, há o Reino Archaeaea. Dentro do Domínio Bactéria, o Reino Eubacteria, e no Domínio Eukarya, os reinos Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae. 

Mas atenção: os vírus não entram nesta classificação por não serem considerados seres vivos, pois não conseguem se reproduzir. 

Outras classificações 

As classificações abaixo também categorizam os seres vivos, contudo, não fazem parte das definições taxonômicas que falamos anteriormente, ou seja, não classificam em espécie e não necessariamente seguem padrões evolutivos. 

Pode-se classificar pela forma de alimentação: 

  • Autótrofos: seres vivos capazes de sintetizar o próprio alimento por meio de processos anabólicos;
  • Heterotróficos: seres vivos que não sintetizam o próprio alimento, conseguindo a matéria orgânica necessária para seus processos metabólicos pelo consumo de outros seres vivos ou da matéria orgânica produzida pelos autótrofos. 

Quanto à forma de produção de matéria orgânica, os autótrofos podem ser classificados em: 

  • Fotossintetizantes: seres que usam a energia luminosa para a produção de matéria orgânica por meio do processo de fotossíntese; 
  • Quimiossintetizante: seres vivos que usam compostos químicos inorgânicos para produzir matéria orgânica por meio do processo de quimiossíntese. 

Quanto ao hábito alimentar, os seres vivos heterótrofos podem ser subdivididos em: 

  • Herbívoros: seres que se alimentam de plantas e vegetais; 
  • Carnívoros: seres vivos que se alimentam de outros seres.

O sistema binomial na Biologia 

Linnaeus também é responsável por um sistema de nomenclatura biológica, a fim de padronizar os nomes das espécies mundialmente e facilitar os estudos posteriores. 

Imagine um mosquito que possui nomes diferentes em cada região do Brasil. Esse ser vivo, mesmo com nomes distintos, ainda possui uma espécie de “RG” que vale para o mundo inteiro, que é o seu nome científico. 

A onça-pintada, por exemplo, é chamada de Panthera onca na sua nomenclatura biológica. 

Vamos entender como esse nome é composto. Também chamado de sistema lineano, segue as seguintes regras: 

  • O nome científico deve possuir duas palavras; 
  • A primeira palavra diz respeito ao gênero do ser vivo; 
  • A segunda palavra é um nome que caracteriza a espécie (chama-se “epíteto específico”). Pode ser algo específico  do indivíduo, algo que chame a atenção, uma homenagem ao cientista que o registrou, etc; 
  • A primeira letra da primeira palavra do nome científico deve estar em maiúsculo; 
  • O nome científico fica em itálico; 
  • Ao escrever o nome mais de uma vez num mesmo documento, pode-se abreviar o gênero; 
  • Algumas espécies podem ter três nomes, como é o nosso caso: Homo sapiens sapiens. 

Como cai taxonomia no Enem? 

A prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Enem traz 45 questões, valendo mil pontos. 

Normalmente, a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias é feita no segundo dia do Exame, juntamente com outras 45 questões da prova de Matemática e suas Tecnologias. 

O Enem analisa competências específicas dos estudantes, adentrando temas estudados no Ensino Médio.

O programa de provas contempla temas específicos de cada disciplina. No caso da Biologia, a taxonomia é um dos temas previstos no item de “Identidade dos seres vivos”. 

A prova pode elaborar questões que abordam, com relação à taxonomia: 

  • Níveis de organização dos seres vivos.  
  • Vírus, procariontes e eucariontes.  
  • Autótrofos e heterótrofos.  
  • Seres unicelulares e pluricelulares. 
  • Embriologia, anatomia e fisiologia humana.  
  • Evolução humana. 

>>> Tudo que você precisa saber sobre o Enem 

Confira duas questões que caíram em edições anteriores do Enem:

(ENEM- BR - 2011) Número Original: 87 Código: 3223
Única Aplicação - Primeiro dia - Prova Amarela
Os Bichinhos e O Homem / Arca de Noé Toquinho & Vinicius de Moraes
Nossa irmã, a mosca
É feia e tosca
Enquanto que o mosquito
É mais bonito
Nosso irmão besouro
Que é feito de couro
Mal sabe voar
Nossa irmã, a barata
Bichinha mais chata
É prima da borboleta
Que é uma careta
Nosso irmão, o grilo
Que vive dando estrilo
Só pra chatear
MORAES, V. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991
O poema acima sugere a existência de relações de afinidade entre os animais dos e nós, seres humanos. Respeitando a liberdade poética dos autores, a unidade taxonômica que expressa a afinidade existente entre nós e estes animais é
a) o filo
b) o reino
c) a classe
d) a família
e) a espécie

Gabarito: B 

A questão conta com a análise interpretativa do estudante e sua capacidade de interligar o tema da música com a questão que paira na biologia.

Seguindo os conceitos taxonômicos que estudamos anteriormente, a resposta correta da questão é a letra b), visto que fazemos parte do mesmo reino que os seres descritos na questão, o Animalia.

As outras opções não encaixam devido às características distintas entre o ser humano e os insetos  

Aqui vai mais um exemplo de como o tema da taxonomia cai no Enem. 

(ENEM - 2017) Número Original: 98  Código: 6888788 

Primeira Aplicação - Segundo Dia - Prova Azul 

A classificação biológica proposta por Whittaker permite distinguir cinco grandes linhas evolutivas utilizando, como critérios de classificação, a organização celular e o modo de nutrição. Woese e seus colaboradores, com base na comparação das sequências que codificam o RNA ribossômico dos seres vivos, estabeleceram relações de ancestralidade entre os grupos e concluíram que os procariontes do reino Monera não eram um grupo coeso do ponto de vista evolutivo. 

Whittaker (1969) 

Cinco reinos 

Woese (1990) 

Três domínios 

Monera 

Archaea 

Protista 

Eubacteria 

Fungi 

Eukarya 

Plantae 

Animalia 

A diferença básica nas classificações citadas é que a mais recente se baseia fundamentalmente em

a) tipos de células.

b) aspectos ecológicos.

c) relações filogenéticas.

d) propriedades fisiológicas.

e) características morfológicas. 

Gabarito: C 

A questão exige um conhecimento histórico e conceitual do tema da taxonomia e a capacidade do estudante em analisar e interpretar tabelas.

A resposta correta é a letra c), visto que Woese classificou os indivíduos em Domínios usando análise comparativa de RNA ribossômico (RNAr), ou seja, pautando-se em relações filogenéticas. 

