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O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

8 empresas que se destacam no mercado com ações socioambientais

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O que é responsabilidade socioambiental

No meio corporativo, a responsabilidade socioambiental é uma forma de gestão definida pelo estabelecimento e cumprimento de metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade.

Esses objetivos são alcançados por meio de ações socioambientais ancoradas em 3 princípios: 

  1. Preservação dos recursos ambientais e culturais para as gerações futuras;
  2. Respeito à diversidade;
  3. Promoção da redução das desigualdades sociais. 

Paralelamente à promoção de ações socioambientais, a organização deve investir na qualidade de vida dos colaboradores, de suas famílias e da comunidade que a cerca. A relação com todos os públicos precisa ser ética e transparente. 

Uma definição importante de responsabilidade socioambiental é a do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), entidade internacional que visa à promoção de ações voltadas à sustentabilidade.

O WBCSD adota o seguinte conceito:

“Responsabilidade social é o compromisso permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo.”

Quando falamos em responsabilidade socioambiental, é importante pensarmos no conceito de sustentabilidade. A Organização das Nações Unidas (ONU) adota essa definição:

“Sustentabilidade é o processo que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”

Esse conceito está presente no Relatório Brundtland, também chamado de “Our Common Future” (“nosso futuro em comum”, em português), lançado em 1987. O documento sintetiza as discussões em torno da preservação ambiental e da responsabilidade social que ganharam força na década de 1970.

Esse período foi marcado pela publicação do que é considerado o primeiro balanço social do mundo, elaborado pela empresa SINGER em 1972. 

De acordo com a Resolução CFC nº 935/02, o balanço social é uma demonstração contábil que visa a prestar contas à sociedade sobre o uso de recursos naturais e humanos. O documento serve para evidenciar o grau de responsabilidade social de uma entidade privada.

No ano seguinte, é lançado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em Genebra. Já em 1977 a França foi a pioneira na determinação da obrigatoriedade de as empresas com mais de 300 colaboradores publicarem um relatório de balanço social, com a Lei nº 77.769, conhecida como rapport Sudreau.

O debate global em torno das ações socioambientais evoluiu com o relatório “Who care wins”, realizado em parceria entre o Pacto Global da ONU e o Banco Mundial. Ele foi divulgado em 2004 e cunhou um termo que está em alta hoje, o ESG.

A sigla ESG 

O termo ESG tem substituído a palavra “sustentabilidade” em relatórios, pesquisas e discussões sobre responsabilidade socioambiental. Ele engloba organizações que promovem ações de responsabilidade social e ambiental, além de serem administradas de forma ética.

A expressão vem da sigla de 3 palavras em inglês: 

  • Enviromental (ambiental); 
  • Social; 
  • Governance (governança). 

Empresas que são consideradas ESG têm uma boa reputação e credibilidade no mercado por adotarem critérios alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os ODS representam os desafios que precisam ser superados até 2030 para a sociedade mundial caminhar em direção a um desenvolvimento sustentável.

A norma ISO 26000 

Organizações que têm como foco a promoção de ações socioambientais geralmente seguem a Norma Internacional ISO 26000, que reúne boas práticas de gestão que promovem o desenvolvimento sustentável.

A ISO 26000 segue 7 princípios: 

  1. Accountability: toda organização é responsável pelas consequências de suas ações.
  2. Transparência: prestar informações claras, acessíveis e compreensíveis a todos.
  3. Comportamento ético: honestidade, integridade e equidade perante a sociedade.
  4. Respeito pelos interesses: ouvir, considerar e responder aos representantes dos públicos envolvidos com a organização.
  5. Respeito pelo Estado de Direito: a legislação vigente deve ser cumprida de forma integral.
  6. Respeito pelas normas internacionais: acordos e tratados mundiais devem ser cumpridos de forma integral.
  7. Respeito aos direitos humanos: a universalidade dos direitos humanos deve ser reconhecida e respeitada.

8 empresas que promovem ações socioambientais  

Agora que você já conhece os principais conceitos, vamos apresentar 8 empresas brasileiras que são referência internacional na promoção de ações socioambientais. 

Essas organizações estão entre as mais sustentáveis da América Latina, de acordo com o CDP, organização que analisa o impacto ambiental de entidades privadas e governamentais de todo o mundo.

Mais de 12 mil empresas foram avaliadas e classificadas entre A e D, sendo as da primeira categoria tidas como exemplo de liderança ambiental. As brasileiras que figuram no topo são: 

  1. Klabin
  2. Braskem 
  3. Eletrobras
  4. Cemig
  5. EDP – Energias do Brasil S.A
  6. Marfrig Global Foods S/A
  7. Raízen
  8. Amaggi 

Klabin

Klabin/Divulgação.

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papel do Brasil, com florestas de pinus e eucalipto plantadas no Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

A organização adota uma série de boas práticas na sua operação, além de ter as principais certificações ambientais. Toda a documentação pode ser visualizada no site da organização, o que mostra a preocupação com a transparência.

Dentre as ações socioambientais, há boas práticas operacionais como:

  • Preservação de 43% da área florestal para conservação e manutenção da biodiversidade;
  • Reciclagem de 98,3% de todos os resíduos gerados nas fábricas Monte Alegre e Puma, no Paraná;
  • Combustíveis renováveis ocupam 90% da matriz energética das fábricas;
  • Balanço positivo de CO², com redução de 64% das emissões dos gases do efeito estufa desde 2003.

Os programas de educação ambiental e projetos sociais também fazem parte do escopo de ações socioambientais da Klabin. Há programas de leitura infantil, de apoio a catadores de recicláveis e de proteção ambiental.

Braskem

Braskem/Divulgação.

A Braskem é uma empresa petroquímica considerada a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Assim como a Klabin, ela apresenta no site institucional todas as informações relacionadas à responsabilidade e ações socioambientais, garantindo assim a transparência.

Entre 2015 e 2020, a Braskem investiu R$ 13,6 milhões em ações sociais na Bahia, impactando 41,5 mil pessoas por ano. O objetivo era contribuir com o desenvolvimento das comunidades vizinhas às plantas industriais, apoiando ações de preservação ambiental, empreendedorismo, educação e cultura.

Dentre os programas sociais apoiados pela empresa estão:

  • Criação do Programa Global do Voluntariado;
  • Projeto ser+, que apoia trabalhadores de unidades de triagem de resíduos;
  • Edukatu, rede online de aprendizagem sobre consumo consciente e sustentabilidade;
  • Programa de Educação Ambiental Lagoa Viva;
  • Programa Inovar para Construir, que realiza a capacitação profissional de moradores de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro;
  • Som+Eu, projeto de inclusão social por meio da música e cultura.

Eletrobras

ASCOM EDACRE.

De economia mista, a Eletrobras atua como uma holding de geração, transmissão e distribuição de energia. A empresa se apresenta como ESG, reunindo relatórios e planos estratégicos no site institucional.

Uma das principais ações socioambientais da empresa é o apoio a unidades de conservação, terras indígenas e sítios arqueológicos. Alguns exemplos são as Unidades de Conservação do Lago de Tucuruí, o Corredor da Biodiversidade Santa Maria, o Refúgio Biológico Maracaju e o Refúgio Biológico Santa Helena.

Cemig

Nikola Johnny Mirkovic/Unsplash.

Também da área de distribuição de energia, a Cemig mantém iniciativas de monitoramento, pesquisa e conservação ambiental no entorno das usinas hidrelétricas.

Uma delas é a análise contínua da qualidade da água dos reservatórios para garantir a vida das espécies aquáticas que vivem na região e o equilíbrio do habitat. O trabalho resultou no sistema Siságua e no Programa Peixe Vivo, que reúnem dados e pesquisas que podem ser acessados por cientistas, órgãos ambientais e público em geral.

Outra ação socioambiental são os programas de educação ambiental desenvolvidos com as comunidades que habitam o entorno dos empreendimentos da Cemig.

A Cemig também disponibiliza em seu site relatórios de sustentabilidade, uma forma de prestar contas à sociedade.

EDP – Energias do Brasil S.A

EDP Brasil/Divulgação.

A EDP Brasil também é uma holding do setor elétrico, com ativos de geração, distribuição, transmissão e comercialização em 11 estados brasileiros. Em 2021, a organização ocupou o primeiro lugar no ranking geral do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

O ISE foi criado em 2006 para avaliar companhias em 5 dimensões:

  1. Capital humano;
  2. Governança corporativa e alta gestão;
  3. Modelo de negócios e inovação;
  4. Capital social;
  5. Meio-Ambiente e clima.

A EDP Brasil alcançou esse patamar ao promover ações de inclusão e diversidade, com programas voltados à capacitação e liderança de mulheres e pessoas trans.

A empresa foi a primeira do setor de energia da América Latina a bater a meta de redução de emissões de gás carbônico aprovada pela Science Based Targets (SBTi) – iniciativa internacional que estabelece metas de redução da emissão dos gases do efeito estufa com base em dados científicos. A expectativa é que as emissões sejam reduzidas em 85% até 2032.

Para isso, a corporação vai investir R$ 10 bilhões até 2025 para ampliar a geração de energia renovável. O plano é ampliar em até 20 vezes o tamanho do parque de energia solar.

A organização é uma das empresas mais transparentes na divulgação de relatórios sobre sustentabilidade, de acordo com o Observatório da Transparência da Global Report Iniciative. Os documentos estão disponíveis no site institucional da EDP Brasil.

