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O perigo dos vícios de linguagem para sua redação do Enem

Mariana Fernandes

Mariana Fernandes
Museóloga, especialista em jornalismo digital e analista de conteúdo.

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O que são níveis tróficos? [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é a cadeia alimentar? 

Dentro do entendimento da biologia, a cadeia alimentar é a relação que se estabelece entre a energia que os seres vivos utilizam para sobreviver. 

Isso significa que ela fala sobre as relações que se fazem necessárias para que um ser vivo busque e encontre a energia que precisa por meio da alimentação. 

Em outras palavras, de forma mais simples, a cadeia alimentar fala sobre como um ser vivo acaba servindo de alimento para outro, ou outros, ser vivo. 

Além do conceito da cadeia alimentar, também fala-se sobre a teia alimentar. 

Enquanto as cadeias alimentares se limitam a abordar a relação alimentícia entre os seres vivos, as teias alimentares iriam além, referindo-se ao conjunto de cadeias que formam um ecossistema. 

Dentro das teias alimentares, então, as cadeias alimentares se complementariam e ajudariam a equilibrar o meio ambiente. 

Os níveis tróficos 

Por sua vez, dentro das cadeias alimentares se encontram os níveis tróficos, ou níveis alimentares. 

Os níveis tróficos são os grupos formados por seres vivos que possuem hábitos de alimentação bastante parecidos e que seguem o mesmo tipo de processo para se alimentar. 

Para entendermos a relação entre estes níveis, primeiro precisamos falar sobre a classificação dos seres vivos de acordo com sua forma nutricional: 

  • Autotrófico: são seres que sintetizam o próprio alimento. Ou seja, eles fazem a conversão de material inorgânico em matéria orgânica na presença da luz solar. Um ótimo exemplo são os vegetais e suas folhas clorofiladas. 
  • Heterotrófico: já estes seres não são capazes de produzir seu próprio alimento. Eles precisam adquirir sua energia através do seu hábito alimentar. Bons exemplos são os seres humanos, que precisam adquirir energia através de outros seres. 

A relação que se estabelece entre os níveis tróficos dentro da cadeia alimentar depende dessa classificação e ela se manifesta em ciclo. 

Por exemplo, a cadeia sempre começa um organismo autotrófico, que será consumido por um organismo heterotrófico de forma primária, secundária, terciária e assim sucessivamente. 

Por isso, quando um ser dentro do ciclo é extinto, todo o ciclo está ameaçado. 

Na imagem: exemplo de cadeia alimentar, onde o fitoplâncton representa o nível trófico dos produtores, o Krill representa o consumidor primário, o Pinguim é o consumidor secundário e a foca é o consumidor terciário. Os decompositores não aparecem na imagem, mas eles estão presentes em todos os passos do processo. Fonte: mundoeducacao.uol.com.br 

Os 3 níveis tróficos  

Assim como as cadeias alimentares ajudam a tornar a teia alimentar mais equilibrada, os níveis tróficos ajudam a equilibrar a cadeia alimentar. 

Por isso, existem três papeis que um ser vivo pode cumprir dentro da cadeira alimentar de acordo com sua forma nutricional que dão nome aos níveis tróficos: produtor, consumidor e decompositor. 

1 Produtores

No primeiro nível trófico estão os organismos produtores, aqueles que ocupam a base da cadeia alimentar e que iniciam todo o ciclo. 

Eles são seres autotróficos, ou seja, capazes de produzir o próprio alimento. 

Bons exemplos de organismos produtores são as plantas de folhas clorofiladas, como dissemos acima, cianófitas, que são algas azuis e verdes, e determinadas bactérias. 

2 Consumidores

No segundo nível trófico estão seres heterotróficos que dependem dos organismos produtores para poder adquirir energia e sobreviver. 

Dentro deste nível, existe uma outra classificação. 

O organismo consumidor pode ser primário, secundário ou terciário de acordo com sua distância, na escala da cadeia alimentar, do organismo produtor. 

Por exemplo, o consumidor primário se alimenta do produtor, o secundário se alimenta do primário, o terciário se alimenta do secundário e assim por diante. 

Bons exemplos de organismos consumidores são seres invertebrados e vertebrados no geral. 

3 Decompositores

Por fim, no terceiro nível trófico estão os organismos decompositores. 

Eles também são heterotróficos, porém, diferente dos organismos consumidores, eles realizam o processo de decomposição, assumindo um papel diferente na cadeia alimentar. 

A função destes organismos é decompor matéria orgânica, garantindo que alguns dos nutrientes presentes nos restos de seres vivos retornem ao ambiente. 

Exemplos são bactérias e fungos. 

Questões do Enem sobre níveis tróficos para praticar  

E agora que você já tem um bom panorama sobre o que são os níveis tróficos, vamos entender como esses conteúdos aparecem no Enem.  

Abaixo, trouxemos algumas questões que já caíram no Enem e abordam este assunto. As respostas, você encontra na conclusão deste artigo. 

E se você quiser aprofundar ainda mais a sua prática, confira todas as provas e gabaritos das edições anteriores do Enem. 

Conferir as provas antigas uma ótima maneira de entender o que cai de conteúdo no Exame Nacional do Ensino Médio, mas também de treinar seu tempo de resposta. 

Questão 1 – Enem 2011 

Os personagens da figura estão representando situação hipotética de cadeia alimentar.

Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de: 

a) produtor e consumidor primário.
b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.

Questão 2 – Enem 2012 

A figura representa um dos modelos de um sistema de interações entre seres vivos. Ela apresenta duas propriedades, P1 e P2, que interagem em I, para afetar uma terceira propriedade, P3, quando o sistema é alimentado por uma fonte de energia, E. Essa figura pode simular um sistema de campo em que P1 representa as plantas verdes; P2 um animal herbívoro e P3, um animal onívoro.

A função interativa I representa a proporção de  

a) herbivoria entre P1 e P2.
b) polinização entre P1 e P2.
c) P3 utilizada na alimentação de P1 e P2.
d) P1 ou P2 utilizada na alimentação de P3.
e) Energia de P1 e de P2 que saem do sistema.