Esse tipo de material é rico em detalhes para quem quer se sair bem nos processos seletivos.

É possível aprender e se basear muito com esse tipo de conteúdo. Disponibilizamos um passo a passo de como estudar para o Enem com provas antigas. 

Para não esquecer

Agora que você já entendeu o que é taxonomia e aprendeu a diversidade que compõe o tema, use o seguinte processo para não esquecer: taxonomia é o processo de classificar, sistemática é de interligar, sistema binomial é de nomear.

A partir dessas palavras-chave, você conseguirá puxar na memória as definições corretas de cada termo. 

Continue estudando e acompanhe o Blog do EAD UNIFSA para mais dicas de Biologia no Enem!

Boa prova!

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23 min de leitura

Profissional de Educação Física: o que faz, curso e salário

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O que faz o profissional de Educação Física?

Os educadores físicos são profissionais especializados nas atividades corporais, compreendendo o efeito de cada exercício no condicionamento físico humano. 

Esses profissionais possuem conhecimentos profundos sobre a biodinâmica do organismo humano, sendo capazes de identificar as melhores práticas para cada fase da vida. 

Afinal, uma criança, por exemplo, tem demandas de atividades físicas muito distintas das de um adulto. 

Além disso, o profissional de Educação Física também conhece as regras das principais modalidades esportivas, estando apto para orientar times e clubes e, até mesmo, atuar como atleta.

Em função desses múltiplos conhecimentos, os educadores possuem muitas possibilidades de atuação profissional. 

Para aqueles que cursaram licenciatura, a carreira de professor em escolas de nível básico e médio é mais tradicional e comum. 

Já aqueles que se formaram no bacharelado, as oportunidades estão em academias, centros de recreação e lazer, hospitais e times e clubes.

Ou seja, a Educação Física é uma profissão com muitas possibilidades, tendo diversas formas de atuação profissional.

Importância do profissional de Educação Física

Quantas vezes por semana você pratica atividades físicas? Você sabe qual é a quantidade de exercício ideal para sua faixa-etária? 

Se você está sedentário e não faz ideia da quantidade de tempo que deveria estar dedicando aos exercícios, não se sinta mal. A maioria da população brasileira e mundial está nessa mesma situação. 

A prática de exercícios físicos vem se tornando um hábito cada vez menos comum na sociedade. 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2019, 70% das pessoas no mundo todo são sedentárias. 

O sedentarismo traz graves consequências para a saúde humana, levando a problemas como diabetes, doenças cardiovasculares, depressão e até mesmo câncer. 

A pandemia da covid-19 aprofundou ainda mais esse problema.

Com as medidas de isolamento social, as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa e a se movimentar ainda menos do que no cenário normal. 

Segundo dados da OMS, as crianças foram algumas das afetadas nesse período. 

De acordo com a organização, 78% das crianças e 84% dos adolescentes brasileiros não fazem o mínimo de atividade física recomendada por dia durante a pandemia.

Diante desse cenário, os profissionais de Educação Física tornam-se ainda mais essenciais. Afinal, a prática de exercícios é uma questão de saúde pública na atualidade. 

A expectativa e qualidade de vida da população estão estritamente relacionadas à prática de atividades físicas. 

Quanto ganha o profissional de Educação Física?

A remuneração dos diplomados em Educação Física varia de acordo com a experiência e o nível de especialização do profissional. 

De acordo com o Educa Mais Brasil, os salários médios são:

  • Trainee: R$ 1.116,50 a R$ 1.886,89
  • Junior: R$ 1.395,62 a R$ 2.358,61
  • Pleno: R$ 1.744,53 a R$ 2.948,26
  • Sênior: R$ 2.180,66 a R$ 3.685,33
  • Master: R$ 2.725,83 a R$ 4.606,66

Como é o curso de Educação Física?

O curso de Educação Física prepara os estudantes para compreender tudo sobre o corpo humano, com aulas de anatomia, fisiologia, bioquímica e biomecânica. 

Além disso, a faculdade também trabalha todas as práticas de movimentos corporais, como, por exemplo, dança, esportes, lutas, jogos, ginástica, entre outras. 

 O curso é oferecido nas modalidades de bacharelado e licenciatura. 

O bacharelado habilita os diplomados para atuar nas áreas de desporto, lazer, saúde, recreação e gestão da Educação Física. Já a licenciatura, tem a grade curricular mais voltada para a formação de professores. 

Apesar disso, os cursos compartilham grande parte dos conteúdos, a diferença é que a licenciatura trabalha mais conhecimentos relacionados à pedagogia. 

Tanto a licenciatura quanto o bacharelado tem duração de quatro anos. Ambos os cursos também exigem estágios obrigatórios e entrega do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).  

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Onde cursar Educação Física?

O EAD UNIFSA oferece o curso de bacharelado em Educação Física. 

A faculdade tem duração de 4 anos e habilita os profissionais para atuar como bacharel na área.

A graduação é semipresencial, com conteúdos teóricos on-line e encontros presenciais para colocar em prática os conhecimentos.

Toda a estrutura da instituição fica à disposição do estudante, bem como professores para tirar dúvidas e ajudá-lo a aprender mais.

Confira as principais disciplinas da grade curricular:

  • Anatomia
  • Fisiologia humana
  • Primeiros Socorros
  • Dimensões Biológicas da Atividade Motora
  • Cinesiologia
  • Esporte I - Futebol e Futsal 
  • Desenvolvimento e Aprendizagem Motora 
  • Esporte II - Voleibol
  • Esporte III - Handebol
  • Esporte III - Handebol
  • Ritmo e Expressão Corporal
  • Manifestação da Ginástica
  • Práticas de Condicionamento Físico
  • Treinamento Desportivo
  • Biomecânica dos Esportes
  • Esporte V – Natação
  • Gestão do Esporte e Lazer 
  • Nutrição Esportiva
  • Exercício físico para crianças e jovens
  • Lutas
  • Gestão de Eventos Esportivos

Conclusão 

Neste artigo, falamos sobre o profissional de Educação Física, explicando o que faz, a importância e quanto ganha esse profissional. 

Se você se interessou pelo curso, não perca tempo e matricule-se no EAD UNIFSA!

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--> Quer saber mais sobre as atividades do profissional de Educação Física? Neste artigo, explicaremos o que faz, como são ...
5 min de leitura

Trabalhar em casa: como se organizar e ser produtivo

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O que é preciso para trabalhar em casa?

Trabalhar em casa é o sonho de muitas pessoas. Não pegar trânsito para chegar ao trabalho e pode fazer horários mais flexíveis são alguns dos benefícios mais atraentes.