Marfrig Global Foods S/A

Marfrig/Divulgação.

No setor de alimentos, a Marfrig divulga anualmente seu Informe de Progresso em Sustentabilidade. O documento reúne informações sobre o desenvolvimento de boas práticas de bem-estar animal, questões socioambientais e diminuição do impacto das operações em relação às mudanças climáticas.

A principal ação socioambiental da companhia é o Plano Marfrig Verde+, que tem como meta tornar a cadeia de produção na Amazônia 100% livre do desmatamento até 2025. O Cerrado e os demais biomas devem ser contemplados até 2030.

Outra iniciativa é o compromisso com a SBTi. A Marfrig planeja reduzir a emissão do gás metano em 33% até 2035. Os demais gases do efeito estufa devem ser reduzidos em 68%.

Todas as informações sobre as ações socioambientais e relatórios ESG da Marfrig podem ser acessados no site da empresa.

Raízen

Raízen/Divulgação.

A Raízen é do setor de bioenergia, atuando no cultivo e processamento da cana de açúcar. Também trabalha com a comercialização, logística e distribuição de combustíveis.

Parte das ações socioambientais é desenvolvida pela Fundação Raízen. Uma delas é o programa Ativa Juventude, que atende mais de 1,3 mil adolescentes em 22 municípios espalhados pelo país. Em aulas presenciais e remotas, os estudantes aprendem sobre direitos humanos, habilidades socioemocionais e planejamento profissional.

Ainda são desenvolvidos o Programa ELO, que possibilita o aperfeiçoamento de práticas de gestão econômica, social e ambiental na cadeira de fornecedores.

Em 2018, a Raízen lançou publicamente uma agenda ESG, com compromissos para 2030, todos alinhados aos ODS da ONU. Conheça alguns deles:

  • Reduzir a pegada de carbono de etanol e açúcar em 10%;
  • Garantir programas de sustentabilidade internacionalmente reconhecidos para as fontes de cana-de-açúcar;
  • Manter todas as unidades em operação certificadas por um padrão internacionalmente reconhecido;
  • Garantir que 100% dos entornos sejam contemplados pela fundação Raízen;
  • Alcançar, ao menos, 30% de mulheres em cargos de liderança até 2025;
  • Promover avanços na área de direitos humanos em nossas operações e em nossa cadeia de suprimentos.

Internamente, a empresa trabalha com o KPI de “emissões evitadas” pelos produtos de energias renováveis. A métrica está atrelada à remuneração de todos os colaboradores.

A organização calcula que já evitou 5,2MM de toneladas de CO² por ano no ambiente. A metá é conter o dobro desse número até 2030.

Todos os relatórios ESG da Raízen podem ser consultados no site da organização.

Amaggi

Amaggi/Divulgação.

No setor do agronegócio, a multinacional Amaggi também estabeleceu metas ESG a serem alcançadas até 2030 e alinhadas aos ODS da ONU. Algumas delas são:

  • Oferecer produtos e soluções inovadores para uma cadeia ética, zero desmatamento e conversão de vegetação nativa, regenerativa e com baixa emissão de carbono;
  • Investir em energia renovável, mantendo-se autossuficiente em sua produção e consumo;
  • Ter uma cadeia de fornecedores de grãos 100% monitorada e rastreada, livre de desmatamento e conversão para produção agrícola até 2025;
  • Promover a agricultura regenerativa, de baixo carbono e capaz de proteger a biodiversidade. O objetivo é chegar às emissões líquidas zero até 2050, por meio de estratégias de descarbonização até 2035 e neutralização de eventuais emissões residuais, conforme o SBTi;
  • Impulsionar as iniciativas que fortaleçam a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, em especial as mulheres do campo e agricultores familiares.

Essas metas se materializam em ações socioambientais como a preservação e recuperação de 138 mil hectares, chamados de Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Para fins de transparência, a Amaggi publica os relatórios de sustentabilidade no site institucional.

As vantagens para as empresas em investir em ações socioambientais

Pode parecer meio óbvio falar em vantagens, pois a proteção do meio ambiente para reduzir os efeitos catastróficos das mudanças climáticas já é um benefício por si só.

Então vamos nos concentrar nas vantagens econômicas para as empresas. Afinal, investir em ações socioambientais se reverte em lucros, sim.

Organizações que seguem práticas ESG têm os papéis mais valorizados na Bolsa de Valores. O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, que já mencionamos antes, teve rentabilidade de 203,8% de 2005 a 2018, ante 175,38% do Ibovespa.

Os riscos de investimento também são menores. No mesmo período, o ISE teve uma volatilidade de 24,67%, enquanto a do Ibovespa foi de 24,46%.

Mas e se a empresa não tem ações à venda na Bolsa?

Ainda é vantajoso, já que a responsabilidade socioambiental é um forte fator de atração e fidelização de clientes, de acordo com pesquisa conduzida pela Nielsen em 2015 com 30 mil pessoas de 60 países diferentes.

O levantamento mostrou que 66% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços de empresas que estão comprometidas com ações socioambientais. No Brasil, três quartos dos compradores preferem consumir de empresas que tenham programas sustentáveis.

A mesma pesquisa mostrou que marcas que apostam na sustentabilidade cresceram 4% a mais em 2015 do que as que não promoviam ações socioambientais. Pelo menos 65% do total das vendas realizadas no mundo todo em 2015 foi gerado por organizações com responsabilidade social.

Outra vantagem é a redução de custos de produção no longo prazo com:

  • Economia de energia;
  • Reciclagem;
  • Reutilização de água;
  • Reaproveitamento de sobras de matéria-prima;
  • Benefícios fiscais do governo, como redução do IPTU.

Há ainda vantagens intangíveis, como a valorização da marca, a lealdade do consumidor e o engajamento dos colaboradores.

Mercado de trabalho aquecido para especialistas em meio ambiente

As vantagens econômicas são impressionantes, não são?

Entende-se por que cada vez mais empresas, de diferentes setores e portes, investem na criação de ações socioambientais.

Por exemplo, todas as 150 Melhores Empresas para Trabalhar de 2019, elencadas pela revista VOCÊ S/A, realizam alguma ação de cunho social, enquanto 95% delas têm programas de preservação do meio ambiente. As organizações que não entraram no guia têm índices de 89% e 62%, respectivamente.

Essas e outras empresas, dentro e fora do Brasil, devem abrir mais postos de trabalho para os profissionais que trabalham com questões ambientais e de sustentabilidade. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que o segmento deve criar até 15 milhões de empregos na América Latina e Caribe até 2030.

As oportunidades estarão concentradas nas áreas de agricultura sustentável, silvicultura, energia solar e eólica, manufatura e construção.

Sim, as organizações precisam de profissionais capacitados para desenvolver tantas iniciativas socioambientais. Já imaginou ser um deles?

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23 min de leitura

O que é Economia Criativa e como trabalhar na área

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O conceito de Economia Criativa 

Conhecemos por “economia criativa” um conjunto de atividades e ações advindas da cultura, tecnologia e criatividade. 

Atividades e ações, estas, que geram receita e impacto na economia. 

Podemos dizer, então, que, dentro do setor econômico, a economia criativa está relacionada à produção, distribuição e criação de bens e serviços criativos. 

O termo foi utilizado pela primeira vez na década de 1980, quando a ex-primeira ministra britânica, Margareth Thatcher, reconheceu a força e a importância da cultura e da tecnologia para a economia em um relatório. 

De acordo com uma pesquisa da UNESCO, feita em 2013, a economia criativa teria faturado cerca de 600 bilhões de dólares mundialmente no intervalo de um ano, o que é um recorde. 

Além da movimentação econômica, a economia criativa também colabora para o desenvolvimento social de comunidades. 

Como funciona a economia criativa 

Os setores tradicionais da economia, como a indústria, o comércio e a agricultura, geram renda através de bens de consumo palpáveis. 

Diferente deles, saindo do tradicional, a economia criativa atua com produtos de conhecimento artístico, cultural e tecnológico. 

De forma geral, a receita gerada por esse setor vem de experiências, lazer e facilidades. 

Quando você escuta uma música no rádio ou quando pede um prato por aplicativo, você está usufruindo de algo que a economia criativa ajudou a criar. 

Então, entende-se que esse setor da economia está presente desde a composição de uma música até a programação de um aplicativo que resolva problemas do cotidiano. 

Mas para além da cultura e da tecnologia, também podemos citar outras atividades como parte da economia criativa. Confira a listagem abaixo: 

  • Arquitetura; 
  • Publicidade; 
  • Design; 
  • Jornalismo; 
  • Rádio e Televisão; 
  • Cinema; 
  • Artesanato. 

Outro eixo que está entrando, aos poucos, nesta lista é a sustentabilidade. 

Isso porque a crise climática já está acontecendo em algumas regiões do planeta e exigindo soluções criativas de diversos outros setores, como a geração de energia e fabricação de produtos e bens de consumo que não agridam o meio-ambiente. 

Olhando para a economia criativa como um todo, vemos que as oportunidades não param de crescer, especialmente para profissionais de mente aberta e conectados com as tendências. 

A Economia Criativa no Brasil 

Como estamos falando de cultura, pode parecer que a geração de receita do setor é pequena, mas segundo o SEBRAE, quase 3% do PIB nacional vem da economia criativa. 

