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O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

Mariana Fernandes

Mariana Fernandes
Museóloga, especialista em jornalismo digital e analista de conteúdo.

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O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é um vício de linguagem? 

O conceito do vício de linguagem existe na teoria da gramática. 

Ele foi elaborado por especialistas em gramática normativa e pode ser encontrado em livros didáticos de língua portuguesa, dicionários e revisões de literatura da área acadêmica. 

Um vício de linguagem é, então, uma expressão ou uma construção linguística que se opõe à gramática normativa. 

Ou seja, ele é um desvio, um errinho, cometido pelo falante do português. 

Esse errinho, entretanto, se torna um problema quando a pessoa não busca se corrigir, o que transforma o desvio na norma. Isso significa que ele vira um vício. 

Como dissemos na introdução deste artigo, os vícios de linguagem não acontecem por intenção do falante, mas justamente pelo contrário. 

Eles podem acontecer devido à falta de atenção, ao descuido e ao desconhecimento sobre as regras gramaticais. 

Também como já dito, os vícios de linguagem estão presentes em diversos níveis linguísticos, como sintaxe, fonética, semântica e morfologia. 

Veja alguns exemplos: 

  • Sintático: quando há desvio na relação entre os elementos de uma frase, como no exemplo: “Ontem, eu comprei doze banana”. 
  • Fonético: quando existe desvio na pronúncia de palavras, como “adevogado” e “pobrema”. 
  • Semântico: quando há confusão no uso de palavras por conta de seus sentidos. Por exemplo, utilizar “cumprimento” para descrever como uma via é longa [comprida] é um vício de linguagem porque a palavra escrita assim significa o ato de cumprimentar alguém. 
  • Morfológico: quando existe desvio no uso de determinadas formas de uma palavra ou expressão. Por exemplo, o plural de “cidadão” é “cidadãos”. No entanto, muitas pessoas têm o vício de linguagem de utilizar “cidadões”, uma forma da palavra que não existe. 

Tipos de vício de linguagem e exemplos 

Como vimos, existem vícios de linguagem dentro de diversos níveis da língua portuguesa, o que resulta na classificação que vimos acima. 

Mas para além da lista já apresentada, existem tipos de vícios de linguagem que contém suas próprias classificações. Confira abaixo: 

Ambiguidade 

Acontece quando existe um duplo sentido não intencional em uma frase. 

Por exemplo, na expressão “Joana, vi a Lúcia na rua com sua irmã”, fica ambíguo se o falante viu a irmã de Lúcia ou a irmã de Joana. 

Barbarismo 

Quando a pronúncia, escrita ou significado de uma palavra ou expressão é o desvio. 

A expressão “não tem uma tauba para pregar aqui?” é um exemplo porque está utilizando a grafia e a pronúncia incorreta da palavra “tábua”. 

Cacofonia 

Acontece quando são aproximadas duas palavras em uma frase que geram um som desagradável ou lembram uma palavra ou expressão constrangedora. 

Por exemplo, na expressão “A Andressa não estava aqui? Cadê ela?” a junção de “cadê” e “ela” pode acabar soando parecido com a palavra “cadela”. 

O que, por sua vez, pode gerar uma confusão para quem ouvir. 

Estrangeirismo 

Apesar de a língua portuguesa ter incorporado diversas expressões estrangeiras, caso uma palavra ou expressão já exista em português, é considerado um vício de linguagem continuar usando a expressão em inglês. 

Por exemplo, quando uma pessoa diz que “este homem é um gentleman”. Isso porque já existe em português a palavra “cavalheiro” para utilizar no lugar. 

Hiato 

Acontece quando se usa a repetição de vocais idênticas, como no exemplo: “hoje, eu vou olhar o filho do Osvaldo”. 

Existe a repetição do “o”.

Colisão 

Parecido com o hiato, este tipo de vício de linguagem acontece quando existe a repetição de consonantes iguais ou semelhantes dentro de uma frase. 

Um exemplo é “não quero que você queira quem não te quer”. onde tem a repetição do “q”. 

Eco 

Acontece quando a escolha de palavras faz uma frase rimar sem intenção. 

Por exemplo, na frase “a maioridade traz responsabilidade e não liberdade” faz eco com o uso de três palavras terminadas em “-dade”. 

Pleonasmo 

Este tipo de vício de linguagem é, talvez, o mais conhecido. Ele acontece quando é utilizado um complemento para uma expressão que não precisa de complemento. 

O exemplo mais conhecido é quando dizemos que alguém “entrou para dentro” ou “saiu para fora”. 

Ambos os casos são pleonasmo porque “entrar” já é implica que é para dentro de algum lugar e “sair”, para fora. 

Preciosismo 

O preciosismo acontece quando é utilizada uma linguagem afetada e rebuscada de maneira artificial. 

Por exemplo: “Tais acontecimentos pretéritos não impediram que o colóquio entre os amantes fosse perpetrado”. 

Essa frase poderia ser melhor entendida por todos trocando “pretéritos” por “passados”, “colóquio” por “conversa” e “perpetrado” por “realizado”. 

Plebeísmo 

Ao contrário do preciosismo, este tipo de vício acontece quando uma pessoa utiliza muitas gírias ou expressões populares na sua fala ou escrita. 

Utilizar a frase “Então, temos que lidar com esse abacaxi” em um ambiente acadêmico, em vez de “problema”, por exemplo, é um tipo de plebeísmo porque ele deixa o discurso amador. 

Arcadismo 

O arcadismo acontece quando se utiliza expressões e palavras em desuso na língua portuguesa. 

Muitas vezes, uma pessoa quer parecer mais culta e refinada, então pode acabar recorrendo a esse vício de linguagem. 

Um bom exemplo de arcadismo é utilizar “outrossim” como sinônimo de “também” em uma redação ou trabalho acadêmico. 

Parequema 

Acontece quando existem duas sílabas parecidas, ou iguais, muito próximas dentro de uma frase, o que acaba fazendo o falante comer uma delas. 

Por exemplo: na expressão “vou terminar esta tarefa”, as duas sílabas “ta” podem acabar se tornando uma. 

Solecismo 

Este tipo acontece quando há desvios de concordância, regência e colocação dentro de uma frase. Por exemplo: 

  • Concordância: “Falta só três passageiros”. O correto seria “faltam três passageiros”, onde o verbo concorda com o plural de “passageiros”. 
  • Regência: “Chego na empresa por volta das 8h”, quando o correto seria “chego à empresa”. 
  • Colocação: “Meus amigos preocuparão-se comigo se eu não aparecer”, quando deveria ser “preocupar-se-ão”. 

Inclusive, aproveitamos este último exemplo para comentar que existe uma corrente de teóricos que acredita que a mesóclise se tornou um arcaísmo. 

Essa corrente defende o uso do pronome antes do verbo. Então, a frase que usamos de exemplo acima ficaria assim: “Meus amigos se preocuparão comigo se eu não aparecer”. 

Por que os vícios de linguagem prejudicam sua nota na redação 

Como dissemos lá em cima, e você já deve ter percebido pelos exemplos, os vícios de linguagem podem prejudicar a comunicação e sua imagem pessoal e profissional. 

Eles acabam colocando em xeque a sua confiabilidade e conhecimento. 

E, além disso, a presença de um vício de linguagem na redação do Enem ou vestibular, ou em uma entrevista de emprego, pode ser prejudicial. 

Especialmente na redação do Enem, é bom tomar cuidado com os vícios de linguagem porque eles podem baixar a sua nota. 

Como sabemos, a redação do Enem é corrigida seguindo cinco competências. Cada uma delas, gera uma nota de até 200 para o candidato. 

Por isso, para tirar nota mil é preciso se sair bem em todas. E o problema dos vícios de linguagem entra justamente na primeira das competências. 

  • Competência 1: Domínio da escrita formal da língua portuguesa 

Esta competência avalia como o candidato lida com as regras de ortografia, como acentuação, uso de hífen, letras maiúsculas e minúsculas e separação de sílabas. 

Mas também avalia como o participante usa regência, concordância, pontuação, emprego de pronomes e crases e paralelismo. 

Ou seja, a presença de um vício de linguagem na sua redação do Enem fere a competência 1 e pode baixar a nota da sua redação em até 200 pontos. 

Por isso, é essencial que você entenda o que são vícios de linguagem e como identificá-los no seu próprio texto quando estiver treinando. 

Passo a passo de como evitar vícios de linguagem 

Agora que você já sabe que precisa começar a identificar os seus vícios de linguagem, chegou a hora de entender como combatê-los. 

Confira abaixo um passo a passo de como evitar os desvios da norma: 

  1. Identifique quais são os seus vícios de linguagem: antes de combater algo, é preciso saber o que é e quando aparece. Então, identifique quais são seus vícios relendo redações antigas, por exemplo. E caso não consiga fazer isso sozinho, peça ajuda dos amigos ou professores.
  2. Tenha um esboço do que quer falar ou escrever: antes de falar em público ou escrever uma redação, procure fazer um esboço. Isso ajuda a concentrar as ideias e evitar os erros.
  3. Pesquise e estude: não existe maneira de você vencer os vícios de linguagem ou qualquer desvio da norma se você não os conhecer. Então, estude a norma e tire suas dúvidas sobre regência, semântica, grafia, etc.
  4. Revise tudo o que escrever: antes de entregar a sua redação no dia do Enem ou quando estiver treinando, revise. Relendo o que você escreveu e tendo na cabeça o cuidado de prestar atenção nos vícios de linguagem, você vai conseguir entregar algo sem desvios.
  5. Leia em voz alta: por fim, a última dica é uma maneira de também revisar o seu texto, mas prestando atenção em como ele soa. Vimos que alguns dos vícios falam sobre a sonoridade de uma frase, então sempre tente ler em voz alta antes de finalizar uma redação. 

Conclusão 

Neste artigo, falamos sobre o que são vícios de linguagem, quais são os tipos que existem, como você pode evitá-los e por que deve fazer isso. 

Esperamos que este conteúdo tenha sido de grande ajuda! 

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Millennials e Geração Z: o que o profissional de marketing precisa saber

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Quem são os Millennials? 

Os Millennials, que também podem ser chamados de Geração Y, são um grupo geracional formado por pessoas nascidas desde o início da década de 1980 até o final dos anos 1990. 

Existem institutos de pesquisas que dizem que os Millennials são os nascidos entre 1981 e 1996, porém também existem institutos que fixam as datas de 1982 e 2004 como o intervalo. 

Mas independentemente de quando se fixa o limite para alguém ser considerado um Millennial, parte essencial dessa geração é sua experiência na virada de milênio e proximidade com a internet. 

Tanto que muitas pessoas chamam a Geração Y de “geração da internet” ou “geração do milênio”. 

Os Millennials nasceram e cresceram junto com o boom da internet e isso traz algumas características fortes para o grupo, como a atração por avanços tecnológicos, comunicação sem fronteiras e informações vindas de todos os lados. 

Eles também experimentaram alta urbanização, facilidade material e prosperidade econômica. 

O que pode dar a impressão de que Millennials são uma geração “mimimi” e que esperam prêmios cada vez que fazem o mínimo.  

Porém, a verdade é que essa é uma geração que cresceu em um mundo de extrema competição intelectual e que se transformou economicamente de maneira negativa, o que trouxe um sentimento geral de frustração. 

Quem faz parte da geração Z? 

A Geração Z veio depois dos Millennials e é formada por pessoas nascidas entre 1996 e 2012. 

O que mais marca essa geração é que seus indivíduos são totalmente nascidos em um mundo conectado à internet e com facilidade de acesso à informação. 

Por isso, uma das características mais fortes dos Zoomers, como também podem ser chamados, é serem nativos digitais. 

Além disso, a Geração Z também é muito mais adepta à abertura social das tecnologias. 

Ao contrário dos Millennials, que cresceram em um mundo de estabilidade econômica, a Geração Z cresceu em meio à recessão e a outros problemas, como a crise climática. 

Por conta desse contexto, os Zoomers são pessoas mais tolerantes à diferença, estão moldando a maneira como falamos sobre expressão sexual nos dias de hoje e tem uma forte visão política. 

As diferenças de consumo entre Millennials e Geração Z 

Apesar de as semelhanças entre Millennials e Geração Z serem grandes, já que ambas cresceram conectadas, existem muitas diferenças que profissionais de marketing não podem ignorar. 

