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Enem

O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

Entenda a diferença entre resumo e resenha

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Por que resumo e resenha não são sinônimos

A princípio, pode parecer que o resumo e a resenha são a mesma coisa, mas eles não são sinônimos.

As principais diferenças entre eles, aliás, estão não só nas suas funções — que são distintas —, mas também nas suas estruturas.

O resumo tem como objetivo apresentar as principais informações de um texto. Essa apresentação, contudo, é feita de uma maneira bastante sucinta.

Isso significa que ele se limita a resumir a mensagem principal da obra em questão.

Em outras palavras, consiste em uma síntese mais objetiva do assunto apresentado em que os principais temas são destacados.

Esse gênero textual pode ser dividido em dois tipos: o indicativo e o informativo.

O primeiro apresenta os pontos mais importantes da obra e é o formato mais requisitado para os trabalhos em sala de aula.

O segundo é uma condensação de informações e dados qualitativos e quantitativos de um texto — e é mais empregados em textos acadêmicos.

Já a resenha apresenta, além das principais informações, uma descrição profunda da obra de uma maneira mais detalhada.

Quem utiliza esse gênero textual pode fazer uma análise sobre o texto base ao longo do conteúdo, ou seja, é um trabalho opinativo.

Existem duas modalidades de resenha. São elas:

  • a crítica: em que acontece a exposição de um tema. Nela, o autor apresenta diversas informações sobre o assunto em um formato argumentativo-informativo com espaço para dar a sua opinião sobre a obra;
  • a descritiva: nela o autor descreve e aborda diversos temas relacionados à obra que está sendo resenhada. Também pode trazer elementos de fora para complementar, mas não tem a liberdade de dar opinião sobre o que foi escrito.

Entender essas diferenças ajuda na hora de praticar para a redação do Enem, já que eles auxiliam bastante na argumentação e dissertação.

O que é um fichamento? 

O fichamento, como o próprio nome já sugere, é uma técnica que formata o conteúdo de um texto em fichas.

Dessa forma, é possível criar tópicos com as partes importantes de um texto, além de formar análises ou reunir citações.

Normalmente, o fichamento é utilizado como um tipo de apoio para a construção de trabalhos mais densos — e que, geralmente, exigem diversas leituras prévias.

O intuito é encontrar com mais facilidade e em um só lugar não só as citações que você precisa, mas também o autor que a escreveu, o livro em que ela foi escrita e a página em que ela se encontra.

Outro uso bastante comum dos fichamentos é para os estudos.

Aqui, vale utilizar toda a sua criatividade para deixar esse momento mais interessante e mais fluido.

Você pode separar as fichas por cores, mesclar alguns tipos diferentes — como um de resumo e um bibliográfico —, adicionar Post-its com comentários para relacionar as citações com outras referências e assim por diante.

Existem alguns tipos diferentes de fichamento e conhecer cada um deles vai ajudar você a escolher qual é o melhor formato que auxiliará não só na leitura como em futuras pesquisas de pontos importantes e citações.

São eles:

  • Fichamento de citação: em que as citações mais relevantes do texto são fichadas. Basicamente, é como escrever as citações diretas de um trabalho, só que em tópicos.
  • Fichamento de resumo: que também é conhecido como fichamento de conteúdo ou textual, é o mais popular e mais simples entre eles. Para fazer um, basta formar tópicos com reflexões pessoais sobre as principais ideias da obra. Aqui, os tópicos precisam seguir a ordem em que as ideias aparecem no texto original.
  • Fichamento bibliográfico: um modelo que consiste em descrever os principais conceitos de um texto. É bem semelhante ao que é feito em citações indiretas em trabalhos — por isso que essas fichas também podem auxiliar na busca de citações para trabalhos um pouco mais densos.

Como fazer um resumo, uma resenha e um fichamento 

Agora que você já sabe a diferença entre resumo e resenha, além do que é um fichamento, chegou a hora de aprender a escrever cada um deles.

Acompanhe a seguir um breve passo a passo!

Resumo

Para escrever um resumo você precisa, primeiramente, adicionar detalhes à estrutura do texto, como o título da obra e o nome de quem a escreveu.

Em seguida, precisa apresentar os principais fatos que foram abordados no texto de maneira objetiva, concisa e em ordem cronológica.

Em textos desse gênero, o mais interessante é utilizar a 3ª pessoa do singular — assim como a linguagem padrão da língua portuguesa sem vícios de linguagem na voz ativa.

Além disso, as suas impressões pessoais ou opiniões não devem ser mencionadas.

Quando se tratar do texto de uma pesquisa, a estrutura do texto precisa conter alguns elementos adicionais, como o objetivo, a metodologia utilizada, os resultados e as conclusões às quais o autor chegou.

Resenha

Em primeiro lugar, para escrever uma resenha é preciso apresentar os dados técnicos do texto — assim como no resumo.

O próximo passo é fazer uma exposição do conteúdo da obra que apresente um breve compilado dos principais fatos sobre ela, assim como os mais relevantes.

Por fim, à essa estrutura você vai adicionar uma descrição de aspectos do texto — se a resenha for descritiva — ou a sua opinião a respeito dele, caso ela seja escrita com um viés crítico.

Fichamento

Para fazer um fichamento, o primeiro passo é escolher a obra a ser fichada.

Tenha em mente que será preciso ter um conhecimento prévio sobre ela, mesmo que seja uma leitura rápida ou mesmo uma contextualização.

Depois, é só iniciar a leitura e juntar as principais ideias para montar o texto. O próximo passo é encaixar as informações na estrutura correta.

Lembre-se de que esse modelo de trabalho é dividido em fichas, mas cada um dos formatos de fichamento conta com uma estrutura diferente.

Por isso, é importante seguir cada uma delas corretamente ou fazer os ajustes necessários antes de finalizar os trabalhos.

Também é preciso ter em mente que todos os fichamentos exigem que o cabeçalho e as referências bibliográficas sejam escritos de acordo com as normas da ABNT.

Lembre-se de praticar muito todos esses gêneros textuais para conseguir uma boa nota no Enem e se preparar para tirar nota máxima nos trabalhos da faculdade!

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7 min de leitura

De que forma o homem interfere nas mudanças climáticas?

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A relação entre a ação do ser humano e as mudanças climáticas 

Muitas discussões a respeito de problemas ambientais e das mudanças climáticas ganharam força nas últimas décadas, principalmente pelo apoio de ativistas do mundo todo e da divulgação por especialistas.

Com isso, os termos "efeito estufa” e “aquecimento global” se tornaram cada vez mais comuns no dia a dia das pessoas.

De acordo com diversos pesquisadores do assunto, todas essas alterações são causadas por uma série de atividades humanas que fazem com que a camada de gases aumente constantemente e, além disso, retenha mais radiação solar.

Isso faz com que a temperatura da Terra aumente e traga consequências para o planeta como as ondas de calor, secas cada vez mais frequentes, tsunamis e a elevação do nível do mar.

Desde aproximadamente a metade do século XX, grandes toneladas de poluentes são lançadas na atmosfera por grandes empresas do mundo todo por conta da expansão da atividade industrial.

Essas substâncias tóxicas geram diversos problemas respiratórios na população e impactam a qualidade de vida de maneira negativa.

A agropecuária também contribuiu, e muito, para a emissão de diversos gases poluentes, como o monóxido e o dióxido de carbono, assim como o metano.

As principais causas para isso acontecer são as mudanças no uso do solo para a criação de gado, os dejetos animais e o cultivo de arroz que é irrigado por inundação.

Além disso, o ser humano tem relação direta com o desmatamento, que contribui para a elevação da temperatura média do planeta.

Isso acontece porque as florestas têm grande importância na regulação do clima da Terra.

Devido às áreas naturais terem grande capacidade de absorver gás carbônico, as queimadas soltam todo esse gás na atmosfera.

Segundo a instituição WWF (World Wide Fund for Nature), essa é a principal causa de emissões desse gás no Brasil atualmente.

A ideia de Antropoceno 

Por conta de todas essas alterações que os humanos estão gerando na biodiversidade e no clima da Terra, alguns especialistas consideram que estamos no Antropoceno. 

Ela seria uma época geológica que seguiria o Holoceno, que foi o período com temperaturas mais quentes depois da última glaciação. 

