O que é economia criativa e como trabalhar na área

Postado em 8 de abr de 2023
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A economia criativa é um setor da economia relacionado ao entretenimento e à cultura.

Ela é responsável por uma parcela considerável do PIB, produto interno bruto, e uma área de atuação interessante para quem trabalha com cultura, tecnologia e gestão.

Pensando em explorar melhor o que é economia criativa e como você pode atuar nela, trouxemos neste artigo informações sobre como usar o capital intelectual para gerar renda.

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O que é economia criativa?

Conhecemos por “economia criativa” um conjunto de atividades e ações advindas da cultura, tecnologia e criatividade. Atividades e ações, estas, que geram receita e impacto na economia.

Podemos dizer, então, que, dentro do setor econômico, a economia criativa está relacionada à produção, distribuição e criação de bens e serviços criativos.

O termo "economia criativa" foi utilizado pela primeira vez na década de 1980, quando a ex-primeira ministra britânica, Margareth Thatcher, reconheceu a força e a importância da cultura e da tecnologia para a economia em um relatório.

De acordo com uma pesquisa da UNESCO, feita em 2013, a economia criativa teria faturado cerca de 600 bilhões de dólares mundialmente no intervalo de um ano, o que é um recorde.

Além da movimentação econômica, a economia criativa também colabora para o desenvolvimento social de comunidades.

Como funciona a economia criativa

Os setores tradicionais da economia, como a indústria, o comércio e a agricultura, geram renda através de bens de consumo palpáveis. Diferente deles, saindo do tradicional, a economia criativa atua com produtos de conhecimento artístico, cultural e tecnológico.

De forma geral, a receita gerada por esse setor vem de experiências, lazer e facilidades.

Quando você escuta uma música no rádio ou quando pede um prato por aplicativo, você está usufruindo de algo que a economia criativa ajudou a criar.

Então, entende-se que esse setor da economia está presente desde a composição de uma música até a programação de um aplicativo que resolva problemas do cotidiano.

Mas para além da cultura e da tecnologia, também podemos citar outras atividades como parte da economia criativa. Confira a listagem abaixo:

  • Arquitetura;
  • Publicidade;
  • Design;
  • Jornalismo;
  • Rádio e Televisão;
  • Cinema;
  • Artesanato.

Outro eixo que está entrando, aos poucos, nesta lista é a sustentabilidade.

Isso porque a crise climática já está acontecendo em algumas regiões do planeta e exigindo soluções criativas de diversos outros setores, como a geração de energia e fabricação de produtos e bens de consumo que não agridam o meio-ambiente.

Olhando para a economia criativa como um todo, vemos que as oportunidades não param de crescer, especialmente para profissionais de mente aberta e conectados com as tendências.

A Economia Criativa no Brasil

Como estamos falando de cultura, pode parecer que a geração de receita do setor é pequena, mas segundo o próprio Ministério da Cultura, 3,11% do PIB nacional vem da economia criativa, superando a indústria automobilística.

Isso mostra que o setor de cultura e tecnologia gera muita receita para o país. Até mais do que em comparação com países mais desenvolvidos, como Itália e Espanha, por exemplo.

E embora atrás da França, Reino Unido e EUA no ranking da economia criativa, a verdade é que o Brasil está entre os principais produtores do setor no mundo.

No Brasil, os postos de trabalho dentro da economia criativa só crescem. No ano de 2022, foram criados 7,4 milhões de postos de trabalho formais. Isso é o equivalente a 7% do total de trabalhadores formais do país.

No Brasil, as áreas da economia criativa que mais empregam são: arquitetura, engenharia, design, moda, publicidade, música, cinema, comunicação, games, televisão e artes visuais.

Dentro do nosso país, a economia criativa é dividida em quatro setores. São eles:

  • Consumo: que abrange as áreas de design, arquitetura, publicidade e moda.
  • Mídias: contendo áreas editoriais e audiovisuais.
  • Cultura: abrangendo música, artes cênicas, expressões cultuais, patrimônio e artes.
  • Tecnologia: contendo áreas de biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação e desenvolvimento de produtos.

Com o objetivo de planejar, promover, coordenar e implementar ações para fortalecer a economia criativa no país, foi criada a SECDEC, Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural.

Como atuar na área de Economia Criativa

Como você já deve ter percebido, a área de economia criativa é um setor bastante amplo e que abrange diversas profissões, desde a gastronomia até o desenvolvimento de software.

Então, praticamente qualquer pessoa que atue com gestão, criatividade e tecnologia pode se qualificar para fazer parte da área.

Confira algumas das principais graduações que ajudam a trabalhar com economia criativa:

  • Administração: não há empresa que não precise de um gestor, então administração pode ser uma formação interessante.
  • Desenvolvimento de Software ou Gestão de TI: como parte da economia criativa está no desenvolvimento de novas tecnologias e aplicativos, ter formação na área ajuda.
  • Gestão de negócios e inovação: inovação é parte essencial da gestão e da tecnologia hoje em dia, além de ter ligação direta com a criatividade.
  • Marketing: além de produzir, é preciso comunicar, e ter formação em marketing não só facilita essa atividade como cria novas oportunidades.

E se você já tem uma graduação e quer trabalhar com economia criativa, pode buscar se especializar na área com uma especialização em Economia Criativa.

Nessa pós-graduação, você desenvolve todas as habilidades e fundamentos teóricos necessários para se tornar especialista na transformação de culturas internas em múltiplos espaços corporativos. Tudo isso amparado na inovação, atitude disruptiva e senso criativo.

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Mariana Bortoletti

Por Mariana Bortoletti

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Mercadóloga, jornalista e especialista em escrita criativa.