Millennials 

Para os Millennials, o sentimento de comunidade e o relacionamento entre pessoas são valores marcantes. E eles se apegam à internet por ela proporcionar esse sentimento. 

Entre os Millennials, 47% disse que a única coisa sem a qual não consegue viver é a internet. 

Eles são muito mais apegados à experiência de uma compra do que ao produto em si, então costumam apoiar marcas que tem esses valores. 

Além disso, a Geração Y busca por ferramentas digitais que ajudem no dia a dia. Ou seja, a tecnologia e a conectividade é tudo para eles. 

Quanto ao consumo, os Millennials representam mais da metade dos compradores online. 54%, segundo a UPS. 

Eles utilizam smartphones para isso, analisam avaliações e depoimentos antes de comprar e mudariam de varejista ou lojista se tivesse uma experiência negativa.

Geração Z 

Já os integrantes da Geração Z tem uma visão um pouco diferente dos Millennials sobre consumo. Para eles, o mais importante é que uma marca se alinhe com seus valores pessoais. 

Além disso, como são mais críticos e políticos, os Zoomers querem ficar sabendo de onde vêm os produtos que estão consumindo, se a empresa é ética e qual é o impacto no meio ambiente. 

Por isso, a Geração Z não tem medo de falar contra marcas, se perceberem algo errado. 

Eles também são bastante adeptos do Do it Yourself, ou seja, eles costumam colocar a mão na massa para fazer algo e não hesitam em comprar de brechós ou briques. 

Esse grupo é muito mais protetivo com seus dados também, sendo que menos de um terço, em uma pesquisa da IBM, se disse confortável em compartilhar dados com empresas. 

45% deles disse escolher marcas ecologicamente corretas, 52% diz que usa o celular para fazer comparações entre preços e produtos e, em total discordância com os Millennials, eles gostam de fazer compras em lojas físicas. 

9 cursos para se destacar na área de comunicação e marketing 

E agora que você já entendeu quais são as principais diferenças de consumo entre Millennials e Geração Z, chegou a hora de colocar sua estratégia de comunicação em prática. 

Para isso, queremos convidar você a conhecer 9 cursos de pós-graduação EAD na área de comunicação e marketing do UNIFSA que vão ajudá-lo. 

Nosso formato +Carreira EAD permite que você tenha uma aprendizagem mais flexível e que conversa diretamente com o mercado de trabalho. 

E isso acontece através de múltipla certificação, abordagens ativas e acompanhamento de carreira.  

Na Pós +Carreira EAD UNIFSA, você conquista um certificado intermediário de extensão a cada 3 meses, acrescentando mais linhas ao seu currículo antes mesmo da conclusão de curso. 

Ao final, você recebe seu certificado de especialista. 

Durante a pós-graduação, você também recebe o aconselhamento de carreira por parte de um profissional, o que ajuda a escolher o melhor caminho para você.  

Confira os cursos de pós-graduação em comunicação e marketing que oferecemos: 

Análise de Cenários, Marketing Estratégico e Indústria 4.0 EAD 

Esta é uma especialização para capacitar você de forma estratégica e atualizada a uma nova visão do mercado e da indústria, introduzindo e aprofundando no modelo de Indústria 4.0. 

Veja a grade curricular neste link. 

Big Data e Marketing EAD 

Esta pós-graduação EAD em Big Data e Marketing dará para você uma base essencial de dois nichos em crescimento constante: dados e estratégias de marketing. 

Aprenda a utilizar ambos e formular estratégias nas quais eles se complementam. Confira os detalhes clicando aqui. 

Gestão de Comunicação em Instituições Públicas EAD 

Neste curso de especialização em Gestão de Comunicação em Instituições Públicas EAD, você aprenderá estratégias efetivas para desenvolver uma comunicação clara, concisa e eficiente nas instituições públicas. 

Veja a grade curricular e demais informações acessando esta página. 

Gestão e Marketing em Esporte e Lazer EAD 

Com a pós-graduação de Gestão e Marketing em Esporte e Lazer EAD você dominará as estratégias voltadas ao segmento de esportes e lazer. 

Aprenderá as particularidades dos negócios do setor, como hotéis, clubes esportivos e academia, além de desenvolver técnicas de criatividade, gestão/liderança e comprometimento organizacional. 

Veja detalhes neste link. 

Marketing de Experiência EAD 

Na especialização em Marketing de Experiência EAD, você se tornará especialista em estratégias de experiência do usuário. 

Aprenda a importância e como estimular emoções, provocar mudanças e revolucionar a perspectiva de possíveis clientes, tudo com um marketing inovador e assertivo. 

Confira todas as informações clicando aqui. 

Marketing Digital para E-Commerce EAD 

A pós-graduação em Marketing Digital para E-Commerce EAD do UNIFSA é uma especialização com foco nas estratégias de vendas e divulgação para negócios digitais, que vem ganhando cada vez mais destaque no mercado. 

Entenda tudo sobre anúncios online, canais de comunicação, suporte, redes sociais e muito mais. Clique aqui para ver a grade curricular. 

Marketing Para Pequenas e Médias Empresas EAD 

O curso de pós-graduação EAD em Marketing para Pequenas e Médias Empresas é uma excelente especialização para você, empreendedor ou profissional de marketing, que deseja expandir seu negócio, alcançar mais clientes e, claro, lucratividade. 

Nesta página, você confere a grade curricular e demais informações. 

MBA em Marketing, Criatividade e Inovação EAD 

Este MBA em Marketing, Criatividade e Inovação EAD do UNIFSA é uma especialização que tem como objetivo principal te especializar para atuação plena na área de negócios, lidando diretamente com criatividade e inovação dentro de setores de comunicação, marketing e administração. 

Conheça todas as informações neste link. 

Neuromarketing EAD 

Você vai aprender sobre o processo de absorção de informações do cérebro humano, dominando técnicas e ferramentas essenciais para estimular a mente a favor de ações de marketing para múltiplas finalidades. 

Se torne referência no nicho em que atua e seja sempre reconhecido pela assertividade profissional. Comece sua especialização clicando aqui. 

Conclusão 

Chegando ao final deste conteúdo, esperamos que a importância dos grupos geracionais para o marketing tenha ficado clara para você, assim como as diferenças entre Millennials e Geração Z. 

Leia também: 

--> Nos últimos anos, muito se tem ouvido sobre Millennials e Geração Z. Mas você sabe como esses dois grupos afetam a ...
16 min de leitura

O que é preciso para ser um bom professor de literatura

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Como se tornar um professor de literatura? 

Para se tornar um professor de literatura, existem alguns passos que você precisa seguir. 

O primeiro deles é ter muito interesse pelo tema. Porém, não apenas interesse em literatura, é preciso também ter interesse na língua portuguesa como um todo. 

Isso porque a formação do professor de literatura na graduação é a mesma formação recebida pelo professor de língua portuguesa. 

Ou seja, ambos fazem a mesma faculdade: a licenciatura em letras. Depois de formado em letras, é preciso buscar um emprego na área. 

E uma pessoa formada em letras pode dar aulas para a educação infantil, ensino fundamental e médio e em cursinhos pré-vestibular. 

O professor de literatura também pode atuar na educação superior, ou seja, na graduação e pós-graduação. Mas para isso é necessário ter especialização em literatura, mestrado ou doutorado. 

É interessante dizer que a especialização em literatura também é uma opção para o professor da educação básica que quer aprimorar seus conhecimentos e melhorar o plano de carreira. 

O que a BNCC diz sobre a literatura 

A BNCC é a sigla usada para se referir à Base Nacional Comum Curricular. 

Este é um documento que define quais são os aprendizados fundamentais para a trajetória de um aluno e que devem ser comuns em escolas nacionais. 

A BNCC abrange desde a educação infantil até o ensino médio e é utilizada como a ferramenta que orienta e guia a elaboração de currículos escolares. 

E como estamos falando de literatura, onde ela entra na BNCC? 

Na verdade, a literatura não entra explicitamente na BNCC. Nós podemos encontrar menções à ela dentro de outros aspectos. 

A literatura é contemplada na BNCC especialmente na terceira das dez Competências Gerais da Educação Básica. O texto diz: 

  • Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 

Dentre as competências, esta fala sobre como é papel da escola se tornar um local propício para manifestações artísticas. 

E como a literatura é considerada uma arte, podemos encontrá-la nesta competência. 

Mas, como dissemos acima, a literatura permeia diversos outros aspectos da BNCC e pode ser encontrada quando o documento fala sobre: 

  • A diversificação de formatos para consumo de histórias, colocando os livros digitais, filmes, paródias, HQs e animações junto aos livros na categoria; 
  • A necessidade de as práticas literárias estarem presentes no contexto escolar; 
  • A formação do leitor-fruidor, um aluno com a capacidade de dialogar com uma obra e entender sua multiplicidade de sentidos. 

Como trabalhar a literatura em sala de aula 

De acordo com especialistas, independentemente da faixa etária do aluno, o livro sempre funciona como uma ferramenta “disparadora” de discussões em sala de aula. 

A partir da história contada nele é possível promover discussões sobre os mais diversos temas. 

Por isso, uma das melhores formas de trabalhar a literatura em sala de aula é utilizar essa faceta do livro, como algo que começa discussões. 

O ideal é não pré-julgar quais serão as mensagens entendidas pelos alunos e nem tentar limitar a discussão, mas ser um mediador, sabendo para onde levar a discussão, mas deixando que os alunos digam seus entendimentos e como eles chegaram nessa conclusão. 

Isso significa estimular a troca de impressões entre dois ou mais alunos, como cada um interpretou um acontecimento, qual personagem é o favorito deles e por quê, e qual é a relação entre expectativa e realidade da leitura para eles. 

Também é importante trazer a discussão para o mundo real. Como a trama e os personagens se traduzem para a realidade dos alunos? Como se relacionam com quem, e o que, eles conhecem? 

Isso ajuda a deixar a literatura mais próxima da realidade, o que estimula o hábito da leitura e o pensamento crítico dos alunos.

Como incentivar a leitura sendo professor de literatura 

Além de como trabalhar a literatura em sala de aula, existem algumas práticas que o professor pode ter para promover o hábito da leitura. Confira abaixo: 

Descubra o que os alunos gostam de consumir 

Sabemos que o currículo escolar pede que as aulas de literatura passem pelo estudo dos clássicos nacionais e mundiais. 

Porém, quantas vezes já ouvimos dos próprios alunos reclamações sobre a obrigatoriedade de livros que não interessam a eles? Aliás, como tornar esses livros interessantes para eles? 

Uma maneira pode ser trabalhar obras mais atuais e do gosto dos alunos junto aos clássicos. A ideia seria agregar, e não substituir. 

Deixe os livros acessíveis 

Outro aspecto que acaba afastando os alunos da literatura é a impressão de que livros não são para todos. Então, uma forma de estimular a leitura é mostrar como livros são acessíveis. 

E como fazer isso? Levando a turma até a biblioteca, deixando que eles escolham a próxima leitura, mostrando como funciona o processo de aluguel de livros, etc. 

Converse sobre leituras  

Conversar sobre leituras é diferente de discutir o livro escolhido para ser trabalhado em sala de aula. Aqui, a ideia seria tirar o estigma de obrigatoriedade de um livro. 

Que tal conversar com os alunos sobre sua leitura mais recente ou perguntar o que eles querem muito ler? Que tal trazer curiosidades e informações de cultura pop sobre livros? 

Conversar sobre leituras é uma maneira de deixar os alunos curiosos para conferir por eles mesmos, o que pode ajudar a construir o hábito da leitura. 

Use a tecnologia como aliada  

Por fim, para estimular a leitura entre os alunos é essencial ver a tecnologia como aliada. 

Hoje, os livros estão em todos os lugares e dispositivos porque existem lojas de ebooks na internet e aplicativos de assinatura de audiobooks. 

Não é mais necessário que os alunos apenas leiam livros físicos, eles podem escutar histórias ou acompanhar o texto no próprio celular. 

E entender essas possibilidades faz as suas aulas serem mais interessantes para os alunos também. 

Desenvolva suas habilidades de professor de literatura 

E agora que você chegou a esta altura do conteúdo, deve estar se perguntando como fazer tudo isso. Bem, uma maneira é aprimorando seus conhecimentos. 