Esse conceito de Antropoceno, que vem do grego anthropos, que significa humano, e kainos, que significa novo, se popularizou na década de 2000 depois que o químico holandês Paul Crutzen venceu o Prêmio Nobel de Química. 

O termo foi utilizado para designar uma nova época geológica que é caracterizada pelo impacto, geralmente negativo, do homem no planeta Terra.

Causas e características do Antropoceno 

O Antropoceno é caracterizado principalmente por três fatores. São eles:

  • Progresso tecnológico, que teve uma forte aceleração após a Primeira Revolução Industrial;
  • Multiplicação do consumo e, por consequência, da produção;
  • Crescimento em grande escala da população, que se deu graças às melhores condições de saúde, higiene e alimentação.

A interação dessas circunstâncias na evolução dos seres humanos provocou um aumento crescente no consumo de recursos naturais, fósseis e minerais.

Não só isso, mas as cidades também cresceram, assim como as infraestruturas, as rotas de transporte e a expansão dos terrenos de cultivo.

Todas essas são, juntas, as principais atividades humanas que alteraram a face da Terra nos dois últimos séculos.

Como reduzir o impacto da ação humana na natureza 

A preocupação com as mudanças climáticas e todas as suas consequências são discutidas com frequência no mundo inteiro por meio de conferências ambientais. 

Nelas, representantes de vários países se reúnem para avaliar os estudos, as pesquisas e os dados obtidos com relação ao clima e as suas alterações. 

Além disso, buscam apresentar ações que possam amenizar todos esses problemas. 

A partir dessas conferências, alguns acordos foram firmados entre países na tentativa de diminuir os níveis de emissão de gases do efeito estufa, assim como para promover ações que possam conter o aquecimento global. 

Um deles foi o Acordo de Paris. Outro exemplo de bastante impacto foi o Protocolo de Kyoto, que foi assinado em 1997, mas só entrou em vigor no ano de 2005. 

Ele tem o objetivo de propor metas aos países em desenvolvimento para que as emissões de dióxido de carbono sejam diminuídas.  

Apesar do cenário futuro parecer assustador, e de muitas consequências já serem sentidas ao redor do mundo, é possível reverter esse quadro. 

Basta os governos de todos os países continuarem a trabalhar em conjunto para diminuir a sua emissão.

Entre as principais tendências para minimizar o impacto do ser humano no meio ambiente, é possível citar:

  • A economia circular para reutilizar, reciclar ou reduzir o uso de objetos e materiais. Com o consumo responsável, é possível diminuir os resíduos, reduzir os danos ambientais e ainda economizar energia.
  • A descarbonização da economia, ou seja, preferir a utilização de redes inteligentes e energias renováveis. Isso porque essas práticas são fundamentais para reduzir a pegada de carbono e para realizar uma transição muito mais justa rumo a uma economia sem carbono.
  • A proteção dos recursos hídricos, já que evitar a poluição das águas e reduzir a pegada hídrica de empresas e instituições particulares são as únicas maneiras para a humanidade continuar desfrutando desse recurso natural indispensável para a vida.
  • Proteção da biodiversidade, uma vez que esses planos são cruciais para manter o funcionamento dos ecossistemas e, além disso, garantir a segurança alimentar da população.

Ainda nesse tópico, também é possível citar outras ações tão importantes quanto as acima descritas, como a redução do desmatamento e a reversão de todas as áreas desmatadas com um reflorestamento intenso.

Além disso, também é possível implementar a busca de materiais alternativos ao plástico para a fabricação de diversos produtos.

Conseguiu entender com mais clareza de que forma o homem interfere nas mudanças climáticas?

Além de ser um assunto recorrente no Enem e em outros vestibulares, é extremamente importante saber mais sobre ele porque afeta a todos os seres humanos diretamente.

 

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9 min de leitura

Diferença entre bioma e ecossistema [Biologia no Enem]

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Os conceitos de ecossistema e bioma 

O ecossistema é um conjunto formado pelas interações entre os componentes bióticos — como os organismos vivos — e os fatores abióticos. 

Eles interagem por meio das transferências dos organismos vivos entre si e entre eles e os demais elementos que fazem parte do ambiente. 

Por esse motivo, os ecossistemas podem ter qualquer tamanho. 

Como é bastante difícil determinar quais são os seus limites, o mais comum é adotar distinções para deixar a compreensão mais fácil e para que haja mais possibilidades de investigação científica. 

Existem dois tipos de ecossistema: 

  • os aquáticos, que são os lagos, represas, oceanos, mares, rios e mangues; 
  • os terrestres, englobam as montanhas, as pastagens, desertos, dunas, florestas etc. 

Já o bioma é o conjunto de vida animal e vegetal definida pelo agrupamento de diversos tipos de vegetação contíguos e que possam ser identificáveis em escala regional. 

Em resumo, ele pode ser definido como uma grande área de vida formada por vários ecossistemas que compartilham de características homogêneas. 

É muito comum que bioma seja utilizado como sinônimo de ecossistema, mas essa utilização está incorreta. 

Isso porque no primeiro caso, o que mais interessa é o meio físico — ou seja, a fisionomia da área e da vegetação — e não as interações que acontecem nele. 

O perfil do local e a dimensão dele também são importantes para a diferenciação dos dois termos. 

Isso porque qualquer ecossistema só poderá ser considerado como um bioma se as suas dimensões forem de grande escala. 

Para ficar ainda mais simples de assimilar, vamos pensar no bioma da Mata Atlântica. 

Dentro dele, existem diversos ecossistemas como a mata de araucária, os manguezais, a restinga, os campos de altitude e a floresta ombrófila densa. 

Componentes dos ecossistemas 

Os componentes bióticos e os abióticos representam as relações existentes que permitem o equilíbrio de um ecossistema. 

Saiba mais sobre cada um deles a seguir. 

Componentes bióticos 

Os componentes — ou fatores — bióticos correspondem a todas as comunidades vivas dentro de um ecossistema, que pode ser tão grande quanto uma floresta ou mesmo bem pequeno quanto um aquário. 

Alguns exemplos são as plantas, os fungos, bactérias e os animais. Eles são o resultado da interação entre os seres vivos em uma determinada região. 

Juntos, formam a biota — a comunidade biológica que influencia todo o ecossistema do qual faz parte. 

Vamos tomar como exemplo um manguezal. Todas as espécies vegetais e animais que compõem a biota, como o mangue preto e o vermelho, os guarás, as lontras e os caranguejos são os componentes bióticos desse ecossistema. 

Componentes abióticos 

Por sua vez, os componentes abióticos são os elementos químicos, físicos ou geológicos do ambiente. 

Eles são responsáveis por determinar a estrutura e o funcionamento dessas comunidades em larga escala. Como exemplo desses fatores, é possível citar o calor, a água, o solo e o ar. 

De maneira resumida, são os elementos não vivos do ambiente, mas aqueles que podem afetar os organismos vivos dentro da biota em questão. 

Esses fatores podem ser físicos ou químicos. Descubra mais sobre eles a seguir: 

Fatores físicos 

Os fatores físicos são todos aqueles que constituem o clima do ecossistema e são determinados principalmente pela radiação solar que chega ao planeta. 

Essas radiações, além de proporcionarem a luz — que é fundamental para o processo de fotossíntese —, também podem influenciar na temperatura, uma condição ecológica decisiva para a vida na superfície terrestre. 

Ainda no exemplo do manguezal, a variação das marés é um fator físico que afeta diretamente a vida dos organismos que existem nele. 

Isso porque nas marés altas, os terrenos ficam alagados. Já quando a maré está mais baixa, eles ficam expostos. 

As plantas presentes ali têm as raízes adaptadas para se fixar ao terreno lamacento. 

Fatores químicos 

Já os fatores químicos são representados por todos os nutrientes existentes. 

Um grande destaque vai para os sais minerais, essenciais para garantir a sobrevivência dos organismos. Outro exemplo são os fosfatos, que tem um papel muito importante na formação dos ácidos nucleicos, e o magnésio — que participa da clorofila. 

O manguezal é um ecossistema formado em locais específicos em que existe uma mistura de água doce com a água salgada do mar. 

Nele, então, existe uma concentração maior dos sais, que pode variar bastante nesse tipo de ambiente. 

Sendo assim, é possível afirmar que esse é um fator abiótico que tem influência direta na vida da comunidade biótica. 

