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O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é um vício de linguagem? 

O conceito do vício de linguagem existe na teoria da gramática. 

Ele foi elaborado por especialistas em gramática normativa e pode ser encontrado em livros didáticos de língua portuguesa, dicionários e revisões de literatura da área acadêmica. 

Um vício de linguagem é, então, uma expressão ou uma construção linguística que se opõe à gramática normativa. 

Ou seja, ele é um desvio, um errinho, cometido pelo falante do português. 

Esse errinho, entretanto, se torna um problema quando a pessoa não busca se corrigir, o que transforma o desvio na norma. Isso significa que ele vira um vício. 

Como dissemos na introdução deste artigo, os vícios de linguagem não acontecem por intenção do falante, mas justamente pelo contrário. 

Eles podem acontecer devido à falta de atenção, ao descuido e ao desconhecimento sobre as regras gramaticais. 

Também como já dito, os vícios de linguagem estão presentes em diversos níveis linguísticos, como sintaxe, fonética, semântica e morfologia. 

Veja alguns exemplos: 

  • Sintático: quando há desvio na relação entre os elementos de uma frase, como no exemplo: “Ontem, eu comprei doze banana”. 
  • Fonético: quando existe desvio na pronúncia de palavras, como “adevogado” e “pobrema”. 
  • Semântico: quando há confusão no uso de palavras por conta de seus sentidos. Por exemplo, utilizar “cumprimento” para descrever como uma via é longa [comprida] é um vício de linguagem porque a palavra escrita assim significa o ato de cumprimentar alguém. 
  • Morfológico: quando existe desvio no uso de determinadas formas de uma palavra ou expressão. Por exemplo, o plural de “cidadão” é “cidadãos”. No entanto, muitas pessoas têm o vício de linguagem de utilizar “cidadões”, uma forma da palavra que não existe. 

Tipos de vício de linguagem e exemplos 

Como vimos, existem vícios de linguagem dentro de diversos níveis da língua portuguesa, o que resulta na classificação que vimos acima. 

Mas para além da lista já apresentada, existem tipos de vícios de linguagem que contém suas próprias classificações. Confira abaixo: 

Ambiguidade 

Acontece quando existe um duplo sentido não intencional em uma frase. 

Por exemplo, na expressão “Joana, vi a Lúcia na rua com sua irmã”, fica ambíguo se o falante viu a irmã de Lúcia ou a irmã de Joana. 

Barbarismo 

Quando a pronúncia, escrita ou significado de uma palavra ou expressão é o desvio. 

A expressão “não tem uma tauba para pregar aqui?” é um exemplo porque está utilizando a grafia e a pronúncia incorreta da palavra “tábua”. 

Cacofonia 

Acontece quando são aproximadas duas palavras em uma frase que geram um som desagradável ou lembram uma palavra ou expressão constrangedora. 

Por exemplo, na expressão “A Andressa não estava aqui? Cadê ela?” a junção de “cadê” e “ela” pode acabar soando parecido com a palavra “cadela”. 

O que, por sua vez, pode gerar uma confusão para quem ouvir. 

Estrangeirismo 

Apesar de a língua portuguesa ter incorporado diversas expressões estrangeiras, caso uma palavra ou expressão já exista em português, é considerado um vício de linguagem continuar usando a expressão em inglês. 

Por exemplo, quando uma pessoa diz que “este homem é um gentleman”. Isso porque já existe em português a palavra “cavalheiro” para utilizar no lugar. 

Hiato 

Acontece quando se usa a repetição de vocais idênticas, como no exemplo: “hoje, eu vou olhar o filho do Osvaldo”. 

Existe a repetição do “o”.

Colisão 

Parecido com o hiato, este tipo de vício de linguagem acontece quando existe a repetição de consonantes iguais ou semelhantes dentro de uma frase. 

Um exemplo é “não quero que você queira quem não te quer”. onde tem a repetição do “q”. 

Eco 

Acontece quando a escolha de palavras faz uma frase rimar sem intenção. 

Por exemplo, na frase “a maioridade traz responsabilidade e não liberdade” faz eco com o uso de três palavras terminadas em “-dade”. 

Pleonasmo 

Este tipo de vício de linguagem é, talvez, o mais conhecido. Ele acontece quando é utilizado um complemento para uma expressão que não precisa de complemento. 

O exemplo mais conhecido é quando dizemos que alguém “entrou para dentro” ou “saiu para fora”. 

Ambos os casos são pleonasmo porque “entrar” já é implica que é para dentro de algum lugar e “sair”, para fora. 

Preciosismo 

O preciosismo acontece quando é utilizada uma linguagem afetada e rebuscada de maneira artificial. 

Por exemplo: “Tais acontecimentos pretéritos não impediram que o colóquio entre os amantes fosse perpetrado”. 

Essa frase poderia ser melhor entendida por todos trocando “pretéritos” por “passados”, “colóquio” por “conversa” e “perpetrado” por “realizado”. 

Plebeísmo 

Ao contrário do preciosismo, este tipo de vício acontece quando uma pessoa utiliza muitas gírias ou expressões populares na sua fala ou escrita. 

Utilizar a frase “Então, temos que lidar com esse abacaxi” em um ambiente acadêmico, em vez de “problema”, por exemplo, é um tipo de plebeísmo porque ele deixa o discurso amador. 

Arcadismo 

O arcadismo acontece quando se utiliza expressões e palavras em desuso na língua portuguesa. 

Muitas vezes, uma pessoa quer parecer mais culta e refinada, então pode acabar recorrendo a esse vício de linguagem. 

Um bom exemplo de arcadismo é utilizar “outrossim” como sinônimo de “também” em uma redação ou trabalho acadêmico. 

Parequema 

Acontece quando existem duas sílabas parecidas, ou iguais, muito próximas dentro de uma frase, o que acaba fazendo o falante comer uma delas. 

Por exemplo: na expressão “vou terminar esta tarefa”, as duas sílabas “ta” podem acabar se tornando uma. 

Solecismo 

Este tipo acontece quando há desvios de concordância, regência e colocação dentro de uma frase. Por exemplo: 

  • Concordância: “Falta só três passageiros”. O correto seria “faltam três passageiros”, onde o verbo concorda com o plural de “passageiros”. 
  • Regência: “Chego na empresa por volta das 8h”, quando o correto seria “chego à empresa”. 
  • Colocação: “Meus amigos preocuparão-se comigo se eu não aparecer”, quando deveria ser “preocupar-se-ão”. 

Inclusive, aproveitamos este último exemplo para comentar que existe uma corrente de teóricos que acredita que a mesóclise se tornou um arcaísmo. 

Essa corrente defende o uso do pronome antes do verbo. Então, a frase que usamos de exemplo acima ficaria assim: “Meus amigos se preocuparão comigo se eu não aparecer”. 

Por que os vícios de linguagem prejudicam sua nota na redação 

Como dissemos lá em cima, e você já deve ter percebido pelos exemplos, os vícios de linguagem podem prejudicar a comunicação e sua imagem pessoal e profissional. 

Eles acabam colocando em xeque a sua confiabilidade e conhecimento. 

E, além disso, a presença de um vício de linguagem na redação do Enem ou vestibular, ou em uma entrevista de emprego, pode ser prejudicial. 

Especialmente na redação do Enem, é bom tomar cuidado com os vícios de linguagem porque eles podem baixar a sua nota. 

Como sabemos, a redação do Enem é corrigida seguindo cinco competências. Cada uma delas, gera uma nota de até 200 para o candidato. 

Por isso, para tirar nota mil é preciso se sair bem em todas. E o problema dos vícios de linguagem entra justamente na primeira das competências. 

  • Competência 1: Domínio da escrita formal da língua portuguesa 

Esta competência avalia como o candidato lida com as regras de ortografia, como acentuação, uso de hífen, letras maiúsculas e minúsculas e separação de sílabas. 

Mas também avalia como o participante usa regência, concordância, pontuação, emprego de pronomes e crases e paralelismo. 

Ou seja, a presença de um vício de linguagem na sua redação do Enem fere a competência 1 e pode baixar a nota da sua redação em até 200 pontos. 

Por isso, é essencial que você entenda o que são vícios de linguagem e como identificá-los no seu próprio texto quando estiver treinando. 

Passo a passo de como evitar vícios de linguagem 

Agora que você já sabe que precisa começar a identificar os seus vícios de linguagem, chegou a hora de entender como combatê-los. 

Confira abaixo um passo a passo de como evitar os desvios da norma: 

  1. Identifique quais são os seus vícios de linguagem: antes de combater algo, é preciso saber o que é e quando aparece. Então, identifique quais são seus vícios relendo redações antigas, por exemplo. E caso não consiga fazer isso sozinho, peça ajuda dos amigos ou professores.
  2. Tenha um esboço do que quer falar ou escrever: antes de falar em público ou escrever uma redação, procure fazer um esboço. Isso ajuda a concentrar as ideias e evitar os erros.
  3. Pesquise e estude: não existe maneira de você vencer os vícios de linguagem ou qualquer desvio da norma se você não os conhecer. Então, estude a norma e tire suas dúvidas sobre regência, semântica, grafia, etc.
  4. Revise tudo o que escrever: antes de entregar a sua redação no dia do Enem ou quando estiver treinando, revise. Relendo o que você escreveu e tendo na cabeça o cuidado de prestar atenção nos vícios de linguagem, você vai conseguir entregar algo sem desvios.
  5. Leia em voz alta: por fim, a última dica é uma maneira de também revisar o seu texto, mas prestando atenção em como ele soa. Vimos que alguns dos vícios falam sobre a sonoridade de uma frase, então sempre tente ler em voz alta antes de finalizar uma redação. 

Conclusão 

Neste artigo, falamos sobre o que são vícios de linguagem, quais são os tipos que existem, como você pode evitá-los e por que deve fazer isso. 

Esperamos que este conteúdo tenha sido de grande ajuda! 

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As teorias da evolução [Biologia no Enem]

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O que é a evolução biológica

A evolução, dentro da biologia — e como parte da ecologia —, pode ser definida como todas as modificações nos organismos através do tempo.

De acordo com essa teoria, todas as espécies apresentam um ancestral em comum e são resultados de processos contínuos de mudanças.

A evolução admite, então, que nenhuma espécie é fixa e que todos os seres vivos estão em modificação constante.