Por isso, queremos aproveitar este espaço para convidar você a conhecer um curso de especialização que pode ajudar bastante no processo de incentivo à leitura de estudantes.  

O curso de pós-graduação em Literatura EAD do UNIFSA foi criado para levantar as questões que trouxemos neste artigo e desenvolver as suas metodologias de ensino.  

Nesta especialização, você aprenderá tudo sobre a literatura, as escolas, principais autores, contextos históricos e muito mais. 

O objetivo é capacitar você para atuar como professor nessa área, ou apenas aprofundar seus conhecimentos acerca do assunto, servindo de bagagem para suas produções.  

Esta é uma ótima opção para pedagogos e professores de literatura e língua portuguesa que buscam aperfeiçoamento e atualização profissional.  

Na pós-graduação EAD UNIFSA, você ainda recebe uma aceleração profissional, conquistando um certificado de extensão intermediário a cada 3 meses, que são os seguintes:  

  • Literaturas europeias 
  • Literatura infantil
  • Introdução à Literatura 
  • Literaturas brasileira e africana 

E ao final, você se torna especialista com um certificado em Especialização em Literatura 360h. 

Outra característica importante desse formato é você receber um acompanhamento profissional de carreira. Conheça a especialização em Literatura EAD neste link. 

Leia também: 

Baixe o e-book para descobrir as profissões em alta desta década!

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14 min de leitura

A importância da fisioterapia do trabalho para as organizações

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O que é fisioterapia do trabalho 

A fisioterapia do trabalho é uma área bastante antiga. 

Pode-se dizer que seu nascimento no Brasil está em 1879, quando o aumento de acidentes em indústrias fez empresários buscarem um profissional que desse assistência na recuperação dos acidentados. 

A profissão foi regulamentada em 1969, sendo que o primeiro curso de graduação no Brasil começou a ser oferecido em 1963. 

De maneira geral, a fisioterapia do trabalho tem como objetivo evitar que um colaborador adquira uma doença ocupacional, atuando na prevenção dessas doenças com a ajuda da ergonomia, ginástica laboral e uma série de outras técnicas. 

Além disso, parte importante dessa área é a recuperação de colaboradores que adquiriram doenças laborais. Dentre as principais atribuições da fisioterapia do trabalho estão: 

  • Contribuir para aumentar o bem-estar, desempenho e produtividade do colaborador; 
  • Prescrever exercícios laborais e promover a ergonomia; 
  • Atuar ajudando na recuperação de queixas ou desconfortos físicos; 
  • Evitar a manifestação de doenças de origem ocupacional. 

Dentro das empresas, a atividade de fisioterapia do trabalho raramente é realizada por um fisioterapeuta colaborador. Na maior parte das vezes, é contratado um profissional terceirizado. 

Os benefícios da fisioterapia do trabalho 

Como a principal função da fisioterapia do trabalho é proporcionar o bem-estar e o cuidado com a saúde física do colaborador, seus benefícios se estendem para todos os funcionários de uma organização, desde o diretor até terceirizados. 

A primeira série de benefícios, obviamente, está no campo fisiológico. Ou seja, a fisioterapia do trabalho ajuda a trazer: 

  • Redução de dores e incômodos sentidos no dia a dia e diminuição da fadiga; 
  • Aumento da eficiência e melhoria da qualidade de vida do colaborador; 
  • Prevenção do sedentarismo e doenças laborais; 
  • Melhora na postura e aumento da mobilidade, força, ritmo e coordenação motora. 

Além disso, também existem os benefícios físicos, que são: 

  • Melhora na autoestima, na motivação para enfrentar a rotina e na concentração; 
  • Diminuição do estresse, ansiedade e níveis de tensão. 

E não apenas benefícios para o colaborador traz a fisioterapia do trabalho. Ela também ajuda organizações a se tornarem mais produtivas através do cuidado com os colaboradores. 

As principais vantagens para as empresas são: 

  • Melhora no clima organizacional e na imagem da empresa diante dos funcionários; 
  • Redução no número de afastamentos, o que traz redução de gastos; 
  • Aumento na produtividade e na melhoria de resultados.

 

A demanda por fisioterapeutas nas organizações 

Se você pretende seguir na área da fisioterapia do trabalho, é importante saber que esta área, assim como a fisioterapia no geral, se encontra em crescimento. 

De acordo com dados da Catho, a procura por fisioterapeutas cresceu 725% desde 2019. 

Antes do período da pandemia de Covid-19, a fisioterapia já vinha sendo buscada com mais frequência por conta do envelhecimento da população. 

Segundo pesquisa da Agência Brasil, 37 milhões de pessoas no Brasil são idosos, e esse número tende apenas a aumentar. 

O que faz com que os profissionais da fisioterapia se preparem para atuar com essa população. 

Mas para além disso, a pandemia de Covid-19 também trouxe um aquecimento para o mercado da fisioterapia hospitalar e respiratória.

Uma das principais sequelas do vírus são problemas respiratórios, o que obrigou muitas pessoas a buscarem ajuda profissional. 

E embora o crescimento de 725% observado pela Catho se refira em maioria à profissionais das áreas citadas no parágrafo acima, a fisioterapia do trabalho também cresceu e deverá se modificar. 

Isso porque devido à pandemia, o teletrabalho se tornou bastante popular, levando a responsabilidade de adaptação à ergonomia e enfrentamento do sedentarismo para dentro das casas dos colaboradores. 

O que faz um fisioterapeuta do trabalho 

O principal papel do fisioterapeuta do trabalho é tratar e prevenir lesões laborais dentro do ambiente de trabalho. 

Dessa forma, grande responsabilidade é a saúde dos colaboradores. 

Os fisioterapeutas do trabalho não costumam trabalhar sozinhos, eles trabalham junto a médicos e terapeutas ocupacionais para resgatar a saúde de pacientes ou chegar a diagnósticos. 

Dentre as principais funções realizadas pelo fisioterapeuta do trabalho estão: 

  • Prevenir, e também tratar, queixas e doenças laborais musculoesqueléticas; 
  • Promover conhecimento sobre capacitação, tratamento preventivo e conscientização de doenças laborais dentro do ambiente de trabalho; 
  • Desenvolver programas de ginástica laboral. 

Qual é o perfil de um fisioterapeuta do trabalho? 

Para quem deseja atuar na área, é importante atentar para algumas características importantes. 

O profissional que atua na fisioterapia do trabalho precisa ter a capacidade de gerar resultados e de promover a integração de grupos, precisa ter habilidade de se comunicar bem e claramente, além de possuir pensamento analítico para resolução de problemas. 

Qual a média de salário de um fisioterapeuta do trabalho? 

Segundo dados do site Vagas, a média salarial de um fisioterapeuta do trabalho no Brasil é de R$ 2.895,00.

Sendo que o salário mais alto é de R$ 3.667,00 e o salário inicial, de R$ 2.052,00. 

Porém, segundo o site Glassdoor, é possível encontrar salários de cerca de R$ 6.000,00 e R$ 7.000,00 dependendo da senioridade do profissional, cargo ocupado e empregador. 

Seja um especialista em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia 

No Brasil, a Fisioterapia do Trabalho só pode ser exercida por um profissional que tenha graduação em fisioterapia e registro profissional no COFFITO, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 

Além disso, existe a preferência para que o profissional atuante na área também tenha uma especialização em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia. 

Por isso, queremos aproveitar este espaço para convidar você a conhecer a Pós +Carreira EAD UNIFSA em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia. 

Com esta especialização, você aprenderá técnicas para deixar a experiência corporativa mais agradável ao corpo, à saúde e à mente. 

Dentre os conhecimentos adquiridos estarão práticas transformadoras para a rotina, a promoção de bem-estar e qualidade de vida e como atuar dentro de espaços corporativos e industriais. 

A Pós-graduação em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia EAD também permite que você acrescente mais linhas ao seu currículo antes mesmo da conclusão do curso. 

Isso porque o formato +Carreira proporciona múltipla certificação. A cada três meses, você conquista um certificado intermediário de extensão, além de um diploma de especialização 360h ao final do curso. 

Os certificados intermediários que você receberá durante o curso são estes: 

  • Introdução à Saúde do Trabalho 
  • Técnicas fisioterapêuticas aplicadas à saúde do trabalho 
  • Ginástica Laboral e Qualidade de Vida 
  • Análise Ergonômica do Trabalho   

Outra característica importante da Pós +Carreira EAD UNIFSA é que você recebe acompanhamento profissional de carreira. Além de poder contar com convênios para cursar sua especialização com descontos. 

Conheça a Pós +Carreira EAD UNIFSA em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia neste link. 

Conclusão 

Esperamos que ao chegar ao final deste artigo, você tenha conseguido tirar suas dúvidas sobre como funciona a fisioterapia do trabalho e como você pode se especializar para atuar na área. 

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3 atividades inclusivas para fazer em sala de aula com seus alunos

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O que é educação inclusiva? 

Em conceito, a educação inclusiva se baseia na ideia de cidadania global, incluindo todas as pessoas, sem preconceito. 

De acordo com essa ideia, todos os alunos seriam diferentes entre si e únicos, o que reforça a ideia de que não existe um grupo de pessoas diferentes e um grupo de pessoas normais, mas que todos são diferentes e que isso é normal. 

Na prática, então, a educação inclusiva é uma abordagem que busca a adaptação do sistema educacional para garantir o acesso e permanência de alunos com necessidades especiais em escolas regulares. 

Os principais objetivos são o aluno conseguir acessar e permanecer no sistema regular, se integrar com os demais alunos e participar dos mesmos processos de socialização. 

Uma escola que pratica a educação inclusiva acaba por ser uma escola diversa, porém precisamos tomar cuidado ao usar o termo porque a educação inclusiva não é caracterizada pela diversidade. 

Uma escola com um corpo de alunos diverso não necessariamente tem um projeto pedagógico que abrange todos e recursos inclusivos. 

Educação especial X educação inclusiva 

Durante muito tempo no Brasil, a educação de pessoas com necessidades especiais se dava apenas em escolas especiais. 

A educação especial foi pensada para atender exclusivamente alunos que tenham necessidades especiais. 

Ela atende alunos com transtornos gerais do desenvolvimento (TGD), deficiência física, visual, auditiva e intelectual, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação. 

A educação especial é aplicada em escolas especiais, que podem abarcar um tipo de necessidades citadas acima ou várias. 

Porém, escolas especiais sempre geraram algumas críticas. 

A maior delas é que esse tipo de abordagem acaba segregando o aluno com necessidades especiais e tirando dele algo essencial: a integração com os demais alunos. 

Por isso, estudiosos da área acreditam que o ideal seja o sistema regular de ensino se adaptar física e pedagogicamente para receber alunos com necessidades especiais de forma inclusiva. 

Como surgiu a educação inclusiva? 

O que viria a ser a educação inclusiva começou a ser debatida de forma prática em 1994, na Conferência Mundial de Salamanca sobre Educação para Necessidades Especiais. 

Desta conferência saiu um documento, a Declaração de Salamanca, que reforça o compromisso das nações com a educação para todos, incluindo crianças e adolescentes com necessidades especiais. 

Como consequência ao documento, e aos movimentos para transformar em prática as resoluções da declaração, surgiu a educação inclusiva. 

Os desafios da educação inclusiva no Brasil 

Embora ainda não tenha um cenário ideal, e veremos por que, a educação inclusiva é muito melhor hoje do que já foi em outros tempos. 

Entre 2010 e 2020, as matrículas de alunos com necessidades especiais em escolas comuns teve um crescimento de cerca de 20%. Em 2010 eram 68,9% e em 2020 esse número passou para 88,1%. 

Em alguns estados do país (Acre, Rio Grande do Norte, Roraima e Espírito Santo), a porcentagem de alunos com necessidades especiais matriculados em escolas comuns chega a 100%, o que é um marco louvável. 

Porém, não só apenas de dados positivos vive a educação inclusiva no Brasil. 

Problemas de infraestrutura 

O Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2021 notou que apenas 63,3% dos banheiros em escolas comuns da zona urbana possuem banheiro adequado, por exemplo. 

E que apenas 31,9% das escolas conta com uma sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado, o AEE. 