Ecossistemas e biomas brasileiros 

No Brasil, é possível encontrar seis tipos de biomas diferentes. Dentro deles, vários ecossistemas são formados. 

A Amazônia é um deles e ocupa cerca de 49% de todo o território nacional e conta com a maior floresta tropical do mundo. 

Já a Mata Atlântica ocupa cerca de 13% do território brasileiro. 

Por estar localizada na região litorânea do país, que é ocupada por mais de 50% da população, é o bioma mais ameaçado e conta com diversos problemas ambientais por conta disso. 

Entre os ecossistemas presentes nele estão os mangues, a Floresta Estacional Semidecidual e a Floresta Ombrófila Mista. 

O Cerrado é o terceiro bioma brasileiro. Ocupa aproximadamente 24% do território nacional e ocorre principalmente no Planalto Central. 

É reconhecido como a Savana mais rica do mundo em biodiversidade. Entre os ecossistemas presentes nesse bioma estão o Cerrado campestre, o Cerrado rupestre, o Cerrado de várzeas e o Cerrado de Veredas. 

A Caatinga ocupa uma área aproximada de 10% do território do Brasil. Os ecossistemas que estão presentes nele são o Carrasco, a Mata Seca, a Caatinga Arbustiva e a Caatinga Arbórea. 

Por sua vez, o Pampa é outro bioma brasileiro e ocupa 2% do território. 

É caracterizado pelo clima chuvoso e fazem parte dos seus ecossistemas o Estepe, a Savana Estépica, as Formações Pioneiras e vários outros. 

Por fim, o bioma do Pantanal ocupa cerca de 2% do território brasileiro. É reconhecido como a maior planície de inundação contínua do planeta. 

É o mais preservado de todos os outros, mesmo que a criação de gados seja uma atividade importante para a região economicamente. 

Entre seus ecossistemas estão os Cerrados, os Cerradões e os Chacos. 

Conseguiu entender a diferença entre bioma e ecossistema? 

Lembre-se de que, apesar de muitas pessoas os considerarem como sinônimos, eles não significam a mesma coisa. 

É preciso que você saiba diferenciá-los para conseguir se dar bem nas provas do Enem. 

Leia também: 

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12 min de leitura

O que é bioenergia? [Biologia no Enem]

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Fontes de bioenergia 

A bioenergia é o nome dado à energia obtida diretamente por meio de matéria orgânica que pode ser utilizada na produção de combustíveis, além de eletricidade e calor. 

Ela é renovável e gera poucos poluentes, o que acaba sendo uma ótima alternativa para as fontes de energia tradicionais — que ainda dominam a matriz energética do mundo todo. 

A produção de bioenergia pode ser alcançada por meio de fontes de matérias-primas renováveis. As principais são: 

  • produtos agrícolas, como cereais e milhos;
  • madeira;
  • vegetais;
  • frutas;
  • dejetos orgânicos, como a serragem e o próprio lixo orgânico.

Um dos maiores desafios da bioenergia é que ela apresenta dois dos principais problemas ambientais: a utilização de grande quantidade de água para a sua produção e a retirada da cobertura vegetal de grandes áreas para a produção agrícola. 

Porém, ao mesmo tempo, ela não colabora para a intensificação do efeito estufa e gera poucos poluentes quando é comparada à utilização de fontes de energia não renováveis. 

Tipos de biomassa 

A biomassa é um recurso renovável proveniente de matéria orgânica de origem animal ou vegetal, como o bagaço da cana-de-açúcar. 

Ela pode ser convertida em bioenergia e pode ser classificada em três classes: 

  • sólida — com resíduos florestais, agrícolas e biodegradáveis das indústrias; 
  • líquida — proveniente das culturas energéticas e resulta em biocombustíveis líquidos, como o bioetanol; 
  • gasosa — que pode ser encontrada nos efluentes agropecuários. 

Além disso, ela está dividida em alguns subtipos. Confira, a seguir, quais são eles: 

Biomassa agrícola 

Esse é o tipo de biomassa que provém de rejeitos da agricultura. Eles são muito retirados de plantações de milho, cana-de-açúcar, soja, arroz e outras culturas.  

Essas biomassas são produzidas em uma quantidade enorme no agronegócio. 

Por falar nele, é importante citar que é uma das atividades mais importantes para a produção de etanol, biodiesel e dos biocombustíveis líquidos. 

Biomassa florestal 

O tipo florestal de biomassa é composto por substâncias derivadas das florestas brasileiras. 

Ela pode tanto ser proveniente dos desmatamentos ou surgir de áreas plantadas com o objetivo de produzir a bioenergia. 

A principal fonte de energia dessa classe de biomassa é a lenha. Em seguida, é possível citar os materiais inerentes e até mesmo outros resíduos florestais. 

Resíduos industriais e urbanos 

Normalmente, esse tipo de resíduo — que pode tanto ser sólido ou líquido — pode ser encontrado em aterros sanitários. São eles, aliás, que geram gases oriundos da combustão. 

A biomassa de resíduos urbanos e industriais também pode ser obtida dos efluentes das cidades. 

Mas a sua principal fonte são as indústrias — em especial as da agropecuária que visam a produção de carne e laticínios. 

Combustíveis produzidos por bioenergia 

A bioenergia, como citado anteriormente, também pode produzir combustíveis e, com isso, acaba sendo uma alternativa mais sustentável às soluções das outras fontes não renováveis. 

A seguir, você confere os principais produzidos por ela: 

Biodiesel 

O biodiesel é um tipo de combustível produzido a partir dos óleos vegetais. 

Ele representa uma boa alternativa para o uso do óleo diesel, mas não pode ser considerado totalmente limpo — já que a sua produção gera a emissão de muitos gases que ainda são poluentes. 

Bioetanol 

Já o bioetanol é produzido a partir dos resíduos agroindustriais — como a cana-de-açúcar e o milho. 

No Brasil, teve a produção intensificada a partir do ano de 1975 por conta do lançamento do Programa Nacional do Álcool. 

Em 1994, já representava cerca de 50% do consumo nacional de combustíveis. 

Biometano 

O biometano é produzido por meio da purificação e limpeza do biogás — sobre o qual falaremos a seguir. 

Ele é constituído, principalmente, por metano e pode ser obtido nos aterros sanitários, resíduos pecuários ou nas estações de tratamento de águas residuais. 

Atualmente, o Brasil produz cerca de 30 milhões de metros cúbicos desse combustível. 

Biogás 

O biogás é um combustível de ato poder calorífico. 

Gasoso, é constituído principalmente por gás metano e pode ser utilizado para substituir o uso de gás natural — que é resultado da utilização de fontes de energias não renováveis. 

Bioenergia no Brasil e o etanol 

A produção de bioenergia no Brasil está diretamente ligada ao uso de fontes primárias, como a madeira e o bagaço da cana-de-açúcar. 

O país ocupa a 2ª posição na produção de bioetanol no mundo, segundo a FAO (Food and Agriculture Organization) ou Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação em português. 

Além disso, a biomassa também é muito utilizada na produção da eletricidade no Brasil e fica atrás apenas da hidroeletricidade. 

Hoje, por exemplo, a cana-de-açúcar é responsável por 17% da matriz energética brasileira, e cerca de 43% de toda a energia produzida no país provém de fontes renováveis. 

Já sobre o etanol, uma das principais alternativas ao petróleo, no Brasil somente em 2021 a sua produção foi de aproximadamente 27 bilhões de litros — sendo 11 bilhões desses de etanol anidro, um tipo de álcool sem adição de água e 16 bilhões de etanol hidratado, um tipo de combustível com 8% de água na sua composição. 

Para a UNICA (União da Indústria da Cana-de-açúcar), a produção de etanol tem condições — e previsões — de crescer em uma grande escala. 

O esperado é que ela dobre em uma década, segundo dados da Embrapa. Por conta disso, é esperado que os produtores passem a produzir cada vez mais o bioetanol. 

Esse combustível é conhecido como etanol de 2ª geração e é obtido a partir da fermentação controlada e da destilação de resíduos vegetais, como o milho, o trigo, a beterraba e o bagaço da cana-de-açúcar. 

Por conta dessa produção, além de ser considerado como uma evolução do etanol, também se torna muito mais sustentável.  

Conseguiu entender o que é bioenergia? 