A ideia da evolução a partir de um recurso biológico começou a se tornar uma discussão no século XVIII, já que até essa época predominava a teoria do fixismo.

Aqui, é importante destacar que diversos cientistas já tentaram explicar como as espécies animais apareceram. Hoje em dia, três principais teorias são consideradas.

Além disso, vale ressaltar que, por mais que sejam chamadas de “teorias”, a evolução já foi comprovada cientificamente.

As principais teorias da evolução

Agora que você já entendeu o que é a evolução biológica, precisa conhecer quais são as principais teorias da evolução para se preparar para a prova do Enem.

Confira a seguir:

1. Fixismo

O fixismo é uma corrente de pensamento proposta inicialmente na Grécia Antiga por filósofos como Platão e Aristóteles.

Ele também foi defendido por religiosos, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, que incorporaram as ideias dessa teoria em seus pensamentos dentro do cristianismo.

Até boa parte do século XIX, o pensamento dominante girava em torno do fixismo. Nessa teoria, a ideia que prevalecia era a de que as espécies são imutáveis e de que existe um Deus que criou a Terra e todos os seres que habitam nela.

De acordo com essa visão de mundo, Deus teria criado diversas espécies — desde as formas mais simples de vida até as mais complexas — e que o homem foi a sua criação máxima.

O fixismo considera que as espécies permanecem imutáveis ao longo do tempo, sem jamais se modificarem — o que contradiz a teoria do Evolucionismo, que foi desenvolvida mais tarde.

Essa visão de mundo também supõe que todos os seres e cada uma das suas partes têm uma função na natureza, tudo para contribuir para a sua harmonia.

2. Lamarckismo

Pintura a óleo de Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), criador da “lei da herança dos caracteres adquiridos”. Domínio público/Wikimedia Commons.

Jean Baptiste Lamarck (1744-1829) foi um naturalista francês que discutia muito sobre a lei do uso e do desuso.

Para explicar a sua linha de pensamento, um dos exemplos mais comuns que ele utilizava era o das girafas: ele verificou que as que tinham os pescoços mais longos conseguiam se esticar com mais facilidade para colher as melhores frutas e folhas das árvores. Essa característica aumentava as oportunidades para que elas sobrevivessem.

Naquela época, Lamarck chegou à conclusão de que as estruturas do corpo se desenvolvem mais quando são usadas com mais frequência. Da mesma maneira, as que não são utilizadas se atrofiam.

Todas essas características que eram adquiridas durante a vida dos seres vivos eram passadas aos seus descendentes que, se também as utilizassem, conseguiam passar para as próximas linhagens e assim por diante.

Por conta disso, essa teoria ficou conhecida como a “lei da herança dos caracteres adquiridos”.

3. Darwinismo

Fotografias de Charles Darwin (1809-1882) e Alfred Wallace (1823-1913), naturalistas que contribuíram com ideias decisivas para as teorias da evolução. Domínio público/Wikimedia Commons.

A teoria do darwinismo foi desenvolvida pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). Conjunto dos estudos sobre à evolução das espécies, a teoria defende que os seres vivos estão em luta constante pela adaptação e que, no mundo, apenas os mais bem adaptados e mais capazes de se reproduzir sobrevivem.

Aqui, é interessante pontuar que apesar do conceito de seleção natural ser estudado e aceito pela biologia e pela taxonomia, ele não consegue explicar quais são os atributos que deixam algumas espécies mais adaptáveis e fortes, assim como por que determinadas características são transmitidas para os descendentes. Essa explicação somente surge com estudos sobre genética.

Cabe destacar a atuação de Alfred Wallace (1823-1913) no contexto do darwinismo, outro cientista naturalista da época que desenvolveu hipóteses e conceitos muito parecidos com os que Darwin estava elaborando.

Os dois chegaram a um acordo e até mesmo publicaram seus artigos na mesma edição de uma revista da época.

4. Neodarwinismo

Retrato de Gregor Mendel (1822-1884), precursor nos estudos de genética. Domínio público/Wikimedia Commons.

O neodarwinismo é considerado a Teoria da Evolução — também conhecida como Teoria Moderna ou Sintética — mais recente.

Ele não nega ou apaga todas as discussões levantadas pelo darwinismo, assim como não exclui as características dos níveis tróficos em seus estudos, simplesmente os completa.

O Neodarwinismo surgiu porque, como Darwin não tinha recursos para oferecer todas as respostas referentes à antiga teoria, principalmente por conta do pouco conhecimento sobre genética naquela época, um grupo de cientistas e biólogos se dispôs a estudar alguns dos processos da evolução.

Todos esses novos conceitos tiveram como base o estudo de Gregor Mendel (1822-1884), um biólogo que estudou a genética por meio do cruzamento de ervilhas para explicar a teoria da variabilidade dos indivíduos.

A partir daí, os mecanismos de hereditariedade foram descobertos, assim como as recombinações genéticas, mutações e migrações que têm influência na evolução das linhagens — mas sem deixar de considerar a Seleção Natural de Darwin.

Evidências científicas da evolução

Diversas evidências sustentam a teoria da evolução e uma das mais conhecidas são os fósseis.

Eles são vestígios ou até mesmo restos de organismos preservados que têm mais de 10 mil anos e fornecem informações muito importantes sobre a vida como um todo no passado e como o ambiente da Terra era em uma determinada época.

Outras evidências são fisiológicas e anatômicas. Algumas espécies apresentam características anatômicas que se assemelham muito com as que estão presentes em outros indivíduos. Apesar de muitas vezes não apresentarem a mesma função, é possível deduzir que em algum momento essas espécies tiveram um ancestral em comum.

Já as análises da bioquímica dos organismos e a análise celular nos apresenta evidências celulares e moleculares. Elas têm revelado que existem muitas semelhanças entre todos os seres vivos, o que sugere que, em algum ponto da história da evolução, tivemos um ancestral em comum.

Questões sobre teorias da evolução que caíram no Enem

A evolução em biologia para o Enem, como você pôde perceber, é um tema bastante relevante. Por esse motivo, é importante que você o inclua no seu cronograma de estudos e preste muita atenção nos conteúdos relacionados a ele.

Para você praticar o que aprendeu até aqui, separamos 5 questões sobre teorias da evolução que caíram no Enem.

Elas foram retiradas do banco de provas e gabaritos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Enem.

Bons estudos!

Questão 1 – Enem PPL 2021

O polvo mimético apresenta padrões cromáticos e comportamentos muito curiosos. Frequentemente, muda a orientação de seus tentáculos, assemelhando-se a alguns animais. As imagens 1, 3 e 5 apresentam polvos mimetizando, respectivamente, um peixe-linguado (2), um peixe-leão (4) e uma serpente-marinha (6).

NORMAN, M. D.; FINN, J.; TREGENZA, T. Dynamic mimicry in an Indo-Malayan octopus. In: Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, n. 268, out. 2001. Disponível em: www.researchgate.net. Acesso em: 15 mar. 2014 (adaptado).

Do ponto de vista evolutivo, a capacidade apresentada se estabeleceu porque os polvos

  1. originaram-se do mesmo ancestral que esses animais.
  2. passaram por mutações similares a esses organismos.
  3. observaram esses animais em seus nichos ecológicos.
  4. resultaram de convergência adaptativa com essas espécies.
  5. sobreviveram às pressões seletivas com esses comportamentos.

✅Gabarito: E

Questão 2 – Enem PPL 2021

Entre 2014 e 2016, as regiões central e oeste da África sofreram uma grave epidemia de febre hemorrágica causada pelo vírus ebola, que se manifesta em até 21 dias após a infecção e cuja taxa de letalidade (enfermos que vão a óbito) pode chegar a 90%. Em regiões de clima tropical e subtropical, um outro vírus também pode causar febre hemorrágica: o vírus da dengue, que, embora tenha período de incubação menor (até 10 dias), apresenta taxa de letalidade abaixo de 1%.

Disponível em: www.who.int. Acesso em: 1 fev. 2017 (adaptado).

Segundo as informações do texto e aplicando princípios de evolução biológica às relações do tipo patógeno-hospedeiro, qual dos dois vírus infecta seres humanos há mais tempo?

  1. Ebola, pois o maior período de incubação reflete duração mais longa do processo de coevolução patógeno-hospedeiro.
  2. Dengue, pois o menor período de incubação reflete duração mais longa do processo de coevolução patógeno-hospedeiro.
  3. Ebola, cuja alta letalidade indica maior eficiência do vírus em parasitar seus hospedeiros, estabelecida ao longo de sua evolução.
  4. Ebola, cujos surtos epidêmicos concentram-se no continente africano, reconhecido como berço da origem evolutiva dos seres humanos.
  5. Dengue, cuja baixa letalidade indica maior eficiência do vírus em parasitar seus hospedeiros, estabelecida ao longo da coevolução patógeno-hospedeiro.

✅Gabarito: E

Questão 3 – Enem Digital 2021

Alterações no genoma podem ser ocasionadas por falhas nos mecanismos de cópia e manutenção do DNA, que ocorrem aleatoriamente. Assim, a cada ciclo de replicação do DNA, existe uma taxa de erro mais ou menos constante de troca de nucleotídeos, independente da espécie. Partindo-se desses pressupostos, foi construída uma árvore filogenética de alguns mamíferos, conforme a figura, na qual o comprimento da linha horizontal é proporcional ao tempo de surgimento da espécie a partir de seu ancestral mais próximo.

ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. Nova York: Garland Publisher, 2008.

Qual espécie é geneticamente mais semelhante ao seu ancestral mais próximo?

  1. Cavalo
  2. Ovelha
  3. Veado
  4. Porco
  5. Vaca

✅Gabarito: E

Questão 4 – Enem PPL 2018

Podemos esperar que, evoluindo de ancestrais que disputavam os mesmos recursos, as espécies tenham desenvolvido características que asseguram menor ou nenhuma competição com membros de outras espécies. Espécies em coexistência, com um potencial aparente para competir, exibirão diferenças em comportamento, fisiologia ou morfologia.

TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2006 (adaptado).

Qual fenômeno evolutivo explica a manutenção das diferenças ecológicas e biológicas citadas?