E isso mostra que o setor de cultura e tecnologia gera muita receita para o país. Até mais do que em comparação com países mais desenvolvidos, como Itália e Espanha, por exemplo. 

E embora atrás da França, Reino Unido e EUA no ranking da economia criativa, a verdade é que o Brasil está entre os principais produtores do setor no mundo. 

No Brasil, os postos de trabalho dentro da economia criativa só crescem. 

No terceiro trimestre de 2021, como aponta o Correio Braziliense, o crescimento foi de 14%. 

Isso totalizou cerca de 7 milhões de postos de trabalho no país inteiro entre empregos formais, prestação de serviços para o setor e profissionais freelancers. 

No Brasil, as áreas da economia criativa que mais empregam são: arquitetura, engenharia, design, moda, publicidade, música, cinema, comunicação, games, televisão e artes visuais. 

Dentro do nosso país, a economia criativa é dividida em quatro setores. São eles: 

  • Consumo: que abrange as áreas de design, arquitetura, publicidade e moda. 
  • Mídias: contendo áreas editoriais e audiovisuais. 
  • Cultura: abrangendo música, artes cênicas, expressões cultuais, patrimônio e artes. 
  • Tecnologia: contendo áreas de biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação e desenvolvimento de produtos. 

Com o objetivo de planejar, promover, coordenar e implementar ações para fortalecer a economia criativa no país, foi criada a SECDEC, Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural.

Como atuar na área de Economia Criativa 

Como você já deve ter percebido, a área de economia criativa é um setor bastante amplo e que abrange diversas profissões, desde a gastronomia até o desenvolvimento de software. 

Então, praticamente qualquer pessoa que atue com gestão, criatividade e tecnologia pode se qualificar para fazer parte da área. 

Confira algumas das principais graduações que ajudam a trabalhar com economia criativa: 

  • Administração: não há empresa que não precise de um gestor, então administração pode ser uma formação interessante. 
  • Engenharia de Software ou Gestão de TI: como parte da economia criativa está no desenvolvimento de novas tecnologias e aplicativos, ter formação na área ajuda. 
  • Gestão de negócios e inovação: inovação é parte essencial da gestão e da tecnologia hoje em dia, além de ter ligação direta com a criatividade. 
  • Marketing: além de produzir, é preciso comunicar, e ter formação em marketing não só facilita essa atividade como cria novas oportunidades. 

E se você já tem uma graduação e quer trabalhar com economia criativa, pode buscar se especializar na área. 

Por isso, queremos convidar você para conhecer o curso de Pós-graduação EAD UNIFSA em Economia Criativa. 

Torne-se um especialista em Economia Criativa 

Nesta especialização, você vai desenvolver todas as habilidades e fundamentos teóricos necessários para se tornar especialista na transformação de culturas internas em múltiplos espaços corporativos. 

Tudo isso amparado na inovação, atitude disruptiva e senso criativo. 

Mergulhe de cabeça em um universo que já está dominando o mundo e será o futuro dos negócios e um grande transformador da economia mundial. 

Na pós-graduação EAD UNIFSA, você ainda recebe uma aceleração profissional, conquistando um certificado de extensão intermediário a cada 3 meses, que são os seguintes: 

  • Economia criativa e empreendimentos
  • Economia criativa
  • Cultura organizacional
  • Gestão da inovação 

E ao final, você se torna especialista com um certificado de Especialização em Economia Criativa. Conheça a Especialização em Economia Criativa EAD neste link. 

Conclusão 

Neste conteúdo, você conferiu as principais informações sobre o que é economia criativa, como ela funciona, qual é o cenário no nosso país e como você pode trabalhar no setor. 

A economia criativa é uma área ligada à cultura e tecnologia, mas também a outras áreas, como arquitetura e design, e está em pleno crescimento no Brasil. 

Então, se você tem experiência com administração, comunicação ou tecnologia, esta é uma área ótima de projetar seu crescimento profissional. 

E se você busca aperfeiçoamento profissional, não deixe de conferir o curso de Pós-graduação EAD UNIFSA em Economia Criativa. 

Dentro de um ano, você se torna especialista no assunto e já pode colaborar para o crescimento da economia criativa no país, além do seu próprio crescimento profissional. 

Leia também:

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14 min de leitura

Pedagogia Waldorf: como aliar desenvolvimento intelectual e emocional

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O que é a Pedagogia Waldorf? 

Dentro da Pedagogia Waldorf, a humanidade é um conjunto harmônico que abrange três dimensões: física, anímica e espiritual. 

Por isso, o foco é estimular o desenvolvimento equilibrado da personalidade da criança e do jovem, assim como promover a criatividade através de atividades livres e o pensamento crítico. 

Na prática, isso significa que as escolas Waldorf não seguem a estrutura e hierarquia das escolas tradicionais.

Os professores são mentores nessa abordagem, e as salas de aula não têm carteiras, mas espaços que lembram cozinhas e salas de estar. 

Como metodologias de ensino, a Pedagogia Waldorf utiliza atividades ao ar livre, como cuidar do jardim e preparar o lanche, e aquelas que estimulam as capacidades motoras e sensoriais. 

Isso porque toda a base da Pedagogia Waldorf está na experimentação. 

Como a pedagogia Waldorf surgiu? 

A Pedagogia Waldorf surgiu em 1919, na Alemanha. Rudolf Steiner, um filósofo austríaco, foi convidado para palestrar sobre educação e temas sociais em uma fábrica chamada Waldorf-Astoria. 

Estimulados por suas ideias, os funcionários apresentaram o interesse de que seus filhos fossem educados segundo os princípios apresentados por ele. 

Assim, começou a funcionar a primeira escola Waldorf no prédio da fábrica. 

Depois de algum tempo, a escola foi transferida para outro prédio, saindo das dependências da fábrica, porém o nome foi conservado. 

Hoje, no mundo, existem mais de 1092 escolas Waldorf e cerca de 1857 jardins de infância que seguem essa abordagem. 

As escolas e jardins de infância estão distribuídos em 64 países, o que torna a Pedagogia Waldorf um dos maiores movimentos educacionais independentes do mundo.

Os princípios da Pedagogia Waldorf 

Como base, a Pedagogia Waldorf objetiva desenvolver a personalidade da criança e do adolescente de forma equilibrada e integrada, estimulando a clareza de raciocínio, equilíbrio emocional e iniciativa de ação. 

E para chegar neste princípio, Rudolf Steiner retornou à ideia grega de que a vida humana se dividia em períodos de sete anos. 

A partir dessa ideia, ele caracterizou os setênios da Pedagogia Waldorf, que, nos anos escolares, seriam divididos dessa forma: 

  • De 0 a 7 anos é desenvolvida a maturidade escolar; 
  • De 7 a 14 anos é desenvolvida a maturidade sexual; 
  • De 14 a 21 anos é desenvolvida a maturidade social. 

Seguindo os setênios, as práticas, atividades, ferramentas de ensino e conteúdos são adaptados. Porém, todos seguem os princípios comuns: 

  • Desenvolvimento integral: a criança passa o turno integral na escola. 
  • Educação para o futuro: não se preocupando apenas em ensinar conteúdos para que o aluno passe no vestibular, mas habilidades para a vida. 
  • Cooperação e respeito mútuo: tirando o foco da competição e focando na boa relação entre as crianças. 
  • Integração com a natureza: com atividades ao ar livre, incentivando uma visão ampla e respeitosa sobre o meio ambiente. 

Como funciona a análise de desempenho do aluno 

Uma das maiores preocupações de quem não conhece a Pedagogia Waldorf é entender como funciona a análise de desempenho dos alunos. 

Em uma escola tradicional, mede-se a evolução na aprendizagem através de trabalhos e provas e comprova-se essa evolução por meio de notas em um boletim. 

Esse tipo de avaliação, entretanto, não acontece nas escolas Waldorf. 

Em comparação com o sistema tradicional, a análise de desempenho das escolas Waldorf é considerada inconclusiva, já que o sistema de notas contraria o ideal dessa pedagogia. 

Nos últimos anos, porém, as escolas Waldorf têm se adaptado para dar notas aos alunos, mesmo que a análise de desempenho não dependa delas. 

Isso porque estão pensando em acostumar os alunos ao método de avaliação que eles encontrarão fora da Pedagogia Waldorf, como no ensino médio e na faculdade. 

Quais são os benefícios da pedagogia Waldorf? 

Dentro dessa abordagem, o aprender livre e pela experimentação é fundamental. 

Dessa maneira, o maior benefício é a criança desenvolver de maneira ampla suas habilidades motoras e perceptivas, ganhar destreza, noção de tempo e espaço e inteligência emocional. 