Essa diferença no acesso à educação básica acaba trazendo dificuldades para a vida adulta das pessoas com necessidades especiais, como mostra um dado divulgado pelo IBGE. 

Reflexo na vida adulta 

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, elaborada pelo IBGE, 67% da população com deficiência não tem a instrução formal que deveria ter. 

Entre pessoas sem deficiência, essa porcentagem cai para 30%, mostrando que não é um problema ocasional, mas estrutural. 

Preconceito e bullying 

Outro desafio enfrentado pela educação inclusiva no país é o medo que os pais de crianças com deficiência têm de seus filhos sofrerem preconceito entre crianças consideradas “normais”. 

Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha em 2021, 87% dos pais tem esse receio. 

A pesquisa também mostrou outros dados interessantes da percepção do povo brasileiro sobre a educação inclusiva, como 86% dos entrevistados afirmando que a escola se torna um ambiente melhor com a inclusão. 

Formação dos professores 

Outro problema encontrado é quanto à formação dos professores. 

Segundo a pesquisa do Datafolha, 71% dos entrevistados acredita que os professores têm intenção de atuar com educação inclusiva, mas 67% citou que eles não têm a formação adequada. 

E essa percepção pode estar correta porque o Censo Escolar 2019, por exemplo, descobriu que apenas 6% dos professores do sistema educacional brasileiro está preparado para ministrar aulas para alunos com necessidades especiais. 

O que também é interessante no censo é que entre os professores que atuam na educação especial, a porcentagem de profissionais capacitados para a área é de apenas 42%.

3 atividades inclusivas para fazer em sala de aula 

Mesmo que a escola onde você atua não tenha uma abordagem de educação inclusiva ou não tenha a infraestrutura necessária, ainda existem atividades inclusivas para fazer em sala de aula que ajudam os alunos a chegarem no objetivo. 

Nós selecionamos três delas aqui, e você vai perceber que são atividades inclusivas para fazer em sala de aula que não requerem muito material ou esforço, apenas intencionalidade. 

1 Contação de histórias

A contação de histórias é uma maneira universal de trabalhar interpretação e senso crítico. 

Pode-se criar diversas atividades inclusivas para fazer em sala de aula a partir de uma história, como explorar os aspectos táteis do livro, a imaginação das crianças ao apenas contar a história de forma oral ou, então, trabalhar um teatrinho. 

2 Desenhar o corpo

Essa é uma atividade que ajuda a criança a entender a diferença de maneira real e visual. Você vai precisar de um rolo de papel e canetas coloridas, lápis de cor ou giz de cera. 

Antes da atividade, você pode trabalhar com os alunos quais são as partes do corpo, como cuidar do nosso corpo, o que é igual às outras pessoas e o que é diferente. 

Então, promove a atividade em si usando duplas. Um coleguinha contorna o corpo do outro no papel, o que vai ajudar ambos a entender as dimensões reais de seu corpo e como eles são diferentes. 

Depois da atividade, você pode voltar com os questionamentos, buscando saber como foi a experiência, qual foi a maior dificuldade e provocando os alunos para verem diferenças e semelhanças entre os desenhos. 

3 Guiar os colegas

Essa é uma das atividades inclusivas para fazer em sala de aula que mais promove colaboração, confiança e a expressão dos alunos. 

A ideia é dividir os alunos em trios e pedir que eles formem um trenzinho, sendo que o contato entre eles deve ser feito pela mão no ombro do coleguinha. 

Os alunos que ficarem na frente do trenzinho e atrás deverão ser vendados, deixando que o aluno que ficar no meio seja o guia e oriente os colegas a caminhar pela sala de aula evitando os obstáculos. 

As posições podem ser rotacionadas, para que todos possam ter a experiência. Depois dela, o ideal é conversar sobre o que aconteceu e o que eles aprenderam com isso. 

O papel do professor na construção de uma escola inclusiva 

Para que a educação inclusiva chegue com força no sistema educacional regular, existe a necessidade de se criar uma rede de apoio. 

É preciso contar com iniciativas do Estado, com políticas públicas, com a participação ativa de pais e responsáveis e com a formação adequada de professores e equipe escolar. 

E este é um dos maiores desafios na formação do professor porque, em muitas esferas, a educação inclusiva ainda é vista como paralela à educação regular. 

Assim como durante o uso de metodologias ativas, dentro da sala de aula inclusiva, o professor toma papel de guia, de mediador e mentor. Nesse cenário, o projeto pedagógico deve ser o responsável por promover a equidade de oportunidades e a diversidade. 

O papel do professor, nesse sentido, seria de intervir nas atividades quando o aluno não tiver autonomia para se desenvolver sozinho, ajudando-o e mostrando o caminho. 

Mas para isso, ele deve estar preparado e qualificado. 

Portanto, queremos aproveitar este espaço para convidar você a conhecer a Pós +Carreira EAD UNIFSA em Educação para Diversidade. 

Torne-se um especialista em Educação para a Diversidade  

A pós-graduação em Educação para Diversidade EAD do UNIFSA visa preparar o profissional para uma atuação mais humanizada e efetiva dentro do ambiente educacional.   

Você entra em contato com disciplinas e temas relevantes, que auxiliam no desenvolvimento de habilidades e metodologias de ensino para contemplar a inclusão de modo central.  

Além disso, na Pós +Carreira EAD UNIFSA você conquista um certificado intermediário a cada 3 meses, acrescentando mais linhas ao seu currículo antes mesmo da conclusão de curso.  

Os certificados intermediários de extensão que você receberá durante o curso são estes:  

  • Diversidade, Alfabetização, Tecnologia e Formação Docente na EJA  
  • Gestão Diversidade e Comportamentos  
  • Interdisciplinaridade, Aprendizagem Significativa e Avaliação  
  • Diversidade, Políticas e Direitos Humanos no Contexto Educacional  

E ao final, você se torna especialista com um diploma em Educação Para Diversidade 360h.  

Outra característica importante da Pós +Carreira EAD UNIFSA é você receber um acompanhamento profissional de carreira.

Conheça a Pós +Carreira EAD UNIFSA em Educação para Diversidade neste link. 

Conclusão 

Chegando ao final deste conteúdo, esperamos que você tenha conseguido entender o contexto da educação inclusiva no Brasil e que tenha aproveitado nossas dicas de atividades inclusivas para fazer em sala de aula. 

Também não deixe de conhecer a Pós-graduação em Educação para Diversidade EAD do UNIFSA. Temos certeza de que será de grande ajuda na sua carreira. 

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O que é nomofobia, o vício que pode prejudicar sua vida

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O que é a nomofobia? 

A nomofobia é o medo irracional de ficar sem o celular, o medo de ser incapaz de usar o telefone ou de ficar sem sinal de internet.  

A termo deriva do inglês (no + mobile + phobia = nomophobia, nomofobia em português) e foi criado pela YouGov, uma instituição de pesquisa sediada no Reino Unido. 

O instituto identificou que 88% dos britânicos entre 18 e 35 anos se sentiam ansiosos, nervosos e preocupados se ficassem separados de seus smartphones por 24 horas.

E essa não é uma realidade apenas dos britânicos, ela se estende ao mundo inteiro. 

Na Coréia do Sul, pessoas de 18 a 37 anos relataram que sentem que smartphones são parte de sua identidade e uma extensão de seus corpos. Enquanto isso, os brasileiros passam em média 3h14m por dia conectados aos seus celulares. 

A nomofobia não seria uma fobia, mas um vício 

Por definição, uma fobia é um medo irracional de alguma coisa. 

Esse medo irracional é um desconforto que leva as pessoas a imaginarem os piores cenários envolvendo a tal coisa, além de trazer a sensação de pânico e terror. 

Nesse sentido, especialistas dizem que a nomofobia não é uma fobia, mas um vício.  

Para ser uma fobia, o medo sentido pelos nomofóbicos precisaria ser irracional. Porém, tudo o que eles temem poderia acontecer, por exemplo ficar sem bateria ou perder uma notícia. 

O vício, por sua vez, foca na obtenção de prazer de um indivíduo e na dependência.

Isso faz com que ele se afaste dos amigos e da família, seja prejudicado no trabalho e mude o curso de suas ações. O vício também traz ansiedade e angústia. 

Assim, o medo que uma pessoa tem de ficar longe do celular pode ser comparado ao medo que um dependente químico sente ao pensar que não vai ter o prazer proporcionado pelo entorpecente. 

Os sinais de alerta da nomofobia 

Usar o celular para realizar tarefas do dia a dia faz parte da normalidade do mundo atual, já que os aplicativos permitem que façamos coisas diversas, desde compras de mercado até trabalhar. 

Porém, identifica-se a nomofobia quando a relação de uma pessoa com seu smartphone é de dependência.

Você se torna um nomofóbico quando, ao ficar longe do seu celular, começa a apresentar sintomas físicos e mentais que se parecem com a abstinência de drogas. 

Por isso, preste atenção aos seguintes sinais de alerta: 

  • Nunca desliga o telefone porque não consegue; 
  • Sempre verifica se tem novas mensagens, e-mails ou se perdeu alguma ligação; 
  • Abre as redes sociais o tempo inteiro para verificar notificações; 
  • Fica irritado quando está em um local sem wi-fi ou quando os dados móveis não funcionam; 
  • Sempre leva o celular para o banheiro com você; 
  • Se fica muito sem usar o celular, sente que algo está errado; 
  • Faz várias pausas durante o trabalho para verificar notificações no celular; 
  • Acorda no meio da noite para mexer no celular; 
  • Se sente incompleto quando sai de casa e esquece o telefone; 
  • Leva o carregador para todos os lugares porque tem medo de ficar sem bateria. 

É importante saber distinguir sinais de nomofobia do uso normal do celular, então pense nesses sinais de alerta como extremos.

Os prejuízos da nomofobia para sua vida 

Como dissemos, a definição da nomofobia é a ansiedade de ficar sem o celular e isso acaba tendo efeitos físicos e mentais bastante perigosos. Especialistas dizem que, em casos extremos, essa ansiedade pode levar à depressão. 

Os sinais psicológicos englobam a ansiedade e angústia, mas os sinais físicos podem afetar a saúde dos olhos, atrapalhar o sono e provocar fadiga.

Na prática, existem graus variados de prejuízos para a saúde, então nem sempre será possível identificar, mas podemos citar os mais comuns: 

Problemas de concentração 

Uma das justificativas de ter o celular sempre por perto é ser multitarefa.

E apesar de a sociedade estar convencida de que ser multitarefa nos permite fazer mais com o nosso tempo, a verdade é que o cérebro não está estruturado para fazer duas coisas ao mesmo tempo. 

Por isso, usar o celular enquanto assiste televisão, por exemplo, não otimiza o seu tempo, apenas faz com que você perca a concentração em ambas as tarefas. 

Você acaba não dando a atenção necessária para as duas tarefas que se propõe a fazer e isso traz uma queda de produtividade, menos assertividade e dificuldade de concentração. 

Ansiedade 

Grande parte da necessidade de estar conectado e sempre presente online é o medo de estar perdendo algo importante, também chamado de FOMO (fear of missing out).

Essa é uma ansiedade comum em uma sociedade conectada e dependente de redes sociais. 

De repente, estamos carregados de sentimentos angustiantes de que nossos amigos estão fazendo planos sem nós, que perdemos o meme mais recente ou que seremos os últimos a saber sobre uma notícia importante. 

Insônia 

Esse é um problema físico comum a quem fica muito tempo no celular, isso porque os smartphones estão cheios de informações estimulantes e isso deixa o cérebro animado, sem vontade de dormir, mesmo que você esteja cansado fisicamente. 

Além disso, os smartphones e dispositivos no geral emitem a chamada “luz azul”, que impacta a córnea e pode causar dores de cabeça, cansaço visual e envelhecimento precoce da retina. 

luz azul dos dispositivos é formada pela luz turquesa e luz violeta, sendo que a última é aquela que prejudica o sono. Isso porque ela bloqueia a produção de melatonina. 

Dificuldade de se conectar 

Mais um dos sintomas psicológicos e sociais, a nomofobia pode causar uma dificuldade de conexão de um indivíduo com outros indivíduos. 

A ansiedade de estar sempre conectado tira a atenção de uma pessoa da conversa que estiver tendo e leva para o aparelho.