  1. Mutação;
  2. Fluxo gênico.
  3. Seleção natural.
  4. Deriva genética.
  5. Equilíbrio de Hardy-Weinberg.

✅Gabarito: C

Questão 5 – Enem PPL 2010

A perda de pelos foi uma adaptação às mudanças ambientais, que forçaram nossos ancestrais a deixar a vida sedentária e viajar enormes distâncias à procura de água e comida. Junto com o surgimento de membros mais alongados e com a substituição de glândulas apócrinas (produtoras de suor oleoso e de lenta evaporação) por glândulas écrinas (suor aquoso e de rápida evaporação), a menor quantidade de pelos teria favorecido a manutenção de uma temperatura corporal saudável nos trópicos castigados por calor sufocante, em que viveram nossos ancestrais.

Scientific American. Brasil, mar. 2010 (adaptado)

De que maneira o tamanho dos membros humanos poderia estar associado à regulação da temperatura corporal?

  1. Membros mais longos apresentam maior relação superfície/volume, facilitando a perda de maior quantidade de calor.
  2. Membros mais curtos têm ossos mais espessos, que protegem vasos sanguíneos contra a perda de calor.
  3. Membros mais curtos desenvolvem mais o panículo adiposo, sendo capazes de reter maior quantidade de calor.
  4. Membros mais longos possuem pele mais fina e com menos pelos, facilitando a perda de maior quantidade de calor.
  5. Membros mais longos têm maior massa muscular, capazes de produzir e dissipar maior quantidade de calor.

✅Gabarito: A


Este resumo sobre teorias da evolução foi útil para seus estudos? Continue acompanhando o Blog do EAD UNIFSA para se preparar para o Enem!

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Como é calculada a nota do Enem, inscrição e calendário [Guia 2023]

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Como funciona a prova do Enem? 

O Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, é a prova mais importante para os estudantes brasileiros. Tendo começado como uma avaliação do ensino médio no país, hoje o Enem é a porta de entrada para o ensino superior. 

A história do Enem 

O Enem nasceu em 1998 como uma medida do governo federal para entender como estava a qualidade do ensino médio no país. 

Na época, a prova servia apenas como um instrumento de medição, porém, em 2004, o Enem passou a ser utilizado como entrada para o ensino superior. 

Nesse ano, foi criado o Prouni, o Programa Universidade para Todos, que utiliza a nota do Enem para garantir bolsas integrais e parciais em instituições de ensino superior privadas. 

Algum tempo depois, em 2010, percebendo o sucesso do Prouni, também foi criado o Sisu (o Sistema de Seleção Unificada), um programa que reserva vagas em universidades federais para participantes do Enem. 

Hoje em dia, além de facilitar o ingresso no ensino superior, a nota do Enem também faz parte da admissão no FIES, o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, e do Sisutec, que garante vagas em cursos técnicos. 

Como é aplicada a prova do Enem 

A prova do Enem reúne conteúdos presentes no currículo escolar do ensino médio. Esses conteúdos são divididos no exame em quatro grandes áreas do conhecimento:  

  • Ciências Humanas e suas Tecnologias; 
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias; 
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; 
  • Matemática e suas Tecnologias. 

Cada uma dessas áreas conta com 45 questões objetivas. Ou seja, o exame tem 180 perguntas objetivas no total. A prova do Enem também conta com uma redação. 

Por conta da quantidade de questões e da redação, o Enem é dividido em dois domingos. Confira a organização das provas de cada conhecimento abaixo: 

1º domingo:  

  • Ciências Humanas e suas Tecnologias (45 questões);  
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (45 questões);  
  • Redação. 

2º domingo:  

  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias (45 questões).  
  • Matemática e suas Tecnologias (45 questões).

Como funciona a redação do Enem? 

A redação do Enem segue o modelo de texto dissertativo-argumentativo.

O candidato precisa escrever entre 7 e 30 linhas, defendendo sua opinião sobre um tema determinado utilizando argumentos concretos, bem embasados e respeitando os direitos humanos. 

O tema da redação do Enem é revelado apenas no dia da prova.

Porém, é comum que o exame explore temáticas de cunho socioeconômico, político, ambiental, social ou uma combinação de todos eles. 

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Como funciona o Enem Digital 

Desde 2020, devido à pandemia de Covid-19, o Enem conta com um formato digital. 

A prova é voltada exclusivamente para estudantes que concluíram, ou vão concluir, o ensino médio no mesmo ano do exame. E, diferente do que se pode pensar, o Enem Digital não pode ser realizado de casa. 

Assim como na prova tradicional, o candidato precisa se deslocar até o local de prova, onde ele terá um computador a sua disposição para responder as questões objetivas. 

No Enem Digital, a redação ainda tem formato impresso.

Como é calculada a nota do Enem 

A correção da prova do Enem é feita seguindo dois processos diferentes. O primeiro é a correção da prova objetiva, e o segundo é a correção da redação. 

Para validar as questões objetivas, o candidato precisa preencher o cartão-resposta. Esse cartão é recolhido no final do dia de exame e submetido a uma leitura por computador.

É durante essa leitura que um algoritmo, a TRI, calcula a nota. 

Como funciona a TRI, Teoria de Resposta ao Item 

A TRI, Teoria de Resposta ao Item, é um algoritmo usado para corrigir e dar nota às questões do Enem. Ela leva em consideração o padrão de acertos dos candidatos. 

Por exemplo, a TRI analisa a dificuldade das questões e qual foi o padrão de erros e acertos do candidato diante dessa dificuldade. 

E a partir dessa análise, consegue identificar se o candidato acertou uma questão porque realmente sabia, o que gera um ponto inteiro, ou se foi um chute, o que gera uma pontuação menor.

É por causa da TRI, e da maneira como é calculada a nota do Enem, que não é possível saber a nota com acurácia apenas conferindo o gabarito. 

Como funciona a correção da redação do Enem 

Já a redação do Enem é corrigida manualmente, uma por uma, por uma banca de avaliadores especializados. Cada um dos textos escritos pelos candidatos é submetido a dois avaliadores que não se conhecem e não tem contato um com o outro. 

A redação do Enem é corrigida segundo cinco competências, que valem 200 pontos cada. Conheça quais são as competências e o que elas avaliam: 

  • Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.  
  • Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.  
  • Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.  
  • Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
  • Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. 

Como ver a nota do Enem 2023? 

A nota oficial do Enem é disponibilizada no site após alguns meses. 

Você pode consultá-la no portal do candidato no site oficial ou no aplicativo do Enem. Além da nota, você também pode acessar a sua redação comentada. 

As matérias que mais caem no Enem 2023

O Enem, como explicamos anteriormente, é um exame dividido em quatro grandes áreas do conhecimento. E essas áreas abordam conteúdos estudados pelos candidatos no ensino médio. 

Na Matriz Referência do Enem, você pode conferir todos os conteúdos que caem na prova. Esse é um documento elaborado pelo MEC, o Ministério da Educação. 

Abaixo, nós explicamos as matérias que caem no Enem e as áreas do conhecimento nas quais a prova é dividida. Confira: 

Ciências Humanas e suas Tecnologias 

As questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias abordam conteúdos relacionados com história, geografia, sociologia e filosofia.   

História  

Em relação aos conteúdos de história, é essencial que os alunos tenham conhecimento sobre fatos históricos importantes — da história mundial e brasileira — e sobre questões que estão em pauta na atualidade. Confira:  

  • Período Colonial e escravidão no Brasil  
  • Era Vargas  
  • Ditadura Militar no Brasil
  • Revolução industrial
  • Primeira e Segunda Guerra Mundial
  • Nazismo/Holocausto e Fascismo
  • Guerra Fria 

Geografia 

Quanto aos conteúdos de geografia cobrados no Enem, temas relacionados com a atualidade também ganham destaque. Questões envolvendo urbanização, globalização, meio ambiente e geopolítica dominam o exame. Confira:  

  • Impactos ambientais  
  • Globalização  
  • Geopolítica mundial  
  • Migrações
  • Urbanização
  • Desenvolvimento humano e social
  • Cartografia 

Sociologia e filosofia  

Essas duas matérias são muito valorizadas pelo Enem, ganhando um número considerável de questões. Temas como relações de trabalho, movimentos sociais e correntes sociológicas e filosóficas são alguns de destaque. Confira:  

  • Iluminismo e Marxismo  
  • Relações de Trabalho  
  • Sociologia contemporânea   
  • Cultura de massa  
  • Movimentos sociais
  • Pensadores da Grécia Antiga
  • Cidadania
  • Economia e Sociedade  

Linguagens, códigos e suas tecnologias 

As questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias abordam conteúdos relacionados com língua portuguesa, literatura, interpretação de texto, educação física, artes e língua estrangeira.   

Educação física e artes são os assuntos que aparecem em menor número de questões.    

Além disso, a prova é composta por apenas cinco questões de língua estrangeira. O idioma — inglês ou espanhol — é escolhido pelos candidatos no momento da inscrição. Assim, no dia da prova, o estudante receberá o caderno de acordo com a sua opção de língua estrangeira.   

Língua Portuguesa e Literatura  

As questões de língua portuguesa e literatura dominam a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. A interpretação de texto é a habilidade primordial para se sair nessa etapa.    

Além disso, gramática e conhecimento sobre estrutura textual são essenciais. Confira os conteúdos: 

  • Interpretação de texto   
  • Estrutura e formação das palavras  
  • Pontuação e gramática  
  • Tendências contemporâneas  
  • Figuras de linguagem
  • Movimentos literários  

Artes e Educação Física  

Por mais que essas matérias não ganhem um número tão expressivo de questões, é importante pontuar os assuntos mais recorrentes:  

  • Arte Contemporânea  
  • Modernismo
  • Vanguardas europeias
  • Esportes
  • Cuidados com saúde do corpo  

Língua Estrangeira  

Mesmo que o candidato opte por espanhol ou inglês, a estrutura das questões é bem parecida para os dois idiomas. Confira alguns dos temas mais frequentes:  

  • Vocabulário  
  • Gramática  
  • Conjugação verbal

Ciências da natureza e suas tecnologias 

Na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, os estudantes encontrarão perguntas sobre biologia, química e física.   

É comum que nessa área o Enem cobre questões relacionadas ao nosso dia a dia. Através de exemplos concretos e que se relacionam à rotina, a prova instiga o aluno a pensar sobre os fenômenos biológicos, químicos e físicos que o cercam.    