Além disso, existem outros benefícios. Confira: 

  • Participação da família: a maior parte das escolas Waldorf são organizações sem fins lucrativos, mantidas pelos pais. Eles podem não se envolver com a administração da escola, mas precisam ser membros ativos da comunidade, já que a presença da família é essencial à proposta pedagógica. E isso é um grande benefício para a criança. 
  • Estímulo à criatividade: como você já deve ter percebido, a criatividade é um dos benefícios devido à abordagem do livre brincar, que se vale da imaginação e da fantasia infantil. 
  • Aulas personalizadas: o método de ensino usado na Pedagogia Waldorf não segue um padrão para todos os alunos porque é personalizado. Isso significa que as atividades têm como base os interesses e talentos de cada aluno. 
  • Limitação da tecnologia: dentro das escolas Waldorf, o acesso à tecnologia é limitado, especialmente na educação infantil. Isso porque a intenção é que a criança crie e experimente sem encontrar o conteúdo pronto na internet. 
  • Contato com a natureza: atividades ao ar livre são uma maneira de utilizar a natureza como ambiente de experimentação sensorial. As escolas Waldorf, nesse sentido, buscam despertar na criança a consciência de que vivemos e desfrutamos da natureza, por isso precisamos protegê-la. 
  • Vínculo com professores: seguindo os setênios, cada etapa de educação tem um tutor. Isso significa que o mesmo professor acompanha uma mesma turma de alunos por anos. E isso cria um vínculo forte entre mestre e aprendiz. Vale dizer que os professores estão em aprendizagem constante, sempre trazendo o melhor para os alunos. 

A pedagogia Waldorf no Brasil 

A Pedagogia Waldorf chegou no Brasil em 1956 com a Escola Higienópolis, em São Paulo. 

Hoje, já são cerca de 250 unidades distribuídas por todos os estados brasileiros que oferecem ensino fundamental, médio e jardim de infância. 

88 dessas escolas são afiliadas à Federação das Escolas Waldorf do Brasil (FEWB) e mais de 170 estão em processo de filiação. 

No Brasil, as escolas Waldorf não chegam a representar 0,2% do setor educacional. De acordo com o Censo Escolar de Educação Básica de 2018, o número total de escolas no Brasil é de 184,1 mil. 

Porém, desde a função da FEWB, em 1998, o número de escolas Waldorf no Brasil aumentou em 200%. Ou seja, está se tornando cada vez mais popular. 

Como trabalhar em uma escola Waldorf 

Mesmo se tratando de uma metodologia alternativa de ensino, o curso de pedagogia é o primeiro pré-requisito para atuar como professor em uma escola Waldorf. 

É necessário também que o docente tenha especialização específica em Pedagogia Waldorf, já que isso deixa a atuação profissional mais direcionada.

Além disso, estágios docentes em escolas Waldorf são grandes diferenciais. 

O professor que quiser atuar com essa abordagem também precisa conhecer a Filosofia Antroposófica, uma ciência criada por Rudolf Steiner. 

Ela é descrita como uma forma de olhar para a humanidade por três dimensões: física, psíquica e espiritual. 

Ter interesse no ensino humanizado também é um requisito, já que toda a base da Pedagogia Waldorf está em olhar individualmente para cada aluno e compreendê-lo em totalidade. 

Formação cultural e social também é um diferencial. Isso porque literatura, artes, música, poesia e cinema são recursos muito usados em sala de aula. 

Por fim, um requisito é que o docente tenha gosto por aprender e tenha interesse em formação continuada. 

Como um dos diferenciais da Pedagogia Waldorf é o tutor seguir com os alunos por toda uma etapa, o professor precisa estar sempre se atualizando e aprendendo metodologias novas. 

A importância da formação continuada para o profissional da educação

De maneira geral, a formação continuada é entendida, hoje, como uma necessidade para educadores.

Isso porque o objetivo é oferecer um ensino de qualidade cada vez maior. 

Um professor atualizado e em formação ininterrupta não se torna apenas alguém que transmite conteúdo, mas um facilitador, alguém preparado para ajudar os alunos a se tornarem agentes ativos em sua própria educação. 

Além disso, também ajuda os docentes a se adaptarem às mudanças na tecnologia e no contexto educacional. 

É comprovado que o educador que busca evolução constante consegue: 

  • Dar aulas muito mais dinâmicas e interessantes; 
  • Ter maior engajamentos dos alunos nas atividades; 
  • Detectar com maior facilidade as dificuldades de aprendizagem e criar estratégias para contorná-las. 

E embora saibamos de todos os benefícios, e da necessidade, da formação continuada, a falta de tempo dos professores é um obstáculo. 

Porém, existem cursos de aperfeiçoamento e pós-graduações 100% online que podem ajudar.

As maiores vantagens dos cursos 100% online são a flexibilidade e o custo mais baixo. 

Ou seja, o professor pode adequar a formação continuada na agenda como achar melhor, além de economizar tendo a mesma qualidade do ensino presencial. 

Conclusão 

Esperamos que ao chegar ao final deste artigo, você tenha conseguido entender o que é a Pedagogia Waldorf, seus benefícios e princípios e como atuar em uma escola Waldorf. 

Aproveitamos este espaço, também, para convidar você a conhecer os cursos de pós-graduação voltados à educação oferecidos pelo UNIFSA. 

São cerca de 45 cursos pensados para a formação continuada do professor, que garantem a abordagem de temas essenciais para a o contexto atual de ensino. 

Além do diploma de especialização, nossos cursos de pós-graduação também oferecem certificados intermediários de extensão a cada eixo concluído. 

Ou seja, você já pode atualizar o seu currículo com 3 meses de curso. Confira todos as opções de pós-graduação clicando neste link.  

Leia também: 

Dê um novo rumo à sua carreira. Faça um teste de aptidão profissional! 

O que é uma metodologia ativa e como ela melhora o ensino-aprendizagem 

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16 min de leitura

Trabalhar em casa: como se organizar e ser produtivo

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O que é preciso para trabalhar em casa?

Trabalhar em casa é o sonho de muitas pessoas. Não pegar trânsito para chegar ao trabalho e pode fazer horários mais flexíveis são alguns dos benefícios mais atraentes.

Contudo, transformar seu ambiente doméstico em um espaço de trabalho também pode ser bem desafiador. Afinal, estamos acostumados a ficar mais à vontade em casa, onde as distrações também são muitas. 

Televisão, celular, filhos, tarefas domésticas... tudo isso pode prejudicar seu rendimento ao trabalhar em casa, sendo muito importante se organizar para não deixar a produtividade cair.  

Para trabalhar em casa, é preciso de uma série de competências e estruturas para garantir a produtividade e o conforto do colaborador. 

Para começar a trabalhar remotamente, o primeiro passo é ter espaço adequado dentro de casa para esse fim. Trabalhar no sofá e na cama pode ser muito tentador, mas não é a melhor opção nem para sua mente nem para o seu corpo. 

É essencial ter um espaço tranquilo e bem iluminado em casa para utilizar no horário de trabalho. Procure por um local que ofereça conforto e esteja distante de distrações. 

Depois de encontrar um espaço adequado, você vai precisar de uma cadeira confortável, uma mesa e computador. 

Atualmente, muitas empresas estão oferecendo auxílio home office aos funcionários. Ou seja, vale conferir com a sua empresa essa possibilidade. 

Se você é um trabalhador autônomo, o ideal é guardar um dinheiro para investir em seu local de trabalho.

Ter um local de trabalho delimitado e bem estruturado ajuda a manter a concentração e garante mais produtividade. 

Além de uma estrutura de trabalho adequada, o home office também exige algumas competências dos profissionais. 

Trabalhar presencialmente em uma empresa também exige organização, mas no home office essa característica é ainda mais importante. 

Os profissionais que trabalham em casa costumam ter mais autonomia em relação às suas demandas, o que torna indispensável ter uma rotina de trabalho bem organizada, dinâmica e equilibrada. 

A responsabilidade também é uma característica importante. Afinal, ao trabalhar em casa, não haverá nenhum chefe ou supervisor cobrando diretamente sobre horários ou entregas. 

O mais importante é sempre manter uma rotina, evitando distrações e levando com a disciplina necessária o exercício de suas funções, mesmo no ambiente doméstico.

Quais as vantagens e desvantagens de trabalhar em casa?

Como qualquer modelo de trabalho, existem diversas vantagens e desvantagens em transformar sua casa em seu ambiente de trabalho. 

A qualidade de vida certamente é um dos principais pontos positivos do home office,  sobretudo para quem mora distante do seu escritório físico. 

Ao trabalhar em casa, você enfrenta menos trânsito e, consequentemente, garante uma rotina de trabalho mais tranquila e menos estressante, além de economizar.

Outra vantagem do home office é a flexibilidade de horários. Afinal, nesse regime de trabalho, muitas empresas permitem que os funcionários façam horários de trabalho alternativos. 

Em função disso, muitos colaboradores conseguem adaptar seu dia a dia e aliar outras tarefas à rotina de trabalho, que antes não poderiam ser realizadas no ambiente presencial.  

Sobre as desvantagens, a falta de interação social, o risco da sobrecarga de trabalho e a dificuldade de definir horários são alguns dos principais problemas do home office. 

A falta de um espaço ideal para trabalhar, com mesa, cadeira e iluminação adequada, também pode ser outro ponto negativo de trabalhar em casa. 

Resumindo: existem diversos prós e contras de trabalhar em casa. Cabe a cada profissional ponderar e identificar qual modelo se encaixa mais com o seu perfil. 

Dicas de como ser produtivo trabalhando em casa

O maior desafio de trabalhar em casa certamente é manter ou até mesmo aumentar a produtividade. 

Como mencionamos anteriormente, o ambiente doméstico apresenta uma série de distrações que podem dificultar a rotina de trabalho. 