Contudo, transformar seu ambiente doméstico em um espaço de trabalho também pode ser bem desafiador. Afinal, estamos acostumados a ficar mais à vontade em casa, onde as distrações também são muitas. 

Televisão, celular, filhos, tarefas domésticas... tudo isso pode prejudicar seu rendimento ao trabalhar em casa, sendo muito importante se organizar para não deixar a produtividade cair.  

Para trabalhar em casa, é preciso de uma série de competências e estruturas para garantir a produtividade e o conforto do colaborador. 

Para começar a trabalhar remotamente, o primeiro passo é ter espaço adequado dentro de casa para esse fim. Trabalhar no sofá e na cama pode ser muito tentador, mas não é a melhor opção nem para sua mente nem para o seu corpo. 

É essencial ter um espaço tranquilo e bem iluminado em casa para utilizar no horário de trabalho. Procure por um local que ofereça conforto e esteja distante de distrações. 

Depois de encontrar um espaço adequado, você vai precisar de uma cadeira confortável, uma mesa e computador. 

Atualmente, muitas empresas estão oferecendo auxílio home office aos funcionários. Ou seja, vale conferir com a sua empresa essa possibilidade. 

Se você é um trabalhador autônomo, o ideal é guardar um dinheiro para investir em seu local de trabalho.

Ter um local de trabalho delimitado e bem estruturado ajuda a manter a concentração e garante mais produtividade. 

Além de uma estrutura de trabalho adequada, o home office também exige algumas competências dos profissionais. 

Trabalhar presencialmente em uma empresa também exige organização, mas no home office essa característica é ainda mais importante. 

Os profissionais que trabalham em casa costumam ter mais autonomia em relação às suas demandas, o que torna indispensável ter uma rotina de trabalho bem organizada, dinâmica e equilibrada. 

A responsabilidade também é uma característica importante. Afinal, ao trabalhar em casa, não haverá nenhum chefe ou supervisor cobrando diretamente sobre horários ou entregas. 

O mais importante é sempre manter uma rotina, evitando distrações e levando com a disciplina necessária o exercício de suas funções, mesmo no ambiente doméstico.

Quais as vantagens e desvantagens de trabalhar em casa?

Como qualquer modelo de trabalho, existem diversas vantagens e desvantagens em transformar sua casa em seu ambiente de trabalho. 

A qualidade de vida certamente é um dos principais pontos positivos do home office,  sobretudo para quem mora distante do seu escritório físico. 

Ao trabalhar em casa, você enfrenta menos trânsito e, consequentemente, garante uma rotina de trabalho mais tranquila e menos estressante, além de economizar.

Outra vantagem do home office é a flexibilidade de horários. Afinal, nesse regime de trabalho, muitas empresas permitem que os funcionários façam horários de trabalho alternativos. 

Em função disso, muitos colaboradores conseguem adaptar seu dia a dia e aliar outras tarefas à rotina de trabalho, que antes não poderiam ser realizadas no ambiente presencial.  

Sobre as desvantagens, a falta de interação social, o risco da sobrecarga de trabalho e a dificuldade de definir horários são alguns dos principais problemas do home office. 

A falta de um espaço ideal para trabalhar, com mesa, cadeira e iluminação adequada, também pode ser outro ponto negativo de trabalhar em casa. 

Resumindo: existem diversos prós e contras de trabalhar em casa. Cabe a cada profissional ponderar e identificar qual modelo se encaixa mais com o seu perfil. 

Dicas de como ser produtivo trabalhando em casa

O maior desafio de trabalhar em casa certamente é manter ou até mesmo aumentar a produtividade. 

Como mencionamos anteriormente, o ambiente doméstico apresenta uma série de distrações que podem dificultar a rotina de trabalho. 

Apesar disso, com algumas dicas simples, é possível ter uma rotina de trabalho equilibrada e garantir a produtividade. Confira: 

1 - Não acorde cinco minutos antes de começar a trabalhar

Pode ser tentador ficar na cama até o horário limite de início do trabalho, mas essa prática pode prejudicar muito a sua produtividade. 

Após acordarmos, nosso corpo ainda demora um tempo para despertar de fato. Ou seja, acordando cinco minutos antes de começar o trabalho, você não vai estar com a mente e o corpo totalmente preparados para realizar suas funções laborais. 

O ideal é acordar no mínimo meia hora antes, tendo tempo para lavar o rosto e tomar um café. 

Assim, você garante que estará realmente pronto para começar a trabalhar no horário estabelecido. 

2 - Coloque uma roupa adequada para trabalhar

Ficar de pijama o dia todo pode parecer ótimo, afinal, é uma roupa que nos oferece muito conforto. 

Contudo, quando falamos de produtividade, pode não ser a melhor escolha. 

Ficar de pijama pode fazer com que sua mente fique involuntariamente pensado na cama o dia inteiro, o que pode prejudicar muito seu desempenho. 

Você não precisa vestir paletó e gravata e realmente colocar a mesma roupa que usaria no escritório. 

Tomar um banho e vestir outra roupa — que não seja o pijama — já é o suficiente para seu corpo e sua mente entenderem que é o momento de trabalhar.  

3 - Afaste as distrações tecnológicas

Dar aquela olhadinha no celular, ligar a TV ou deixar abertas as redes sociais podem fazer com que você desperdice uma grande quantidade de horas de trabalho sem nem perceber. 

Além disso, essas pequenas pausas fazem com que você perca a concentração e não seja produtivo em seu trabalho.

Mantenha essas tecnologias o mais distante possível de você. Deixe para conferir o celular em um momento de pausa ou no horário de almoço. Assim, você garante que estará com sua concentração totalmente voltada para o trabalho. 

4 - Tenha um horário de trabalho fixo

A flexibilidade de horários é um dos grandes benefícios do home office, mas também oferece muitos desafios, principalmente quando falamos de produtividade. 

Estabelecer um horário fixo de trabalho pode ser a melhor escolha para manter sua produtividade. 

Assim, você também regra sua mente para compreender que naquela faixa de tempo sua concentração deve estar voltada para as atividades laborais. 

5 - Faça pausas e descanse

Se você quer ser produtivo, saiba que descansar é tão importante quanto trabalhar. 

Faça pequenas pausas durante sua rotina de trabalho — seja para se alimentar, tomar um café ou arejar a mente. 

Muitas vezes, ficar muito focado em uma atividade pode prejudicar o desempenho do funcionário e a qualidade do que está sendo entregue. 