Biologia

Química

  • Ligações químicas e polaridade
  • Reações orgânicas e inorgânicas
  • Eletroquímica
  • Radioatividade
  • Cadeias Carbônicas
  • Estequiometria

Física

  • Energia, trabalho e potência
  • Ondas
  • Mecânica
  • Acústica
  • Calorimetria
  • Resistores  

Matemática e suas tecnologias  

Diferente das outras áreas, que abordam mais de uma disciplina, essa prova é voltada exclusivamente para matemática.    

Além do domínio dos cálculos, a prova exige muita interpretação das questões e raciocínio lógico.    

Assim como a área de Ciências da Natureza, a prova de Matemática e suas Tecnologias traz questões relacionadas ao dia a dia. Confira os conteúdos:    

Matemática

  • Equações e funções de 1° e 2° grau
  • Porcentagem e matemática financeira
  • Razões e proporções
  • Noções de Estatística
  • Circunferências
  • Leitura e interpretação de gráficos 

Quem pode fazer o Enem? 

Embora seja o Exame Nacional do Ensino Médio, não são apenas os estudantes que podem fazer a prova.

O Enem não tem limite de idade, qualquer pessoa pode participar. Basta se inscrever, pagar a taxa (caso não seja isento) e comparecer ao local no dia da prova. 

Idosos, gestantes e pessoas com deficiência também podem fazer o Enem normalmente. Caso necessitem, existe a possibilidade de solicitar atendimento especial. 

Quem ainda não está no terceiro ano do ensino médio também pode fazer a prova. 

E ao contrário do que muitos pensam, o Enem não é obrigatório para quem terminou o ensino médio.

Faz a prova quem quer aumentar as chances de ingressar no ensino superior. 

Como se inscrever no Enem 

A inscrição no Enem é feita de forma totalmente online e concluída em poucos minutos. Basta estar atento ao período de inscrição divulgado no edital. 

O Inep ainda não divulgou o valor da taxa de inscrição do Enem 2023. Em 2022, ela foi de R$ 85 e deveria ser paga até 27 de maio de 2022.

Como pedir isenção na inscrição do Enem 

Existem alguns casos onde o candidato pode pedir isenção da taxa de inscrição. Para isso, é preciso: 

  • Estar cursando o último ano do ensino médio em escola pública, o que garante automaticamente a isenção da taxa de inscrição; 
  • Estudar em escola pública ou em escola particular como bolsista e ter renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo; 
  • Estar inscrito no CadÚnico do governo federal, que ampara aqueles que têm renda per capita de 0,5 salário mínimo ou renda total de até 3 salários mínimos. 

Para mais informações sobre o CadÚnico, você pode acessar o site. 

Quais os horários de prova do Enem 2023

Nos dias em que acontecem as provas do Enem, é muito importante se atentar aos horários para não se atrasar e ficar de fora do local de prova. 

Por isso, tenha em mente o cronograma e se programe. Confira abaixo: 

  • 12h00 – abertura dos portões dos locais de prova;
  • 13h00 – fechamento dos portões dos locais de prova;
  • 13h00 às 13h30 – realização dos procedimentos de segurança;
  • 13h30 - início das provas do Enem nos dois dias;
  • 19h00 - término da prova do Enem no primeiro dia;
  • 18h30 - término da prova do Enem no segundo dia. 

Se o candidato quiser sair do local de prova levando o caderno de provas, precisa esperar até 30 minutos antes do horário estipulado como finalização do exame. 

Ou seja, para levar a prova para casa, o candidato precisa ficar no local de prova até às 18h30 no primeiro dia e 18h00 no segundo. 

Como saber o meu local de prova do Enem 

O Inep divulga os locais de prova cerca de um mês antes da realização do exame. E para conferir o seu local de prova, você precisa acessar a página do participante. 

Como o exame acontece em novembro, é comum que os locais sejam informados no mês de outubro, juntamente com o cartão de confirmação de inscrição no Enem. 

Como justificar a ausência no Enem 

Se você pediu isenção da taxa de inscrição do Enem e, por algum motivo, não terá como fazer a prova nos domingos determinados, precisa justificar sua ausência. 

Você pode conferir o passo a passo da justificativa de ausência no site oficial. 

Agora, se você não pediu isenção da taxa de inscrição, não precisa justificar sua ausência.

Quanto tempo tenho para fazer a prova? 

O Enem é dividido em dois domingos. No primeiro, os candidatos têm 5h30 para responder as questões objetivas e fazer a redação. 

E no segundo domingo, contam com 5h para fazer a prova objetiva. 

O que eu posso levar no dia da prova do Enem 

Existem alguns itens que você pode levar no dia da prova do Enem. Confira abaixo quais são: 

  • Caneta esferográfica preta com tubo transparente;
  • Documento de identificação com foto;
  • Lanche energético;
  • Garrafa d’água transparente e sem rótulo. 

O que eu NÃO posso levar no dia da prova do Enem 

Porém, também existem aqueles que você não pode levar, como por exemplo: 

  • Caneta de outra cor que não preta, ou com tubo não transparente;  
  • Relógio de qualquer tipo;  
  • Lápis, borracha, lapiseira, corretivos, etc.;  
  • Óculos escuros;  
  • Toucas, bonés ou acessórios que cubram a cabeça e o rosto;
  • Celulares, tablets, calculadoras e outros aparelhos eletrônicos;
  • Livros, apostilhas e qualquer conteúdo, impresso ou não.

Por onde começar a estudar para o Enem 2023

Antes de começar a estudar para o Enem, você precisa se informar sobre os conteúdos que serão cobrados no exame e elaborar um plano de trabalho. 

Nós já listamos aqui as matérias que mais caem no Enem, então você pode começar a montar o seu plano a partir desta lista. 

E para montar o seu plano de estudos, vamos dar algumas dicas: 

  • Coloque o estudo como prioridade na sua agenda: faça um cronograma com horários de estudo e os conteúdos de cada um desses horários; 
  • Comece pelos conteúdos que você tem menos familiaridade: assim, você consegue cobrir mais conteúdo durante o tempo de estudo; 
  • Programe os seus momentos de pausa também: isso porque estudar o tempo todo pode acabar fazendo você ficar estressado, cansado e não absorver o que leu; 
  • Durma bem e fique hidratado: além de estudar e preparar o seu cérebro, não esqueça de cuidar do seu corpo. Tão importante quanto estudar é se manter hidratado e descansado; 

Onde consultar as provas anteriores do Enem para estudar 

Uma forma interessante de se preparar para o Enem é estudando a partir das provas de edições passadas. Elas ajudam a ter uma ideia sobre o conteúdo e o tempo para as respostas. 

As questões já aplicadas e seus respectivos gabaritos estão disponíveis na página do Enem. 

Calendário do Enem 2023 

A realização das provas do Enem 2023 será nos dias 5 e 12 de novembro de 2023. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) responsável pela organização das provas, divulga as datas importantes do Exame ao longo do ano.

Confira o cronograma do Enem 2023 divulgado até agora:

  • Inscrições: de 8 a 19 de maio de 2023
  • Pagamento da inscrição: ainda não informado pelo Inep
  • Pedido de atendimento especializado: ainda não informado pelo Inep
  • Pedido de tratamento pelo nome social: ainda não informado pelo Inep
  • Provas: 5 e 12 de novembro de 2023
  • Taxa de inscrição: ainda não informado pelo Inep
  • Divulgação do gabarito: 24 de novembro de 2023
  • Divulgação do resultado: 16 de janeiro de 2024.

De acordo com o calendário das edições anteriores, conseguimos ter uma ideia de como e quando vai acontecer a divulgação de todas datas. Estas são as etapas: 

  • Edital – este é o primeiro documento oficial sobre o exame e nele constam todas as informações necessárias sobre o Enem 2023; 
  • Isenção - esta etapa é onde os candidatos pedem a isenção da taxa de inscrição; 
  • Inscrição e pagamento – este é o processo mais importante, onde os candidatos realizam a inscrição no Enem e efetuam o pagamento da taxa (em casos não isentos); 
  • Cartão de confirmação - este documento contém todas as informações sobre o local de prova e horário das provas, e está disponível na página do participante;
  • Prova – esta é a fase em que acontece o exame;
  • Gabarito – em até 3 dias, o Inep divulga o gabarito oficial das questões objetivas;
  • Resultado – a última etapa é o resultado oficial, publicado no site do Inep. 

O que muda no Enem com o Novo Ensino Médio 

Devido à implementação do Novo Ensino Médio, o Enem passará por adaptações.

O novo currículo do ensino médio entrou em vigor em 2022 e algumas das principais mudanças foram: 

Essas mudanças não terão impacto direto no Enem pelos próximos anos.

A partir de 2024, o exame ganhará uma nova versão, mais alinhada com o novo ensino médio. 

Como entrar na universidade com a nota do Enem 2023

O principal objetivo do Enem já foi avaliar a qualidade da educação brasileira, especialmente do ensino médio. Porém, hoje a nota do Enem serve para muito mais do que isso. 

Ela é a porta de entrada para o ensino superior. Com a nota do Enem você pode concorrer a bolsas em instituições privadas, a vagas na universidade pública e ainda participa de outros programas do governo federal. 

Confira onde a nota do Enem pode ser utilizada: 

  • Sistema de Seleção Unificada (Sisu), onde você concorre a vagas em universidades federais; 
  • Enem como substituto de vestibular, o que já acontece em diversas instituições;
  • Programa Universidade para Todos (Prouni), onde você concorre a bolsas de estudo em instituições de ensino superior privadas;
  • Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que ajuda estudantes a financiar seus cursos em instituições privadas;
  • Bolsas de instituições privadas, onde a sua nota pode servir como parâmetro para descontos.

Ou seja, se você quiser cursar uma graduação, seja EAD ou presencial, em instituição pública ou privada, é importante ter participado da edição mais recente do Enem. 

Bolsas de estudo com a nota do Enem 

Além de poder ingressar no ensino superior público, o Enem também permite que você concorra a bolsas de estudo em instituições privadas.

Existem duas possibilidades: o Prouni, o Programa Universidade para Todos, e programas próprios de instituições de ensino. 

Prouni 

O Prouni é o Programa Universidade para Todos, ele foi criado em 2004 e garante bolsas de estudo parciais e totais no ensino superior em instituições privadas. 

Para participar do programa, você ter feito o Enem no ano anterior, ter obtido nota de, no mínimo, 450 na média das provas, ter tido pontuação superior a zero na redação e atender aos critérios socioeconômicos. 