Após ler as informações deste texto, lembre-se de fazer um resumo sobre ele e estudar mais algumas vezes para se preparar para o Enem!

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Precisa engajar clientes? Conheça o Customer Experience Management

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O que é Customer Experience Management (CXM)

O Customer Experience Management (CXM) é um conjunto de estratégias que são utilizadas para fortalecer a relação de uma marca com os clientes. Essas ações servem tanto para aperfeiçoar processos quanto para medir resultados. Como consequência, fidelizam os consumidores e aumentam o lucro de maneira sustentável e crescente.

O maior objetivo do Customer Experience Management é tornar a experiência do cliente melhor em cada ponto da sua jornada — seja antes mesmo da compra, durante uma transação, em um atendimento ou até mesmo em interações feitas nas redes sociais. Todos os contatos devem ser positivos, sejam passivos ou ativos.

É uma ótima ferramenta, visto que duas a cada 3 pessoas desistem de fazer uma compra online por conta de uma experiência ruim. Os dados também são do CX Trends 2022, a pesquisa realizada pela Octadesk em parceria com a companhia de pesquisa de mercado Opinion Box.

Por isso que, quanto mais madura digitalmente uma empresa se torna, mais se preocupa com questões como essa.

Além dessas ações em si, o CXM também é responsável por implantar e fazer a manutenção constante da cultura organizacional da empresa voltada exclusivamente para o cliente, o que é conhecido como “customer centricity”.

Isso significa que todos os times passam a adotar e defender essas práticas e, ao mesmo tempo, entendem que entregar a melhor experiência possível deve ser a máxima prioridade.

Por esse motivo, o Customer Experience Management precisa ser entendido como uma estratégia de gerenciamento de longo prazo que engloba todos os setores de uma empresa.

Diferença entre CXM e CRM

CRM é a sigla para Customer Relationship Management (ou Gestão de Relacionamento com o Cliente em livre tradução).

Essa ferramenta faz uma gestão 360 de atendimento, marketing, vendas e todos os outros pontos de contato entre a marca e o consumidor. Resumidamente, ela registra como, onde e o motivo de cada um dos contatos feitos.

Esse sistema é completamente diferente do CXM que, como dito anteriormente, tem como função detectar e melhorar a experiência dos clientes, já que busca antecipar os desejos e necessidades desse público.

Assim, o CXM consegue otimizar a rentabilidade, aumentar as vendas e personalizar ainda mais as campanhas de capacitação de novos leads.

Uma ferramenta não anula a outra e, quando utilizadas em conjunto, só têm a somar para a empresa. O CRM é mais prático enquanto o CXM pode auxiliar os responsáveis a pensar em novas maneiras de melhorar a experiência dos clientes.

>>> O que é Economia Criativa e como trabalhar na área

Principais métricas do Customer Experience Management

Algumas métricas de satisfação dos clientes são estratégicas para um bom Customer Experience Management. Entre as mais relevantes para uma gestão assertiva e eficiente, é possível citar:

  • Customer Satisfaction Score (CSAT): muito utilizado depois que uma compra é feita ou um serviço realizado. Os seus resultados oferecem muitos insights interessantes e importantes para, além de aprimorar o serviço oferecido, prevenir os temidos churns.
  • Customer Effort Score (CES): auxilia na avaliação dos pontos de esforço do cliente e identifica o quanto uma experiência foi trabalhosa ou não. Com ele, é possível definir os mais diversos pontos de contato burocrático que geram atrito durante a jornada de compra e prejudicam a experiência do consumidor.
  • Net Promoter Score (NPS): uma metodologia que avalia a lealdade dos clientes de uma marca. É considerada como uma das pesquisas mais consolidadas para medir a satisfação dos consumidores por ser bastante simples, flexível e extremamente confiável.
  • Ratings: variantes diretas do CSAT, são considerados como uma métrica baseada na Escala Likert e muito utilizados para colher micro feedbacks de clientes.
  • Like/Dislike: os famosos “curti” e “não curti” também são considerados como micro feedbacks junto com os ratings. São representados por um polegar para cima (like) ou para baixo (dislike).

Áreas que contribuem com o Customer Experience

Cada empresa vem de um contexto diferenciado, mas para todos os negócios — independentemente do ramo de atuação —, é válido afirmar que uma ação de Customer Experience não se centraliza em um só setor.

Existem alguns departamentos dentro de um negócio que têm um impacto direto no sucesso dessa estratégia. São eles:

  • Atendimento;
  • Produto;
  • Marketing;
  • Vendas;
  • Customer Sucess;
  • Pós-venda.

Para que seja possível criar uma boa gestão de experiência do cliente, é muito importante que todas essas áreas atuem em forma de parceria. Isso é possível ao criar um fluxo de trabalho bem definido e bastante qualificado.

O ponto chave é: se a ideia é melhorar a interação do cliente com a empresa, ela precisa acontecer em todos os departamentos — e não só em um.

A experiência do consumidor vai englobar toda percepção que a marca transpareça para o mercado e não só a opinião de uma pessoa sobre um determinado atendimento.

Então, os times precisam estar alinhados. A maneira de atuação do marketing, a qualidade dos produtos ou serviços, a satisfação com o pós-venda e muitas outras etapas da jornada de contato precisam ser feito em conjunto para gerar um cliente que esteja muito mais satisfeito com a marca.

>>> Por que o profissional T-shaped é tão valorizado no mercado

Seja especialista em criar experiências para seus clientes!

Para trabalhar com Customer Experience, o profissional precisa ter algumas habilidades — que podem ser descobertas, aliás, em um teste de aptidão profissional.

Em primeiro lugar, precisa gostar de pessoas, já que a base para esse cargo é entender as necessidades delas.

Além disso, é necessário ser flexível e ter muita vontade de fazer acontecer, pois o trabalho exige muita criatividade, pensar em novas soluções e ter uma visão de mundo muito ampla. Todas essas habilidades têm se mostrado extremamente necessárias para atender ao público cada vez mais exigente dos Millenials e da Geração Z.

O passo mais importante, porém, é ter foco no aprendizado contínuo, já que esse cargo exige que o profissional continue se atualizando frequentemente. Para isso, uma boa solução é investir em uma pós-graduação, como a Pós +Carreira EAD UNIFSA.

O curso de Marketing de Experiência EAD é uma ótima opção para quem quer se aperfeiçoar na área ou busca por uma recolocação profissional. Além do certificado de pós-graduação, você conquista mais 4 certificações de extensão já durante o curso.

Você também conta com um programa de aceleração de carreira, em que o desenvolvimento profissional é alcançado na prática. Você vai fortalecer suas conexões com o mercado e desenvolver suas habilidades socioemocionais, tudo o que um profissional de CXM precisa!


Lembre-se de que, quando o objetivo é encantar clientes, o Customer Experience Management é a melhor estratégia.

Além de todos os benefícios de ter consumidores mais engajados e a diferenciação da concorrência, ao implantá-lo você perceberá um aumento na produtividade do time e na lucratividade da empresa.

Acompanhe o Blog do EAD UNIFSA para mais artigos sobre carreira e mercado de trabalho!

--> Você sabia que 60% dos clientes procuram a concorrência após uma única experiência ruim com uma empresa? Esses dados ...
6 min de leitura

O que faz um controller, profissão em alta em 2023

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O papel do controller nas organizações

Em qualquer empresa, o controller tem a responsabilidade de coordenar os processos de gestão financeira, patrimonial e econômica. Para isso, ele realiza um estudo aprofundado tanto do ambiente externo quanto do interno da instituição.

Estudos esses, aliás, que só são possíveis de realizar com a consolidação das informações contidas nos relatórios elaborados pelos setores.

Com o estudo de variáveis macroeconômicas relevantes juntamente com a análise dos relatórios gerenciais, esse profissional tem informações necessárias para estabelecer ações que terão impacto em diversas áreas da empresa. A aplicação delas acontece em níveis estratégicos, táticos e extremamente operacionais.

Entre as atribuições que são responsabilidade de um controller, é possível citar:

  • A identificação de pontos de melhoria e a proposta de ações corretivas;
  • Auxílio no desenvolvimento da empresa com foco no aumento da rentabilidade — e lucratividade;
  • Estudo dos movimentos econômicos do mercado no qual a instituição está inserida;
  • Análise do desempenho de todas as ações estratégicas que já estejam em execução;
  • Análise da saúde financeira do negócio;
  • Consolidação de dados para relatórios de desempenho de cada área;
  • Avaliação dos ciclos operacionais;
  • Organização do planejamento tributário;
  • Validação das demonstrações financeiras — e a publicação delas quando for necessário;
  • Checar o cumprimento das normas de auditoria.