Aproveite suas pausas e momentos de descanso. Não esqueça que o ócio é parte importante do processo de criatividade e inovação.

>>> Melhore a produtividade no trabalho com essas 7 ferramentas

Quais as melhores profissões para trabalhar em casa?

Atualmente, quase todas as profissões permitem que os profissionais trabalhem em casa.

Até os médicos, profissionais que dificilmente imaginaríamos longe dos hospitais, têm a possibilidade de trabalhar em casa com a telemedicina. 

Apesar disso, existem algumas profissões em que esse modelo de trabalho é mais comum, especialmente nas áreas da tecnologia e da comunicação. 

Abaixo, selecionamos alguns exemplos:

  • Jornalista
  • Redator
  • Professores
  • Profissionais de marketing
  • Designer de Interiores
  • Arquitetos
  • Editores de Vídeo
  • Designer Gráfico
  • Desenvolvedor web
  • Programador
  • Tradutores
  • Contador

Conclusão

Neste artigo, falamos sobre os prós e contras de trabalhar em casa e trouxemos algumas dicas de como ser produtivo nesse ambiente. 

Se você gosta de conteúdos sobre mercado de trabalho, confira abaixo a seleção de textos do EAD UNIFSA sobre o assunto:

--> Trabalhar em casa é uma tendência que vem se intensificando no mundo todo. Contudo, foi em 2020, em função da pandemia ...
8 min de leitura

Como fazer redação sem saber nada sobre o tema

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1. Analise os textos motivadores

Algo muito importante que você precisa ter em mente é que você não precisa saber falar ou escrever sobre tudo.

Por esse motivo, as provas de redação do Enem oferecem textos de apoio, que também são chamados de motivadores.

Resumidamente, eles oferecem informações relevantes sobre o tema. 

Em um primeiro momento, pode até ser que você não entenda como poderá trabalhar com essas informações especificamente, mas com a leitura dos textos de referência ficará mais fácil ter uma base melhor para escrever sobre o assunto proposto. 

Lembre-se que a leitura desses textos é fundamental.

Durante o processo, você pode aproveitar para anotar o que sabe e pode relacionar com o assunto e já pode começar a fazer um esquema do que pode escrever. 

2. Identifique qual é o problema do tema proposto

A frase que apresenta o tema da redação geralmente é bastante longa e conta com várias informações fundamentais para seu texto.

Uma boa ideia é quebrar esse enunciado em partes para compreender o assunto em profundidade. A partir daí, você conseguirá separar o que é essencial e o que não é.

Tenha em mente que a sua redação sempre deverá ser centrada no tema principal e não nas observações secundárias.

Por isso, é muito importante saber separá-los. 

3. Resgate alusões do seu repertório sociocultural

Para que você consiga conversar sobre diferentes assuntos com propriedade, é necessário que saiba sobre diversas áreas de conhecimento, mesmo que não tão profundamente.

E para fazer a redação do Enem também. 

É fundamental ter um repertório sociocultural bastante amplo para que você consiga produzir um bom texto.

Isso porque além de precisar saber sobre o tema exigido — que é sempre surpresa — mesmo minimamente, também será preciso relacioná-lo com outros assuntos. 

Para aumentar o seu repertório sociocultural, você pode: 

  • ler constantemente, já que a leitura expande a sua capacidade de se expressar, de ter argumentos e ajuda a linkar dados e fatos relevantes para sustentar o seu posicionamento;
  • ser um observador, porque aprender com as experiências dos outros enriquece a sua própria; 
  • conversar com outras pessoas, já que assim você entrará em contato com outros pontos de vista sobre determinados assuntos. 
  • assistir a filmes, séries e documentários de vários estilos, já que um momento de entretenimento também pode ser um bom momento de aprendizagem. 

4. Use os dados do dos textos motivadores

Percebeu que algum pensador ou teórico — ou mesmo algum dado bastante relevante — foi citado ao longo dos textos motivadores?

Caso a sua resposta for positiva, reconheça qual é a opinião principal sobre o assunto e como a pessoa ou o dado podem estar relacionados ao tema.

Caso você conheça algo sobre eles, se questione por que escolheram utilizar essa informação como referência para a redação e se baseie nela para se sair bem.

5. Verifique se dados dos enunciados das questões das provas do Enem podem ser utilizados

Assim que pegar a sua prova, leia a proposta de redação imediatamente, mas não passe mais do que 5 minutos pensando nela.

Depois disso, responda as outras questões e enquanto vai respondendo, tente perceber se no enunciado de algumas delas alguma informação ou dado pode ser relevante para o texto que você vai redigir depois. 

Essa é uma dica que você deve levar em consideração porque isso acontece com uma certa frequência.

No mais, tente ter uma rotina de leitura e de escrita nos meses que antecedem a prova do Enem, pois isso poderá em todo o processo de construção de uma boa redação. 

6. Aposte nas citações coringas

As citações são recursos muito importantes para qualquer texto — principalmente para as redações.

No Enem, assim como em outros vestibulares, não é obrigatório utilizá-las, porém caso você decida inseri-las no seu texto, mostrará para os corretores que, além de ter um bom repertório cultural, você sabe dar mais credibilidade para o seu texto. 

Como o tema da redação do Enem é sempre uma surpresa para os participantes, é praticamente impossível decorar citações de vários temas diferentes.

A dica aqui é utilizar algumas que sejam coringas — ou seja, que podem ser utilizadas em vários contextos. Algumas delas incluem: 

  • “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” — Nelson Mandela; 
  • “A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação” — Oscar Wilde; 
  • “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo” — George Santayana;
  • “Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros” — Confúcio. 

Lembre-se de que esses são apenas alguns exemplos, mas você pode pesquisar por mais citações para aumentar o seu repertório. 

7. Faça um projeto de texto antes de partir para o rascunho

Outra ótima opção é fazer um projeto de texto antes mesmo de partir para o seu rascunho. Mas o que é isso?

Resumidamente, é uma estrutura que você pode utilizar para fazer um planejamento dos tópicos que deseja abordar na sua redação. 

Especificamente no Enem, utilizar o projeto de texto antes de fazer o rascunho é extremamente importante para se dar bem na Competência 3 — já que ela analisa a capacidade de quem se candidata a não somente selecionar e relacionar, mas também organizar e interpretar informações, argumentos e opiniões em defesa de um ponto de vista. 