Questão 3 – Enem 2016 

Ao percorrer o trajeto de uma cadeia alimentar, o carbono, elemento essencial e majoritário da matéria orgânica que compõe os indivíduos, ora se encontra em sua forma inorgânica, ora se encontra em sua forma orgânica. Em uma cadeia alimentar composta por fitoplâncton, zooplâncton, moluscos, crustáceos e peixes ocorre a transição desse elemento da forma inorgânica para a orgânica. 

Em qual grupo de organismos ocorre essa transição? 

A) Fitoplâncton.
B) Zooplâncton.
C) Moluscos.
D) Crustáceos.
E) Peixes.

Conclusão 

Esperamos que, ao chegar ao final deste artigo, as suas dúvidas sobre o que são níveis tróficos e como eles aparecem no Enem tenham sido esclarecidas.  

Veja agora o gabarito das questões acima: 

  • Questão 1 – Alternativa C 
  • Questão 2 – Alternativa D 
  • Questão 3 – Alternativa A 

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Espelho da redação do Enem: o que é, como consultar e o que é avaliado

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é o espelho da redação? 

Chamado formalmente de vista pedagógica, o espelho da redação é uma versão digitalizada e comentada da sua redação em modelo dissertativo-argumentativo do Enem. 

O espelho da redação recebe o nome de vista pedagógica porque essa disponibilização tem função educacional e de aprimoramento. 

Ou seja, com a vista pedagógica, você consegue entender como os avaliadores chegaram na sua nota. O que é uma lição e tanto para entender onde você precisa melhorar. 

O acesso ao espelho da redação, entretanto, não serve para que você conteste a nota. 

Como baixar o espelho da redação do Enem 

Você encontra o seu espelho da redação na Página do Participante no site oficial do Enem. Para acessar, você precisa ter em mãos o login e senha cadastrados. 

Confira abaixo um passo a passo de como acessar a sua vista pedagógica: 

  1. Primeiro, como dissemos, você precisa acessar a Página do Participante neste link.
  2. Depois, precisa inserir as informações de login e senha previamente cadastrados. Se você não lembrar da senha, precisa clicar em “esqueci a senha” e será redirecionado para cadastrar uma nova senha.
  3. Então, já logado na Página do Participante, você pode clicar em “resultado e, uma vez nesta opção, seleciona o ano para o qual gostaria de consultar o espelho da redação.
  4. Por fim, basta clicar em “baixar para que o arquivo contendo a vista pedagógica seja baixado no seu computador. 

As 5 competências cobradas na redação do Enem 

Enquanto as questões objetivas do Enem são corrigidas de forma automatizada usando a Teoria de Resposta ao Item (TRI), a redação é corrigida por uma banca avaliadora. 

A banca é formada por avaliadores especialistas que não conversam entre si, e cada redação passa pela mão de dois avaliadores. 

Estes avaliadores seguem as competências estabelecidas na Matriz de Referência do Enem para entender os seus níveis de desempenho e atribuir uma nota a sua redação. 

A nota máxima que uma redação pode ter é 1000 pontos. 

Ou seja, cada uma das competências vale, no máximo, 200 pontos. Sendo que existem seis níveis de desempenho dentro de cada competência, onde os pontos variam de acordo com cada nível.

Veja quais são as competências utilizadas para corrigir a redação:

  • Competência 1: Domínio da escrita formal da língua portuguesa 

Esta primeira competência avalia se a redação do participante está adequada às regras de ortografia, como acentuação, uso de hífen, letras maiúsculas e minúsculas e separação silábica. 

É a partir dessa competência também que se avalia a regência verbal e nominal, concordância verbal e nominal, pontuação, paralelismo, emprego de pronomes e crase. 

  • Competência 2: Compreender o tema e não fugir do que é proposto 

Na segunda competência, avalia-se as habilidades integradas de leitura e de escrita do candidato. 

Ou seja, é a partir desta competência que o avaliador vai entender se você entendeu a proposta da redação e se fez bom uso dos dados apresentados no enunciado.

  • Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 

A terceira competência avalia se um candidato elabora um texto que apresente, claramente, uma ideia a ser defendida e argumentos que justifiquem a posição assumida na proposta da redação. 

Esta é uma competência que fala sobre coerência entre as ideias apresentadas no texto, o que mostra se você planejou o que iria escrever e fez um argumento conversar com o outro. 

  • Competência 4: Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 

Nesta competência são avaliados itens relacionados à estruturação lógica e formal entre as partes da redação. Basicamente, será avaliada a coesão e coerência do seu texto. 

No modelo exigido, dissertativo-argumentativo, é necessário que as frases e os parágrafos estabeleçam relação entre si. 

Então, a competência olhará para o uso de preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais, além do fluxo entre eles. 

  • Competência 5: Respeito aos direitos humanos 

Por fim, a última competência olha para a proposta de intervenção para o problema abordado avaliando se o candidato respeitou, ou não, os direitos humanos. 

Além disso, é necessário que o candidato apresente uma proposta de intervenção mesmo que ela seja mínima. 

O que zera a redação do Enem? 

As competências vistas acima trazem uma série de boas práticas sobre o que fazer para tirar uma boa nota do Enem. 

Porém, também existem boas práticas do que NÃO fazer na redação se você quiser tirar uma boa nota. 