>>> Como anda a maturidade digital da sua empresa?

Diferença entre controller e contador

O controller tem uma atuação ampla dentro das empresas, por isso precisa conhecer muito bem o negócio. É importante salientar que é exigido desse profissional um domínio de diversas áreas de conhecimento para que ele consiga realizar uma boa gestão de controladoria.

Como muitos desses profissionais são formados em Contabilidade, há uma certa confusão a respeito da diferença entre eles e os contadores. Ambos trabalham em conjunto para o bem de uma empresa, mas as funções não são as mesmas.

O contador é o profissional que organiza as demonstrações financeiras da instituição e pode prestar consultorias. O controller também tem atribuições de gestor, mas o foco é maior na controladoria e na gestão de planejamento.

Então, basicamente o controller tem a função de pensar nas estratégias da empresa com base nos números que ela apresenta — que são fornecidos pelo contador.

Ambos atuam de maneira conjunta e têm grande importância para qualquer negócio. Por isso, é necessário que estejam sempre bem alinhados para gerar melhores resultados.

O salário de um controller

O salário de um controller gira em torno de R$ 4.436,16 no mercado de trabalho brasileiro, com uma jornada de trabalho de 43 horas semanais. Essas informações foram retiradas da pesquisa do site Salário com dados oficiais do Empregador Web, eSocial e Novo CAGED.

A faixa salarial desse cargo fica entre R$ 3.500,00 e o teto salarial é de R$ 10.102,11. A média do piso salarial em 2022 com base em profissionais em regime CLT em todo o Brasil é de R$ 4.315,01.

O perfil profissional mais recorrente, ainda de acordo com o site Salário, é de um trabalhador de 30 anos com formação superior em Ciências Contábeis e com carga horária de 44 horas semanais.

>>> O que é Economia Criativa e como trabalhar na área

O perfil para atuar como controller

Para analisar, compreender e enxergar estratégias que possam beneficiar a empresa a partir das informações contábeis, o controller precisa conhecer bem essa área e ter outras características, que podem ser descobertas em um teste de aptidão profissional.

Além disso, geralmente é exigido que esse profissional tenha:

  • Pleno conhecimento das normas contábeis locais e internacionais;
  • Experiência prévia na área de finanças;
  • Proximidade com as normas de compliance;
  • Domínio da elaboração de orçamentos;
  • Domínio de uma segunda língua — de preferência o inglês;
  • Quanto mais conhecimento e experiência, melhor.

Para um controller, também é muito importante lidar com todas as pessoas de uma maneira mais participativa. Esse profissional precisa se comunicar constantemente com os setores e fazer com que eles se sintam seguros o suficiente para relatar problemas. Ou seja, mais uma habilidade necessária é ser bastante comunicativo.

Esse profissional precisa saber vender as suas ideias e motivar as equipes para que juntos consigam buscar sempre por melhorias. Além disso, também é preciso que ele seja imparcial para que consiga manter a ética e ter responsabilidade com as suas contribuições.

Outro ponto importante é que ele seja motivador e atue para trazer todos para os seus objetivos e metas.

Existe também um conjunto de competências práticas que esse profissional deve ter. Ele precisa estar por dentro de assuntos como:

  • Análise de investimentos;
  • Tributação;
  • Relatórios gerenciais;
  • Planejamento orçamentário;
  • Melhoria de resultados;
  • Benchmarking;
  • Governança corporativa;
  • Sistemas de informação;
  • Contabilidade gerencial;
  • E muitos outros.

Ou seja, um controller lidará com muitos desafios na rotina de trabalho e, por isso, esse profissional precisa ter soft skills bem desenvolvidas para conseguir lidar com o dia a dia na empresa.

>>> Por que o profissional T-shaped é tão valorizado no mercado

O que é preciso para ser um controller

Por ser um cargo que atua, principalmente, com atividades que são pertinentes à contabilidade, economia e administração, é muito comum que a formação acadêmica de um controller esteja relacionada a essas áreas do conhecimento.

Como base, esse profissional pode ser formado, por exemplo, em Economia, Ciências Contábeis ou até mesmo Administração de Empresas.

Como um controller tende a ser responsável por uma grande equipe — ao mesmo tempo em que se relaciona constantemente com os gestores de quase todas as áreas da empresa —, é importante que, além da formação acadêmica, ele tenha as competências específicas para a gestão dessas pessoas.

Elas podem ser adquiridas por meio de cursos, como os que desenvolvem habilidades gerenciais e técnicas de negociação.

É essencial que esse profissional se dedique ao aperfeiçoamento do seu conhecimento no geral. Um bom caminho é a realização de uma pós-graduação, como os cursos oferecidos pela Pós +Carreira EAD UNIFSA.

Você conquista um certificado a cada 3 meses de curso. Ao final, são 4 certificados de extensão e um certificado de pós-graduação.

Para um controller, as opções mais indicadas são:

Dentro de cada um desses cursos, além do conteúdo voltado exclusivamente para o seu cargo, é oferecido um programa de aceleração profissional. Você vai aprender as habilidades para o futuro, fazer conexão com o mercado e ainda desenvolver suas habilidades socioemocionais.

Para um profissional que precisa ser multifacetado ou para quem busca recolocação profissional, são ótimas opções.


Como você pôde perceber, o controller é um profissional muito importante dentro de uma empresa e os responsáveis por elas estão buscando cada vez mais perfis para atuar nesse cargo. É uma profissão que tem muito potencial de crescimento, mas para exercê-la é preciso estar sempre se atualizando.

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Como anda a maturidade digital da sua empresa?

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O que é maturidade digital

Maturidade digital é um termo utilizado para se referir à capacidade que uma instituição tem de competir em um ambiente digital de maneira efetiva. Para isso, ela vai precisar se adaptar a diversas inovações e conseguir responder às demandas adequadamente.

Aqui, é preciso deixar claro que transformação digital e maturidade digital não são a mesma coisa.

A primeira se refere à inclusão de novas ferramentas tecnológicas no planejamento estratégico da empresa para digitalizar os seus processos. A segunda, por sua vez, aponta em que nível o negócio consegue compreender e integrar todo o contexto digital estabelecido nos dias de hoje.

As empresas consideradas como nativas digitais — ou seja, que já nasceram nesse meio tecnológico — costumam ter muito mais facilidade para evoluir nesse contexto.

Isso não significa, porém, que um negócio mais tradicional não possa se desenvolver digitalmente. Na verdade, até seria um erro generalizar.

O que é preciso entender é que pode ser bastante desafiador promover a maturidade digital, independentemente da empresa e do ramo em que ela atua, o que até cria certa dificuldade de disseminar uma nova cultura.

O primeiro passo para implementar essas mudanças pode ser identificar em qual estágio de maturidade o negócio está e, a partir daí, fazer as mudanças necessárias.

>>> O que é Economia Criativa e como trabalhar na área

Como medir a maturidade digital de uma organização

Existem diversos modos de mensurar a maturidade digital de uma empresa, mas um dos mais dos mais é o da International Data Corporation (IDC), uma consultoria prestigiada internacionalmente.

A IDC considera que toda instituição pode ser posicionada em uma escala que vai de 1 até 5. Confira, a seguir, mais detalhes sobre cada um desses níveis.

Nível 1

Nesse primeiro nível se encontram as empresas que até desejam implementar soluções digitais, mas somente para continuar as tarefas que já são desenvolvidas.

É o caso da maioria das organizações, que adotam a digitalização de documentos, por exemplo, mas apenas para facilitar o armazenamento e nada além disso.

Nesses casos, a mudança não é considerada como estrutural, ou seja, o objetivo aqui não é mudar o modo de atuação do negócio.

A meta é muito mais simples: aumentar a velocidade das tarefas como uma forma de ganhar em produtividade. Um dos grandes problemas, porém, é que quem permanece nesse nível geralmente perde espaço para a concorrência.