Para fazer um projeto de texto que seja bom o suficiente, você deve se atentar a alguns tópicos obrigatórios. São eles: 

  • tema, que na verdade é o assunto geral da redação; 
  • tese, ou seja, o ponto de vista que você vai defender durante o texto; 
  • argumentos para fundamentar a sua tese; 
  • conclusão com a retomada da tese. 

Lembre-se de que como se trata da redação para o Enem, ela precisa contemplar uma proposta de intervenção em que você fará sugestões de ações, agentes, meios, além de efeitos para a solução. 

Você utilizará esse recurso como uma estratégia para otimizar o desenvolvimento da redação e para garantir que nenhuma informação ou mesmo dados importantes passem despercebidos.

Para isso, precisará de organização, de clareza e objetividade — ou seja, evite divagações para manter a qualidade do texto alta.

Conseguiu entender como fazer redação sem saber nada sobre o tema?

Esperamos que com as dicas deste post você consiga treinar bastante para se sentir satisfeito quando conferir o espelho da redação e que consiga uma boa nota com o texto que irá produzir na prova do Enem.

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--> Uma das maiores dúvidas dos participantes do Enem é como fazer redação sem saber nada sobre o tema. Como ele é sempre ...
11 min de leitura

Tech Lead: o que faz, salário e cursos

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O que é um Tech Lead?

O Tech Lead — líder de tecnologia em português — assume uma posição de desenvolvimento dentro de uma equipe.

Esse profissional tem a função de fazer o gerenciamento e toda a condução da parte técnica de um projeto. É ele quem define as tecnologias que serão utilizadas, assim como a arquitetura do produto.

Também é ele o principal responsável por prever, identificar e até corrigir erros. Esse profissional tem um papel ainda mais importante do que lidar com as tecnologias.

Ele precisa lidar com as pessoas em primeiro lugar.

Isso porque é ele quem promove o alinhamento entre os integrantes da equipe e garante o respeito à autonomia de cada um dos colaboradores.

Por esse motivo, é essencial que ele saiba ser um bom gestor de pessoal. 

A principal função do Tech Lead é unificar a maneira em que o produto é desenvolvido — evitando que cada membro do time faça as coisas como bem entender.

Assim, é possível garantir que tanto os métodos quanto a tecnologia utilizada sejam os mesmos ou ao menos que sejam completamente compatíveis. 

Na verdade, ele mais orienta do que executa o projeto.

Ele ajuda com o que for possível, tira as dúvidas dos colegas de equipe e faz a ponte com os outros líderes da empresa e com os outros departamentos na ausência de um Product Owner. 

Geralmente, quem assume o papel de um Tech Lead em uma equipe é um engenheiro de software mais experiente.

Toda a experiência desse profissional não é somente útil para lidar com as questões mais técnicas, mas também é utilizada para auxiliar e gerenciar o time. 

Quanto ganha um Tech Lead?

Por ter um papel essencial — e determinante — para o sucesso de qualquer projeto de tecnologia, o Tech Lead costuma ser muito valorizado no mercado de trabalho.

O salário pode variar de acordo com a experiência e as certificações do profissional, mas segundo o Glassdoor, a média salarial dessa profissão no Brasil é de R$ 12 mil. 

A nível de comparação, o salário médio de um desenvolvedor no Brasil, também de acordo com o Glassdoor, é de R$ 4.300.

Ou seja, um Tech Lead recebe quase três vezes mais.

A boa notícia é que um desenvolvedor que se sente confortável para trabalhar com diferentes profissionais da área de TI é um forte candidato para o cargo de líder de tecnologia. 

É importante lembrar que nessa profissão também existe a possibilidade de trabalhar como freelancer. Assim, os valores são fechados por projeto e não por um salário fixo por mês.

Tanto nas contratações PJ quanto nas de carteira assinada, muitas vagas apresentam valores a combinar, mas outras tantas são muito mais diretas em relação a quanto a empresa está disposta a pagar pelo profissional.

As habilidades necessárias para ser um bom Tech Lead 

O profissional que atua como Tech Lead precisará tomar diversas decisões técnicas durante o seu dia a dia no trabalho.

Por isso, é necessário ter grande conhecimento em linguagens de programação — de preferência que sejam back-end e front-end. 

Outras habilidades, como Python, C++ e Java, assim como revisões e otimização de códigos e script de shell são ferramentas que esses líderes em tecnologia precisam saber dominar. 

Por ter como uma das principais funções a de líder de equipe, boas habilidades de liderança e de comunicação são muito valorizadas nesses profissionais.

Isso porque grande parte do trabalho deles é transmitir as expectativas da gestão para os seus desenvolvedores com motivação e de uma maneira muito clara. 

Outro ponto importante é fazer com que a sua liderança seja realizada de acordo com os valores da empresa.

Ao liderar a equipe de tecnologia de acordo com que a companhia acredita, esse líder oferece aos seus liderados todos os princípios operacionais mais básicos que precisam ser seguidos em todas as ações do time. 

Como o objetivo é alinhar a equipe para que todos os seus participantes caminhem na mesma direção, a primeira — e mais importante — missão de um Tech Lead é a de se certificar de que todos entendam o que move a empresa.

Isso evitará diversos problemas, como o desalinhamento entre a equipe de TI e o planejamento estratégico da instituição. 

Cursos para trabalhar como Tech Lead 

Se interessou pela carreira de Tech Lead e quer saber como se tornar um?

A informação primordial que você precisa ter nesse momento é a de que não existe uma única fórmula para se tornar um desses profissionais.

Essa é uma posição exigente. Além de experiência na área de tecnologia, é preciso desenvolver algumas soft skills para ajudar no papel de liderança. 

Entre essas habilidades necessárias, é preciso: 

  • ter excelente habilidade de comunicação para fazer a ponte entre a gestão e a equipe de trabalho; 
  • ter uma atitude de líder — para inspirar a todos os outros membros do time; 
  • cumprir todos os prazos e entregar resultados em tempo hábil;
  • ter habilidades de negociação para negociar o escopo, os custos ou os até mesmo os prazos com base em análises prévias de dados; 
  • gerenciar expectativas e as metas da equipe; 
  • ter humildade o suficiente para admitir erros — e ao mesmo tempo ser justo e firme quando eles acontecerem; 
  • ser adaptável e flexível às mudanças e às configurações variadas de trabalho. 

Outro ponto fundamental para se tornar um líder de tecnologia é estudar — e muito!

Como a área tecnológica avança cada vez mais rápido, os estudos são uma das melhores maneiras de entrar de cabeça nessa área e se manter atualizado para não se tornar um profissional obsoleto. 