Ao contrário do que se pensa, zerar a redação não é algo tão raro. Então, confira as dicas: 

  • Não fuja do tema: como vimos, essa é uma competência que será avaliada, então faça questão de ler e reler o enunciado para entender exatamente o que os avaliadores estarão olhando nos seus argumentos e na proposta de intervenção. 
  • Escreva entre 7 e 30 linhas: essa é uma das características do modelo dissertativo-argumentativo e precisa ser levado em conta à risca. Redações que tiverem menos de 7 linhas e mais de 30 são zeradas automaticamente. Por isso, planeje bem a sua redação antes de começar a escrever. 
  • Não entregue a folha de redação em branco: entregar a folha da redação em branco garante um zero imediato para o candidato. Se você entregou a folha em branco, pode ter alguns motivos, como falta de ideias e falta de tempo. Então, nossa dica é que você pratique bastante antes do Enem, tanto a gestão do tempo quanto a articulação de ideias. 
  • Nunca desrespeite os direitos humanos: como vimos, esta dica diz respeito à quinta competência. Para não zerar a redação por falta de conhecimento, nunca entre no local de prova sem saber o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos. E se você não tiver tempo para estudar a declaração, tenha em mente que o básico é nunca propor nada drástico como violência ou prisão perpétua, por exemplo. 
  • Não copie trechos do enunciado: os textos de apoio existem para dar uma base aos candidatos sobre o que escrever e o que os avaliadores esperam ler. Ele contém estatísticas e exemplos, algo que você pode utilizar como pontos de partida. Porém, nunca copie os dados na sua própria redação porque o modelo pede que ela seja autoral. 
  • Sempre siga o modelo proposto: falamos acima sobre seguir o número de linhas desejado pelo modelo dissertativo-argumentativo, então reforçamos esta dica aqui. O modelo da redação do Enem pede por introdução, desenvolvimento, conclusão e uma proposta de intervenção. Se algum desses elementos faltar, sua redação pode ser anulada. 
  • Cuide com trechos desconexos: ter um trecho desconexo é um pouco diferente de fugir do tema. Nesta situação, você está falando sobre um assunto, então fala sobre outro e depois, volta para o mesmo assunto. Isso pode baixar sua nota de acordo com a competência 2. 

Conclusão 

Neste artigo, nós falamos sobre o que é o espelho da redação, como você pode conferir o seu na Página do Participante e o que foi levado em conta pelos avaliadores para chegar na sua nota. 

Esperamos que as informações contidas aqui sejam de grande valor para você! 

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16 min de leitura

O que cai em Ecologia no Enem?

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que é Ecologia?

A ecologia é um estudo que se encontra dentro da biologia, e seu foco é a relação entre todos os seres vivos, seja entre si próprios ou com o meio ambiente.

Ecologia é uma palavra que vem do grego, derivando de Oikos (casa) + Logos (estudo), o que significa que a palavra se traduz para “estudo da casa”.

Dessa forma, a ecologia é uma ciência que pode ser entendida como o estudo do sistema formado por todos os seres vivos que se relacionam com o planeta que chamados de casa.

Partindo deste princípio, não é possível entender a ecologia como um estudo isolado, algo que não tem relação com outras disciplinas ou outras ciências.

Pelo contrário, para realmente entender a ecologia, é preciso conhecer outras áreas de estudo da biologia, como genética, evolução, anatomia, fisiologia, etc.

A importância do estudo da ecologia está em compreender melhor como espécies se relacionam entre si, como mantém essas relações e como elas funcionam dentro de um mesmo ambiente.

Tendo essa noção, é possível entender qual é o impacto de uma única espécie em um ambiente e o que aconteceria caso aspectos desse sistema fossem alterados, seja por ação humana ou não.

O que mais cai de ecologia no Enem?

Ecologia é um dos temas que mais aparece entre as questões da prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

Entre 2009 e 2021, questões de cunho ecológico apareceram em todas as edições do Enem. Sendo que em 2011, as questões de ecologia representaram quase 50% da prova de biologia.

Segundo o site Stoodi, o que mais cai em ecologia é o seguinte:

  • Impactos ambientais;
  • Efeito estufa;
  • Ocorrência de chuvas ácidas;
  • Eutrofização;
  • Introdução de espécies exóticas em outros ambientes;
  • Lixões;
  • Aquecimento global;
  • Preservação ambiental;
  • Agroflorestas;
  • Cadeias alimentares;
  • Relações ecológicas;
  • Mutualismo.

Dentro de cada um desses temas, podem entrar outras questões.

Como, por exemplo, dentro de questões sobre preservação ambiental pode-se trazer assuntos como a relação da humanidade com o lixo que produz.

Em 2016, uma das questões trouxe, justamente, uma reflexão sobre as tecnologias de biodegradáveis e biodigestores.

Também pode aparecer o branqueamento dos corais e os processos de sucessão ecológica.

Seguindo esta lógica, questões sobre impacto ambiental também podem trazer reflexões sobre as consequências das ações do homem sobre o equilíbrio ecológico e seus efeitos na cadeia alimentar.

Nesse tipo de questão, o essencial é estar por dentro de assuntos atuais, saber o que se tem descoberto e inovado na área, além de acompanhar as notícias.

Outros assuntos da listagem podem ir mais para o lado da verificação de conceitos.

Por exemplo, o tópico de agroflorestas pode ser cobrado por meio de conceitos de agroecologia, assim como as cadeiras alimentares, que aparecem para reconhecimento e interpretação.

Não deixe de estudar os biomas!

É importante dizer que, embora os assuntos listados possam aparecer se referindo a qualquer ecossistema existente no mundo, o mais comum é que eles referenciem a realidade brasileira.

Portanto, não deixe de também estudar os biomas brasileiros.

Nesta listagem entram a mata atlântica, os pampas, a caatinga, o cerrado, o pantanal, a floresta amazônica e ecossistemas específicos, como os manguezais.

Como a ecologia pode aparecer na redação

Como você deve ter percebido, a ecologia é um tema bastante extenso.

E além de ter ampla importância dentro da biologia, ela também tem relações intrínsecas com outras áreas do conhecimento.

Por conta disso, e por sua proximidade com assuntos da atualidade, é possível que a ecologia apareça no Enem também como tema de redação.

Por isso, é essencial que, além dos conceitos próprios da área, você também esteja por dentro de discussões atuais sobre ecologia e compreenda os impactos de problemas ambientais.

Até o presente momento, a ecologia já apareceu duas vezes entre os temas de redação do Enem, nos anos de 2001 e 2008. Confira:

  • Enem 2008 - Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar.
  • Enem 2001 - Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?