Nível 2

Quem está no segundo estágio são as empresas em que as soluções digitais ganharam um meio formal para serem adotadas. Ou seja, a tecnologia acaba servindo como uma base para a automação de vários processos internos.

Aqui, a instituição já entende que esses recursos de tecnologia são fundamentais em todos os processos, mesmo que não mudem a estrutura do negócio em si.

Como nenhuma empresa surge nessa fase, ela pode ser considerada como uma etapa de transição.

Normalmente, o negócio que está nela chegou nesse patamar apenas por pressão da concorrência. Somente com o tempo as iniciativas de inovação e os projetos mais disruptivos começarão a surgir.

Nível 3

Nesse estágio, a empresa já passa a adotar a inovação como uma cultura e começa a usar a tecnologia como parte fundamental da estratégia de negócios.

Por conta disso, os profissionais tendem a se tornar mais colaborativos em diversos níveis — o que facilita a implementação de outras mudanças mais profundas.

Aqui, a instituição já consegue estruturar o processo de transformação digital com muito mais clareza e facilidade. Isso porque ela determina quais colaboradores serão os responsáveis por cada implementação, assim como os investimentos específicos que irão para cada área.

>>> 8 empresas que se destacam no mercado com ações socioambientais

Nível 4

No 4º nível, toda a infraestrutura da empresa passa a ser pautada na inovação e na tecnologia.

Alguns negócios até já nascem dentro desse contexto — como o Airbnb e a Uber — e apresentam modelos de negócio completamente disruptivos e extremamente tecnológicos.

Em uma análise mais profunda, é possível chegar à conclusão de que outras empresas conseguiram alcançar esse estágio com o tempo, como é o caso da Netflix. Isso só nos mostra que essa etapa pode nascer como parte vital de uma marca ou ser construída aos poucos de acordo com as necessidades do mercado em que ela está inserida.

A Uber já alcançou o nível 4 de maturidade digital. Charlesdeluvio/Unsplash.

Nível 5

Na etapa de número 5, as empresas já conseguem transpor toda e qualquer barreira e passam a liderar a inovação no mundo — seja ao abrir mercados totalmente novos e inexplorados ou ao reconfigurar um tipo de serviço.

A Google e a Apple são os exemplos mais óbvios disso, já que ambas estão trabalhando constantemente com o que existe de mais avançado quando o assunto é a inovação.

Aqui, é importante frisar que, em relação à transformação digital, a máxima de que “o céu é o limite” é bastante verdadeira. Isso porque não é possível afirmar que a quinta etapa seja a última nesse tipo de escada ascensional. O que podemos dizer é que ela é, até o momento, a fase mais evoluída nesse aspecto.

A Google é um exemplo de nível 5 de maturidade digital. Greg Bulla/Unsplash.

Ajude sua empresa a alcançar a maturidade digital!

Para que uma empresa tenha maturidade digital, não basta que ela utilize diversos sistemas para controlar processos internos. É preciso que todas as pessoas envolvidas — como os colaboradores, fornecedores e clientes — estejam integradas nessa transformação.

Em relação à parte que cabe aos profissionais, também vale o investimento em conhecimento de acordo com as aptidões profissionais de cada um.

Uma das maneiras mais simples e diretas de chegar a esse resultado é com uma especialização à distância como as da Pós +Carreira EAD UNIFSA.

A reconhecida instituição oferece cursos em diversas áreas. Para contribuir com a maturidade digital da sua empresa, você pode optar por estudar:

Diferente dos outros cursos, os que fazem parte do programa Pós +Carreira EAD UNIFSA oferecem um certificado a cada 3 meses.

Ou seja, você conquista 4 certificados de extensão e um de pós-graduação — e, de quebra, desenvolve habilidades fundamentais para o seu sucesso profissional. São ótimos para quem busca por uma recolocação profissional.


Viu só como a maturidade digital é importante para qualquer empresa?

Esse é o caminho para ter novos insights e buscar por modelos diferentes de negócios para ter uma operação mais eficaz.

Para participar dessa transformação de maneira mais ativa, vale a pena investir em conhecimento. Lembre-se disso!

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Como funciona o sistema imunológico [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é o sistema imunológico

O sistema imunológico é um conjunto de órgãos, células e tecidos responsável por defender o nosso organismo contra moléculas estranhas e microrganismos, assim como das toxinas produzidas por eles.

Ele é formado por estruturas individualizadas, como os órgãos linfáticos, e algumas células livres — principalmente os leucócitos e os glóbulos brancos.

As células presentes no sistema imunológico conseguem distinguir as moléculas que são próprias do nosso corpo daquelas que não são, mesmo que estejam isoladas ou sejam associadas a fungos, bactérias, vírus, protozoários ou células cancerosas.

Quando o sistema imunológico identifica esses “agressores”, trabalha para destruir ou inativá-los. Em algumas ocasiões, ele chega a reagir contra moléculas do próprio organismo. Quando isso acontece, são desenvolvidas doenças autoimunes, como o lúpus.

Sistema imunológico baixo

Quando o sistema imunológico não trabalha adequadamente, diminui a capacidade de defender o corpo humano. Com isso, nós ficamos mais vulneráveis a uma série de doenças — desde as mais simples, como resfriados e gripes, até as mais sérias, como infecções na pele, herpes, otites, estomatites, amigdalites e até herpes.

Uma das maneiras mais simples e eficientes de fortalecer o sistema imunológico e evitar esses problemas de baixa imunidade é a adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

A ingestão de ômega 3, por exemplo, é uma ótima opção. Algumas frutas também ajudam no aumento da imunidade, como o kiwi, a maçã, laranja e outras mais cítricas.

É importante também lembrar que a prática regular de exercícios é benéfica para auxiliar o sistema imunológico, assim como tomar sol com moderação diariamente e ingerir bastante água.

Essas são informações relevantes para você memorizar caso esse assunto caia em alguma pergunta do Enem ou até mesmo seja tema da redação.

As linhas de defesa do sistema imunológico

O processo de defesa do corpo por meio do sistema imunológico é chamado comumente de resposta imune. Existem dois tipos de resposta: a inata ou natural e a adquirida ou adaptativa.

A seguir, conheça um pouco mais sobre cada uma delas.

Imunidade inata ou natural

A imunidade natural ou inata é considerada a primeira linha de defesa do nosso corpo.

Esse tipo de imunidade já nasce com os seres humanos e é representada por barreiras, sejam elas químicas, físicas ou imunológicas que atuam na defesa do organismo. São elas:

  • Suor: que conta com ácidos graxos que ajudam a nossa pele a impedir a entrada de fungos por ela;
  • Saliva: que tem uma substância capaz de manter a lubrificação da boca que ajuda a proteger a entrada de vírus que podem invadir os órgãos do sistema digestivo e respiratório;
  • Suco gástrico: um líquido que é produzido pelo nosso estômago e atua no processo de digestão dos alimentos — por conta da sua elevada acidez, impede a proliferação de microrganismos;
  • Lágrimas: atua na limpeza e lubrificação dos olhos e ajuda na proteção dos glóbulos oculares contra infecções;
  • Plaquetas: que atuam na coagulação do sangue e produzem uma rede de “fios” para impedir a passagem das hemácias para reter o sangue diante de um ferimento, por exemplo;
  • Muco: um fluido que é produzido pelo nosso organismo e a sua função é a de impedir que microrganismos entrem pelo sistema respiratório;
  • Cílios: que ajudam a proteger os olhos e impedir a entrada de pequenas partículas — e, em alguns casos, até de pequenos insetos;
  • Pele: a principal barreira que o corpo tem contra qualquer agente patogênico.

Aqui, é preciso frisar que a imunidade inata também pode ser representada pelas células de defesa, como os macrófagos, neutrófilos e leucócitos.

Os principais mecanismos dessa defesa são a ativação de proteínas, a liberação de mediadores inflamatórios e a fagocitose.

>>> Organelas citoplasmáticas: funções e exercícios

Imunidade adquirida ou adaptativa

Se a imunidade natural não funcionar ou não for suficiente, a imunidade adquirida entra em ação. Ela é, basicamente, toda defesa adquirida ao longo da nossa vida — seja por meio de anticorpos ou de vacinas, por exemplo.

Esse tipo de imunidade constitui certos mecanismos que são desenvolvidos para expor as pessoas com o único objetivo de evoluir as defesas do corpo.