Com isso, você concorre a bolsas de estudos de 50% ou 100%, dependendo da avaliação dos critérios socioeconômicos estabelecidos pela faculdade. 

Direto com a faculdade  

Entendendo a importância do exame, diversas instituições de ensino privadas oferecem bolsas e condições especiais para estudantes que se inscreverem com a nota do Enem. 

Aqui na UNIFSA EAD, por exemplo, você pode se inscrever com a sua nota do Enem e garantir uma bolsa de até 100% no semestre. Você não precisa fazer vestibular e pode usar a nota de uma edição do Enem a partir de 2010. 

Confira todas as informações nesta página. 

Use sua nota do Enem e ganhe bolsa na sua graduação EAD!

Conclusão 

Esperamos que você tenha conseguido tirar suas principais dúvidas sobre como é calculada a nota do Enem e tudo o que envolve o exame. 


Leia também: 

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O que é uma metodologia ativa e como ela melhora o ensino-aprendizagem

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Neste artigo, nós vamos explorar o que é uma metodologia ativa, como ela funciona na prática, como professores e escolas podem adotá-las e quais são os melhores modelos para aplicar em sala de aula. 

Você vai conferir: 

O que é uma metodologia ativa 
Como aplicar uma metodologia ativa na escola 
Quais são os benefícios de aplicar uma metodologia ativa em sala de aula 
As metodologias ativas no EAD 
Conclusão 

O que é uma metodologia ativa 

Uma metodologia ativa é um processo de ensino que coloca o aluno como protagonista de sua própria aprendizagem.

A ideia é tornar o processo mais atraente, especialmente porque estamos vivendo um momento em que a capacidade de atenção do aluno é curta e seletiva. 

Ensinar crianças e adolescentes nos dias de hoje com métodos tradicionais acaba por fazer muitos alunos dispersarem e darem pouco valor às lições do professor. 

Por isso, uma das soluções para trazer a atenção dos alunos de volta para a sala de aula é a aplicação de metodologias ativas nas atividades do dia a dia. Elas ajudam a passar o conteúdo, despertando a vontade do aluno de aprender e trazendo-o para um papel mais ativo. 

Uma metodologia ativa, portanto, é uma maneira de tornar o aluno um agente ativo de seu próprio aprendizado e tirá-lo da zona de ouvinte utilizando jogos, estudos de caso, projetos e até aplicativos para isso. 

Porém, apesar de poder utilizar computadores e a internet, as metodologias ativas não necessariamente utilizam tecnologia.

A ideia central é modificar o modelo de apresentação de conteúdos e isso pode ser feito, em alguns casos, apenas transformando os papeis dos envolvidos. 

Qual é a diferença de uma metodologia ativa para um método tradicional 

No método tradicional de ensino, o professor tem um papel mais alto no nível hierárquico. É ele quem dita a matéria do dia, quem aplica as provas e quem fala na maior parte do tempo. Enquanto isso, o aluno é o ouvinte passivo. 

Dentro da hierarquia de sala de aula tradicional, o aluno absorve e memoriza a lição dada pelo professor e, depois de algumas semanas, faz uma prova ou apresenta um trabalho para testar o que aprendeu. 

A grande diferença entre uma metodologia ativa e o método tradicional, então, é a transformação no papel de cada agente no processo de aprendizagem.

Como fica o papel do aluno, do professor e da sala de aula nas metodologias ativas 

Dentro das metodologias ativas de aprendizagem, o aluno é peça-chave. 

Estamos vivendo um momento da comunicação e mídias na qual não faz mais sentido deixar que o aluno tome apenas o papel de ouvinte passivo quando ele, claramente, é a voz ativa em outros ambientes. Por exemplo, nas redes sociais e em jogos de computador. 

Por isso, o papel do aluno dentro das metodologias ativas é de aprendiz, de alguém que será guiado pelo caminho do conhecimento, mas que tem um papel ativo de pesquisa, leitura e questionamento. 

Nessa equação, o professor é o guia, aquele que vai mostrar o caminho e indicar os melhores conteúdos, que vai guiar o estudo e os métodos, mas também deixar espaço para o aluno explorar. 

Já a sala de aula deixa de ser um local hierárquico e restritivo, onde o único lugar que compete ao aluno é sua carteira, para ser um ambiente de colaboração. 

A ideia de um mobiliário escolar mais flexível e menos rígido é interessante para permitir que haja movimento dentro da sala de aula. A ideia é deixar a rigidez para trás em busca de uma melhor dinâmica e um aprendizado que fique para sempre com o aluno. 

Como aplicar uma metodologia ativa na escola 

O primeiro passo para começar a aplicar uma metodologia ativa na escola é entender os papeis dos envolvidos. Professores são guias e mediadores, alunos são aprendizes e a sala de aula é o espaço que permite a autonomia dos alunos e a interação. 

Em seguida, você pode escolher determinados assuntos para serem trabalhados usando uma metodologia ativa.

6 exemplos de metodologia ativa 

Para que seja exercitada a autonomia do aluno e o aprendizado guiado pelo professor, estas são ótimas alternativas à aula expositiva tradicional: 

Sala de aula invertida 

Nesta metodologia, o aluno tem acesso ao conteúdo que será estudado em aula antes da aula em si. A ideia é que, neste formato, ele já venha preparado com observações e questionamentos de casa, pronto para tirar suas dúvidas em sala de aula. 

É importante dizer também que a ideia não é que o aluno chegue em casa cheio de leituras para fazer, mas que consuma o assunto em materiais diversificados e interessantes. Algumas ideias são vídeos, imagens e outros recursos que criem curiosidade. 

Resolução de problemas 

Trabalhar com a resolução de problemas é uma maneira de fazer com que haja colaboração entre os alunos e incentivo ao pensamento crítico. Nesta abordagem, eles também levam materiais de estudo para casa, mas esses materiais são baseados em um problema específico. 

No dia em que o problema será discutido em aula, os alunos deverão conversar entre si e utilizar recursos como livros e computadores para explorar o problema e suas possíveis soluções. O papel do professor nessa atividade é o de monitoramento e auxílio. 

Aprendizagem baseada em projetos 

Essa metodologia é bastante parecida com a resolução de problemas, porém é voltada para o campo mais prático. 

Nela, os alunos precisam trabalhar juntos em seu projeto para encontrar uma solução tangível. Aqui, o papel do professor também é de monitor e apoiador, aquele que vai poder apontar o que está certo e errado, mas sem tirar o papel de protagonista dos alunos.

Estudos de caso 

A metodologia ativa do estudo de caso também é similar à resolução de problemas, mas aqui o professor apresenta um problema do mundo real. O aluno, então, precisa fazer uma investigação por conta própria e isso acaba gerando discussões e troca de experiências. 

No final, os alunos terão feito uma boa análise do caso, sobre suas razões e consequências, ajudando-os a levar esse aprendizado para a vida real.

Aprendizagem entre pares e times 

Esta é uma metodologia ativa que pode ser usada em conjunto com as apresentadas anteriormente. Isso porque ela é uma maneira de explorar e incentivar a colaboração em times e pares para a resolução de problemas, projetos ou estudos de caso. 

A ideia é desenvolver a capacidade do aluno de trabalhar em equipe, ter escuta ativa e aprender a decidir. 

Gamificação 

E por último, nós temos a gamificação. Esta é uma metodologia ativa que se baseia em utilizar jogos para incentivar um aluno a interagir com um conteúdo e se envolver em uma tarefa. 

A gamificação na educação traz características dos jogos como os feedbacks constantes, recompensas e a evolução de um nível para outro. Entre os benefícios estão o estímulo ao protagonismo, maior absorção de conteúdo e melhoria de desempenho.

As metodologias ativas na educação infantil 

É interessante falarmos sobre a aplicação de metodologias ativas na educação infantil porque as crianças já estão em contato com esses modelos desde o nascimento. Isso acontece através de brincadeiras, conversas entre pais e bebês e contação de histórias. 

Por isso, continuar esse processo na escola traz muitos benefícios. O baque entre metodologias não acontece com a mesma força para a criança e seu aprendizado acaba tomando um caminho continuado, ampliando a interação com os colegas e o pensamento crítico. 

Quais são os benefícios de aplicar uma metodologia ativa em sala de aula 

Os benefícios da utilização de uma metodologia ativa em sala de aula são diversos, especialmente porque influenciam no desenvolvimento social do aluno e em sua percepção de si próprio. 

Entre os benefícios para os alunos, nós podemos citar: 

  • Adquirir maior autonomia sobre atividades e decisões; 
  • Desenvolver confiança em si próprio e em suas ações; 
  • Enxergar o aprendizado como algo divertido, não apenas como obrigação; 
  • Saber como resolver problemas; 
  • Entender como se tornar um profissional mais qualificado e valorizado; 
  • Ser protagonista de seu aprendizado para toda a vida. 

Já os benefícios que tangem os professores e instituições, podemos citar: 

  • Alunos ficam mais satisfeitos com a sala de aula e o ambiente escolar; 
  • Existe maior valorização da escola por parte do aluno; 
  • Aumento na captação e retenção de alunos; 
  • Melhora na percepção da escola pela sociedade. 

Além disso, a adoção de metodologias ativas na aprendizagem funciona como um bom treinamento para o que é esperado de uma pessoa em sua vida adulta. Elas ajudam a preparar o aluno para o mercado de trabalho, onde os benefícios citados são competências comportamentais desejadas.

Metodologias ativas no EAD 

Como você já deve ter percebido até aqui, não é apenas no ensino presencial e em escolas que as metodologias ativas poder ser utilizadas e são benéficas. O EAD já utiliza algumas delas e pode tirar muitas vantagens de seus métodos para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos. 

Isso porque as videoaulas e outros métodos dependem da adaptação do professor como mediador e guia, e especialmente da participação ativa do aluno em seu próprio aprendizado.

Conclusão 

Chegando ao fim deste artigo, esperamos que você tenha conseguido entender o que é uma metodologia ativa, como aplicar cada modelo em sala de aula e quais são os benefícios que elas trazem para alunos e professores. 

E se você quiser ler um pouco sobre o universo da pedagogia e do EAD, confira estes artigos: 

Pedagogia EAD: 6 motivos para investir nesse curso 

Dia mundial da Educação: reflexões e perspectivas do EAD 

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É possível pedir nova correção da redação do Enem? Tire estas e outras dúvidas

Use sua nota do Enem e ganhe bolsa na sua graduação EAD!