Como a ecologia pode aparecer em outras questões

E pelos mesmos motivos apresentados acima, pode ser que a ecologia também apareça em questões de outras provas do Enem.

Além das questões de biologia, é possível que questões de geografia, química e história abordem temas ecológicos como contexto.

E para estar pronto para esta situação, estude o que é a ecologia e como os seres vivos se relacionam, especialmente focando na influência do ser humano no ambiente.

Principais conceitos de ecologia que aparecem no Enem

E agora que você já entendeu o que é ecologia e que cai em ecologia no Enem, vamos relembrar alguns dos conceitos mais utilizados na área e que podem aparecer na prova.

Tendo esses conceitos na ponta da língua, você consegue responder as principais questões e entender o contexto de diversas outras.

Confira os principais conceitos de ecologia que aparecem no Enem:

  • Biosfera: é o conjunto formado por todos os ecossistemas do planeta.
  • Biótopo: é o local onde encontramos uma comunidade.
  • Cadeia alimentar: é a representação linear das relações alimentares que existem entre determinados organismos.
  • Ciclo biogeoquímico: são processos físicos, químicos e biológicos envolvidos na circulação dos elementos químicos no planeta e nos organismos vivos.
  • Componentes abióticos: são todos os fatores físicos e químicos encontrados em um ambiente.
  • Componentes bióticos: são todos os seres vivos encontrados em um ambiente.
  • Comunidade: é o conjunto de diferentes populações existentes em uma área.
  • Consumidores: são organismos que se alimentam de outros seres vivos, ou seja, seres heterotróficos.
  • Decompositores: são seres vivos que se alimentam de restos de outros seres vivos, ou seja, retiram seus nutrientes da decomposição da matéria orgânica.
  • Ecossistema: é um sistema estável onde é possível observar seres vivos interagindo entre si e com o meio, ou seja, com seus fatores químicos e físicos.
  • Espécie: reúne seres vivos capazes de cruzar entre si e produzir descendentes férteis em condições naturais.
  • Habitat: é o local onde determinado organismo vive.
  • Nicho: é o papel de uma espécie em um ecossistema, referindo-se aos seus hábitos de vida, predadores, reprodução, tipo de alimentação, etc.
  • Nível trófico: é a posição que um organismo ocupa em uma determinada cadeia alimentar.
  • Pirâmide ecológica: são diagramas que podem representar a biomassa, energia ou quantidade de organismos em cada nível trófico.
  • População: é o grupo de seres vivos de uma mesma espécie que vive em uma determinada região.
  • Produtores: são organismos capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, são seres autotróficos.
  • Relações ecológicas: são interações entre os seres vivos de uma determinada região. Podem ocorrer tanto entre indivíduos de uma mesma espécie quanto entre espécies diferentes.
  • Teia alimentar: é a representação das relações alimentares que existem em um determinado ambiente.

Questões do Enem sobre Ecologia para você praticar

Nós reunimos aqui algumas questões de ecologia que já caíram em edições passadas do Enem para você treinar. As respostas se encontram na conclusão deste artigo.

Questão 1 - ENEM 2015

A indústria têxtil utiliza grande quantidade de corantes no processo de tingimento dos tecidos. O escurecimento das águas dos rios causado pelo despejo desses corantes pode desencadear uma série de problemas no ecossistema aquático.

a) eutrofização

b) proliferação de algas

c) inibição da fotossíntese

d) fotodegradação da matéria orgânica

e) aumento da quantidade de gases dissolvidos

Questão 2 - ENEM 2016

As proteínas de uma célula eucariótica possuem peptídeos sinais, que são sequências de aminoácidos responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador desenvolveu uma nanopartícula capaz de carregar proteínas para dentro de tipos celulares específicos. Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada com uma proteína bloqueadora do ciclo de Krebs in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula cancerosa, podendo cortar o aporte energético e destruir essas células.

Ao escolher essa proteína bloqueadora para carregar as nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um peptídeo sinal de endereçamento para qual organela?

a) núcleo

b) mitocôndria

c) peroxissomo

d) complexo golgiense

e) retículo endoplasmático

Questão 3 - ENEM 2017

Ao percorrer o trajeto de uma cadeia alimentar, o carbono, elemento essencial e majoritário da matéria orgânica que compõe os indivíduos, ora se encontra em sua forma inorgânica, ora se encontra em sua forma orgânica. Em uma cadeia alimentar composta por fitoplâncton, zooplâncton, moluscos, crustáceos e peixes ocorre a transição desse elemento da forma inorgânica para a orgânica.

Em qual grupo de organismos ocorre essa transição?

a) fitoplâncton

b) zooplâncton

c) moluscos

d) crustáceos

e) peixes

Questão 4 - ENEM 2016

Apesar da grande diversidade biológica, a hipótese de que a vida na Terra tenha tido uma única origem comum é aceita pela comunidade científica. Uma evidência que apoia essa hipótese é a observação de processos biológicos comuns a todos os seres vivos atualmente existentes.

Um exemplo de tal processo é o(a)

a) desenvolvimento embrionário

b) reprodução sexuada

c) respiração aeróbica

d) excreção urinária

e) síntese proteica

Questão 5 - ENEM 2016

Corredores ecológicos visam mitigar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base em informações como estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida (área necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de suas populações.

Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2017 (adaptado).

Nessa estratégia, a recuperação da biodiversidade é efetiva porque

a) propicia o fluxo gênico

b) intensifica o manejo de espécies

c) amplia o processo de ocupação humana

d) aumenta o número de indivíduos nas populações

e) favorece a formação de ilhas de proteção integral

Conclusão

Esperamos que, ao chegar ao final deste artigo, o que cai em ecologia no Enem tenha ficado claro para você.

E agora, assim como prometido, confira o gabarito das questões:

  • Questão 1 – Alternativa C
  • Questão 2 – Alternativa B
  • Questão 3 – Alternativa A
  • Questão 4 – Alternativa E
  • Questão 5 – Alternativa A

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8 min de leitura

O que é Economia Criativa e como trabalhar na área

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O conceito de Economia Criativa 

Conhecemos por “economia criativa” um conjunto de atividades e ações advindas da cultura, tecnologia e criatividade. 

