A economia criativa é um setor da economia relacionado ao entretenimento e à cultura.
Ela é responsável por uma parcela considerável do PIB, produto interno bruto, e uma área de atuação interessante para quem trabalha com cultura, tecnologia e gestão.
Pensando em explorar melhor a economia criativa e como você pode atuar nela, trouxemos neste artigo informações sobre como usar o capital intelectual para gerar renda.
Você vai conferir:
O conceito de Economia Criativa
Como funciona a economia criativa
A Economia Criativa no Brasil
Como atuar na área de Economia Criativa
Conclusão
O conceito de Economia Criativa
Conhecemos por “economia criativa” um conjunto de atividades e ações advindas da cultura, tecnologia e criatividade.
Atividades e ações, estas, que geram receita e impacto na economia.
Podemos dizer, então, que, dentro do setor econômico, a economia criativa está relacionada à produção, distribuição e criação de bens e serviços criativos.
O termo foi utilizado pela primeira vez na década de 1980, quando a ex-primeira ministra britânica, Margareth Thatcher, reconheceu a força e a importância da cultura e da tecnologia para a economia em um relatório.
De acordo com uma pesquisa da UNESCO, feita em 2013, a economia criativa teria faturado cerca de 600 bilhões de dólares mundialmente no intervalo de um ano, o que é um recorde.
Além da movimentação econômica, a economia criativa também colabora para o desenvolvimento social de comunidades.
Como funciona a economia criativa
Os setores tradicionais da economia, como a indústria, o comércio e a agricultura, geram renda através de bens de consumo palpáveis.
Diferente deles, saindo do tradicional, a economia criativa atua com produtos de conhecimento artístico, cultural e tecnológico.
De forma geral, a receita gerada por esse setor vem de experiências, lazer e facilidades.
Quando você escuta uma música no rádio ou quando pede um prato por aplicativo, você está usufruindo de algo que a economia criativa ajudou a criar.
Então, entende-se que esse setor da economia está presente desde a composição de uma música até a programação de um aplicativo que resolva problemas do cotidiano.
Mas para além da cultura e da tecnologia, também podemos citar outras atividades como parte da economia criativa. Confira a listagem abaixo:
- Arquitetura;
- Publicidade;
- Design;
- Jornalismo;
- Rádio e Televisão;
- Cinema;
- Artesanato.
Outro eixo que está entrando, aos poucos, nesta lista é a sustentabilidade.
Isso porque a crise climática já está acontecendo em algumas regiões do planeta e exigindo soluções criativas de diversos outros setores, como a geração de energia e fabricação de produtos e bens de consumo que não agridam o meio-ambiente.
Olhando para a economia criativa como um todo, vemos que as oportunidades não param de crescer, especialmente para profissionais de mente aberta e conectados com as tendências.
A Economia Criativa no Brasil
Como estamos falando de cultura, pode parecer que a geração de receita do setor é pequena, mas segundo o SEBRAE, quase 3% do PIB nacional vem da economia criativa.
E isso mostra que o setor de cultura e tecnologia gera muita receita para o país. Até mais do que em comparação com países mais desenvolvidos, como Itália e Espanha, por exemplo.
E embora atrás da França, Reino Unido e EUA no ranking da economia criativa, a verdade é que o Brasil está entre os principais produtores do setor no mundo.
No Brasil, os postos de trabalho dentro da economia criativa só crescem.
No terceiro trimestre de 2021, como aponta o Correio Braziliense, o crescimento foi de 14%.
Isso totalizou cerca de 7 milhões de postos de trabalho no país inteiro entre empregos formais, prestação de serviços para o setor e profissionais freelancers.
No Brasil, as áreas da economia criativa que mais empregam são: arquitetura, engenharia, design, moda, publicidade, música, cinema, comunicação, games, televisão e artes visuais.
Dentro do nosso país, a economia criativa é dividida em quatro setores. São eles:
- Consumo: que abrange as áreas de design, arquitetura, publicidade e moda.
- Mídias: contendo áreas editoriais e audiovisuais.
- Cultura: abrangendo música, artes cênicas, expressões cultuais, patrimônio e artes.
- Tecnologia: contendo áreas de biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação e desenvolvimento de produtos.
Com o objetivo de planejar, promover, coordenar e implementar ações para fortalecer a economia criativa no país, foi criada a SECDEC, Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural.
Como atuar na área de Economia Criativa
Como você já deve ter percebido, a área de economia criativa é um setor bastante amplo e que abrange diversas profissões, desde a gastronomia até o desenvolvimento de software.
Então, praticamente qualquer pessoa que atue com gestão, criatividade e tecnologia pode se qualificar para fazer parte da área.
Confira algumas das principais graduações que ajudam a trabalhar com economia criativa:
- Administração: não há empresa que não precise de um gestor, então administração pode ser uma formação interessante.
- Engenharia de Software ou Gestão de TI: como parte da economia criativa está no desenvolvimento de novas tecnologias e aplicativos, ter formação na área ajuda.
- Gestão de negócios e inovação: inovação é parte essencial da gestão e da tecnologia hoje em dia, além de ter ligação direta com a criatividade.
- Marketing: além de produzir, é preciso comunicar, e ter formação em marketing não só facilita essa atividade como cria novas oportunidades.
E se você já tem uma graduação e quer trabalhar com economia criativa, pode buscar se especializar na área.
Por isso, queremos convidar você para conhecer o curso de Pós-graduação EAD UNIFSA em Economia Criativa.
Torne-se um especialista em Economia Criativa
Nesta especialização, você vai desenvolver todas as habilidades e fundamentos teóricos necessários para se tornar especialista na transformação de culturas internas em múltiplos espaços corporativos.
Tudo isso amparado na inovação, atitude disruptiva e senso criativo.
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- Economia criativa
- Cultura organizacional
- Gestão da inovação
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Conclusão
Neste conteúdo, você conferiu as principais informações sobre o que é economia criativa, como ela funciona, qual é o cenário no nosso país e como você pode trabalhar no setor.
A economia criativa é uma área ligada à cultura e tecnologia, mas também a outras áreas, como arquitetura e design, e está em pleno crescimento no Brasil.
Então, se você tem experiência com administração, comunicação ou tecnologia, esta é uma área ótima de projetar seu crescimento profissional.
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Dentro de um ano, você se torna especialista no assunto e já pode colaborar para o crescimento da economia criativa no país, além do seu próprio crescimento profissional.