Como é uma área bastante ampla, existem diversas possibilidades de cursos de graduação — presenciais ou EAD — que você pode fazer para trabalhar com liderança de tecnologia.

Entre eles, algumas das opções mais interessantes são: 

Como você pôde perceber, o Tech Lead pode ser considerado como um profissional extremamente requisitado não somente em um futuro a curto prazo, mas já no presente — visto que muitas empresas necessitam desse tipo de colaborador.

Por esse motivo, caso queira investir nessa profissão, aproveite para se qualificar para conseguir uma boa posição!

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10 min de leitura

Diferença entre front-end e back-end: áreas em alta na tecnologia

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O que faz o dev front-end? 

O dev front-end é o profissional de tecnologia que trabalha no desenvolvimento dos sites e nas soluções que vão interagir diretamente com os usuários. 

Em outras palavras, ele é o responsável por criar as funcionalidades e os recursos desse ambiente digital, como os botões que levam para áreas específicas e o próprio layout do site. 

Tudo o que estiver ao alcance do usuário e presente na interface em que ele tem contato direto — ou seja, o que for interativo — é desenvolvido pelo dev front-end. 

Algumas pessoas chegam a confundir o trabalho desse profissional com o do designer, já que ambos atuam na interface, mas cada um tem suas funções distintas. 

O desenvolvedor é responsável por criar um código para que o site funcione, geralmente utilizando linguagens em JavaScript, CSS e HTML. 

Já o designer é quem cria a aparência visual do site. 

Além disso, o dev front-end precisa garantir a responsividade do site, ou seja, fazer com que ele apareça corretamente em dispositivos de todos os tamanhos — como smartphones, tablets e desktops. 

Ele também deve garantir que nenhuma parte do site se comporte de maneira anormal, independentemente do tamanho da tela em que ele é acessado. 

O dev de front-end é um profissional bastante requisitado, visto que qualquer site, mesmo os mais simples, exigem o desenvolvimento em alguma linguagem que esse profissional domina. 

Além disso, desenvolvedores front-end também podem trabalhar com o desenvolvimento de aplicativos, jogos, softwares diversos e bancos de dados. 

Por isso, o número de vagas para esse perfil costuma ser alto. 

Ele pode atuar em empresas de diversos tamanhos, além de agências de publicidade e até mesmo como freelancer. 

O que faz o dev back-end? 

O back-end em si, em uma abordagem mais técnica, envolve banco de dados, servidores e aplicações. 

Dessa forma, o dev de back-end é responsável não só por construir, mas também manter todos esses componentes juntos para que as informações consigam ser organizadas e armazenadas da maneira correta — o que permite que o aplicativo, site ou software funcione de maneira segura e se mantenha no ar para que possa ser acessada. 

Quando alguém acessa um site, por exemplo, o servidor da página acessada envia todas as informações necessária para que ela se torne visível e para que o usuário possa navegar por. 

Mas, além disso, o dev back-end também é o responsável por armazenar esses dados e por garantir a segurança do site. 

Tudo isso só pode ser construído por meio de linguagens específicas de back-end, que são utilizadas exclusivamente para desenvolver a parte interna de um software. 

Bons exemplos são a PHP (Hypertext Preprocessor) — que é específica para o desenvolvimento de páginas e aplicações web — e a Phyton, utilizada para desktops, servidores, para a web e para ciência de dados. 

O dev back-end costuma atuar em projetos um pouco mais complexos em que é necessário desenvolver recursos mais sofisticados. 

Sendo assim, é bastante requisitado por empresas e startups que atuam no mercado de tecnologia para desenvolver soluções inovadoras. 

Por ser uma área com uma complexidade maior que exige um conhecimento mais técnico, a remuneração desse profissional costuma ser mais alta.

 

Dev full stack: a combinação entre front-end e back-end 

O desenvolvedor full stack é o profissional que apresenta um perfil de trabalho mais amplo. Por esse motivo, pode atuar tanto nos projetos de back-end quanto nos de front-end. 

Ou seja, é possível dizer que ele é multitarefas, já que consegue transitar entre as duas áreas de atuação. 

Em um projeto, esse profissional está capacitado para atuar em qualquer parte do desenvolvimento, do planejamento até a entrega final e até nas etapas que envolvem a parte operacional. 

Ele pode assumir atividades como: 

  • criação de aplicativos mobile;
  • programação front-end; 
  • desenvolvimento back-end; 
  • configuração de servidores; 
  • coleta — e análise — de requisitos; 
  • modelagem de banco de dados. 

Entre as habilidades que esse profissional “faz tudo” precisa ter para gerenciar o seu tempo e apresentar um bom trabalho, é possível citar: 

  • inteligência emocional para lidar com uma carga de pressão que pode ser constante; 
  • trabalho em grupo, já que por ser multitarefa não costuma trabalhar sozinho; 
  • criatividade para resolver os problemas que possam surgir; 
  • concentração;
  • proatividade; 
  • versatilidade para atuar em diferentes frentes; 
  • atualização constante, já que é necessário estar ligado em todas as novidades do mercado de tecnologia. 

Cursos para trabalhar como dev front-end, back-end e full stack 

Trabalhar como desenvolvedor, seja front-end, back-end ou full stack exige muito conhecimento e, por isso, quem deseja trabalhar em uma dessas posições precisa estudar. 

O caminho mais tradicional é cursar uma graduação com foco em tecnologia, independentemente se o curso for presencial ou na modalidade EAD. 

Existem boas opções de cursos atualmente, mas os mais relevantes para formar esses profissionais são: 

Além do curso de graduação — que é extremamente importante e até mesmo indispensável —, para se especializar nos conhecimentos necessários o profissional precisará se dedicar a estudar mais a fundo alguns conceitos. 

Entre eles, é possível citar: 

  • Programação; 
  • Infraestrutura DevOps; 
  • Dispositivos mobile; 
  • Banco de dados; 
  • Big Data;
  • Inteligência Artificial; 
  • Experiência e usabilidade do usuário; 
  • Cloud. 

Também é preciso se manter atualizado sobre o que acontece no mercado, já que ele muda com bastante rapidez. 

É interessante acompanhar as novidades sobre as linguagens de programação, além de saber o que as empresas estão exigindo desses profissionais. 

A princípio, pode parecer muita coisa para estudar, mas lembre-se de que estamos falando de profissionais especialistas imprescindíveis no mercado atual. 

Daqui para frente, aliás, essas áreas ganharão cada vez mais protagonismo no contexto organizacional — principalmente em processos que envolvam as tomadas de decisões importantes.