Atividades e ações, estas, que geram receita e impacto na economia. 

Podemos dizer, então, que, dentro do setor econômico, a economia criativa está relacionada à produção, distribuição e criação de bens e serviços criativos. 

O termo foi utilizado pela primeira vez na década de 1980, quando a ex-primeira ministra britânica, Margareth Thatcher, reconheceu a força e a importância da cultura e da tecnologia para a economia em um relatório. 

De acordo com uma pesquisa da UNESCO, feita em 2013, a economia criativa teria faturado cerca de 600 bilhões de dólares mundialmente no intervalo de um ano, o que é um recorde. 

Além da movimentação econômica, a economia criativa também colabora para o desenvolvimento social de comunidades. 

Como funciona a economia criativa 

Os setores tradicionais da economia, como a indústria, o comércio e a agricultura, geram renda através de bens de consumo palpáveis. 

Diferente deles, saindo do tradicional, a economia criativa atua com produtos de conhecimento artístico, cultural e tecnológico. 

De forma geral, a receita gerada por esse setor vem de experiências, lazer e facilidades. 

Quando você escuta uma música no rádio ou quando pede um prato por aplicativo, você está usufruindo de algo que a economia criativa ajudou a criar. 

Então, entende-se que esse setor da economia está presente desde a composição de uma música até a programação de um aplicativo que resolva problemas do cotidiano. 

Mas para além da cultura e da tecnologia, também podemos citar outras atividades como parte da economia criativa. Confira a listagem abaixo: 

  • Arquitetura; 
  • Publicidade; 
  • Design; 
  • Jornalismo; 
  • Rádio e Televisão; 
  • Cinema; 
  • Artesanato. 

Outro eixo que está entrando, aos poucos, nesta lista é a sustentabilidade. 

Isso porque a crise climática já está acontecendo em algumas regiões do planeta e exigindo soluções criativas de diversos outros setores, como a geração de energia e fabricação de produtos e bens de consumo que não agridam o meio-ambiente. 

Olhando para a economia criativa como um todo, vemos que as oportunidades não param de crescer, especialmente para profissionais de mente aberta e conectados com as tendências. 

A Economia Criativa no Brasil 

Como estamos falando de cultura, pode parecer que a geração de receita do setor é pequena, mas segundo o SEBRAE, quase 3% do PIB nacional vem da economia criativa. 

E isso mostra que o setor de cultura e tecnologia gera muita receita para o país. Até mais do que em comparação com países mais desenvolvidos, como Itália e Espanha, por exemplo. 

E embora atrás da França, Reino Unido e EUA no ranking da economia criativa, a verdade é que o Brasil está entre os principais produtores do setor no mundo. 

No Brasil, os postos de trabalho dentro da economia criativa só crescem. 

No terceiro trimestre de 2021, como aponta o Correio Braziliense, o crescimento foi de 14%. 

Isso totalizou cerca de 7 milhões de postos de trabalho no país inteiro entre empregos formais, prestação de serviços para o setor e profissionais freelancers. 

No Brasil, as áreas da economia criativa que mais empregam são: arquitetura, engenharia, design, moda, publicidade, música, cinema, comunicação, games, televisão e artes visuais. 

Dentro do nosso país, a economia criativa é dividida em quatro setores. São eles: 

  • Consumo: que abrange as áreas de design, arquitetura, publicidade e moda. 
  • Mídias: contendo áreas editoriais e audiovisuais. 
  • Cultura: abrangendo música, artes cênicas, expressões cultuais, patrimônio e artes. 
  • Tecnologia: contendo áreas de biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação e desenvolvimento de produtos. 

Com o objetivo de planejar, promover, coordenar e implementar ações para fortalecer a economia criativa no país, foi criada a SECDEC, Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural.

Como atuar na área de Economia Criativa 

Como você já deve ter percebido, a área de economia criativa é um setor bastante amplo e que abrange diversas profissões, desde a gastronomia até o desenvolvimento de software. 

Então, praticamente qualquer pessoa que atue com gestão, criatividade e tecnologia pode se qualificar para fazer parte da área. 

Confira algumas das principais graduações que ajudam a trabalhar com economia criativa: 

  • Administração: não há empresa que não precise de um gestor, então administração pode ser uma formação interessante. 
  • Engenharia de Software ou Gestão de TI: como parte da economia criativa está no desenvolvimento de novas tecnologias e aplicativos, ter formação na área ajuda. 
  • Gestão de negócios e inovação: inovação é parte essencial da gestão e da tecnologia hoje em dia, além de ter ligação direta com a criatividade. 
  • Marketing: além de produzir, é preciso comunicar, e ter formação em marketing não só facilita essa atividade como cria novas oportunidades. 

E se você já tem uma graduação e quer trabalhar com economia criativa, pode buscar se especializar na área. 

Por isso, queremos convidar você para conhecer o curso de Pós-graduação EAD UNIFSA em Economia Criativa. 

Torne-se um especialista em Economia Criativa 

Nesta especialização, você vai desenvolver todas as habilidades e fundamentos teóricos necessários para se tornar especialista na transformação de culturas internas em múltiplos espaços corporativos. 

Tudo isso amparado na inovação, atitude disruptiva e senso criativo. 

Mergulhe de cabeça em um universo que já está dominando o mundo e será o futuro dos negócios e um grande transformador da economia mundial. 

Na pós-graduação EAD UNIFSA, você ainda recebe uma aceleração profissional, conquistando um certificado de extensão intermediário a cada 3 meses, que são os seguintes: 

  • Economia criativa e empreendimentos
  • Economia criativa
  • Cultura organizacional
  • Gestão da inovação 

E ao final, você se torna especialista com um certificado de Especialização em Economia Criativa. Conheça a Especialização em Economia Criativa EAD neste link. 

Conclusão 

Neste conteúdo, você conferiu as principais informações sobre o que é economia criativa, como ela funciona, qual é o cenário no nosso país e como você pode trabalhar no setor. 