Nesse cenário, conversas entre amigos ou familiares se tornam chatas e sem sentido, enquanto o bombardeio de informações nas redes sociais e aplicativos traz alegria. 

O que causa muitas pessoas começarem uma conversa presencial com alguém, mas logo em seguida já puxar o telefone para checar alguma coisa. 

Como lidar com a ansiedade de ficar afastado do celular 

A nomofobia não é uma doença em si, como podemos ver ao longo do artigo, mas uma espécie de vício movido pela ansiedade e pelo medo de ficar de fora de alguma novidade. 

Por isso, uma das maneiras de lidar com a nomofobia, ou seja, com a ansiedade de ficar longe do celular, é dissociando o smartphone de uma ideia positiva. 

Antes mesmo de tomar atitudes contra essa ansiedade, você precisa entender o que ela representa e como afeta negativamente o seu corpo e sua mente. 

Então, tendo essa ideia clara, você pode aplicar algumas dicas: 

  • Desligue o celular quando estiver conversando com seus amigos e familiares ou quando quiser descansar e passar um tempo desconectado. E, claro, busque ter a força de vontade de não ligar o celular para poder se conectar novamente. 
  • Equilibre o tempo que você passa tendo contato humano com o tempo usado no celular. Ou seja, se você identificou que ficou uma hora no celular, passe uma hora na companhia de algum amigo ou familiar. E não vale ser pelo whatsapp! 
  • Quando for dormir, deixe o seu telefone a, pelo menos, 10 metros de distância da sua cama. Essa é uma tática interessante para evitar que você acesse o telefone durante a noite e ainda ajuda a levantar no horário certo de manhã. 
  • Defina momentos do dia em que você vai ficar longe do seu celular, pode ser durante o horário de trabalho ou em algum período específico para realizar outras tarefas. A intenção é começar a se acostumar a ficar sem ele. 
  • Não abra nenhum aplicativo, nem os de mensagens ou e-mails, durante 30 minutos depois de acordar e nem 30 minutos antes de dormir. Isso ajuda a manter o seu ciclo de sono. 
  • E se precisar, baixe aplicativos que limitam o uso de tempo de determinados apps no seu celular. Esses aplicativos bloqueiam as atividades depois de um certo tempo. 

Essas são dicas que ajudam nomofóbicos a lidar com a ansiedade de ficar longe do celular. 

Porém, se você percebeu que apresenta nomofobia em níveis elevados, o caminho mais recomendado é buscar ajuda profissional. 

Um psicólogo vai ajudar você a investigar melhor a raiz desse problema e, também, a elaborar técnicas para encerrar a relação de dependência que você tem com o celular. 

Conclusão 

Chegando ao final deste artigo, esperamos ter conseguido ajudar você a entender o que é a nomofobia, como ela pode afetar a sua saúde e o que você pode fazer para lidar com ela. 

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Como é calculada a nota do Enem, inscrição e calendário [Guia 2023]

Use sua nota do Enem e ganhe bolsa na sua graduação EAD!

Como funciona a prova do Enem? 

O Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, é a prova mais importante para os estudantes brasileiros. Tendo começado como uma avaliação do ensino médio no país, hoje o Enem é a porta de entrada para o ensino superior. 

A história do Enem 

O Enem nasceu em 1998 como uma medida do governo federal para entender como estava a qualidade do ensino médio no país. 

Na época, a prova servia apenas como um instrumento de medição, porém, em 2004, o Enem passou a ser utilizado como entrada para o ensino superior. 

Nesse ano, foi criado o Prouni, o Programa Universidade para Todos, que utiliza a nota do Enem para garantir bolsas integrais e parciais em instituições de ensino superior privadas. 

Algum tempo depois, em 2010, percebendo o sucesso do Prouni, também foi criado o Sisu (o Sistema de Seleção Unificada), um programa que reserva vagas em universidades federais para participantes do Enem. 

Hoje em dia, além de facilitar o ingresso no ensino superior, a nota do Enem também faz parte da admissão no FIES, o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, e do Sisutec, que garante vagas em cursos técnicos. 

Como é aplicada a prova do Enem 

A prova do Enem reúne conteúdos presentes no currículo escolar do ensino médio. Esses conteúdos são divididos no exame em quatro grandes áreas do conhecimento:  

  • Ciências Humanas e suas Tecnologias; 
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias; 
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; 
  • Matemática e suas Tecnologias. 

Cada uma dessas áreas conta com 45 questões objetivas. Ou seja, o exame tem 180 perguntas objetivas no total. A prova do Enem também conta com uma redação. 

Por conta da quantidade de questões e da redação, o Enem é dividido em dois domingos. Confira a organização das provas de cada conhecimento abaixo: 

1º domingo:  

  • Ciências Humanas e suas Tecnologias (45 questões);  
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (45 questões);  
  • Redação. 

2º domingo:  

  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias (45 questões).  
  • Matemática e suas Tecnologias (45 questões).

Como funciona a redação do Enem? 

A redação do Enem segue o modelo de texto dissertativo-argumentativo.

O candidato precisa escrever entre 7 e 30 linhas, defendendo sua opinião sobre um tema determinado utilizando argumentos concretos, bem embasados e respeitando os direitos humanos. 

O tema da redação do Enem é revelado apenas no dia da prova.

Porém, é comum que o exame explore temáticas de cunho socioeconômico, político, ambiental, social ou uma combinação de todos eles. 

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Como funciona o Enem Digital 

Desde 2020, devido à pandemia de Covid-19, o Enem conta com um formato digital. 

A prova é voltada exclusivamente para estudantes que concluíram, ou vão concluir, o ensino médio no mesmo ano do exame. E, diferente do que se pode pensar, o Enem Digital não pode ser realizado de casa. 

Assim como na prova tradicional, o candidato precisa se deslocar até o local de prova, onde ele terá um computador a sua disposição para responder as questões objetivas. 

No Enem Digital, a redação ainda tem formato impresso.

Como é calculada a nota do Enem 

A correção da prova do Enem é feita seguindo dois processos diferentes. O primeiro é a correção da prova objetiva, e o segundo é a correção da redação. 

Para validar as questões objetivas, o candidato precisa preencher o cartão-resposta. Esse cartão é recolhido no final do dia de exame e submetido a uma leitura por computador.

É durante essa leitura que um algoritmo, a TRI, calcula a nota. 

Como funciona a TRI, Teoria de Resposta ao Item 

A TRI, Teoria de Resposta ao Item, é um algoritmo usado para corrigir e dar nota às questões do Enem. Ela leva em consideração o padrão de acertos dos candidatos. 

Por exemplo, a TRI analisa a dificuldade das questões e qual foi o padrão de erros e acertos do candidato diante dessa dificuldade. 

E a partir dessa análise, consegue identificar se o candidato acertou uma questão porque realmente sabia, o que gera um ponto inteiro, ou se foi um chute, o que gera uma pontuação menor.

É por causa da TRI, e da maneira como é calculada a nota do Enem, que não é possível saber a nota com acurácia apenas conferindo o gabarito. 

Como funciona a correção da redação do Enem 

Já a redação do Enem é corrigida manualmente, uma por uma, por uma banca de avaliadores especializados. Cada um dos textos escritos pelos candidatos é submetido a dois avaliadores que não se conhecem e não tem contato um com o outro. 

A redação do Enem é corrigida segundo cinco competências, que valem 200 pontos cada. Conheça quais são as competências e o que elas avaliam: 

  • Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.  
  • Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.  
  • Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.  
  • Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
  • Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. 

Como ver a nota do Enem 2023? 

A nota oficial do Enem é disponibilizada no site após alguns meses. 

Você pode consultá-la no portal do candidato no site oficial ou no aplicativo do Enem. Além da nota, você também pode acessar a sua redação comentada. 

As matérias que mais caem no Enem 2023

O Enem, como explicamos anteriormente, é um exame dividido em quatro grandes áreas do conhecimento. E essas áreas abordam conteúdos estudados pelos candidatos no ensino médio. 

Na Matriz Referência do Enem, você pode conferir todos os conteúdos que caem na prova. Esse é um documento elaborado pelo MEC, o Ministério da Educação. 

Abaixo, nós explicamos as matérias que caem no Enem e as áreas do conhecimento nas quais a prova é dividida. Confira: 

Ciências Humanas e suas Tecnologias 

As questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias abordam conteúdos relacionados com história, geografia, sociologia e filosofia.   

História  

Em relação aos conteúdos de história, é essencial que os alunos tenham conhecimento sobre fatos históricos importantes — da história mundial e brasileira — e sobre questões que estão em pauta na atualidade. Confira:  

  • Período Colonial e escravidão no Brasil  
  • Era Vargas  
  • Ditadura Militar no Brasil
  • Revolução industrial
  • Primeira e Segunda Guerra Mundial
  • Nazismo/Holocausto e Fascismo
  • Guerra Fria 

Geografia 

Quanto aos conteúdos de geografia cobrados no Enem, temas relacionados com a atualidade também ganham destaque. Questões envolvendo urbanização, globalização, meio ambiente e geopolítica dominam o exame. Confira:  

  • Impactos ambientais  
  • Globalização  
  • Geopolítica mundial  
  • Migrações
  • Urbanização
  • Desenvolvimento humano e social
  • Cartografia 

Sociologia e filosofia  

Essas duas matérias são muito valorizadas pelo Enem, ganhando um número considerável de questões. Temas como relações de trabalho, movimentos sociais e correntes sociológicas e filosóficas são alguns de destaque. Confira:  

  • Iluminismo e Marxismo  
  • Relações de Trabalho  
  • Sociologia contemporânea   
  • Cultura de massa  
  • Movimentos sociais
  • Pensadores da Grécia Antiga
  • Cidadania
  • Economia e Sociedade  

Linguagens, códigos e suas tecnologias 

As questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias abordam conteúdos relacionados com língua portuguesa, literatura, interpretação de texto, educação física, artes e língua estrangeira.   

Educação física e artes são os assuntos que aparecem em menor número de questões.    

Além disso, a prova é composta por apenas cinco questões de língua estrangeira. O idioma — inglês ou espanhol — é escolhido pelos candidatos no momento da inscrição. Assim, no dia da prova, o estudante receberá o caderno de acordo com a sua opção de língua estrangeira.   

Língua Portuguesa e Literatura  

As questões de língua portuguesa e literatura dominam a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. A interpretação de texto é a habilidade primordial para se sair nessa etapa.    

Além disso, gramática e conhecimento sobre estrutura textual são essenciais. Confira os conteúdos: 

  • Interpretação de texto   
  • Estrutura e formação das palavras  
  • Pontuação e gramática  
  • Tendências contemporâneas  
  • Figuras de linguagem
  • Movimentos literários  

Artes e Educação Física  

Por mais que essas matérias não ganhem um número tão expressivo de questões, é importante pontuar os assuntos mais recorrentes:  

  • Arte Contemporânea  
  • Modernismo
  • Vanguardas europeias
  • Esportes
  • Cuidados com saúde do corpo  

Língua Estrangeira  

Mesmo que o candidato opte por espanhol ou inglês, a estrutura das questões é bem parecida para os dois idiomas. Confira alguns dos temas mais frequentes:  

  • Vocabulário  
  • Gramática  
  • Conjugação verbal

Ciências da natureza e suas tecnologias 

Na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, os estudantes encontrarão perguntas sobre biologia, química e física.   

É comum que nessa área o Enem cobre questões relacionadas ao nosso dia a dia. Através de exemplos concretos e que se relacionam à rotina, a prova instiga o aluno a pensar sobre os fenômenos biológicos, químicos e físicos que o cercam.    

Biologia

Química

  • Ligações químicas e polaridade
  • Reações orgânicas e inorgânicas
  • Eletroquímica
  • Radioatividade
  • Cadeias Carbônicas
  • Estequiometria

Física

  • Energia, trabalho e potência
  • Ondas
  • Mecânica
  • Acústica
  • Calorimetria
  • Resistores  

Matemática e suas tecnologias  

Diferente das outras áreas, que abordam mais de uma disciplina, essa prova é voltada exclusivamente para matemática.    

Além do domínio dos cálculos, a prova exige muita interpretação das questões e raciocínio lógico.    