Conseguiu entender a diferença entre front-end e back-end? 

Ambas são profissões extremamente valorizadas no mercado, assim como a área de desenvolvimento full stack, então se você pretende investir em alguma dessas carreiras, a hora é agora!

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Arrependimento do pedido de demissão? Saiba como agir nessa situação

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Casos em que é possível reverter o pedido de demissão 

Antes de tudo, é preciso deixar claro que o colaborador que faz um pedido de demissão abre mão de uma boa parte dos seus direitos trabalhistas. 

Ou seja, não pode sacar o fundo de garantia, deixa de receber o seguro-desemprego, etc. 

Por conta disso — e por muitos outros fatores particulares —, pode se arrepender de ter feito esse pedido. 

Ao longo dos anos, a Justiça do Trabalho muitas vezes chegou a determinar que o simples arrependimento — sem nenhuma outra razão aparente — não é motivo para que esse profissional peça uma reversão, ou seja, que ele tente reverter a demissão para uma dispensa imotivada. 

Isso porque quando são dispensados dessa maneira, os funcionários teriam acesso a todos os direitos e, por esse motivo, muitos alegam estarem arrependidos de pedir a demissão simplesmente para ganharem algo com a saída da empresa. 

Mas, então, quais seriam as hipóteses concretas que tornariam possíveis que um pedido de demissão fosse cancelado? 

Em um primeiro lugar, ao invés de recorrer à justiça, o trabalhador pode simplesmente tentar negociar o emprego de volta diretamente com a empresa. 

Se o pedido estiver dentro do prazo do cumprimento do aviso prévio e o empregador não tiver nenhum motivo contra a volta do funcionário, ela pode acontecer. 

Porém, existem outros casos em que um motivo mais grave pode estar por trás do pedido de demissão do trabalhador. 

Um deles é quando o profissional trabalha sob pressão há um tempo e não aguenta mais essa situação e pede para sair. 

Outro caso bastante comum é quando há uma coação para o pedido de demissão, ou seja, quando o colaborador é ameaçado de alguma maneira e é induzido a pedir o desligamento do cargo sob uma forte ameaça — que pode ser desde uma agressão física até ameaças diversas à membros da família do profissional ou entes queridos. 

Nessas situações, a justiça tende a ser bastante complacente e geralmente autoriza a reversão. 

O que diz a CLT sobre arrependimento de pedido de demissão 

Durante o período em que o colaborador está de aviso prévio, a rescisão do contrato de trabalho ainda não ocorreu. 

A CLT, então, permite que o empregador reconsidere essa “futura demissão” — como descrito no Art. 489 da Lei nº 5.452 de 01 de maio de 1943. 

No entanto, a empresa deverá questionar o empregado em questão se ele aceita a reconsideração, ou seja, se aceita voltar a trabalhar. 

Caso positivo, a demissão que seria efetuada é cancelada. 

Caso o colaborador não aceite a reconsideração da empresa empregadora, ele continuará cumprindo o aviso prévio normalmente e a rescisão do contrato de trabalho ocorrerá normalmente dentro de alguns dias — sem que haja nenhum tipo de prejuízo para o empregador. 

Se o colaborador, por outro lado, aceitar essa reconsideração, ele volta a trabalhar normalmente e o contrato de trabalho existente não será extinto. 

Nesses casos, é até comum que ambas as partes ajam como se o aviso prévio sequer ocorreu. 

É importante pontuar que o mesmo vale para os casos em que o empregado desiste do pedido de demissão e a empresa o aceita de volta.

 

Terminou o meu aviso prévio e me arrependi da demissão. E agora? 

Caso você tenha se arrependido da demissão somente depois que o aviso prévio acabou, também existe a possibilidade de voltar a trabalhar para a empresa, só que nesse caso haveria uma recontratação e não cancelamento do ato demissional. 

Ainda de acordo com a CLT, não há nada que proíba uma instituição de desligar um colaborador e recontratá-lo depois. 

Porém, de acordo com a Portaria 384/92, artigo 2º do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o empregado só poderá ser contratado quando não houve justa causa na rescisão do contrato e somente 90 dias depois da data rescisória. 

Se acontecer antes, esse procedimento pode ser caracterizado como irregular por conta do fracionamento do vínculo empregatício. 

Além disso, pode ser caracterizado como fraude ao seguro-desemprego, já que o ex-funcionário que foi demitido sem a justa causa tem direito a esse benefício. 

Se, por algum motivo, não for possível pedir o seu antigo emprego de volta, não se preocupe. 

A solução é olhar para frente e buscar por uma recolocação no mercado de trabalho. Uma ótima maneira para isso é por meio de um perfil no LinkedIn. 

O LinkedIn é uma plataforma criada para o networking profissional. 

É como uma rede social, mas conecta profissionais interessados em uma oportunidade de emprego com várias empresas que estão à procura de novos profissionais. 

Nessa rede, você poderá criar o seu próprio perfil com todas as suas informações profissionais. 

Mais do que isso, também pode navegar pelo perfil de outros usuários e das empresas que também estão cadastradas na plataforma. 

Essa rede também oferece uma funcionalidade muito interessante: o campo de busca de vagas. 

Com isso, você não precisará esperar pelo RH de uma instituição entrar em contato para oferecer uma vaga. Muito pelo contrário, o mais indicado é ter proatividade e buscar uma vaga que encaixe no seu perfil. 

Dentro dessa busca, você encontrará alguns filtros que facilitarão todo esse processo. 

É possível, por exemplo, selecionar as vagas de uma cidade específica, de um setor que você já tenha trabalhado anteriormente e até separar as remotas das presenciais, caso você deseje trabalhar de casa. 

Mas, se você sente que gostaria de mudar de cargo ou até mesmo aperfeiçoar a sua carreira, pode investir em uma especialização. 

Uma boa opção é o programa de aceleração de carreiras da Pós +Carreira EAD UNIFSA. 

São vários cursos das mais diversas áreas e você conquista 1 certificado a cada 3 meses e mais 1 certificado de pós-graduação no final. 

Todos eles, aliás, contam com um módulo dedicado ao LinkedIn para você alavancar o seu perfil e se destacar na plataforma. 

Você já sairá pronto para a sua próxima entrevista de emprego! 

Viu só como é possível agir em casos de arrependimento de pedido de demissão? Caso você precise solicitar a reversão algum dia, já sabe como lidar com a situação.