A economia criativa é uma área ligada à cultura e tecnologia, mas também a outras áreas, como arquitetura e design, e está em pleno crescimento no Brasil. 

Então, se você tem experiência com administração, comunicação ou tecnologia, esta é uma área ótima de projetar seu crescimento profissional. 

E se você busca aperfeiçoamento profissional, não deixe de conferir o curso de Pós-graduação EAD UNIFSA em Economia Criativa. 

Dentro de um ano, você se torna especialista no assunto e já pode colaborar para o crescimento da economia criativa no país, além do seu próprio crescimento profissional. 

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Organelas citoplasmáticas: funções e exercícios [Biologia no Enem]

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que estuda a citologia? 

A citologia é uma área essencial nos estudos da biologia, isso porque ela se dedica a entender as células, seu metabolismo e suas estruturas. 

Sem a citologia, que é a base de quase todos os estudos da biologia, não teríamos todo o entendimento que temos hoje sobre o funcionamento dos organismos vivos. 

Podemos dizer que a citologia nasceu junto com a invenção do microscópio. 

Robert Hooke, um cientista experimental inglês, é creditado como o inventor do microscópio composto. 

Baseando-se nos microscópios de Christopher Cock, ele criou um instrumento que continha lentes múltiplas (normalmente uma ocular, uma lente de campo e uma objetiva). 

Imagem: gravura do Microscópio de Hooke. Fonte: Wikipedia 

Em 1663, Hooke utilizou seu microscópio composto para observar pedaços de cortiça. 

O que ele viu, embora não tivesse noção na época, foram as paredes celulares mortas da cortiça. Ele as chamou de células, referenciando um espaço vazio. 

A partir dessa descoberta, a citologia desenvolveu-se como ciência e chegou-se à Teoria Celular, estudo que apresenta princípios essenciais para o entendimento das células. 

Veja quais são: 

  • Todos os seres vivos são constituídos por células; 
  • As atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem no interior das células; 
  • Novas células se formam pela divisão de células preexistentes através da divisão celular; 
  • A célula é a menor unidade da vida. 

O citoplasma das células 

De acordo com a Teoria Celular, as células presentes nos seres vivos podem ser classificadas entre procariontes e eucariontes. 

Enquanto as células procariontes não possuem núcleo, as células eucariontes possuem, sendo muito mais complexas em estrutura. 

Esta, então, é a principal diferença entre elas. 

Os procariontes têm membrana plasmática e são formadas por citoplasma, ribossomos e material genético.

Já os eucariontes são formados por membrana plasmática, citoplasma e núcleo celular.

Para definirmos o que é o citoplasma das células, precisamos fazer uma distinção entre os procariontes e eucariontes. 

Em células eucariontes, o citoplasma é espaço intracelular entre a membrana plasmática e o invólucro nuclear. Já nos procariontes, ele representa a totalidade da área intracelular. 

Imagem: diferenças entre uma célula procarionte (esq.) e uma célula eucarionte (dir.). Fonte: Brasil Escola. 

8 organelas citoplasmáticas para ter na ponta da língua 

De maneira geral, como vimos acima, o citoplasma é tudo o que não é membrana plasmática e núcleo dentro da célula. 

É nele que estão as organelas citoplasmáticas, compartimentos delimitados que tem como nome o diminutivo de “órgão”. 

Isso porque as organelas citoplasmáticas funcionam como pequenos órgãos dentro da célula, cumprindo suas funções de maneira integrada e mantendo a célula viva. 

No Enem, é bastante comum que você encontre questões contendo oito dessas organelas citoplasmáticas no enunciado ou dentre as alternativas. 

Por isso, confira abaixo oito organelas que você precisa ter entendimento completo para poder se sair bem nas questões de Ciências da Natureza. 

1 Mitocôndria 

As mitocôndrias são onde acontece a respiração celular. Por isso, elas são conhecidas como as geradoras de energia química das células. 

Elas têm formato alongado e estão envolvidas por duas membranas. Uma curiosidade é que as mitocôndrias possuem DNA próprio e podem se dividir. 

Imagem: detalhamento de uma mitocôndria. Fonte: Toda Matéria. 

2 Ribossomos 

Por sua vez, os ribossomos apresentam formato de grânulo e estão presentes nas células eucariontes e procariontes.

Isso significa que todos os seres vivos os possuem. Eles agem no controle e regeneração da célula, sendo essenciais para o crescimento celular. 

3 Retículo endoplasmático 

São estruturas membranosas localizadas no citosol da célula.

Sua função está em sintetizar moléculas orgânicas, e para isso ele se divide em dois: liso e rugoso. 

Enquanto o retículo endoplasmático liso produz lipídios, o retículo endoplasmático rugoso sintetiza proteínas. 

Imagem: detalhamento dos ribossomos e retículos endoplasmáticos. Fonte: Toda Matéria. 

4 Complexo golgiense 

Também conhecido como complexo de golgi, esta organela citoplasmática é responsável por armazenar, transformar e exportar o material que foi sintetizado pelo retículo endoplasmático. 

Ela foi nomeada em homenagem ao citologista, Camillo Golgi. 

Imagem: detalhamento do complexo de golgi. Fonte: Mundo Educação. 

5 Lisossomos 

Os lisossomos são organelas que contém sacos membranosos cheios de enzimas dentro de si. Eles atuam na degradação de diferentes moléculas. 

Por conta disso, os lisossomos são classificados como a organela citoplasmática responsável pela digestão intracelular. 

Imagem: detalhamento dos lisossomos. Fonte: Brasil Escola. 

6 Peroxissomos 

Os peroxissomos são organelas responsáveis por degradar gorduras e aminoácidos sem prejudicar os tecidos. Estão presentes tanto em animais quanto em plantas. 

Dentre todas as organelas citoplasmáticas, os peroxissomos são os descobertos mais recentemente. 

Imagem: representação dos peroxissomos. Fonte: Só Biologia. 

