Você sabe a diferença entre front-end e back-end? Elas são carreiras complementares, mas a princípio pode ser difícil distinguir exatamente o que cada área faz.
De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, a demanda por esses profissionais no Brasil tem aumentado a cada ano e chegará a quase 800 mil profissionais até o ano de 2025.
Por isso, as carreiras de front-end e back-end estão em alta no mercado — e permanecerão assim por muito tempo.
Continue acompanhando para entender mais sobre essas profissões do futuro!
Você vai conferir:
O dev front-end é o profissional de tecnologia que trabalha no desenvolvimento dos sites e nas soluções que vão interagir diretamente com os usuários.
Em outras palavras, ele é o responsável por criar as funcionalidades e os recursos desse ambiente digital, como os botões que levam para áreas específicas e o próprio layout do site.
Tudo o que estiver ao alcance do usuário e presente na interface em que ele tem contato direto — ou seja, o que for interativo — é desenvolvido pelo dev front-end.
Algumas pessoas chegam a confundir o trabalho desse profissional com o do designer, já que ambos atuam na interface, mas cada um tem suas funções distintas.
O desenvolvedor é responsável por criar um código para que o site funcione, geralmente utilizando linguagens em JavaScript, CSS e HTML.
Já o designer é quem cria a aparência visual do site.
Além disso, o dev front-end precisa garantir a responsividade do site, ou seja, fazer com que ele apareça corretamente em dispositivos de todos os tamanhos — como smartphones, tablets e desktops.
Ele também deve garantir que nenhuma parte do site se comporte de maneira anormal, independentemente do tamanho da tela em que ele é acessado.
O dev de front-end é um profissional bastante requisitado, visto que qualquer site, mesmo os mais simples, exigem o desenvolvimento em alguma linguagem que esse profissional domina.
Além disso, desenvolvedores front-end também podem trabalhar com o desenvolvimento de aplicativos, jogos, softwares diversos e bancos de dados.
Por isso, o número de vagas para esse perfil costuma ser alto.
Ele pode atuar em empresas de diversos tamanhos, além de agências de publicidade e até mesmo como freelancer.
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O back-end em si, em uma abordagem mais técnica, envolve banco de dados, servidores e aplicações.
Dessa forma, o dev de back-end é responsável não só por construir, mas também manter todos esses componentes juntos para que as informações consigam ser organizadas e armazenadas da maneira correta — o que permite que o aplicativo, site ou software funcione de maneira segura e se mantenha no ar para que possa ser acessada.
Quando alguém acessa um site, por exemplo, o servidor da página acessada envia todas as informações necessária para que ela se torne visível e para que o usuário possa navegar por.
Mas, além disso, o dev back-end também é o responsável por armazenar esses dados e por garantir a segurança do site.
Tudo isso só pode ser construído por meio de linguagens específicas de back-end, que são utilizadas exclusivamente para desenvolver a parte interna de um software.
Bons exemplos são a PHP (Hypertext Preprocessor) — que é específica para o desenvolvimento de páginas e aplicações web — e a Phyton, utilizada para desktops, servidores, para a web e para ciência de dados.
O dev back-end costuma atuar em projetos um pouco mais complexos em que é necessário desenvolver recursos mais sofisticados.
Sendo assim, é bastante requisitado por empresas e startups que atuam no mercado de tecnologia para desenvolver soluções inovadoras.
Por ser uma área com uma complexidade maior que exige um conhecimento mais técnico, a remuneração desse profissional costuma ser mais alta.
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O desenvolvedor full stack é o profissional que apresenta um perfil de trabalho mais amplo. Por esse motivo, pode atuar tanto nos projetos de back-end quanto nos de front-end.
Ou seja, é possível dizer que ele é multitarefas, já que consegue transitar entre as duas áreas de atuação.
Em um projeto, esse profissional está capacitado para atuar em qualquer parte do desenvolvimento, do planejamento até a entrega final e até nas etapas que envolvem a parte operacional.
Ele pode assumir atividades como:
Entre as habilidades que esse profissional “faz tudo” precisa ter para gerenciar o seu tempo e apresentar um bom trabalho, é possível citar:
Trabalhar como desenvolvedor, seja front-end, back-end ou full stack exige muito conhecimento e, por isso, quem deseja trabalhar em uma dessas posições precisa estudar.
O caminho mais tradicional é cursar uma graduação com foco em tecnologia, independentemente se o curso for presencial ou na modalidade EAD.
Existem boas opções de cursos atualmente, mas os mais relevantes para formar esses profissionais são:
Além do curso de graduação — que é extremamente importante e até mesmo indispensável —, para se especializar nos conhecimentos necessários o profissional precisará se dedicar a estudar mais a fundo alguns conceitos.
Entre eles, é possível citar:
Também é preciso se manter atualizado sobre o que acontece no mercado, já que ele muda com bastante rapidez.
É interessante acompanhar as novidades sobre as linguagens de programação, além de saber o que as empresas estão exigindo desses profissionais.
A princípio, pode parecer muita coisa para estudar, mas lembre-se de que estamos falando de profissionais especialistas imprescindíveis no mercado atual.
Daqui para frente, aliás, essas áreas ganharão cada vez mais protagonismo no contexto organizacional — principalmente em processos que envolvam as tomadas de decisões importantes.
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Conseguiu entender a diferença entre front-end e back-end?
Ambas são profissões extremamente valorizadas no mercado, assim como a área de desenvolvimento full stack, então se você pretende investir em alguma dessas carreiras, a hora é agora!
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