Posso pedir uma revisão da nota da minha redação do Enem?

Diferentemente de outros vestibulares, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do governo responsável pela realização do Exame, não concede aos participantes um prazo para que um recurso seja solicitado em relação ao resultado do Enem.

Isso acontece porque, de acordo com a instituição, as questões são elaboradas e testadas muitos meses (ou até mesmo anos) antes de serem selecionadas para fazer parte da prova.

Para a redação especificamente também não cabe recurso, já que esse procedimento está previsto no processo de correção.

Todas essas informações estão presentes no edital do Enem, que pode ser consultado por todos os candidatos. Recomendamos que você faça a leitura atenta do edital no site do Inep.

Como é feita a correção da redação do Enem?

Todas as redações do Enem são avaliadas de acordo com 5 competências avaliativas pré-definidas, de acordo com a Cartilha do Participante do Enem.

Cada uma delas vale de 0 a 200 pontos para totalizar a nota máxima de 1000. São elas:

  • Competência 1: demonstrar o domínio da modalidade de escrita formal da língua portuguesa;
  • Competência 2: compreender a proposta da redação e, além disso, saber aplicar os conceitos de várias áreas de conhecimento para o desenvolvimento do tema — sempre dentro dos limites estruturais de um texto dissertativo-argumentativo no modelo de prosa;
  • Competência 3: selecionar, organizar, relacionar e interpretar fatos, informações, argumentos e opiniões em defesa do seu ponto de vista;
  • Competência 4: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos que são necessários para construir uma argumentação;
  • Competência 5: elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado que não fira os direitos humanos.

As correções acontecem em uma plataforma online e o avaliador recebe os textos sem nenhum tipo de identificação. Cada responsável pela correção recebe até 200 redações por dia e precisa avaliar mais de 150 textos a cada 3 dias.

A média de nota da redação do Enem varia de 400 a 600 pontos. Para classificá-la como uma boa nota, no entanto, é precisa avaliar algumas variáveis — como o curso pretendido —, já que na maioria dos processos seletivos existe uma nota de corte.

Com 600 pontos na redação, por exemplo, é possível entrar em cursos como Letras, Biblioteconomia e História.

É importante ter em mente que os mesmos 600 pontos podem ser insuficientes para entrar em alguns cursos dependendo da sua nota nas outras provas do Enem.

Quem são os corretores?

Os corretores da redação do Enem são profissionais graduados em Letras em Linguística. Mais do que isso, todos eles precisam ter experiência comprovada na coordenação de correção de produção textual em exames, concursos ou avaliações educacionais anteriores.

Esses profissionais são selecionados por meio de um processo seletivo rigoroso e são capacitados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que é membro do consórcio aplicador que é responsável pelas correções dos textos do Enem. Todo o processo, aliás, é supervisionado pelo Inep.

Outro ponto importante é que os avaliadores não podem, em hipótese alguma, ter grau de parentesco de primeiro grau com participantes.

Todos os interessados passam por um treinamento online e, durante esse período, precisam responder questões sobre as competências da prova.

Os que passarem para a próxima fase realizam um exercício de correção de 30 redações em um período de 3 horas — ou seja, só os mais capacitados são selecionados.

Depois do Enem aplicado, os textos de todos os candidatos são avaliados por dois professores não identificados por meio de uma plataforma online.

Ambos os corretores avaliam a redação sem ter conhecimento da nota atribuída pelo outro e, no caso de discrepância maior que 100 pontos na nota global, o texto segue para um terceiro professor. O resultado será a média aritmética das duas notas que mais se aproximarem.

O que posso fazer para tirar uma boa nota na redação do Enem?

Tirar uma boa nota na redação do Enem é o objetivo de todo candidato. É possível chegar a esse resultado com algumas dicas e práticas. Confira quais são elas!

1. Estude redações exemplares

O Inep libera um documento chamado Cartilha do Participante anualmente que, além de detalhar as 5 competências de avaliação que são utilizadas, descreve o processo de correção e reúne informações sobre a redação — como algumas redações exemplares.

Esses textos alcançaram nota máxima em provas anteriores e cumpriram todas as competências avaliativas.

É interessante estudar essas redações para entender de maneira mais detalhada como as competências funcionam na prática e como todo o texto deve ser estruturado.

Sendo assim, faça a leitura com atenção, perceba como elas foram construídas, identifique como os repertórios socioculturais foram inseridos e a maneira como os argumentos foram discutidos.

2. Adquira repertório

Uma das competências avaliativas da redação cobra o uso dos repertórios socioculturais.

Eles servem para fundamentar a sua tese que, na prática, precisa mostrar uma versão crítica sobre a realidade do tema proposto.

É possível utilizar assuntos que estejam presentes na sua rotina, inclusive os mais populares — como séries, livros e filmes.

É extremamente importante, então, que você consiga se atualizar todos os dias. Para isso, você pode ouvir podcasts, entender sobre os assuntos atuais, ler notícias em portais confiáveis e adquirir repertório enquanto lê um livro ou assiste a uma série ou filme.

Um bom exercício é relacionar tudo o que estiver consumindo a possíveis temas da redação.

Outra dica interessante é analisar os temas de edições anteriores do Enem.

Em 2021, por exemplo, a proposta era redigir sobre "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil". Já em 2020, o tema pedido foi “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”.

Confira a lista completa de temas de redação que já caíram no Enem:

  • 2021 – "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil" (tema do Enem impresso e digital)
  • 2020 – "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira" (tema do Enem impresso)
  • 2020 – "O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil" (tema do Enem digital)
  • 2019 – "Democratização do acesso ao cinema no Brasil"
  • 2018 – "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na Internet"
  • 2017 – "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil"
  • 2016 – "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil"
  • 2015 – "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira"
  • 2014 – "Publicidade infantil em questão no Brasil"
  • 2013 – "Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil"
  • 2012 – "Movimento imigratório para o Brasil no século 21"
  • 2011 – "Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado"
  • 2010 – "O trabalho na construção da dignidade humana"
  • 2009 – "O indivíduo frente à ética nacional"
  • 2008 – "Como preservar a floresta Amazônica"
  • 2007 – "O desafio de se conviver com a diferença"
  • 2006 – "O poder de transformação da leitura"
  • 2005 – "O trabalho infantil na realidade brasileira"
  • 2004 – "Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação"
  • 2003 – "A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?"
  • 2002 – "O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?"
  • 2001 – "Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar interesses em conflito?"
  • 2000 – "Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional?"
  • 1999 – "Cidadania e participação social"
  • 1998 – "Viver e aprender"

3. Pratique

A prática leva à perfeição e com a redação não é diferente. Para compreender a estrutura que é exigida pelo Enem e adaptar sua maneira de escrever a ela, você precisa treinar de maneira constante.

Você pode escrever uma redação por semana, pelo menos. Assim, chegará ao exame pronto para dissertar sobre qualquer tema que for proposto.

Treinar para a redação do Enem é bem simples. Escolha um tema — pode ser os de provas passadas —, leia os textos motivadores com bastante atenção, faça o seu rascunho, evite os vícios de linguagem e não se esqueça de passar a limpo, assim como fará no dia da prova.

Uma dica importante é cronometrar o tempo que leva para realizar todo o processo porque isso ajudará a se preparar para o tempo disponibilizado pelo Enem.

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!


Como você pode perceber, não é possível pedir a correção da redação do Enem.

Mas isso não impede que você tire uma nota boa o suficiente que possa ser utilizada para entrar em uma faculdade. Ao seguir as dicas deste artigo, será muito mais simples chegar a um resultado satisfatório.

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O que são níveis tróficos? [Biologia no Enem]

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O que é a cadeia alimentar? 

Dentro do entendimento da biologia, a cadeia alimentar é a relação que se estabelece entre a energia que os seres vivos utilizam para sobreviver. 

Isso significa que ela fala sobre as relações que se fazem necessárias para que um ser vivo busque e encontre a energia que precisa por meio da alimentação. 

Em outras palavras, de forma mais simples, a cadeia alimentar fala sobre como um ser vivo acaba servindo de alimento para outro, ou outros, ser vivo. 

Além do conceito da cadeia alimentar, também fala-se sobre a teia alimentar. 

Enquanto as cadeias alimentares se limitam a abordar a relação alimentícia entre os seres vivos, as teias alimentares iriam além, referindo-se ao conjunto de cadeias que formam um ecossistema. 

Dentro das teias alimentares, então, as cadeias alimentares se complementariam e ajudariam a equilibrar o meio ambiente. 

Os níveis tróficos 

Por sua vez, dentro das cadeias alimentares se encontram os níveis tróficos, ou níveis alimentares. 

Os níveis tróficos são os grupos formados por seres vivos que possuem hábitos de alimentação bastante parecidos e que seguem o mesmo tipo de processo para se alimentar. 

Para entendermos a relação entre estes níveis, primeiro precisamos falar sobre a classificação dos seres vivos de acordo com sua forma nutricional: 

  • Autotrófico: são seres que sintetizam o próprio alimento. Ou seja, eles fazem a conversão de material inorgânico em matéria orgânica na presença da luz solar. Um ótimo exemplo são os vegetais e suas folhas clorofiladas. 
  • Heterotrófico: já estes seres não são capazes de produzir seu próprio alimento. Eles precisam adquirir sua energia através do seu hábito alimentar. Bons exemplos são os seres humanos, que precisam adquirir energia através de outros seres. 

A relação que se estabelece entre os níveis tróficos dentro da cadeia alimentar depende dessa classificação e ela se manifesta em ciclo. 

Por exemplo, a cadeia sempre começa um organismo autotrófico, que será consumido por um organismo heterotrófico de forma primária, secundária, terciária e assim sucessivamente. 

Por isso, quando um ser dentro do ciclo é extinto, todo o ciclo está ameaçado. 

Na imagem: exemplo de cadeia alimentar, onde o fitoplâncton representa o nível trófico dos produtores, o Krill representa o consumidor primário, o Pinguim é o consumidor secundário e a foca é o consumidor terciário. Os decompositores não aparecem na imagem, mas eles estão presentes em todos os passos do processo. Fonte: mundoeducacao.uol.com.br 

Os 3 níveis tróficos  

Assim como as cadeias alimentares ajudam a tornar a teia alimentar mais equilibrada, os níveis tróficos ajudam a equilibrar a cadeia alimentar. 