7 Plastídios 

Os plastídios são organelas encontradas em células vegetais. Elas possuem função de fotossíntese, síntese de aminoácidos e ácidos graxos.

Elas também fazem armazenamento. 

Os plastídios são classificados de acordo com seu pigmento, então podemos encontrar cloroplastos (verde), cromoplastos (de amarelo a vermelho) e leucoplastos (não possuem pigmento). 

Imagem: representação de um plastídio. Fonte: Mundo Educação. 

8 Vacúolos  

Por fim, os vacúolos estão muito presentes em plantas, protozoários e animais. 

São responsáveis por várias funções, como regular pH, controlar a entrada e saída de água, fazer a digestão, excretar os resíduos e armazenar substâncias. 

Imagem: detalhamento dos vacúolos. Fonte: Estudo Prático. 

Questões do Enem sobre organelas citoplasmáticas para praticar 

E agora que você já entendeu o que são as organelas citoplasmáticas, vamos entender como elas aparecem nas questões de Ciências da Natureza do Enem. 

Abaixo, você encontra algumas das questões que já caíram no Enem sobre o assunto. As respostas estarão na conclusão deste artigo. 

Questão 1 – Enem 2016 

Um pesquisador preparou um fragmento do caule de uma flor de margarida para que pudesse ser observado em microscopia óptica. Também preparou um fragmento de pele de rato com a mesma finalidade. Infelizmente, após algum descuido, as amostras foram misturadas. 

Que estruturas celulares permitiriam a separação das amostras, se reconhecidas? 

A) Lisossomos e peroxissomos, organelas exclusivas de células vegetais.
B) Parede celular e cloroplastos, estruturas características de células vegetais.
C) Ribossomos e mitocôndrias, ausentes nas células animais.
D) Centríolos e lisossomos, organelas muito numerosas nas plantas.
E) Envoltório nuclear e nucléolo, características das células eucarióticas.

Questão 2 – Enem 2017 

Uma das funções dos neutrófilos, um tipo de glóbulo branco, é fagocitar bactérias invasoras em nosso organismo. Em uma situação experimental, um cientista colocou em um mesmo meio neutrófilos e bactérias Gram positivas que apresentavam a parede celular fluorescente. Em seguida, o cientista observou os neutrófilos ao microscópio de fluorescência e verificou a presença de fluorescência em seu interior. 

Em qual organela do neutrófilo foi percebida a fluorescência? 

A) Complexo golgiense.
B) Peroxissomo.
C) Mitocôndria.
D) Vacúolo digestivo.
E) Retículo endoplasmático liso.

Questão 3 – Enem 2018 

A ricina, substância tóxica extraída da mamona, liga-se ao açúcar galactose presente na membrana plasmática de muitas células do nosso corpo. Após serem endocitadas, penetram no citoplasma da célula, onde destroem os ribossomos, matando a célula em poucos minutos. 

SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2009 (adaptado). 

O uso dessa substância pode ocasionar a morte de uma pessoa ao inibir, diretamente, a síntese de 

A) lipídios.
B) DNA.
C) carboidratos.
D) proteínas.
E) RNA.

Conclusão 

Esperamos que, ao chegar ao final deste artigo, as suas dúvidas sobre as organelas citoplasmáticas e como elas aparecem no Enem tenham sido esclarecidas.   

Veja aqui o gabarito das questões: 

  • Questão 1 – Alternativa B 
  • Questão 2 – Alternativa D 
  • Questão 3 – Alternativa D 

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Pegou DP na faculdade? Saiba o que fazer

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O que é DP na faculdade? 

Quando utilizamos o termo “DP”, estamos nos referindo à uma dependência de disciplina, ou seja, acontece quando você é reprovado em uma matéria e vai precisar refazê-la. 

A DP na faculdade acontece quando o aluno não alcança os critérios de avaliação necessários para ser aprovado. A resolução para este problema é refazer a disciplina em algum dos semestres seguintes e dar continuidade ao curso. 

São vários os motivos que podem resultar em DP: faltas em excesso, ser desorganizado para estudar e acabar perdendo prazos, ou então, ter dificuldade na disciplina em questão. 

Por conta dessa diversidade de motivos, a DP na faculdade é considerada como uma experiência comum. Então, é preciso ver essa situação com outros olhos e não como a pior coisa que pode acontecer com o aluno na faculdade. 

Isso não significa, no entanto, que a DP na faculdade não pode trazer algumas dificuldades. 

Os prejuízos trazidos por ela são especialmente o atraso na formação, custos extras e a necessidade de dedicar mais tempo do que o esperado a uma disciplina. 

Além disso, se a disciplina na qual você pegou DP é um pré-requisito, a matéria que precisa ser feita no semestre seguinte ficará trancada até você resolver a DP. 

Nesse caso, evite ao máximo pegar DP em disciplinas que são pré-requisito para outras, pois elas podem criar uma bola de neve e atrasar muito a sua formação. 

Diferença entre DP e adaptações 

A DP, como explicamos acima, é uma disciplina na qual você é reprovado e precisa refazer. 

Já as adaptações são atualizações da grade curricular. Elas acontecem quando novas disciplinas passam a fazer parte do currículo do seu curso e se tornam obrigatórias. 

No caso das adaptações, elas não seriam uma repetição do que você já viu, disciplinas com novo conteúdo e obrigatórias como carga horária para a formação. 

Como funcionam as disciplinas no ensino superior 

É importante neste momento voltamos um pouco no conteúdo para explicar exatamente como funcionam as disciplinas no ensino superior. 

Se você recém começou a faculdade, está acostumado com a maneira com que a escola lida com disciplinas. O que é bastante diferente. 

Na escola, o tempo dedicado a uma disciplina é um ano letivo inteiro. E caso o aluno não alcance a nota necessária para passar naquela disciplina, ele corre o risco de repetir o ano escolar inteiro. 

Existem algumas práticas das escolas para tentar evitar que isso aconteça, como provões no final do ano ou trabalhos extras dados pelos professores, especialmente se o aluno for reprovado em apenas uma matéria dentre várias. 

Porém, na faculdade, isso é diferente. 