 

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--> Você conhece alguém que pediu desligamento do cargo que exercia, mas quis voltar atrás nessa decisão? Existem casos em ...
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Demarketing: conheça marcas que querem vender menos produtos

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O conceito de demarketing 

O demarketing é um processo em que uma empresa desenvolve diversas estratégias para reduzir o consumo de um produto ou serviço. 

Enquanto o marketing mais tradicional incentiva os seus clientes a comprar cada vez mais, essa estratégia acontece praticamente de maneira contrária. 

As empresas podem utilizar o demarketing em diversas situações para controlar o uso do produto ou serviço, além da sua demanda ou o seu preço. 

Também podem utilizar essa estratégia por vários motivos, inclusive para apoiar causas sociais e ambientais. 

Exemplos de ações de demarketing 

Para ficar mais fácil de entender o conceito de demarketing, separamos alguns exemplos práticos de como as marcas podem aplicá-lo no dia a dia. 

1. Patagonia

Com o tempo, a Patagonia — que é uma marca que atua no mercado de luxo de vestuário para atividades ao ar livre — se tornou um dos maiores cases de demarketing, visto que ela é uma empresa que cresce cada vez mais convencendo os clientes a comprar menos. 

Com isso, ela se tornou um dos maiores exemplos de que compromissos e investimentos em iniciativas sócio-ambientais podem sim impactar positivamente o comércio.

Para a Patagonia há uma lógica: existe o crescimento bom e o ruim. 

Uma economia que impulsiona o consumo individual frequente de diversos produtos cada vez mais descartáveis é ruim. 

Em uma realidade futura mais sustentável, porém, as pessoas passarão a comprar menos itens a preços mais altos. 

A inovação da tecnologia reduzirá o impacto da fabricação desses produtos e eles serão feitos para durar muito.

2. Uber

A Uber, uma empresa multinacional, é prestadora de serviços na área de transporte urbano privado. 

Desde a sua criação, em 2009, é comprometida em criar oportunidades ao colocar o mundo em movimento. 

Por conta dessa característica, o objetivo da empresa é garantir que todas as pessoas, sem exceção, possam se movimentar com segurança e liberdade. 

Durante os protestos do Black Lives Matter, movimento iniciado nos Estados Unidos em 2020, a Uber se solidarizou com a comunidade negra e tornou público o compromisso de ser uma marca ativamente antirracista. 

Passou a espalhar outdoors por várias cidades estadunidenses que desestimulavam o uso dos seus serviços por aqueles consumidores que eram racistas. 

Com essa ação de demarketing — que tem um forte cunho de marketing de causa e social —, a empresa pretende motivar seus consumidores a repensar seus comportamentos, além de incentivar o debate sobre o racismo.

3. Vivo

A série de campanhas institucionais da Vivo em 2018 e 2019 surgiram com o slogan “Tem hora para tudo” e é possível observar por meio delas que uma empresa cujo maior foco é promover — e vender — diversas formas de comunicação móvel entre as pessoas estava, na verdade, desestimulando o uso do telefone. 

O intuito foi chamar a atenção dos clientes justamente para os malefícios do uso do celular. 

Assim, a campanha de demarketing da empresa, além de incentivar o não uso da tecnologia, também busca frisar o comportamento de dependência desses aparelhos. 

Fora isso, a intenção também é promover um resgate das relações pessoais fora do ambiente tecnológico. 

4. Assaí

A Rede Assaí Atacadista é uma empresa brasileira de atacado que comercializa diversos itens.  

O foco é oferecer uma variedade de produtos de qualidade a preços baixos, atendendo tanto comerciantes de micro e pequenas empresas quanto o consumidor final. 

Uma das diretrizes do negócio é estimular seus clientes a fazerem escolhas de uma maneira mais consciente com respeito ao meio ambiente. 

A empresa se encaixa em um grande case de demarketing pelo fato de não oferecer sacolas plásticas gratuitamente em suas lojas. 

Com isso, busca desencorajar os clientes a utilizarem esse produto. 

Como solução, oferece diversas opções para que as compras possam ser transportadas de maneira apropriada até o destino.  

Todas as unidades, por exemplo, disponibilizam caixas de papelão e 3 tipos de modelos de sacolas — de plástico, lona ou TNT — que o cliente deve adquirir se assim desejar. 

5. Energisa

O Grupo Energisa, que é um dos principais conglomerados privados do setor de energia elétrica do Brasil está no mercado há quase 120 anos. 

Entre várias ações feitas pela empresa para desestimular o consumo — e o desperdício — de energia, um grande destaque foi a campanha Super Liga da Energia.  

Toda a comunicação foi baseada em propostas para economia de dinheiro para o consumidor, preservação do meio ambiente e bem-estar social. 

Ela pode ser enquadrada como um tipo de ação de marketing social que tem como objetivo a mudança do comportamento do cliente e, ao mesmo tempo, preza pela causa ambiental. 

Em resumo, é como se o Grupo Energisa quisesse dizer “somos uma empresa geradora de energia elétrica, mas para o bem maior você precisa economizá-la”. 

6. Tecate

A Tecate é uma marca de cerveja mexicana integrante do Grupo Heineken International. 

Em 2016, lançou uma campanha que se tornou um caso de demarketing não só geral, como seletivo — já que descartava os consumidores considerados como indesejados para a empresa. 

Na ocasião, a Tecate lançou um vídeo com uma mensagem bastante clara em oposição à violência contra o sexo feminino. 

Com isso, definiu ainda mais o seu público e desencorajou consumidores com essas características — agressores de mulheres — a consumir seus produtos, ou seja, um pedido de não-consumo da própria marca em apoio a uma causa social. 

Viu só como o demarketing pode mudar toda a percepção do público sobre uma marca de maneira quase sempre positiva? 

É uma estratégia um pouco arriscada, mas quando é planejada em cima de bons princípios é capaz de trazer bons resultados para a empresa. 

Seja um especialista em diferentes estratégias de marketing 

Se você tem interesse em começar uma carreira no marketing ou em outras funções relacionadas a negócios no geral, entender os princípios dessa área é fundamental. 

Para isso, uma especialização pode ser o ideal, como as da Pós +Carreira EAD UNIFSA. Na área de marketing, existem diversas opções, como: 

O diferencial das especializações da Pós +Carreira EAD UNIFSA é que você conquista um certificado a cada 4 meses de curso.

No final, você sai com 4 certificados de extensão — que incluem aceleração profissional, habilidades do futuro, conexão com o mercado e habilidades socioemocionais — e mais 1 de pós-graduação.

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