Em outras palavras, a imunidade adaptativa age diante de algum problema específico em nosso organismo. Por isso, ela depende da ativação de células especializadas, como os linfócitos.

Existem dois tipos de imunidade adaptativa. São eles:

  • Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células e acontece por meio dos linfócitos T;
  • Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos por meio dos linfócitos B.

>>> As teorias da evolução [Biologia no Enem]

Os órgãos e células do sistema imunológico

O nosso sistema imunológico é formado por diversos tipos de órgãos e células. Conheça, a seguir, detalhes de como cada um deles atua na defesa do organismo.

Órgãos

Os órgãos do nosso sistema imunológico são divididos basicamente em dois grupos. O primeiro são os imunitários primários. Neles, acontecem a produção dos linfócitos por meio:

  • Da medula óssea, que é um tecido mole que preenche o interior dos ossos e é um local de produção dos elementos figurados do sangue, como as plaquetas, leucócitos e as hemácias;
  • Do timo, uma glândula que fica localizada no mediastino, na cavidade torácica, com a função de promover o desenvolvimento dos linfócitos T.

Já o segundo grupo são os órgãos imunitários secundários. Neles, a resposta imune é iniciada por:

  • Linfonodos: pequenas estruturas formadas pelo tecido linfoide e se encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo para realizar a filtragem da linfa;
  • Tonsilas: constituídas por tecido linfoide e ricas em glóbulos brancos;
  • Apêndice: pequeno órgão linfático que tem uma grande concentração de glóbulos brancos;
  • Baço: responsável por filtrar o sangue e expor ele aos linfócitos e macrófagos que destroem partículas estranhas, hemácias, microrganismos invasores e outras células sanguíneas mortas — tudo isso por meio da fagocitose.
  • Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está diretamente relacionado ao intestino.

Células

As células do sistema imunológico são:

  • Neutrófilos: combatem a invasão de microrganismos no corpo humano por meio da fagocitose;
  • Eosinófilos: atuam principalmente em casos de alergia, ao fagocitar e eliminar complexos de antígenos;
  • Basófilos: células sanguíneas que atuam na defesa do organismo em caso de alergias. Sua função ainda é investigada pela ciência;
  • Linfócitos T: são um tipo de glóbulo branco que atua na produção de anticorpos (linfócito T supressor) e na eliminação de células estranhas (linfócito T citotóxico). Tem origem na medula óssea;
  • Linfócitos B: também são um tipo de glóbulo branco que atua na produção de anticorpos para neutralizar e destruir antígenos;
  • Células NK ou linfócitos NK: atacam células tumorais ou infectadas por vídeos sem precisarem ser ativadas por um antígeno. A sigla NK vem do inglês “natural killer”;
  • Macrófagos: fagocitam restos celulares, proteínas estranhas e calos ósseos que se foram em fraturas;
  • Mastócitos: atuam em reações alérgicas ao atrair leucócitos e estimular a vasodilatação. Armazenam substâncias mensageiras relacionadas à inflamação, como a histamina, a heparina e a serotonina.
  • Monócitos: transformam-se em macrófagos para fazer a fagocitose.

Ilustração da ação dos leucócitos no sistema imunológico. Nason vassiliev/Wikimedia Commons CC BY-SA 4.0.

Nem todas as células do sistema imunológico estão na imagem, mas você consegue visualizar como elas reagem quando nosso organismo é invadido por microrganismos.

As formas em azul representam os linfócitos, que fagocitam esses corpos estranhos para eliminá-los ou neutralizá-los. As esferas vermelhas representam as hemácias, mas esse é tema para outro resumo de biologia.

Exercícios sobre sistema imunológico que caíram no Enem

Hora de responder questões sobre o sistema imunológico do ser humano para fixar o conteúdo!

Elas foram retiradas do banco de provas e gabaritos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Enem.

Questão 1 – Enem 2021

Analise o esquema de uma metodologia utilizada na produção de vacinas contra a hepatite B.

Disponível em: www.ied.edu.hk. Acesso em: 15 out. 2015 (adaptado).

Nessa vacina, a resposta imune será induzida por um(a)

  1. vírus.
  2. bactéria.
  3. proteína.
  4. levedura.
  5. ácido nucleico.

✅Gabarito: C

Questão 2 – Enem PPL 2016

Nem sempre é seguro colocar vírus inteiros numa vacina. Alguns são tão perigosos que os cientistas preferem usar só um de seus genes - aquele que fabrica o antígeno, proteína que é reconhecida pelas células de defesa. Uma dessas vacinas de alta tecnologia é a anti-hepatite B. Um gene do vírus é emendado ao DNA de um fungo inofensivo, que passa, então, a produzir uma substância que é injetada no corpo humano.

Vírus: guerra silenciosa. Superinteressante, n. 143, ago. 1999 (adaptado).

A função dessa substância, produzida pelo fungo, no organismo humano é

  1. neutralizar proteínas virais.
  2. interromper a ação das toxinas.
  3. ligar-se ao patógeno já instalado.
  4. reconhecer substâncias estranhas.
  5. desencadear a produção de anticorpos.

✅Gabarito: E

Questão 3 – Enem 2016

Vários métodos são empregados para prevenção de infecções por microrganismos. Dois desses métodos utilizam microrganismos vivos e são eles: as vacinas atenuadas, constituídas por patógenos avirulentos, e os probióticos que contêm bactérias benéficas. Na figura são apresentados cinco diferentes mecanismos de exclusão de patógenos pela ação dos probióticos no intestino de um animal.

Qual mecanismo de ação desses probióticos promove um efeito similar ao da vacina?

  1. 5
  2. 4
  3. 3
  4. 2
  5. 1

✅Gabarito: B

Questão 4 – Enem 2013

Milhares de pessoas estavam morrendo de varíola humana no final do século XVIII. Em 1796, o médico Edward Jenner (1749-1823) inoculou em um menino de 8 anos o pus extraído de feridas de vacas contaminadas com o vírus da varíola bovina, que causa uma doença branda em humanos. O garoto contraiu uma infecção benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculou, no mesmo menino, o pus varioloso humano, que causava muitas mortes. O menino não adoeceu.

Disponível em: www.bbc.oo.uk. Acesso em: 5 dez. 2012 (adaptado).

Considerando o resultado do experimento, qual a contribuição desse médico para a saúde humana?

  1. A prevenção de diversas doenças infectocontagiosas em todo o mundo.
  2. A compreensão de que vírus podem se multiplicar em matéria orgânica.
  3. O tratamento para muitas enfermidades que acometem milhões de pessoas.
  4. O estabelecimento da ética na utilização de crianças em modelos experimentais.
  5. A explicação de que alguns vírus de animais podem ser transmitidos para os humanos.

✅Gabarito: A

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Conseguiu entender como funciona o sistema imunológico? Ele é uma parte importante do nosso corpo e um assunto muito abordado no caderno de Ciências da Natureza do Enem. Por isso, é importante entender sobre ele para tirar uma boa nota no vestibular.

Acompanhe o Blog do EAD UNIFSA para mais guias de estudo do Enem!

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Entenda a diferença entre angiospermas e gimnospermas [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que são as plantas angiospermas?

As angiospermas e as gimnospermas são plantas vasculares, mas a primeira se diferencia por produzir flores e ter as sementes envoltas em um fruto. Nas angiospermas, a variedade de odores e cores das flores têm como principal função a de atrair animais polinizadores.

Basicamente, as flores proporcionam a oportunidade de expansão territorial, já que são conduzidas por animais e essa característica faz com que a fecundação possa acontecer distante da planta original.

Já os frutos podem ter as suas sementes dispersadas até a quilômetros de distância depois de serem consumidos, dependendo do animal.

As angiospermas são a divisão mais comum entre as plantas. Por isso, representam cerca de 90% das espécies existentes atualmente. Como elas são todas as plantas que têm frutos e flores, fica muito simples de dar exemplos:

  • Plantas floríferas: como as rosas, margaridas e alfazemas.
  • Árvores frutíferas: como a macieira, a goiabeira e a laranjeira.

As angiospermas se dividem em dois grupos: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. A seguir, você confere as diferenças entre elas.

Angiospermas monocotiledôneas

As angiospermas monocotiledôneas fazem parte de uma classe de plantas que se categorizam pela presença de um cotilédone terminal em cada uma das suas sementes. Elas são principalmente herbáceas e as veias das suas folhas são paralelas.