Apesar disso, com algumas dicas simples, é possível ter uma rotina de trabalho equilibrada e garantir a produtividade. Confira: 

1 - Não acorde cinco minutos antes de começar a trabalhar

Pode ser tentador ficar na cama até o horário limite de início do trabalho, mas essa prática pode prejudicar muito a sua produtividade. 

Após acordarmos, nosso corpo ainda demora um tempo para despertar de fato. Ou seja, acordando cinco minutos antes de começar o trabalho, você não vai estar com a mente e o corpo totalmente preparados para realizar suas funções laborais. 

O ideal é acordar no mínimo meia hora antes, tendo tempo para lavar o rosto e tomar um café. 

Assim, você garante que estará realmente pronto para começar a trabalhar no horário estabelecido. 

2 - Coloque uma roupa adequada para trabalhar

Ficar de pijama o dia todo pode parecer ótimo, afinal, é uma roupa que nos oferece muito conforto. 

Contudo, quando falamos de produtividade, pode não ser a melhor escolha. 

Ficar de pijama pode fazer com que sua mente fique involuntariamente pensado na cama o dia inteiro, o que pode prejudicar muito seu desempenho. 

Você não precisa vestir paletó e gravata e realmente colocar a mesma roupa que usaria no escritório. 

Tomar um banho e vestir outra roupa — que não seja o pijama — já é o suficiente para seu corpo e sua mente entenderem que é o momento de trabalhar.  

3 - Afaste as distrações tecnológicas

Dar aquela olhadinha no celular, ligar a TV ou deixar abertas as redes sociais podem fazer com que você desperdice uma grande quantidade de horas de trabalho sem nem perceber. 

Além disso, essas pequenas pausas fazem com que você perca a concentração e não seja produtivo em seu trabalho.

Mantenha essas tecnologias o mais distante possível de você. Deixe para conferir o celular em um momento de pausa ou no horário de almoço. Assim, você garante que estará com sua concentração totalmente voltada para o trabalho. 

4 - Tenha um horário de trabalho fixo

A flexibilidade de horários é um dos grandes benefícios do home office, mas também oferece muitos desafios, principalmente quando falamos de produtividade. 

Estabelecer um horário fixo de trabalho pode ser a melhor escolha para manter sua produtividade. 

Assim, você também regra sua mente para compreender que naquela faixa de tempo sua concentração deve estar voltada para as atividades laborais. 

5 - Faça pausas e descanse

Se você quer ser produtivo, saiba que descansar é tão importante quanto trabalhar. 

Faça pequenas pausas durante sua rotina de trabalho — seja para se alimentar, tomar um café ou arejar a mente. 

Muitas vezes, ficar muito focado em uma atividade pode prejudicar o desempenho do funcionário e a qualidade do que está sendo entregue. 

Aproveite suas pausas e momentos de descanso. Não esqueça que o ócio é parte importante do processo de criatividade e inovação.

>>> Melhore a produtividade no trabalho com essas 7 ferramentas

Quais as melhores profissões para trabalhar em casa?

Atualmente, quase todas as profissões permitem que os profissionais trabalhem em casa.

Até os médicos, profissionais que dificilmente imaginaríamos longe dos hospitais, têm a possibilidade de trabalhar em casa com a telemedicina. 

Apesar disso, existem algumas profissões em que esse modelo de trabalho é mais comum, especialmente nas áreas da tecnologia e da comunicação. 

Abaixo, selecionamos alguns exemplos:

  • Jornalista
  • Redator
  • Professores
  • Profissionais de marketing
  • Designer de Interiores
  • Arquitetos
  • Editores de Vídeo
  • Designer Gráfico
  • Desenvolvedor web
  • Programador
  • Tradutores
  • Contador

Conclusão

Neste artigo, falamos sobre os prós e contras de trabalhar em casa e trouxemos algumas dicas de como ser produtivo nesse ambiente. 

Se você gosta de conteúdos sobre mercado de trabalho, confira abaixo a seleção de textos do EAD UNIFSA sobre o assunto:

--> Trabalhar em casa é uma tendência que vem se intensificando no mundo todo. Contudo, foi em 2020, em função da pandemia ...
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Trabalhar sob pressão: descubra técnicas que vão te ajudar

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Mas o que seria “trabalhar sob pressão”?

A maneira mais simples de descrever o que significa trabalhar sob pressão é: realizar suas tarefas no tempo adequado e com qualidade sem se abalar com acontecimentos externos.

É importante deixarmos claro nesse momento que trabalhar sob pressão nem sempre significa que você tem uma lista interminável de tarefas e um chefe pressionando você.

Às vezes, a pressão pode vir de outros lugares, como a expectativa que você coloca em você mesmo, os tempos sem precedentes que vivemos, o malabarismo entre vida pessoal e vida profissional ou condições de trabalho não ideais.

Não é fácil lidar com essas pressões no momento de se concentrar para trabalhar, porém vivemos em um mercado que está acostumado com essas condições.

O mercado de trabalho atual é exigente, dinâmico e competitivo. E isso acaba gerando uma pressão maior sobre os resultados obtidos pelo colaborador em uma tarefa. O que, por sua vez, pode resultar na pressão sentida por este colaborador.

Mas, como dissemos na introdução deste artigo, existem maneira de contornar a pressão.

5 técnicas que vão te ajudar a trabalhar sob pressão

Podemos citar dois tipos de comportamento quando falamos sobre trabalhar sob pressão.

Existe uma parte das pessoas que reage à pressão com negatividade. Esse grupo costuma focar em como aquilo pode levar ao fracasso e em como eles não vão conseguir entregar suas tarefas.

Enquanto isso, existe outra parte que foca em sua performance pessoal, estando presente no momento e observando como realizam suas atividades sob pressão.

A principal desvantagem do primeiro grupo é que o pensamento negativo acaba modificando a maneira de ver a lista de tarefas, o que traz um impacto também negativo na performance.

Mas quando o grupo foca no que está realizando no momento, o resultado acaba sendo outro.

A pessoa aprende mais sobre si própria e como trabalha, especialmente se realiza suas tarefas no automático na maior parte do tempo.

Por isso, acredita-se que o cérebro pode ser treinado para agir mais como o segundo grupo de pessoas do que como o primeiro.

Ou seja, é possível focar mais na sua própria performance do que na noção de que vai falhar.

Pensando nisso, trouxemos aqui uma lista com 5 técnicas que podem ajudar você a treinar seu cérebro para lidar melhor com o trabalho sob pressão.

1 Utilize o Modelo de Eisenhower para dar prioridade

Se você tem uma lista com diversas tarefas para fazer e começou a se sentir pressionado só de olhar para o montante, fique calmo e siga o Modelo Eisenhower.

Este modelo é uma matriz que classifica tarefas da mais urgente e importante a menos urgente e importante, ajudando você a definir prioridades.

Para utilizar o modelo, você deve primeiro classificar suas tarefas entre:

  1. Urgentes
  2. Importantes, mas não urgentes
  3. Urgentes, mas não importantes
  4. Nem urgentes, nem importantes

Depois, tendo suas tarefas classificadas, fica mais fácil saber por onde começar.

Obviamente, comece pelas urgentes, passe para as importantes, mas não urgentes e depois, para as urgentes, mas não importantes.

Se sobrar tempo, faça aquelas que não são nem urgentes e nem importantes.

2 Divida cada tarefa em partes menores

Às vezes, uma tarefa pode parecer enorme e demorada de concluir, o que pode acabar trazendo a sensação de que ela será mais difícil.

Automaticamente, isso pode fazer com que você desanime e se sinta pressionado. Por isso, quando você se deparar com essa situação, quebre a grande tarefa em partes menores.

Além de ter tarefas menores para cumprir, o que traz um pouco mais de motivação, você vai ter a sensação de que está evoluindo mais rápido, o que é um ótimo incentivador.

3 Reveja o seu processo de trabalho

Algo importante de se fazer nesse momento é olhar para a maneira com que você trabalha.

Reveja o seu processo, as técnicas que você utiliza, a maneira como realiza as coisas e se existe espaço para melhoria em algum momento.

Pode ser que você encontre uma oportunidade de melhorar seu processo e deixar a pressão menor.

4 Foque no presente

Algo que pode ajudar a diminuir a pressão de uma grande lista de tarefas é focar no presente.

Isso no sentido de que você não precisa fazer uma lista enorme com tudo o que tem para fazer pelas próximas horas e dias, mas pode, por exemplo, focar nas próximas três tarefas.

Isso ajuda a diminuir a pressão de dar conta de tudo no mesmo dia.

5 Evite a procrastinação

Além de ter as suas tarefas organizadas, o ideal é que você não procrastine.

A procrastinação é um hábito que pode ser quebrado e o primeiro passo é tentar entender o motivo de você estar procrastinando. Entender o motivo ajuda a passar por esse obstáculo.

Além disso, existem algumas ferramentas de gestão de tempo que podem ajudar, como o Método Pomodoro, por exemplo.

Trabalhar sob pressão é uma das soft skills mais procuradas pelas empresas

Soft skills são habilidades comportamentais e sociais necessárias para que um profissional interaja com sucesso dentro de uma equipe.

Elas são a capacidade de um indivíduo lidar com fatores emocionais de forma positiva. E uma das maiores soft skills esperadas pelas empresas nos dias de hoje é trabalhar sob pressão.

As soft skills afetam diretamente os relacionamentos no ambiente de trabalho e a produtividade dos times, então ter um profissional que sabe lidar com a pressão é essencial para uma equipe.