Assim como a área de Ciências da Natureza, a prova de Matemática e suas Tecnologias traz questões relacionadas ao dia a dia. Confira os conteúdos:    

Matemática

  • Equações e funções de 1° e 2° grau
  • Porcentagem e matemática financeira
  • Razões e proporções
  • Noções de Estatística
  • Circunferências
  • Leitura e interpretação de gráficos 

Quem pode fazer o Enem? 

Embora seja o Exame Nacional do Ensino Médio, não são apenas os estudantes que podem fazer a prova.

O Enem não tem limite de idade, qualquer pessoa pode participar. Basta se inscrever, pagar a taxa (caso não seja isento) e comparecer ao local no dia da prova. 

Idosos, gestantes e pessoas com deficiência também podem fazer o Enem normalmente. Caso necessitem, existe a possibilidade de solicitar atendimento especial. 

Quem ainda não está no terceiro ano do ensino médio também pode fazer a prova. 

E ao contrário do que muitos pensam, o Enem não é obrigatório para quem terminou o ensino médio.

Faz a prova quem quer aumentar as chances de ingressar no ensino superior. 

Como se inscrever no Enem 

A inscrição no Enem é feita de forma totalmente online e concluída em poucos minutos. Basta estar atento ao período de inscrição divulgado no edital. 

O Inep ainda não divulgou o valor da taxa de inscrição do Enem 2023. Em 2022, ela foi de R$ 85 e deveria ser paga até 27 de maio de 2022.

Como pedir isenção na inscrição do Enem 

Existem alguns casos onde o candidato pode pedir isenção da taxa de inscrição. Para isso, é preciso: 

  • Estar cursando o último ano do ensino médio em escola pública, o que garante automaticamente a isenção da taxa de inscrição; 
  • Estudar em escola pública ou em escola particular como bolsista e ter renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo; 
  • Estar inscrito no CadÚnico do governo federal, que ampara aqueles que têm renda per capita de 0,5 salário mínimo ou renda total de até 3 salários mínimos. 

Para mais informações sobre o CadÚnico, você pode acessar o site. 

Quais os horários de prova do Enem 2023

Nos dias em que acontecem as provas do Enem, é muito importante se atentar aos horários para não se atrasar e ficar de fora do local de prova. 

Por isso, tenha em mente o cronograma e se programe. Confira abaixo: 

  • 12h00 – abertura dos portões dos locais de prova;
  • 13h00 – fechamento dos portões dos locais de prova;
  • 13h00 às 13h30 – realização dos procedimentos de segurança;
  • 13h30 - início das provas do Enem nos dois dias;
  • 19h00 - término da prova do Enem no primeiro dia;
  • 18h30 - término da prova do Enem no segundo dia. 

Se o candidato quiser sair do local de prova levando o caderno de provas, precisa esperar até 30 minutos antes do horário estipulado como finalização do exame. 

Ou seja, para levar a prova para casa, o candidato precisa ficar no local de prova até às 18h30 no primeiro dia e 18h00 no segundo. 

Como saber o meu local de prova do Enem 

O Inep divulga os locais de prova cerca de um mês antes da realização do exame. E para conferir o seu local de prova, você precisa acessar a página do participante. 

Como o exame acontece em novembro, é comum que os locais sejam informados no mês de outubro, juntamente com o cartão de confirmação de inscrição no Enem. 

Como justificar a ausência no Enem 

Se você pediu isenção da taxa de inscrição do Enem e, por algum motivo, não terá como fazer a prova nos domingos determinados, precisa justificar sua ausência. 

Você pode conferir o passo a passo da justificativa de ausência no site oficial. 

Agora, se você não pediu isenção da taxa de inscrição, não precisa justificar sua ausência.

Quanto tempo tenho para fazer a prova? 

O Enem é dividido em dois domingos. No primeiro, os candidatos têm 5h30 para responder as questões objetivas e fazer a redação. 

E no segundo domingo, contam com 5h para fazer a prova objetiva. 

O que eu posso levar no dia da prova do Enem 

Existem alguns itens que você pode levar no dia da prova do Enem. Confira abaixo quais são: 

  • Caneta esferográfica preta com tubo transparente;
  • Documento de identificação com foto;
  • Lanche energético;
  • Garrafa d’água transparente e sem rótulo. 

O que eu NÃO posso levar no dia da prova do Enem 

Porém, também existem aqueles que você não pode levar, como por exemplo: 

  • Caneta de outra cor que não preta, ou com tubo não transparente;  
  • Relógio de qualquer tipo;  
  • Lápis, borracha, lapiseira, corretivos, etc.;  
  • Óculos escuros;  
  • Toucas, bonés ou acessórios que cubram a cabeça e o rosto;
  • Celulares, tablets, calculadoras e outros aparelhos eletrônicos;
  • Livros, apostilhas e qualquer conteúdo, impresso ou não.

Por onde começar a estudar para o Enem 2023

Antes de começar a estudar para o Enem, você precisa se informar sobre os conteúdos que serão cobrados no exame e elaborar um plano de trabalho. 

Nós já listamos aqui as matérias que mais caem no Enem, então você pode começar a montar o seu plano a partir desta lista. 

E para montar o seu plano de estudos, vamos dar algumas dicas: 

  • Coloque o estudo como prioridade na sua agenda: faça um cronograma com horários de estudo e os conteúdos de cada um desses horários; 
  • Comece pelos conteúdos que você tem menos familiaridade: assim, você consegue cobrir mais conteúdo durante o tempo de estudo; 
  • Programe os seus momentos de pausa também: isso porque estudar o tempo todo pode acabar fazendo você ficar estressado, cansado e não absorver o que leu; 
  • Durma bem e fique hidratado: além de estudar e preparar o seu cérebro, não esqueça de cuidar do seu corpo. Tão importante quanto estudar é se manter hidratado e descansado; 

Onde consultar as provas anteriores do Enem para estudar 

Uma forma interessante de se preparar para o Enem é estudando a partir das provas de edições passadas. Elas ajudam a ter uma ideia sobre o conteúdo e o tempo para as respostas. 

As questões já aplicadas e seus respectivos gabaritos estão disponíveis na página do Enem. 

Calendário do Enem 2023 

A realização das provas do Enem 2023 será nos dias 5 e 12 de novembro de 2023. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) responsável pela organização das provas, divulga as datas importantes do Exame ao longo do ano.

Confira o cronograma do Enem 2023 divulgado até agora:

  • Inscrições: de 8 a 19 de maio de 2023
  • Pagamento da inscrição: ainda não informado pelo Inep
  • Pedido de atendimento especializado: ainda não informado pelo Inep
  • Pedido de tratamento pelo nome social: ainda não informado pelo Inep
  • Provas: 5 e 12 de novembro de 2023
  • Taxa de inscrição: ainda não informado pelo Inep
  • Divulgação do gabarito: 24 de novembro de 2023
  • Divulgação do resultado: 16 de janeiro de 2024.

De acordo com o calendário das edições anteriores, conseguimos ter uma ideia de como e quando vai acontecer a divulgação de todas datas. Estas são as etapas: 

  • Edital – este é o primeiro documento oficial sobre o exame e nele constam todas as informações necessárias sobre o Enem 2023; 
  • Isenção - esta etapa é onde os candidatos pedem a isenção da taxa de inscrição; 
  • Inscrição e pagamento – este é o processo mais importante, onde os candidatos realizam a inscrição no Enem e efetuam o pagamento da taxa (em casos não isentos); 
  • Cartão de confirmação - este documento contém todas as informações sobre o local de prova e horário das provas, e está disponível na página do participante;
  • Prova – esta é a fase em que acontece o exame;
  • Gabarito – em até 3 dias, o Inep divulga o gabarito oficial das questões objetivas;
  • Resultado – a última etapa é o resultado oficial, publicado no site do Inep. 

O que muda no Enem com o Novo Ensino Médio 

Devido à implementação do Novo Ensino Médio, o Enem passará por adaptações.

O novo currículo do ensino médio entrou em vigor em 2022 e algumas das principais mudanças foram: 

Essas mudanças não terão impacto direto no Enem pelos próximos anos.

A partir de 2024, o exame ganhará uma nova versão, mais alinhada com o novo ensino médio. 

Como entrar na universidade com a nota do Enem 2023

O principal objetivo do Enem já foi avaliar a qualidade da educação brasileira, especialmente do ensino médio. Porém, hoje a nota do Enem serve para muito mais do que isso. 

Ela é a porta de entrada para o ensino superior. Com a nota do Enem você pode concorrer a bolsas em instituições privadas, a vagas na universidade pública e ainda participa de outros programas do governo federal. 

Confira onde a nota do Enem pode ser utilizada: 

  • Sistema de Seleção Unificada (Sisu), onde você concorre a vagas em universidades federais; 
  • Enem como substituto de vestibular, o que já acontece em diversas instituições;
  • Programa Universidade para Todos (Prouni), onde você concorre a bolsas de estudo em instituições de ensino superior privadas;
  • Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que ajuda estudantes a financiar seus cursos em instituições privadas;
  • Bolsas de instituições privadas, onde a sua nota pode servir como parâmetro para descontos.

Ou seja, se você quiser cursar uma graduação, seja EAD ou presencial, em instituição pública ou privada, é importante ter participado da edição mais recente do Enem. 

Bolsas de estudo com a nota do Enem 

Além de poder ingressar no ensino superior público, o Enem também permite que você concorra a bolsas de estudo em instituições privadas.

Existem duas possibilidades: o Prouni, o Programa Universidade para Todos, e programas próprios de instituições de ensino. 

Prouni 

O Prouni é o Programa Universidade para Todos, ele foi criado em 2004 e garante bolsas de estudo parciais e totais no ensino superior em instituições privadas. 

Para participar do programa, você ter feito o Enem no ano anterior, ter obtido nota de, no mínimo, 450 na média das provas, ter tido pontuação superior a zero na redação e atender aos critérios socioeconômicos. 

Com isso, você concorre a bolsas de estudos de 50% ou 100%, dependendo da avaliação dos critérios socioeconômicos estabelecidos pela faculdade. 

Direto com a faculdade  

Entendendo a importância do exame, diversas instituições de ensino privadas oferecem bolsas e condições especiais para estudantes que se inscreverem com a nota do Enem. 

Aqui na UNIFSA EAD, por exemplo, você pode se inscrever com a sua nota do Enem e garantir uma bolsa de até 100% no semestre. Você não precisa fazer vestibular e pode usar a nota de uma edição do Enem a partir de 2010. 

Confira todas as informações nesta página. 

Use sua nota do Enem e ganhe bolsa na sua graduação EAD!

Conclusão 

Esperamos que você tenha conseguido tirar suas principais dúvidas sobre como é calculada a nota do Enem e tudo o que envolve o exame. 


Leia também: 

--> As provas do Enem 2023 serão aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro. Com a notícia, os candidatos voltam a se perguntar: ...
43 min de leitura

Faz ou fazem: qual é o jeito certo?

Comece sua graduação EAD agora mesmo! Inscreva-se.

Ainda confuso? Então, continue lendo porque vamos falar um pouco mais sobre o "faz ou fazem" neste artigo. 

Aqui, vamos conversar sobre o que são verbos pessoais e impessoais, qual é a diferença entre "faz ou fazem", como essa dúvida pode influenciar na redação do Enem e como você pode treinar para nunca mais errar. 

Você vai conferir: 

A diferença entre usar "faz" ou "fazem" 
Os erros mais comuns no uso de "faz" ou "fazem" 
A diferença entre verbo pessoal e verbo impessoal 
Como os erros de português prejudicam sua redação do Enem 
10 Exercícios sobre o uso de "faz" ou "fazem" para praticar para o Enem
Conclusão

A diferença entre usar "faz" ou "fazem" 

Como vimos acima, a diferença entre o "faz ou fazem" é a intenção, ou seja, o que você quer dizer. 

Se você quer falar sobre uma ação que alguém está tomando, o correto é dizer que “ele faz” ou que “eles fazem” alguma coisa. 

Agora, se você quer falar sobre uma determinada quantidade de tempo ou condição climática, usa apenas a forma singular do verbo, o “faz”. 

Quando usar o "faz"

Existem duas situações onde você pode usar o “faz” e elas dependem do que você quer dizer. Isso porque o verbo “fazer” pode assumir posição como um verbo pessoal ou um verbo impessoal. 