Por isso, existem três papeis que um ser vivo pode cumprir dentro da cadeira alimentar de acordo com sua forma nutricional que dão nome aos níveis tróficos: produtor, consumidor e decompositor. 

1 Produtores

No primeiro nível trófico estão os organismos produtores, aqueles que ocupam a base da cadeia alimentar e que iniciam todo o ciclo. 

Eles são seres autotróficos, ou seja, capazes de produzir o próprio alimento. 

Bons exemplos de organismos produtores são as plantas de folhas clorofiladas, como dissemos acima, cianófitas, que são algas azuis e verdes, e determinadas bactérias. 

2 Consumidores

No segundo nível trófico estão seres heterotróficos que dependem dos organismos produtores para poder adquirir energia e sobreviver. 

Dentro deste nível, existe uma outra classificação. 

O organismo consumidor pode ser primário, secundário ou terciário de acordo com sua distância, na escala da cadeia alimentar, do organismo produtor. 

Por exemplo, o consumidor primário se alimenta do produtor, o secundário se alimenta do primário, o terciário se alimenta do secundário e assim por diante. 

Bons exemplos de organismos consumidores são seres invertebrados e vertebrados no geral. 

3 Decompositores

Por fim, no terceiro nível trófico estão os organismos decompositores. 

Eles também são heterotróficos, porém, diferente dos organismos consumidores, eles realizam o processo de decomposição, assumindo um papel diferente na cadeia alimentar. 

A função destes organismos é decompor matéria orgânica, garantindo que alguns dos nutrientes presentes nos restos de seres vivos retornem ao ambiente. 

Exemplos são bactérias e fungos. 

Questões do Enem sobre níveis tróficos para praticar  

E agora que você já tem um bom panorama sobre o que são os níveis tróficos, vamos entender como esses conteúdos aparecem no Enem.  

Abaixo, trouxemos algumas questões que já caíram no Enem e abordam este assunto. As respostas, você encontra na conclusão deste artigo. 

E se você quiser aprofundar ainda mais a sua prática, confira todas as provas e gabaritos das edições anteriores do Enem. 

Conferir as provas antigas uma ótima maneira de entender o que cai de conteúdo no Exame Nacional do Ensino Médio, mas também de treinar seu tempo de resposta. 

Questão 1 – Enem 2011 

Os personagens da figura estão representando situação hipotética de cadeia alimentar.

Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de: 

a) produtor e consumidor primário.
b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.

Questão 2 – Enem 2012 

A figura representa um dos modelos de um sistema de interações entre seres vivos. Ela apresenta duas propriedades, P1 e P2, que interagem em I, para afetar uma terceira propriedade, P3, quando o sistema é alimentado por uma fonte de energia, E. Essa figura pode simular um sistema de campo em que P1 representa as plantas verdes; P2 um animal herbívoro e P3, um animal onívoro.

A função interativa I representa a proporção de  

a) herbivoria entre P1 e P2.
b) polinização entre P1 e P2.
c) P3 utilizada na alimentação de P1 e P2.
d) P1 ou P2 utilizada na alimentação de P3.
e) Energia de P1 e de P2 que saem do sistema.

Questão 3 – Enem 2016 

Ao percorrer o trajeto de uma cadeia alimentar, o carbono, elemento essencial e majoritário da matéria orgânica que compõe os indivíduos, ora se encontra em sua forma inorgânica, ora se encontra em sua forma orgânica. Em uma cadeia alimentar composta por fitoplâncton, zooplâncton, moluscos, crustáceos e peixes ocorre a transição desse elemento da forma inorgânica para a orgânica. 

Em qual grupo de organismos ocorre essa transição? 

A) Fitoplâncton.
B) Zooplâncton.
C) Moluscos.
D) Crustáceos.
E) Peixes.

Conclusão 

Esperamos que, ao chegar ao final deste artigo, as suas dúvidas sobre o que são níveis tróficos e como eles aparecem no Enem tenham sido esclarecidas.  

Veja agora o gabarito das questões acima: 

  • Questão 1 – Alternativa C 
  • Questão 2 – Alternativa D 
  • Questão 3 – Alternativa A 

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Espelho da redação do Enem: o que é, como consultar e o que é avaliado

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O que é o espelho da redação? 

Chamado formalmente de vista pedagógica, o espelho da redação é uma versão digitalizada e comentada da sua redação em modelo dissertativo-argumentativo do Enem. 

O espelho da redação recebe o nome de vista pedagógica porque essa disponibilização tem função educacional e de aprimoramento. 

Ou seja, com a vista pedagógica, você consegue entender como os avaliadores chegaram na sua nota. O que é uma lição e tanto para entender onde você precisa melhorar. 

O acesso ao espelho da redação, entretanto, não serve para que você conteste a nota. 

Como baixar o espelho da redação do Enem 

Você encontra o seu espelho da redação na Página do Participante no site oficial do Enem. Para acessar, você precisa ter em mãos o login e senha cadastrados. 

Confira abaixo um passo a passo de como acessar a sua vista pedagógica: 

  1. Primeiro, como dissemos, você precisa acessar a Página do Participante neste link.
  2. Depois, precisa inserir as informações de login e senha previamente cadastrados. Se você não lembrar da senha, precisa clicar em “esqueci a senha” e será redirecionado para cadastrar uma nova senha.
  3. Então, já logado na Página do Participante, você pode clicar em “resultado e, uma vez nesta opção, seleciona o ano para o qual gostaria de consultar o espelho da redação.
  4. Por fim, basta clicar em “baixar para que o arquivo contendo a vista pedagógica seja baixado no seu computador. 

As 5 competências cobradas na redação do Enem 

Enquanto as questões objetivas do Enem são corrigidas de forma automatizada usando a Teoria de Resposta ao Item (TRI), a redação é corrigida por uma banca avaliadora. 

A banca é formada por avaliadores especialistas que não conversam entre si, e cada redação passa pela mão de dois avaliadores. 

Estes avaliadores seguem as competências estabelecidas na Matriz de Referência do Enem para entender os seus níveis de desempenho e atribuir uma nota a sua redação. 

A nota máxima que uma redação pode ter é 1000 pontos. 

Ou seja, cada uma das competências vale, no máximo, 200 pontos. Sendo que existem seis níveis de desempenho dentro de cada competência, onde os pontos variam de acordo com cada nível.

Veja quais são as competências utilizadas para corrigir a redação:

  • Competência 1: Domínio da escrita formal da língua portuguesa 

Esta primeira competência avalia se a redação do participante está adequada às regras de ortografia, como acentuação, uso de hífen, letras maiúsculas e minúsculas e separação silábica. 

É a partir dessa competência também que se avalia a regência verbal e nominal, concordância verbal e nominal, pontuação, paralelismo, emprego de pronomes e crase. 

  • Competência 2: Compreender o tema e não fugir do que é proposto 

Na segunda competência, avalia-se as habilidades integradas de leitura e de escrita do candidato. 

Ou seja, é a partir desta competência que o avaliador vai entender se você entendeu a proposta da redação e se fez bom uso dos dados apresentados no enunciado.

  • Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 

A terceira competência avalia se um candidato elabora um texto que apresente, claramente, uma ideia a ser defendida e argumentos que justifiquem a posição assumida na proposta da redação. 

Esta é uma competência que fala sobre coerência entre as ideias apresentadas no texto, o que mostra se você planejou o que iria escrever e fez um argumento conversar com o outro. 

  • Competência 4: Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 

Nesta competência são avaliados itens relacionados à estruturação lógica e formal entre as partes da redação. Basicamente, será avaliada a coesão e coerência do seu texto. 

No modelo exigido, dissertativo-argumentativo, é necessário que as frases e os parágrafos estabeleçam relação entre si. 

Então, a competência olhará para o uso de preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais, além do fluxo entre eles. 

  • Competência 5: Respeito aos direitos humanos 

Por fim, a última competência olha para a proposta de intervenção para o problema abordado avaliando se o candidato respeitou, ou não, os direitos humanos. 

Além disso, é necessário que o candidato apresente uma proposta de intervenção mesmo que ela seja mínima. 

O que zera a redação do Enem? 

As competências vistas acima trazem uma série de boas práticas sobre o que fazer para tirar uma boa nota do Enem. 

Porém, também existem boas práticas do que NÃO fazer na redação se você quiser tirar uma boa nota. 

Ao contrário do que se pensa, zerar a redação não é algo tão raro. Então, confira as dicas: 

  • Não fuja do tema: como vimos, essa é uma competência que será avaliada, então faça questão de ler e reler o enunciado para entender exatamente o que os avaliadores estarão olhando nos seus argumentos e na proposta de intervenção. 
  • Escreva entre 7 e 30 linhas: essa é uma das características do modelo dissertativo-argumentativo e precisa ser levado em conta à risca. Redações que tiverem menos de 7 linhas e mais de 30 são zeradas automaticamente. Por isso, planeje bem a sua redação antes de começar a escrever. 
  • Não entregue a folha de redação em branco: entregar a folha da redação em branco garante um zero imediato para o candidato. Se você entregou a folha em branco, pode ter alguns motivos, como falta de ideias e falta de tempo. Então, nossa dica é que você pratique bastante antes do Enem, tanto a gestão do tempo quanto a articulação de ideias. 
  • Nunca desrespeite os direitos humanos: como vimos, esta dica diz respeito à quinta competência. Para não zerar a redação por falta de conhecimento, nunca entre no local de prova sem saber o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos. E se você não tiver tempo para estudar a declaração, tenha em mente que o básico é nunca propor nada drástico como violência ou prisão perpétua, por exemplo. 
  • Não copie trechos do enunciado: os textos de apoio existem para dar uma base aos candidatos sobre o que escrever e o que os avaliadores esperam ler. Ele contém estatísticas e exemplos, algo que você pode utilizar como pontos de partida. Porém, nunca copie os dados na sua própria redação porque o modelo pede que ela seja autoral. 
  • Sempre siga o modelo proposto: falamos acima sobre seguir o número de linhas desejado pelo modelo dissertativo-argumentativo, então reforçamos esta dica aqui. O modelo da redação do Enem pede por introdução, desenvolvimento, conclusão e uma proposta de intervenção. Se algum desses elementos faltar, sua redação pode ser anulada. 
  • Cuide com trechos desconexos: ter um trecho desconexo é um pouco diferente de fugir do tema. Nesta situação, você está falando sobre um assunto, então fala sobre outro e depois, volta para o mesmo assunto. Isso pode baixar sua nota de acordo com a competência 2. 