Além disso, as pétalas das flores das monocotiledôneas são em múltiplos de três e muitas delas apresentam células buliformes em suas folhas para regular a perda de água. Alguns exemplos desse tipo de angiospermas incluem:

  • Grãos como o arroz, milho e trigo;
  • Cana-de-açúcar;
  • Gengibre;
  • Cebola;
  • Palmeira;
  • Narcisos;
  • Bananeiras — e as próprias bananas;
  • Grama;
  • Bambu.

Angiospermas dicotiledôneas

As angiospermas dicotiledôneas são a classe de plantas caracterizadas por dois cotilédones laterais em cada uma das suas sementes.

As veias presentes nas suas folhas são reticuladas — ou seja, ramificadas — e o tipo das folhas é dorsiventral.

A raiz das dicotiledôneas podem ser pivotantes ou axiais e as pétalas se dividem sempre em múltiplos de quatro ou cinco. As suas folhas não apresentam células buliformes e os feixes de tecido vascular são dispostos em círculo.

Alguns exemplos desse tipo de angiosperma incluem:

  • Legumes como a batata, feijão, ervilha e a lentilha;
  • Eucalipto;
  • Hortelã;
  • Alface;
  • Margaridas;
  • Tomate;
  • Maçã;
  • Morangos.

Um fato bastante curioso é que existem cerca de 250 mil espécies dessa classe. Ou seja, é praticamente impossível decorar todas elas. Mas, com apenas alguns exemplos, já fica mais fácil diferenciá-las das angiospermas monocotiledôneas.

A reprodução nas angiospermas

O ciclo reprodutivo das angiospermas acontece de maneira independente da água.

O grão de pólen é produzido nas anteras, onde as células diploides sofrem uma meiose e formam vários micrósporos haploides. Estes vão passar pela mitose para se diferenciarem em grãos de pólen.

A partir daí, o grão de pólen se deposita sobre o estigma no aparelho reprodutor feminino da planta e dá origem a dois gametas — que são núcleos espermáticos.

Também é formado o tubo polínico, uma estrutura que se estende pelo estilete para conduzir os gametas até o óvulo. O primeiro gameta masculino fecunda o feminino e dá origem ao zigoto. O segundo se funde aos núcleos polares e forma uma estrutura triploide: o endosperma.

Nesse processo, o zigoto formará o embrião, que logo dará origem a uma plântula. Em seguida, crescerá em uma nova planta.

O óvulo, então, se desenvolve em semente e, nela, o endosperma está presente — que é o grande responsável pela nutrição do embrião nessa fase inicial do desenvolvimento.

O ovário, por fim, se desenvolve para formar o fruto que, como já sabemos, protege a semente.

>>> Questões de genética para se preparar para o Enem

E quais são as plantas gimnospermas?

As gimnospermas são um grupo de plantas com sementes “nuas”, ou seja, sem frutos.

Fazem parte delas, por exemplo, as árvores coníferas — como os pinheiros e os cedros — que são encontradas mais facilmente em florestas com o clima temperado. Esse tipo de planta não apresenta flores, mas em alguns casos o estróbilo é chamado dessa maneira equivocadamente.

Os mesmos estróbilos também podem ser chamados de cones. Consistem basicamente em estruturas reprodutoras que têm as suas folhas modificadas a ponto de produzir esporos.

As plantas do grupo das gimnospermas produzem pólen e estróbilos que, por sua vez, conseguem produzir óvulos.

Entre as gimnospermas mais conhecidas, é possível citar:

  • Pinheiro-do-Paraná, uma árvore típica da Mata de Araucária;
  • Taiga, um bioma que é chamado de floresta das coníferas;
  • Cica, ou palmeira-sagu;
  • Pinus — como os ciprestes, araucárias e sequoias;
  • Gingko Biloba.

É interessante citar que, devido ao clima ao qual estão mais bem adaptadas, as gimnospermas são mais encontradas na América do Norte e em algumas áreas entre a Ásia e a Europa. Ou seja, as regiões com clima mais frio ou temperado.

>>> Quais são os principais problemas ambientais do Brasil e do mundo?

A reprodução das gimnospermas

A reprodução das gimnospermas também acontece independentemente da água. Isso só é possível graças aos estróbilos, que podem ser masculinos ou femininos. No primeiro caso, os grãos de pólen são formados. No segundo, o que são formados são os óvulos.

Os grãos de pólen, então, são levados para os estróbilos femininos e isso acontece principalmente por meio do vento — ou seja, é uma anemofilia, ou polinização pelo vento. Quando eles chegam ao óvulo, desenvolvem o tubo polínico, que é o canal que leva o gameta masculino até o feminino.

Depois da fecundação, o zigoto é formado e é ele quem dará origem para o embrião. A partir daí, o óvulo se transforma em semente e protege o embrião contra a dessecação.

Nas espécies coníferas, as sementes são chamadas popularmente de pinhão. Já o estróbilo feminino é conhecido popularmente como pinha.

Aqui, é importante destacar que a fase dominante nas gimnospermas é a esporofítica. Ela é mais duradoura e mais desenvolvida que a fase gametofítica.

>>> As teorias da evolução que aparecem no Enem

Exercícios sobre angiospermas e gimnospermas que caíram no Enem

Hora de responder questões sobre angiospermas e gimnospermas para fixar o conteúdo!

Elas foram retiradas do banco de provas e gabaritos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Enem.

Questão 1 - Enem PPL 2021

Nas angiospermas, além da fertilização da oosfera, existe uma segunda fertilização que resulta num tecido triploide.

Essa segunda fertilização foi importante evolutivamente, pois viabilizou a formação de um tecido de

  1. nutrição para o fruto.
  2. reserva para o embrião.
  3. revestimento para a semente.
  4. proteção para o megagametófito.
  5. vascularização para a planta jovem.

✅Gabarito: B

Questão 2 - Enem PPL 2021

A irradiação e o sucesso evolutivo das angiospermas estão associados à ação de animais que atuam na polinização de suas flores, principalmente os insetos. Nessa relação, os insetos foram e ainda são beneficiados com alimento.

Para as angiospermas, essa coevolução foi vantajosa por

  1. reduzir a ação dos herbívoros.
  2. reduzir a competição interespecífica.
  3. aumentar sua variabilidade genética.
  4. aumentar a produção de grãos de pólen.
  5. aumentar a independência da água para reprodução.

✅Gabarito: C

Questão 3 - Enem 2021

A ampla diversidade genética é uma característica presente nas plantas fanerógamas, que ocorreu em razão da presença de estruturas reprodutivas que lhes garantiram o sucesso adaptativo. Os insetos contribuem para a manutenção e o aumento da variabilidade genética, ao transportarem diretamente para o órgão reprodutivo da flor uma importante estrutura desse grupo vegetal.

Qual estrutura vegetal carregada pelos insetos está diretamente relacionada ao incremento do referido processo nesse grupo vegetal?

  1. Arquegônio, que protege o embrião multicelular
  2. Broto, que propaga vegetativamente as plantas
  3. Fruto, que garante uma maior eficiência na dispersão
  4. Grão de pólen, que favorece a fecundação cruzada
  5. Semente alada, que favorece a dispersão aérea

✅Gabarito: D

Questão 4 - Enem 2019

Durante sua evolução, as plantas apresentaram grande diversidade de características, as quais permitiram sua sobrevivência em diferentes ambientes. Na imagem, cinco dessas características estão indicadas por números.

Legenda:

➊ Embriões protegidos no gametófito.

➋ Tecidos condutores verdadeiros.

➌ Formação de tubo polínico.

➍ Polinização pelo vento.

➎ Produção de frutos.

CAMPBELL, N. et al. Biologia. São Paulo: Artmed, 2010 (adaptado).

A aquisição evolutiva que permitiu a conquista definitiva do ambiente terrestre pelas plantas está indicada pelo número

  1. 1
  2. 2
  3. 3
  4. 4
  5. 5

✅Gabarito: C

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Conseguiu entender a diferença entre angiospermas e gimnospermas? Lembre-se de que é importante estudar sobre esses assuntos para se preparar para o Enem — principalmente para a parte de ecologia — e tirar uma boa nota no vestibular.

Então use este resumo como um guia e o consulte sempre que surgir uma dúvida, combinado?

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