Enquanto verbo pessoal, o “fazer” indica uma ação que um sujeito, um pronome pessoal, toma. Alguns exemplos de uso correto do verbo, de maneira pessoal, são estes: 

  • Ela faz pilates todos os dias depois do trabalho; 
  • Ele faz questão de ter uma opinião; 
  • Ela faz parte de um clube de natação; 
  • Ele faz isso sempre que é contrariado. 

Porém, enquanto verbo impessoal, o “fazer” se refere à ideia de tempo transcorrido, nesse caso ele é sempre usado no singular, na forma “faz”. Veja alguns exemplos: 

  • Eu cheguei aqui faz mais de 20 minutos; 
  • Faz dois meses que nós somos casados; 
  • Faz dias que está chovendo cântaros; 
  • Faz dois anos que eu não a vejo. 

Como você pode perceber, apesar de o “faz” ser apenas uma palavra, ela pode ser utilizada em dois casos diferentes.

Agora, vamos falar sobre a versão no plural desse verbo conjugado.

Quando usar o "fazem" 

Enquanto o “faz” pode ser a forma conjugada do verbo a ser usada tanto como pessoal quanto como impessoal, o “fazem”, o verbo “fazer”, conjugado na 3ª pessoa do plural no indicativo, só pode ser usado como verbo pessoal. 

Ou seja, o “fazem” indica uma ação que duas ou mais pessoas toma. Como nos exemplos abaixo: 

  • Minhas amigas fazem muito barulho em sala de aula; 
  • Os pais do meu namorado fazem uma viagem todo ano; 
  • Elas fazem uma caminhada toda manhã; 
  • Eles fazem um monte de coisas antes de ir para a faculdade. 

E apesar da diferença entre eles, ainda existem muitos erros no uso do "faz ou fazem", que é o que veremos na sequência. 

Os erros mais comuns no uso de "faz" ou "fazem" 

Sem sombra de dúvida, o erro mais comum de uso do "faz ou fazem" é confundir sua forma pessoal com impessoal.

Os verbos usados na forma impessoal continuam no singular, independentemente do número do sujeito. 

Porém, muitas pessoas ainda lembram da regrinha que aprendemos de que o verbo precisa "combinar" com o sujeito, então acabam utilizando a forma plural do “fazer”, o “fazem”, para indicar mais de um (1) período de tempo decorrido. 

Algumas das formas erradas usadas são: 

  • Fazem dois dias que não para de chover; 
  • Fazem dois meses que eu me formei na escola; 
  • Fazem anos que meu pai faleceu; 

Como podemos perceber, utilizar o verbo “fazem” dessa maneira é errado, já que ele está sendo utilizado como verbo pessoal e o verbo pessoal não é usado no plural. 

A diferença entre verbo pessoal e verbo impessoal 

Falamos bastante até aqui sobre os verbos pessoais e impessoais, então vamos explorar a diferença entre eles.

Os verbos pessoais são utilizados em referência à pronomes pessoais, ou seja, quando eles estão indicando algo relativo a um sujeito (pessoas, plantas, animais, etc.). São aqueles verbos que se conjugam em todas as pessoas. 

Alguns exemplos são: 

  • Fazer 
  • Comer 
  • Andar 
  • Lavar 
  • Brincar 

Enquanto isso, os verbos impessoais exprimem fenômenos da natureza e passagem de tempo e apenas são conjugados na 3ª pessoa do singular. Alguns exemplos são: 

  • Chover 
  • Trovejar 
  • Ventar 
  • Fazer 
  • Haver 

Aliás, quanto ao verbo “haver”, é importante dizer que ele é utilizado como impessoal quando significa “existir”. 

Como os erros de português prejudicam sua redação do Enem 

Para corrigir a redação do Enem, os avaliadores levam em conta cinco competências. Cada uma delas vale 200 pontos e rege um aspecto. 

A competência que aborda erros de português é a competência 1. 

Segundo a Matriz Referência do Enem, essa competência avalia o seguinte ponto: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 

Para ter uma boa pontuação na competência 1, o candidato precisa aplicar alguns itens linguísticos de maneira correta, como a crase, concordância, regência, colocação pronominal e pontuação. 

E nessa competência é onde os candidatos cometem mais erros e saem prejudicados.

 

10 Exercícios sobre o uso de "faz" ou "fazem" para praticar para o Enem 

E agora, depois que você já entendeu o que determina o uso do "faz ou fazem", que tal treinar um pouco com algumas questões retiradas de provas reais?

Elas estão dispostas abaixo e você pode conferir os resultados na conclusão deste artigo: 

 

1 - (CESCEM–SP) Já ___ anos, ___ neste local árvores e flores. Hoje, só ___ ervas daninhas. 

  1. a) fazem, havia, existe
  2. b) fazem, havia, existe
  3. c) fazem, haviam, existem
  4. d) faz, havia, existem
  5. e) faz, havia, existe

 

2 - (FGV) Nas questões abaixo, ocorrem espaços vazios. Para preenchê-los, escolha um dos seguintes verbos: fazer, transpor, deter, ir. Utilize a forma verbal mais adequada. 

  1. a) Se ___ dias frios no inverno, talvez as coisas fossem diferentes.
  2. b) Quando o cavalo ___ todos os obstáculos, a corrida terminará.
  3. c) Se o cavalo ___ mais facilmente os obstáculos, alcançaria com mais folga a linha de chegada.
  4. d) Se a equipe econômica não se ___ nos aspectos regionais e considerar os aspectos globais, a possibilidade de solução será maior.
  5. e) Caso ela ___ ao jogo amanhã, deverá pagar antecipadamente o ingresso.

 

3 - (UFMA) Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase: 

“___ anos que o homem se pergunta: se não ___ medos, como ___ esperanças?” 

  1. a) Faz, houvesse, existiriam
  2. b) Fazem, houvesse, existiriam
  3. c) Faz, houvesse, existiria
  4. d) Fazem, houvessem, existiriam
  5. e) Faz, houvessem, existiria.

 

4 - (Cesgranrio) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a única opção em que a forma entre parênteses completa corretamente a lacuna da frase. 

  1. a) ___ ,na verdade, diferentes motivos responsáveis pela nossa dependência tecnológica. (existe)
  2. b) É indispensável que se ___ entre pesquisas científicas e aspirações da comunidade uma estreita vinculação. (mantenham)
  3. c) A força de certos mecanismos ___ com que as pesquisas nos países pobres girem em torno de interesses dos países ricos. (fazem)
  4. d) ___ combinar-se engenho e habilidades dos homens para a resolução dos problemas específicos da comunidade. (devem)
  5. e) É preciso que tanto o desenvolvimento científico quanto o tecnológico ___ primeiramente em conta o fator cultural. (leve)

 

5 - (Unirio) Em que item há um erro de concordância verbal: 

  1. a) Esta pessoa foi uma das que mais discutiu o caso.
  2. b) Eu com o meu amigo Paulo entramos na sociedade.
  3. c) Fazem dois meses que o visitei.
  4. d) Fui eu quem apresentei esta solução.
  5. e) Não podem existir muitos candidatos a esse ponto.

 

6 - (FURRN) Ora, ___ meses que não ___ na escola fatos como aquele que até agora nos ___. 

  1. a) faz, ocorrem, perturbam
  2. b) fazem, ocorre, perturbam
  3. c) fazem, ocorre, perturba
  4. d) faz, ocorre, perturbamos
  5. e) faz, ocorrem, perturba

 

7 - (UFPE) Marque a alternativa em que a concordância verbal contraria a norma culta: 

  1. a) Ouviram‑se as notícias mais desencontradas.
  2. b) Trata‑se de questões muito sérias.
  3. c) Faziam anos que o país não escolhia democraticamente o presidente.
  4. d) Poderá haver comentários positivos quanto à eleição.
  5. e) Deveriam existir situações menos constrangedoras.

 

8 - (Banco do Brasil) Verbo deve ir para o plural: 

  1. a) Organizou-se em grupos de quatro.
  2. b) Atendeu-se a todos os clientes.
  3. c) Faltava um banco e uma cadeira.
  4. d) Pintou-se as paredes de verde.
  5. e) Já faz mais de dez anos que o vi.

 

9 - (Vunesp) Assinale a alternativa em que a concordância verbal está correta. 

  1. a) Haviam cooperativas de catadores na cidade de São Paulo.
  2. b) O lixo de casas e condomínios vão para aterros.
  3. c) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que 35% deles fosse despejado em aterros.
  4. d) Fazem dois anos que a prefeitura adia a questão do lixo.
  5. e) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de lixo.

 

10 - (UFRJ) Assinale a opção em que a norma culta da língua admite só uma concordância verbal: 

  1. a) A maioria das pessoas, aqui, não sabe do que está falando.
  2. b) Um e outro protestaram contra a derrubada de eucaliptos.
  3. c) Defendiam o meio ambiente a comunidade e o vigário.
  4. d) Não faz falta nenhuma o eucalipto e os cupins.
  5. e) Iam dar seis horas no relógio da praça.

Conclusão 

Confira as respostas das questões: 

1 – D (faz, havia, existem) 

2 – A sequência correta é: fizessem, transpuser, transpusesse, detiver e vá. 

3 – A (faz, houvesse, existissem) 

4 – D 

5 – C 

6 – A (faz, ocorrem, perturbam)

7 – C 

8 – D 

9 – E 

10 – E 

 

Leia também: 

Como treinar redação para o Enem e vestibular: sites, apps e dicas 

3 dicas de português para o vestibular: afim ou a fim, haver ou a ver e onde e aonde 

Aprenda a regra do hífen e não erre mais nas redações 

Guia de ciências da natureza no Enem 

 

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23 min de leitura

O que é uma metodologia ativa e como ela melhora o ensino-aprendizagem

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Neste artigo, nós vamos explorar o que é uma metodologia ativa, como ela funciona na prática, como professores e escolas podem adotá-las e quais são os melhores modelos para aplicar em sala de aula. 

Você vai conferir: 

O que é uma metodologia ativa 
Como aplicar uma metodologia ativa na escola 
Quais são os benefícios de aplicar uma metodologia ativa em sala de aula 
As metodologias ativas no EAD 
Conclusão 

O que é uma metodologia ativa 

Uma metodologia ativa é um processo de ensino que coloca o aluno como protagonista de sua própria aprendizagem.

A ideia é tornar o processo mais atraente, especialmente porque estamos vivendo um momento em que a capacidade de atenção do aluno é curta e seletiva. 

Ensinar crianças e adolescentes nos dias de hoje com métodos tradicionais acaba por fazer muitos alunos dispersarem e darem pouco valor às lições do professor. 

Por isso, uma das soluções para trazer a atenção dos alunos de volta para a sala de aula é a aplicação de metodologias ativas nas atividades do dia a dia. Elas ajudam a passar o conteúdo, despertando a vontade do aluno de aprender e trazendo-o para um papel mais ativo. 

Uma metodologia ativa, portanto, é uma maneira de tornar o aluno um agente ativo de seu próprio aprendizado e tirá-lo da zona de ouvinte utilizando jogos, estudos de caso, projetos e até aplicativos para isso. 

Porém, apesar de poder utilizar computadores e a internet, as metodologias ativas não necessariamente utilizam tecnologia.

A ideia central é modificar o modelo de apresentação de conteúdos e isso pode ser feito, em alguns casos, apenas transformando os papeis dos envolvidos. 

Qual é a diferença de uma metodologia ativa para um método tradicional 

No método tradicional de ensino, o professor tem um papel mais alto no nível hierárquico. É ele quem dita a matéria do dia, quem aplica as provas e quem fala na maior parte do tempo. Enquanto isso, o aluno é o ouvinte passivo. 

Dentro da hierarquia de sala de aula tradicional, o aluno absorve e memoriza a lição dada pelo professor e, depois de algumas semanas, faz uma prova ou apresenta um trabalho para testar o que aprendeu. 

A grande diferença entre uma metodologia ativa e o método tradicional, então, é a transformação no papel de cada agente no processo de aprendizagem.

Como fica o papel do aluno, do professor e da sala de aula nas metodologias ativas 

Dentro das metodologias ativas de aprendizagem, o aluno é peça-chave. 