E se você acredita que ainda não tem o que é preciso para dizer que trabalhar sob pressão é uma soft skill que você possui, saiba que é possível desenvolvê-la com dedicação e aprendizado.

E uma das maneiras de desenvolver novas soft skills é fazendo uma pós-graduação.

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Ao final, você recebe seu diploma de especialista.

Durante a pós-graduação, você também recebe o aconselhamento de carreira por parte de um profissional, o que ajuda a escolher o melhor caminho para você.

Conheça as nossas mais de 100 opções de cursos de pós-graduação, divididas em cinco áreas (Direito, Negócios, Educação, Saúde e Tecnologia), clicando neste link.

Conclusão

Esperamos que, ao chegar ao final deste artigo, você tenha entendido o que significa trabalhar sob pressão e como você pode se preparar para adquirir essa soft skills.

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Veja como se tornar um profissional de revisão de textos

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O que faz um revisor de textos? 

O trabalho do revisor de texto, quando explicado de maneira simplista, se refere a corrigir os erros gramaticais, ortográficos e de concordância de um texto. 

Porém, a revisão de textos vai além disso porque traz muitas vantagens a quem contrata. 

Revisar um texto significa ajudar na lapidação daquele conteúdo, fazendo com que ele chegue ao público-alvo coeso e coerente para perfeito entendimento. 

Qual é o perfil de um revisor de textos? 

Quanto às habilidades técnicas, um revisor precisa ter uma formação linguística sólida. É preciso ter a experiência necessária e levar em conta aspectos culturais do texto em que está trabalhando. 

Quanto às competências pessoais, um revisor precisa, antes de tudo, ter perfil de leitor e gostar de ler. Também é necessário ser mente aberta, detalhista, ter bom senso de comunicação, ser paciente, seguro e ser um bom ouvinte. 

Outra competência essencial é estar sempre se mantendo atualizado. 

Os serviços de revisão de textos mais procurados 

Os serviços que um revisor de texto pode fazer são bem amplos, porém existem aqueles mais procurados por clientes e empresas. 

Correção de trabalhos acadêmicos 

Este é, provavelmente, o tipo de serviço que um revisor mais presta. Isso porque a revisão de trabalhos acadêmicos não fica apenas na revisão ortográfica e gramatical, mas foca também nas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 

Para prestar este serviço, o revisor precisa estar muito bem informado sobre as normas técnicas. 

Revisão de traduções 

Este serviço se refere ao revisor se dedicar a garantir a clareza, harmonia, acertos gramaticais e concisão de traduções. 

Para trabalhar com esse serviço, é necessário ter domínio tanto da língua original do documento quanto da língua para a qual ele foi traduzido. 

Publicações editoriais 

Revisores que trabalham no meio editorial fazem a revisão de jornais, revistas, livros e todos os materiais publicados por esse mercado. 

Nesse cenário, é essencial estar atento aos aspectos de gramática e estrutura do texto. 

Produção de conteúdo para a internet 

Por último, um dos serviços que o revisor pode prestar é de revisão de materiais que serão veiculados na internet, desde peças de mídia até artigos para blogs. 

Para atuar nesta área, é ideal que o profissional entenda como adequar conteúdos para a internet, saiba o que é a otimização para motores de busca e esteja atento à estratégia do cliente. 

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Quanto cobrar por serviço? 

Uma verdade é que não existe um valor fixo ou acordado por alguma instituição que reja os valores cobrados por serviços de revisão. 

Então, tudo vai depender da senioridade do revisor e do tipo de revisão. 

Uma pesquisa feita pela conta @revisaoparaque no Instagram com 70 revisores profissionais chegou à conclusão que a média cobrada por lauda (página contendo 1400 caracteres) era de R$10,07. Sendo o mais baixo de R$3,00 e o mais alto de R$100. 

Não há uma tabela de preços indicados, como dissemos, e nem uma diretriz sobre como cobrar, então você pode levar em conta sua hora de trabalho e experiência para fixar um valor.

Como definir um preço pela revisão? 

Existem maneiras diferentes de cobrar pelo serviço, então vamos falar sobre como funcionam algumas delas: 

  • Por lauda: cobrar por lauda significa que você cobrará por uma determinada quantidade de caracteres, incluindo os espaços ou não. O mais comum é trabalhar com 1300 ou 1400 caracteres com espaço. 
  • Por quantidade de palavras: o revisor que cobra pela quantidade de palavras está levando em conta quantas palavras ele terá que analisar ao longo do trabalho. 
  • Por hora trabalhada: você também pode escolher cobrar por hora trabalhada e, para isso, precisa entender quanto você consegue revisar do trabalho dentro de 60 minutos. 
  • Por documento revisado: existe a possibilidade de você cobrar um valor fechado por uma peça, independentemente da quantidade de palavras. 
  • Por um pacote: você também pode atribuir um preço único a um pacote de documentos que serão revisados. 

Dentro dessas modalidades de precificação, você também pode prever um preço por urgência. Se um cliente precisa da revisão dentro de um espaço de tempo muito curto, você pode cobrar um pouco mais do que normalmente cobraria. 

A formação ideal para atuar como revisor 

Não existe hoje uma formação a nível de graduação para quem quer atuar como revisor. Esta atividade acaba entrando na vida do profissional como formação em uma especialização. 

Porém, é comum que quem queira trabalhar como revisor venha da área de comunicação social, letras ou produção editorial. 

  • O curso de comunicação social compreende três habilitações, o jornalismo, a publicidade e propaganda e as relações públicas. É um curso que ensina os estudantes a lidarem com a linguagem e a comunicação em diversas frentes. 
  • Já dentro do curso de letras, o aluno foca no aprendizado mais aprofundado da língua portuguesa e da literatura. É a faculdade que mais aproxima o estudante do dia a dia da profissão de revisor, porém a revisão de textos continua sendo uma lacuna não preenchida pelos cursos de letras. 
  • Por sua, o curso de produção editorial ou editoração oferece uma visão mais ligada com a edição e produção de publicações em diversos formatos, desde livros até materiais em áudio e vídeo. É um curso que aproxima o estudante da publicação, onde a profissão do revisor é bastante solicitada. 

Ainda assim, disciplinas de revisão de textos são bastante raras dentro desses cursos de graduação, então o interesse do aluno que quer trabalhar como revisor acaba sendo respondido com cursos livres durante a faculdade ou com uma especialização após a formatura. 

Pós-graduação em revisão de textos 

A especialização em revisão de textos é um curso de pós-graduação lato sensu, ou seja, mais voltado ao mercado de trabalho. 

Ela acaba preenchendo a lacuna deixada pelas graduações e prepara o profissional para atuar com revisão de textos em sites, editoras, jornais, revistas, em empresa própria ou como freelancer. 

Aqui no EAD do UNIFSA, você encontra uma pós-graduação em Revisão de Textos EAD que, além de torná-lo especialista nas normas gramaticais, com olho clínico e leitura crítica, também presta todo apoio profissional que você precisa. 

A Pós +Carreira EAD UNIFSA em Revisão de Textos EAD está em uma modalidade de pós-graduação que proporciona múltipla certificação. Ou seja, ao longo dos 12 meses de curso, você garante 4 certificados intermediários de extensão. 

Ao optar pela especialização em Revisão de Textos EAD, você recebe os seguintes certificados: 

  • Eficácia na Escrita 
  • Formatação de Textos 
  • Gêneros 
  • Coesão e Coerência textual 

E ao final, se torna um especialista com o certificado de conclusão de Especialização em Revisão de Textos 360h. 

A Pós +Carreira EAD UNIFSA em Revisão de Textos EAD também ajuda você a direcionar a sua profissão proporcionando consultoria de carreira. 

Conheça todos os detalhes dessa oportunidade clicando aqui. 

Outras certificações e cursos que você pode querer 

Além de uma especialização, existem outros tipos de certificações que podem ajudar na sua inserção no mercado dependendo de qual área você quer atuar. 

Por exemplo, se você quer trabalhar com a revisão de artigos científicos de áreas como biologia e biomedicina, o BELS é uma certificação interessante. Se quiser atuar na revisão de traduções, ter uma boa nota no IELTS ou no TOEFL também é algo se pensar. 

E se você quiser atuar como revisor de textos para a internet, uma certificação em algum curso de produção de conteúdo ou marketing digital pode ser o ideal. 

Quais são as ferramentas de serviço do revisor? 

O revisor de textos precisa dominar algumas ferramentas de trabalho para conseguir entregar a melhor revisão. É comum que estas ferramentas sejam editores de texto e dicionários. 

Confira algumas delas: 

  • Editor de textos: entre eles estão o Word, LibreOffice e o Google Docs. 
  • VOLP: este é o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, um local onde se pode encontrar os vernáculos que existem na nossa língua e a grafia correta das palavras. 
  • Dicionários Criativos: estas são ferramentas que ajudam o revisor a entender expressões populares presentes no texto, assim como gírias e termos nichados. 
  • Dicionário: por fim, uma das ferramentas essenciais ao trabalho do revisor é o dicionário da língua portuguesa. 

Além destas ferramentas mais comuns, existe uma outra ferramenta chamada Diff Checker que pode ser interessante para o dia a dia do revisor. Esta ferramenta compara duas versões do mesmo texto, mostrando o que foi alterado. 