Conclusão 

Neste artigo, nós falamos sobre o que é o espelho da redação, como você pode conferir o seu na Página do Participante e o que foi levado em conta pelos avaliadores para chegar na sua nota. 

Esperamos que as informações contidas aqui sejam de grande valor para você! 

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O que cai em Ecologia no Enem?

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O que é Ecologia?

A ecologia é um estudo que se encontra dentro da biologia, e seu foco é a relação entre todos os seres vivos, seja entre si próprios ou com o meio ambiente.

Ecologia é uma palavra que vem do grego, derivando de Oikos (casa) + Logos (estudo), o que significa que a palavra se traduz para “estudo da casa”.

Dessa forma, a ecologia é uma ciência que pode ser entendida como o estudo do sistema formado por todos os seres vivos que se relacionam com o planeta que chamados de casa.

Partindo deste princípio, não é possível entender a ecologia como um estudo isolado, algo que não tem relação com outras disciplinas ou outras ciências.

Pelo contrário, para realmente entender a ecologia, é preciso conhecer outras áreas de estudo da biologia, como genética, evolução, anatomia, fisiologia, etc.

A importância do estudo da ecologia está em compreender melhor como espécies se relacionam entre si, como mantém essas relações e como elas funcionam dentro de um mesmo ambiente.

Tendo essa noção, é possível entender qual é o impacto de uma única espécie em um ambiente e o que aconteceria caso aspectos desse sistema fossem alterados, seja por ação humana ou não.

O que mais cai de ecologia no Enem?

Ecologia é um dos temas que mais aparece entre as questões da prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

Entre 2009 e 2021, questões de cunho ecológico apareceram em todas as edições do Enem. Sendo que em 2011, as questões de ecologia representaram quase 50% da prova de biologia.

Segundo o site Stoodi, o que mais cai em ecologia é o seguinte:

  • Impactos ambientais;
  • Efeito estufa;
  • Ocorrência de chuvas ácidas;
  • Eutrofização;
  • Introdução de espécies exóticas em outros ambientes;
  • Lixões;
  • Aquecimento global;
  • Preservação ambiental;
  • Agroflorestas;
  • Cadeias alimentares;
  • Relações ecológicas;
  • Mutualismo.

Dentro de cada um desses temas, podem entrar outras questões.

Como, por exemplo, dentro de questões sobre preservação ambiental pode-se trazer assuntos como a relação da humanidade com o lixo que produz.

Em 2016, uma das questões trouxe, justamente, uma reflexão sobre as tecnologias de biodegradáveis e biodigestores.

Também pode aparecer o branqueamento dos corais e os processos de sucessão ecológica.

Seguindo esta lógica, questões sobre impacto ambiental também podem trazer reflexões sobre as consequências das ações do homem sobre o equilíbrio ecológico e seus efeitos na cadeia alimentar.

Nesse tipo de questão, o essencial é estar por dentro de assuntos atuais, saber o que se tem descoberto e inovado na área, além de acompanhar as notícias.

Outros assuntos da listagem podem ir mais para o lado da verificação de conceitos.

Por exemplo, o tópico de agroflorestas pode ser cobrado por meio de conceitos de agroecologia, assim como as cadeiras alimentares, que aparecem para reconhecimento e interpretação.

Não deixe de estudar os biomas!

É importante dizer que, embora os assuntos listados possam aparecer se referindo a qualquer ecossistema existente no mundo, o mais comum é que eles referenciem a realidade brasileira.

Portanto, não deixe de também estudar os biomas brasileiros.

Nesta listagem entram a mata atlântica, os pampas, a caatinga, o cerrado, o pantanal, a floresta amazônica e ecossistemas específicos, como os manguezais.

Como a ecologia pode aparecer na redação

Como você deve ter percebido, a ecologia é um tema bastante extenso.

E além de ter ampla importância dentro da biologia, ela também tem relações intrínsecas com outras áreas do conhecimento.

Por conta disso, e por sua proximidade com assuntos da atualidade, é possível que a ecologia apareça no Enem também como tema de redação.

Por isso, é essencial que, além dos conceitos próprios da área, você também esteja por dentro de discussões atuais sobre ecologia e compreenda os impactos de problemas ambientais.

Até o presente momento, a ecologia já apareceu duas vezes entre os temas de redação do Enem, nos anos de 2001 e 2008. Confira:

  • Enem 2008 - Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar.
  • Enem 2001 - Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?

Como a ecologia pode aparecer em outras questões

E pelos mesmos motivos apresentados acima, pode ser que a ecologia também apareça em questões de outras provas do Enem.

Além das questões de biologia, é possível que questões de geografia, química e história abordem temas ecológicos como contexto.

E para estar pronto para esta situação, estude o que é a ecologia e como os seres vivos se relacionam, especialmente focando na influência do ser humano no ambiente.

Principais conceitos de ecologia que aparecem no Enem

E agora que você já entendeu o que é ecologia e que cai em ecologia no Enem, vamos relembrar alguns dos conceitos mais utilizados na área e que podem aparecer na prova.

Tendo esses conceitos na ponta da língua, você consegue responder as principais questões e entender o contexto de diversas outras.

Confira os principais conceitos de ecologia que aparecem no Enem:

  • Biosfera: é o conjunto formado por todos os ecossistemas do planeta.
  • Biótopo: é o local onde encontramos uma comunidade.
  • Cadeia alimentar: é a representação linear das relações alimentares que existem entre determinados organismos.
  • Ciclo biogeoquímico: são processos físicos, químicos e biológicos envolvidos na circulação dos elementos químicos no planeta e nos organismos vivos.
  • Componentes abióticos: são todos os fatores físicos e químicos encontrados em um ambiente.
  • Componentes bióticos: são todos os seres vivos encontrados em um ambiente.
  • Comunidade: é o conjunto de diferentes populações existentes em uma área.
  • Consumidores: são organismos que se alimentam de outros seres vivos, ou seja, seres heterotróficos.
  • Decompositores: são seres vivos que se alimentam de restos de outros seres vivos, ou seja, retiram seus nutrientes da decomposição da matéria orgânica.
  • Ecossistema: é um sistema estável onde é possível observar seres vivos interagindo entre si e com o meio, ou seja, com seus fatores químicos e físicos.
  • Espécie: reúne seres vivos capazes de cruzar entre si e produzir descendentes férteis em condições naturais.
  • Habitat: é o local onde determinado organismo vive.
  • Nicho: é o papel de uma espécie em um ecossistema, referindo-se aos seus hábitos de vida, predadores, reprodução, tipo de alimentação, etc.
  • Nível trófico: é a posição que um organismo ocupa em uma determinada cadeia alimentar.
  • Pirâmide ecológica: são diagramas que podem representar a biomassa, energia ou quantidade de organismos em cada nível trófico.
  • População: é o grupo de seres vivos de uma mesma espécie que vive em uma determinada região.
  • Produtores: são organismos capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, são seres autotróficos.
  • Relações ecológicas: são interações entre os seres vivos de uma determinada região. Podem ocorrer tanto entre indivíduos de uma mesma espécie quanto entre espécies diferentes.
  • Teia alimentar: é a representação das relações alimentares que existem em um determinado ambiente.

Questões do Enem sobre Ecologia para você praticar

Nós reunimos aqui algumas questões de ecologia que já caíram em edições passadas do Enem para você treinar. As respostas se encontram na conclusão deste artigo.

Questão 1 - ENEM 2015

A indústria têxtil utiliza grande quantidade de corantes no processo de tingimento dos tecidos. O escurecimento das águas dos rios causado pelo despejo desses corantes pode desencadear uma série de problemas no ecossistema aquático.

a) eutrofização

b) proliferação de algas

c) inibição da fotossíntese

d) fotodegradação da matéria orgânica

e) aumento da quantidade de gases dissolvidos

Questão 2 - ENEM 2016

As proteínas de uma célula eucariótica possuem peptídeos sinais, que são sequências de aminoácidos responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador desenvolveu uma nanopartícula capaz de carregar proteínas para dentro de tipos celulares específicos. Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada com uma proteína bloqueadora do ciclo de Krebs in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula cancerosa, podendo cortar o aporte energético e destruir essas células.

Ao escolher essa proteína bloqueadora para carregar as nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um peptídeo sinal de endereçamento para qual organela?

a) núcleo

b) mitocôndria

c) peroxissomo

d) complexo golgiense

e) retículo endoplasmático

Questão 3 - ENEM 2017

Ao percorrer o trajeto de uma cadeia alimentar, o carbono, elemento essencial e majoritário da matéria orgânica que compõe os indivíduos, ora se encontra em sua forma inorgânica, ora se encontra em sua forma orgânica. Em uma cadeia alimentar composta por fitoplâncton, zooplâncton, moluscos, crustáceos e peixes ocorre a transição desse elemento da forma inorgânica para a orgânica.

Em qual grupo de organismos ocorre essa transição?

a) fitoplâncton

b) zooplâncton

c) moluscos

d) crustáceos

e) peixes

Questão 4 - ENEM 2016

Apesar da grande diversidade biológica, a hipótese de que a vida na Terra tenha tido uma única origem comum é aceita pela comunidade científica. Uma evidência que apoia essa hipótese é a observação de processos biológicos comuns a todos os seres vivos atualmente existentes.

Um exemplo de tal processo é o(a)

a) desenvolvimento embrionário

b) reprodução sexuada

c) respiração aeróbica

d) excreção urinária

e) síntese proteica

Questão 5 - ENEM 2016

Corredores ecológicos visam mitigar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base em informações como estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida (área necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de suas populações.

Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2017 (adaptado).

Nessa estratégia, a recuperação da biodiversidade é efetiva porque

a) propicia o fluxo gênico

b) intensifica o manejo de espécies

c) amplia o processo de ocupação humana

d) aumenta o número de indivíduos nas populações

e) favorece a formação de ilhas de proteção integral

Conclusão

Esperamos que, ao chegar ao final deste artigo, o que cai em ecologia no Enem tenha ficado claro para você.

E agora, assim como prometido, confira o gabarito das questões:

  • Questão 1 – Alternativa C
  • Questão 2 – Alternativa B
  • Questão 3 – Alternativa A
  • Questão 4 – Alternativa E
  • Questão 5 – Alternativa A

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