Estamos vivendo um momento da comunicação e mídias na qual não faz mais sentido deixar que o aluno tome apenas o papel de ouvinte passivo quando ele, claramente, é a voz ativa em outros ambientes. Por exemplo, nas redes sociais e em jogos de computador. 

Por isso, o papel do aluno dentro das metodologias ativas é de aprendiz, de alguém que será guiado pelo caminho do conhecimento, mas que tem um papel ativo de pesquisa, leitura e questionamento. 

Nessa equação, o professor é o guia, aquele que vai mostrar o caminho e indicar os melhores conteúdos, que vai guiar o estudo e os métodos, mas também deixar espaço para o aluno explorar. 

Já a sala de aula deixa de ser um local hierárquico e restritivo, onde o único lugar que compete ao aluno é sua carteira, para ser um ambiente de colaboração. 

A ideia de um mobiliário escolar mais flexível e menos rígido é interessante para permitir que haja movimento dentro da sala de aula. A ideia é deixar a rigidez para trás em busca de uma melhor dinâmica e um aprendizado que fique para sempre com o aluno. 

Como aplicar uma metodologia ativa na escola 

O primeiro passo para começar a aplicar uma metodologia ativa na escola é entender os papeis dos envolvidos. Professores são guias e mediadores, alunos são aprendizes e a sala de aula é o espaço que permite a autonomia dos alunos e a interação. 

Em seguida, você pode escolher determinados assuntos para serem trabalhados usando uma metodologia ativa.

6 exemplos de metodologia ativa 

Para que seja exercitada a autonomia do aluno e o aprendizado guiado pelo professor, estas são ótimas alternativas à aula expositiva tradicional: 

Sala de aula invertida 

Nesta metodologia, o aluno tem acesso ao conteúdo que será estudado em aula antes da aula em si. A ideia é que, neste formato, ele já venha preparado com observações e questionamentos de casa, pronto para tirar suas dúvidas em sala de aula. 

É importante dizer também que a ideia não é que o aluno chegue em casa cheio de leituras para fazer, mas que consuma o assunto em materiais diversificados e interessantes. Algumas ideias são vídeos, imagens e outros recursos que criem curiosidade. 

Resolução de problemas 

Trabalhar com a resolução de problemas é uma maneira de fazer com que haja colaboração entre os alunos e incentivo ao pensamento crítico. Nesta abordagem, eles também levam materiais de estudo para casa, mas esses materiais são baseados em um problema específico. 

No dia em que o problema será discutido em aula, os alunos deverão conversar entre si e utilizar recursos como livros e computadores para explorar o problema e suas possíveis soluções. O papel do professor nessa atividade é o de monitoramento e auxílio. 

Aprendizagem baseada em projetos 

Essa metodologia é bastante parecida com a resolução de problemas, porém é voltada para o campo mais prático. 

Nela, os alunos precisam trabalhar juntos em seu projeto para encontrar uma solução tangível. Aqui, o papel do professor também é de monitor e apoiador, aquele que vai poder apontar o que está certo e errado, mas sem tirar o papel de protagonista dos alunos.

Estudos de caso 

A metodologia ativa do estudo de caso também é similar à resolução de problemas, mas aqui o professor apresenta um problema do mundo real. O aluno, então, precisa fazer uma investigação por conta própria e isso acaba gerando discussões e troca de experiências. 

No final, os alunos terão feito uma boa análise do caso, sobre suas razões e consequências, ajudando-os a levar esse aprendizado para a vida real.

Aprendizagem entre pares e times 

Esta é uma metodologia ativa que pode ser usada em conjunto com as apresentadas anteriormente. Isso porque ela é uma maneira de explorar e incentivar a colaboração em times e pares para a resolução de problemas, projetos ou estudos de caso. 

A ideia é desenvolver a capacidade do aluno de trabalhar em equipe, ter escuta ativa e aprender a decidir. 

Gamificação 

E por último, nós temos a gamificação. Esta é uma metodologia ativa que se baseia em utilizar jogos para incentivar um aluno a interagir com um conteúdo e se envolver em uma tarefa. 

A gamificação na educação traz características dos jogos como os feedbacks constantes, recompensas e a evolução de um nível para outro. Entre os benefícios estão o estímulo ao protagonismo, maior absorção de conteúdo e melhoria de desempenho.

As metodologias ativas na educação infantil 

É interessante falarmos sobre a aplicação de metodologias ativas na educação infantil porque as crianças já estão em contato com esses modelos desde o nascimento. Isso acontece através de brincadeiras, conversas entre pais e bebês e contação de histórias. 

Por isso, continuar esse processo na escola traz muitos benefícios. O baque entre metodologias não acontece com a mesma força para a criança e seu aprendizado acaba tomando um caminho continuado, ampliando a interação com os colegas e o pensamento crítico. 

Quais são os benefícios de aplicar uma metodologia ativa em sala de aula 

Os benefícios da utilização de uma metodologia ativa em sala de aula são diversos, especialmente porque influenciam no desenvolvimento social do aluno e em sua percepção de si próprio. 

Entre os benefícios para os alunos, nós podemos citar: 

  • Adquirir maior autonomia sobre atividades e decisões; 
  • Desenvolver confiança em si próprio e em suas ações; 
  • Enxergar o aprendizado como algo divertido, não apenas como obrigação; 
  • Saber como resolver problemas; 
  • Entender como se tornar um profissional mais qualificado e valorizado; 
  • Ser protagonista de seu aprendizado para toda a vida. 

Já os benefícios que tangem os professores e instituições, podemos citar: 

  • Alunos ficam mais satisfeitos com a sala de aula e o ambiente escolar; 
  • Existe maior valorização da escola por parte do aluno; 
  • Aumento na captação e retenção de alunos; 
  • Melhora na percepção da escola pela sociedade. 

Além disso, a adoção de metodologias ativas na aprendizagem funciona como um bom treinamento para o que é esperado de uma pessoa em sua vida adulta. Elas ajudam a preparar o aluno para o mercado de trabalho, onde os benefícios citados são competências comportamentais desejadas.

Metodologias ativas no EAD 

Como você já deve ter percebido até aqui, não é apenas no ensino presencial e em escolas que as metodologias ativas poder ser utilizadas e são benéficas. O EAD já utiliza algumas delas e pode tirar muitas vantagens de seus métodos para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos. 

Isso porque as videoaulas e outros métodos dependem da adaptação do professor como mediador e guia, e especialmente da participação ativa do aluno em seu próprio aprendizado.

Conclusão 

Chegando ao fim deste artigo, esperamos que você tenha conseguido entender o que é uma metodologia ativa, como aplicar cada modelo em sala de aula e quais são os benefícios que elas trazem para alunos e professores. 

E se você quiser ler um pouco sobre o universo da pedagogia e do EAD, confira estes artigos: 

Pedagogia EAD: 6 motivos para investir nesse curso 

Dia mundial da Educação: reflexões e perspectivas do EAD 

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Desligamento humanizado: conheça o processo de outplacement

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O que é outplacement? 

O outplacement nasceu como uma abordagem que busca amenizar o processo de demissão de uma empresa, instruindo e capacitando os colaboradores desligados. 

Essa metodologia visa que os ex-funcionários, especialmente aqueles que estão há muito tempo na empresa, consigam se recolocar profissionalmente e que o desligamento não o abale. 

O principal objetivo de implementar o outplacement é ajudar o ex-funcionário a se recolocar no mercado de trabalho após a demissão. 

Isso envolve desenvolver seu autoconhecimento, ensiná-lo a lidar com entrevistas, construir um bom perfil de LinkedIn e montar um currículo atraente. 

Confira algumas das ações do outplacement: 

  • Dar apoio emocional e psicológico ao ex-colaborador; 
  • Ajudá-lo a compreender seus objetivos profissionais e pessoais; 
  • Envolvê-lo em treinamentos, palestras e workshops sobre empregabilidade; 
  • Ajudá-lo a reestruturar seu currículo e pesquisar vagas ideais. 

Empresas que adotam o outplacement normalmente contam com a ajuda de um profissional ou empresa terceirizada especializada na metodologia. 

E além de ser uma vantagem para o funcionário, o outplacement também apresenta vantagens para a empresa que o aplica. 

Isso porque, com ele, a organização consegue diminuir o impacto do desligamento em sua estrutura e melhora o clima organizacional. 

Diferença entre outplacement e replacement 

A principal diferença entre outplacement e replacement é a situação em que os dois ocorrem. 

O outplacement, como vimos acima, é um processo que acontece dentro de uma empresa para ajudar ex-colaboradores a lidarem com o processo de desligamento. 

Por sua vez, o replacement é um processo que visa um profissional que está fora do mercado a se inserir novamente. 

No caso do outplacement, a contratação da metodologia é feita pela empresa, enquanto no caso do replacement é mais comum que o próprio funcionário o faça. 

Vantagens do outplacement para o colaborador 

Agora que você já sabe o que é o outplacement, e a diferença entre ele o replacement, vamos conversar sobre as vantagens que ele apresenta para o colaborador. 

Sabemos como o momento de uma demissão pode ser traumatizante para um funcionário, especialmente quando a economia se encontra em uma situação delicada. 

Então, a maior vantagem desse processo é a esperança e a humanização que traz. 

Seguindo o outplacement, a empresa não teria um processo frio de desligamento, onde o funcionário é chamado pelo RH, desligado e fica sem saber como se recolocar.


Existe esperança verdadeira no processo porque o funcionário será treinado para a recolocação.

Estima-se que colaboradores que passam pelo outplacement tem muito mais chances de se recolocarem do que aqueles que não tem esse benefício. 

Existe também a compreensão de que este é um momento difícil e que, em vez de deixar seu ex-funcionário desamparado, a empresa fará sua parte. 

Além disso, o próprio colaborador desligado consegue ver os benefícios porque terá apoio e uma parte importante do outplacement: a construção de sua confiança para participar de novos processos seletivos e se atualizar enquanto profissional. 

Comecei o processo de outplacement no meu trabalho. E agora? 

Parte importante do processo de outplacement é que a empresa dará um apoio para que o ex-funcionário não se encontre desamparado no desligamento. 

Porém, se atualizar enquanto profissional e buscar novas oportunidades não deve ser uma responsabilidade apenas da organização. 

É preciso que o próprio funcionário desligado tome frente ao processo e aproveite a oportunidade para se reinventar. 

Pensando nisso, trouxemos aqui algumas dicas de como você pode tomar as rédeas da sua carreira e construir um futuro promissor durante o processo de outplacement. Confira: 

  • Construa uma rede de contatos, o famoso networking: se enquanto trabalhava na empresa você não construiu sua rede, este é o momento. Uma rede de contatos é algo com que você pode contar para encontrar oportunidades de recolocação, trocar experiências e construir conhecimentos. Você pode construir sua rede com a ajuda do LinkedIn, por exemplo, lembrando sempre de que o importante é nutrir essa rede. 
  • Atualize seu currículo, deixando-o objetivo e atraente: é através do seu currículo que novas empresas conhecerão você, então é preciso de que o seu currículo esteja completo e que seja atraente para a vaga na qual você se candidatou. Algumas boas dicas são: não deixe seu CV comprido demais e adéque-o a cada vaga encontrada. 
  • Busque por empresas que combinem com você: quando estiver procurando novas empresas para se candidatar, busque aquelas que mais combinam com seu perfil profissional e com os seus objetivos. Um ótimo filtro, especialmente se você tem mais de 50 anos, é buscar por meio do GPTW. 
  • Atualize os seus conhecimentos: sabemos que quando ficamos em uma mesma posição ou fazendo a mesma função por algum tempo, nossos conhecimentos acabam ficando estanques. Então, uma ótima iniciativa de se ter neste momento é buscar se atualizar, seja com cursos livres ou uma especialização na área. 

E caso você passe pelo processo de outplacement e, mesmo assim, não conseguir se recolocar, não desanime. 

Essa pode ser a oportunidade que você precisava para repensar sua carreira e seus objetivos e, talvez, buscar uma alternativa para a sua vida profissional. 

Conclusão 

Esperamos que, ao chegar ao final deste conteúdo, você tenha conseguido entender o que significa o processo de outplacement e quais são as vantagens para o profissional desligado. 

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Como dissemos acima, se você está buscando recolocação, a atualização profissional é um passo certeiro. Ainda mais se ela for multicertificação, como a Pós-Graduação EAD UNIFSA. 

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