Conclusão 

Chegando ao final deste texto, esperamos que o trabalho de revisão de textos, e como fazer para se tornar um revisor, tenha ficado claro para você. 

Este é um trabalho essencial, que ajuda a deixar um conteúdo mais adequado ao público-alvo e facilita o entendimento. 

O caminho de uma pessoa até essa profissão é cheio de buscas e certificações. Por isso, não deixe de conferir a Pós +Carreira EAD UNIFSA em Revisão de Textos EAD neste link. 

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Tech Lead: o que faz, salário e cursos

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O que é um Tech Lead?

O Tech Lead — líder de tecnologia em português — assume uma posição de desenvolvimento dentro de uma equipe.

Esse profissional tem a função de fazer o gerenciamento e toda a condução da parte técnica de um projeto. É ele quem define as tecnologias que serão utilizadas, assim como a arquitetura do produto.

Também é ele o principal responsável por prever, identificar e até corrigir erros. Esse profissional tem um papel ainda mais importante do que lidar com as tecnologias.

Ele precisa lidar com as pessoas em primeiro lugar.

Isso porque é ele quem promove o alinhamento entre os integrantes da equipe e garante o respeito à autonomia de cada um dos colaboradores.

Por esse motivo, é essencial que ele saiba ser um bom gestor de pessoal. 

A principal função do Tech Lead é unificar a maneira em que o produto é desenvolvido — evitando que cada membro do time faça as coisas como bem entender.

Assim, é possível garantir que tanto os métodos quanto a tecnologia utilizada sejam os mesmos ou ao menos que sejam completamente compatíveis. 

Na verdade, ele mais orienta do que executa o projeto.

Ele ajuda com o que for possível, tira as dúvidas dos colegas de equipe e faz a ponte com os outros líderes da empresa e com os outros departamentos na ausência de um Product Owner. 

Geralmente, quem assume o papel de um Tech Lead em uma equipe é um engenheiro de software mais experiente.

Toda a experiência desse profissional não é somente útil para lidar com as questões mais técnicas, mas também é utilizada para auxiliar e gerenciar o time. 

Quanto ganha um Tech Lead?

Por ter um papel essencial — e determinante — para o sucesso de qualquer projeto de tecnologia, o Tech Lead costuma ser muito valorizado no mercado de trabalho.

O salário pode variar de acordo com a experiência e as certificações do profissional, mas segundo o Glassdoor, a média salarial dessa profissão no Brasil é de R$ 12 mil. 

A nível de comparação, o salário médio de um desenvolvedor no Brasil, também de acordo com o Glassdoor, é de R$ 4.300.

Ou seja, um Tech Lead recebe quase três vezes mais.

A boa notícia é que um desenvolvedor que se sente confortável para trabalhar com diferentes profissionais da área de TI é um forte candidato para o cargo de líder de tecnologia. 

É importante lembrar que nessa profissão também existe a possibilidade de trabalhar como freelancer. Assim, os valores são fechados por projeto e não por um salário fixo por mês.

Tanto nas contratações PJ quanto nas de carteira assinada, muitas vagas apresentam valores a combinar, mas outras tantas são muito mais diretas em relação a quanto a empresa está disposta a pagar pelo profissional.

As habilidades necessárias para ser um bom Tech Lead 

O profissional que atua como Tech Lead precisará tomar diversas decisões técnicas durante o seu dia a dia no trabalho.

Por isso, é necessário ter grande conhecimento em linguagens de programação — de preferência que sejam back-end e front-end. 

Outras habilidades, como Python, C++ e Java, assim como revisões e otimização de códigos e script de shell são ferramentas que esses líderes em tecnologia precisam saber dominar. 

Por ter como uma das principais funções a de líder de equipe, boas habilidades de liderança e de comunicação são muito valorizadas nesses profissionais.

Isso porque grande parte do trabalho deles é transmitir as expectativas da gestão para os seus desenvolvedores com motivação e de uma maneira muito clara. 

Outro ponto importante é fazer com que a sua liderança seja realizada de acordo com os valores da empresa.

Ao liderar a equipe de tecnologia de acordo com que a companhia acredita, esse líder oferece aos seus liderados todos os princípios operacionais mais básicos que precisam ser seguidos em todas as ações do time. 

Como o objetivo é alinhar a equipe para que todos os seus participantes caminhem na mesma direção, a primeira — e mais importante — missão de um Tech Lead é a de se certificar de que todos entendam o que move a empresa.

Isso evitará diversos problemas, como o desalinhamento entre a equipe de TI e o planejamento estratégico da instituição. 

Cursos para trabalhar como Tech Lead 

Se interessou pela carreira de Tech Lead e quer saber como se tornar um?

A informação primordial que você precisa ter nesse momento é a de que não existe uma única fórmula para se tornar um desses profissionais.

Essa é uma posição exigente. Além de experiência na área de tecnologia, é preciso desenvolver algumas soft skills para ajudar no papel de liderança. 

Entre essas habilidades necessárias, é preciso: 

  • ter excelente habilidade de comunicação para fazer a ponte entre a gestão e a equipe de trabalho; 
  • ter uma atitude de líder — para inspirar a todos os outros membros do time; 
  • cumprir todos os prazos e entregar resultados em tempo hábil;
  • ter habilidades de negociação para negociar o escopo, os custos ou os até mesmo os prazos com base em análises prévias de dados; 
  • gerenciar expectativas e as metas da equipe; 
  • ter humildade o suficiente para admitir erros — e ao mesmo tempo ser justo e firme quando eles acontecerem; 
  • ser adaptável e flexível às mudanças e às configurações variadas de trabalho. 

Outro ponto fundamental para se tornar um líder de tecnologia é estudar — e muito!

Como a área tecnológica avança cada vez mais rápido, os estudos são uma das melhores maneiras de entrar de cabeça nessa área e se manter atualizado para não se tornar um profissional obsoleto. 

Como é uma área bastante ampla, existem diversas possibilidades de cursos de graduação — presenciais ou EAD — que você pode fazer para trabalhar com liderança de tecnologia.

Entre eles, algumas das opções mais interessantes são: 

Como você pôde perceber, o Tech Lead pode ser considerado como um profissional extremamente requisitado não somente em um futuro a curto prazo, mas já no presente — visto que muitas empresas necessitam desse tipo de colaborador.

Por esse motivo, caso queira investir nessa profissão, aproveite para se qualificar para conseguir uma boa posição!

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10 min de leitura

Diferença entre front-end e back-end: áreas em alta na tecnologia

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O que faz o dev front-end? 

O dev front-end é o profissional de tecnologia que trabalha no desenvolvimento dos sites e nas soluções que vão interagir diretamente com os usuários. 

Em outras palavras, ele é o responsável por criar as funcionalidades e os recursos desse ambiente digital, como os botões que levam para áreas específicas e o próprio layout do site. 

Tudo o que estiver ao alcance do usuário e presente na interface em que ele tem contato direto — ou seja, o que for interativo — é desenvolvido pelo dev front-end. 

Algumas pessoas chegam a confundir o trabalho desse profissional com o do designer, já que ambos atuam na interface, mas cada um tem suas funções distintas. 

O desenvolvedor é responsável por criar um código para que o site funcione, geralmente utilizando linguagens em JavaScript, CSS e HTML. 

Já o designer é quem cria a aparência visual do site. 

Além disso, o dev front-end precisa garantir a responsividade do site, ou seja, fazer com que ele apareça corretamente em dispositivos de todos os tamanhos — como smartphones, tablets e desktops. 

Ele também deve garantir que nenhuma parte do site se comporte de maneira anormal, independentemente do tamanho da tela em que ele é acessado. 

O dev de front-end é um profissional bastante requisitado, visto que qualquer site, mesmo os mais simples, exigem o desenvolvimento em alguma linguagem que esse profissional domina. 

Além disso, desenvolvedores front-end também podem trabalhar com o desenvolvimento de aplicativos, jogos, softwares diversos e bancos de dados. 

Por isso, o número de vagas para esse perfil costuma ser alto. 

Ele pode atuar em empresas de diversos tamanhos, além de agências de publicidade e até mesmo como freelancer. 

O que faz o dev back-end? 

O back-end em si, em uma abordagem mais técnica, envolve banco de dados, servidores e aplicações. 

Dessa forma, o dev de back-end é responsável não só por construir, mas também manter todos esses componentes juntos para que as informações consigam ser organizadas e armazenadas da maneira correta — o que permite que o aplicativo, site ou software funcione de maneira segura e se mantenha no ar para que possa ser acessada. 

Quando alguém acessa um site, por exemplo, o servidor da página acessada envia todas as informações necessária para que ela se torne visível e para que o usuário possa navegar por. 

Mas, além disso, o dev back-end também é o responsável por armazenar esses dados e por garantir a segurança do site. 

Tudo isso só pode ser construído por meio de linguagens específicas de back-end, que são utilizadas exclusivamente para desenvolver a parte interna de um software. 

Bons exemplos são a PHP (Hypertext Preprocessor) — que é específica para o desenvolvimento de páginas e aplicações web — e a Phyton, utilizada para desktops, servidores, para a web e para ciência de dados. 

O dev back-end costuma atuar em projetos um pouco mais complexos em que é necessário desenvolver recursos mais sofisticados. 

Sendo assim, é bastante requisitado por empresas e startups que atuam no mercado de tecnologia para desenvolver soluções inovadoras. 

Por ser uma área com uma complexidade maior que exige um conhecimento mais técnico, a remuneração desse profissional costuma ser mais alta.

 

Dev full stack: a combinação entre front-end e back-end 

O desenvolvedor full stack é o profissional que apresenta um perfil de trabalho mais amplo. Por esse motivo, pode atuar tanto nos projetos de back-end quanto nos de front-end. 

Ou seja, é possível dizer que ele é multitarefas, já que consegue transitar entre as duas áreas de atuação. 

Em um projeto, esse profissional está capacitado para atuar em qualquer parte do desenvolvimento, do planejamento até a entrega final e até nas etapas que envolvem a parte operacional. 

Ele pode assumir atividades como: 

  • criação de aplicativos mobile;
  • programação front-end; 
  • desenvolvimento back-end; 
  • configuração de servidores; 
  • coleta — e análise — de requisitos; 
  • modelagem de banco de dados. 

Entre as habilidades que esse profissional “faz tudo” precisa ter para gerenciar o seu tempo e apresentar um bom trabalho, é possível citar: 

  • inteligência emocional para lidar com uma carga de pressão que pode ser constante; 
  • trabalho em grupo, já que por ser multitarefa não costuma trabalhar sozinho; 
  • criatividade para resolver os problemas que possam surgir; 
  • concentração;
  • proatividade; 
  • versatilidade para atuar em diferentes frentes; 
  • atualização constante, já que é necessário estar ligado em todas as novidades do mercado de tecnologia. 

Cursos para trabalhar como dev front-end, back-end e full stack 

Trabalhar como desenvolvedor, seja front-end, back-end ou full stack exige muito conhecimento e, por isso, quem deseja trabalhar em uma dessas posições precisa estudar. 

O caminho mais tradicional é cursar uma graduação com foco em tecnologia, independentemente se o curso for presencial ou na modalidade EAD. 

Existem boas opções de cursos atualmente, mas os mais relevantes para formar esses profissionais são: 

Além do curso de graduação — que é extremamente importante e até mesmo indispensável —, para se especializar nos conhecimentos necessários o profissional precisará se dedicar a estudar mais a fundo alguns conceitos. 

Entre eles, é possível citar: 

  • Programação; 
  • Infraestrutura DevOps; 
  • Dispositivos mobile; 
  • Banco de dados; 
  • Big Data;
  • Inteligência Artificial; 
  • Experiência e usabilidade do usuário; 
  • Cloud. 

Também é preciso se manter atualizado sobre o que acontece no mercado, já que ele muda com bastante rapidez. 

É interessante acompanhar as novidades sobre as linguagens de programação, além de saber o que as empresas estão exigindo desses profissionais. 

A princípio, pode parecer muita coisa para estudar, mas lembre-se de que estamos falando de profissionais especialistas imprescindíveis no mercado atual. 

Daqui para frente, aliás, essas áreas ganharão cada vez mais protagonismo no contexto organizacional — principalmente em processos que envolvam as tomadas de decisões importantes.

Conseguiu entender a diferença entre front-end e back-end? 

Ambas são profissões extremamente valorizadas no mercado, assim como a área de desenvolvimento full stack, então se você pretende investir em alguma dessas carreiras, a hora é agora!

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Arrependimento do pedido de demissão? Saiba como agir nessa situação

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Casos em que é possível reverter o pedido de demissão 

Antes de tudo, é preciso deixar claro que o colaborador que faz um pedido de demissão abre mão de uma boa parte dos seus direitos trabalhistas. 

Ou seja, não pode sacar o fundo de garantia, deixa de receber o seguro-desemprego, etc. 

Por conta disso — e por muitos outros fatores particulares —, pode se arrepender de ter feito esse pedido. 

Ao longo dos anos, a Justiça do Trabalho muitas vezes chegou a determinar que o simples arrependimento — sem nenhuma outra razão aparente — não é motivo para que esse profissional peça uma reversão, ou seja, que ele tente reverter a demissão para uma dispensa imotivada. 

Isso porque quando são dispensados dessa maneira, os funcionários teriam acesso a todos os direitos e, por esse motivo, muitos alegam estarem arrependidos de pedir a demissão simplesmente para ganharem algo com a saída da empresa. 

Mas, então, quais seriam as hipóteses concretas que tornariam possíveis que um pedido de demissão fosse cancelado? 

Em um primeiro lugar, ao invés de recorrer à justiça, o trabalhador pode simplesmente tentar negociar o emprego de volta diretamente com a empresa. 

Se o pedido estiver dentro do prazo do cumprimento do aviso prévio e o empregador não tiver nenhum motivo contra a volta do funcionário, ela pode acontecer. 

Porém, existem outros casos em que um motivo mais grave pode estar por trás do pedido de demissão do trabalhador. 

Um deles é quando o profissional trabalha sob pressão há um tempo e não aguenta mais essa situação e pede para sair. 

Outro caso bastante comum é quando há uma coação para o pedido de demissão, ou seja, quando o colaborador é ameaçado de alguma maneira e é induzido a pedir o desligamento do cargo sob uma forte ameaça — que pode ser desde uma agressão física até ameaças diversas à membros da família do profissional ou entes queridos. 

Nessas situações, a justiça tende a ser bastante complacente e geralmente autoriza a reversão. 

O que diz a CLT sobre arrependimento de pedido de demissão 

Durante o período em que o colaborador está de aviso prévio, a rescisão do contrato de trabalho ainda não ocorreu. 

A CLT, então, permite que o empregador reconsidere essa “futura demissão” — como descrito no Art. 489 da Lei nº 5.452 de 01 de maio de 1943. 

No entanto, a empresa deverá questionar o empregado em questão se ele aceita a reconsideração, ou seja, se aceita voltar a trabalhar. 

Caso positivo, a demissão que seria efetuada é cancelada. 

Caso o colaborador não aceite a reconsideração da empresa empregadora, ele continuará cumprindo o aviso prévio normalmente e a rescisão do contrato de trabalho ocorrerá normalmente dentro de alguns dias — sem que haja nenhum tipo de prejuízo para o empregador. 

Se o colaborador, por outro lado, aceitar essa reconsideração, ele volta a trabalhar normalmente e o contrato de trabalho existente não será extinto. 

Nesses casos, é até comum que ambas as partes ajam como se o aviso prévio sequer ocorreu. 

É importante pontuar que o mesmo vale para os casos em que o empregado desiste do pedido de demissão e a empresa o aceita de volta.

 

Terminou o meu aviso prévio e me arrependi da demissão. E agora? 

Caso você tenha se arrependido da demissão somente depois que o aviso prévio acabou, também existe a possibilidade de voltar a trabalhar para a empresa, só que nesse caso haveria uma recontratação e não cancelamento do ato demissional. 

Ainda de acordo com a CLT, não há nada que proíba uma instituição de desligar um colaborador e recontratá-lo depois. 

Porém, de acordo com a Portaria 384/92, artigo 2º do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o empregado só poderá ser contratado quando não houve justa causa na rescisão do contrato e somente 90 dias depois da data rescisória. 

Se acontecer antes, esse procedimento pode ser caracterizado como irregular por conta do fracionamento do vínculo empregatício. 

Além disso, pode ser caracterizado como fraude ao seguro-desemprego, já que o ex-funcionário que foi demitido sem a justa causa tem direito a esse benefício. 

Se, por algum motivo, não for possível pedir o seu antigo emprego de volta, não se preocupe. 

A solução é olhar para frente e buscar por uma recolocação no mercado de trabalho. Uma ótima maneira para isso é por meio de um perfil no LinkedIn. 

O LinkedIn é uma plataforma criada para o networking profissional. 

É como uma rede social, mas conecta profissionais interessados em uma oportunidade de emprego com várias empresas que estão à procura de novos profissionais. 

Nessa rede, você poderá criar o seu próprio perfil com todas as suas informações profissionais. 

Mais do que isso, também pode navegar pelo perfil de outros usuários e das empresas que também estão cadastradas na plataforma. 

Essa rede também oferece uma funcionalidade muito interessante: o campo de busca de vagas. 

Com isso, você não precisará esperar pelo RH de uma instituição entrar em contato para oferecer uma vaga. Muito pelo contrário, o mais indicado é ter proatividade e buscar uma vaga que encaixe no seu perfil. 

Dentro dessa busca, você encontrará alguns filtros que facilitarão todo esse processo. 

É possível, por exemplo, selecionar as vagas de uma cidade específica, de um setor que você já tenha trabalhado anteriormente e até separar as remotas das presenciais, caso você deseje trabalhar de casa. 

Mas, se você sente que gostaria de mudar de cargo ou até mesmo aperfeiçoar a sua carreira, pode investir em uma especialização. 

Uma boa opção é o programa de aceleração de carreiras da Pós +Carreira EAD UNIFSA. 

São vários cursos das mais diversas áreas e você conquista 1 certificado a cada 3 meses e mais 1 certificado de pós-graduação no final. 

Todos eles, aliás, contam com um módulo dedicado ao LinkedIn para você alavancar o seu perfil e se destacar na plataforma. 

Você já sairá pronto para a sua próxima entrevista de emprego! 

Viu só como é possível agir em casos de arrependimento de pedido de demissão? Caso você precise solicitar a reversão algum dia, já sabe como lidar com a situação.

 

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