O tempo dedicado a uma disciplina é de um semestre, e caso você reprove em apenas uma disciplina, não precisa se preocupar em repetir o semestre inteiro. Apenas a matéria na qual pegou DP. 

Na faculdade, o aluno também tem mais liberdade para montar sua grande curricular. 

Normalmente, no primeiro semestre, é obrigatório fazer todas as disciplinas, o que preenche os cinco dias úteis da semana, mas nos seguintes você pode escolher quais matérias quer fazer e quantas quer encaixar na sua rotina. 

Por isso, pegar DP na faculdade não é considerado como algo tão ruim quanto repetir de ano na escola. Isso porque você não precisa seguir à risca a grade curricular sugerida pela instituição de ensino, então você pode fazer a matéria que pegou DP no semestre seguinte, por exemplo. 

O importante é chegar ao final do curso superior com toda a carga horária exigida cumprida, contando entre as disciplinas obrigatórias, optativas e atividades complementares pedidas.

Perguntas frequentes sobre DPs 

Apesar da visão geral que trouxemos no tópico anterior, você ainda pode estar com dúvidas. 

Normalmente, essas dúvidas são mais peculiares e envolvem especificidades da faculdade, como programa de bolsas ou histórico. 

Por isso, reunimos as cinco perguntas mais frequentes sobre DP na faculdade abaixo: 

Preciso pagar para cursar a disciplina de novo? 

Se você estiver cursando uma faculdade pública, não precisa pagar para repetir a matéria. Nesse caso, apenas é necessário ter atenção para as vagas disponíveis no semestre seguinte. 

Se for um caso de disciplina que é pré-requisito e você não conseguir uma vaga, pode atrasar dois semestres. 

Porém, se você estuda em uma instituição de ensino particular, terá que pagar o valor da disciplina novamente. 

Os detalhes, como valores e se existem taxas, você deve conferir com a faculdade onde estuda. 

Sou bolsista Prouni. Posso pegar DP? 

Os programas de bolsas são os que mais geram dúvidas quando o assunto é DP na faculdade. Porém, a resposta é simples. 

No Prouni, independentemente de ter bolsa integral ou parcial, você deve ter aprovação de, pelo menos, 75% das disciplinas cursadas no semestre. Ou seja, você pode repetir apenas 25% das disciplinas que está cursando em um semestre. 

Caso você reprove em alguma matéria dentro dos 25% da bolsa, a instituição de ensino não pode cobrar valor extra pela matéria. Mas caso você reprove em mais de 25% das disciplinas, terá que procurar a coordenação para entrar com um recurso para manter a bolsa. 

O Fies cobre as DPs? 

O caso do FIES é bastante parecido com o Prouni. É exigido que o aluno participante tenha 75% de aprovação no semestre financiado. 

Novamente, o aluno só pode reprovar em 25% das disciplinas do semestre. E caso exceda essa porcentagem, precisa solicitar continuidade do financiamento na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento, a CPSA, da instituição de ensino. 

Nesse caso, é obrigatório apresentar justificativa, e o aluno pode pedir continuidade apenas duas vezes durante o curso. 

A DP vai aparecer no meu diploma? 

Não, a DP não vai constar no seu diploma. 

Porém, enquanto você estiver cursando a faculdade, as DPs vão constar no seu histórico escolar. Depois de formado, no entanto, as DPs desaparecem. 

Isso significa que a informação de que você reprovou em disciplinas não aparece nem no seu diploma e nem no seu histórico escolar depois de formado. 

Minha carreira será prejudicada pela DP? 

De maneira geral, as DPs não atrapalham a sua carreira. Isso porque, se uma empresa exigir o seu diploma ou histórico escolar, não verá as DPs que você pegou. 

Porém, se você estiver concorrendo a uma vaga de estágio e a empresa pedir o histórico escolar, essa informação vai aparecer. 

E nesse caso, dependerá de a empresa levar em consideração as DPs ou não para contratar você. 

Como evitar pegar DP na faculdade 

Agora que você conseguiu tirar suas dúvidas, vamos falar sobre como ter um ótimo desempenho e não pegar nenhuma DP na faculdade. Confira: 

1 Organize os seus estudos 

Como explicamos acima, existem alguns motivos que levam à DP, mas o principal, com certeza, é a desorganização. 

Isso porque ela acaba resultando na falta do estudo regular e na pressa em fazer uma leitura ou um trabalho. O que, por sua vez, pode resultar na dificuldade com a matéria. 

Por isso, a primeira coisa que você precisa fazer para evitar DP na faculdade é se organizar. E aqui vão algumas dicas de como fazer isso: 

  • Não pegue mais disciplinas do que você vai poder acompanhar; 
  • Tenha anotadas todas as datas de trabalhos, seminários e provas; 
  • Busque saber de antemão todos os textos e conteúdos que serão estudados; 
  • Crie um cronograma de estudos e estabeleça uma rotina; 

2 Faça resumo das aulas e revise os conteúdos 

Estando com a sua rotina organizada, o ideal é encontrar um método de estudo que ajude a fixar o conteúdo dado em sala de aula. 

O mais recomendado é a técnica de resumos e revisão, isso porque ele é o mais simples de fazer. 

Durante as aulas, você pode tomar nota do que o professor está dizendo e, em casa, usando suas anotações e o material disponibilizado pelo professor, você pode fazer esquemas e um resumo. 

O ato de fazer um resumo ajuda a sua mente a entender o que foi estudado e a fixar porque, de certa forma, você está colocando em prática. 

Ter um resumo da aula também é ótimo para revisar conteúdos para provas, que é a segunda parte desta dica. 

Nós recebemos tantos estímulos visuais durante nosso dia e consumimos tantas informações que, mesmo fazendo resumos e esquemas, o cérebro pode acabar esquecendo alguma coisa. 

Por isso, evite fazer uma prova ou um trabalho com apenas o que você viu em aula. Faça resumos e use esses resumos para revisar o conteúdo. 

3 Participe de grupos de estudos 

Essa dica é pensada para quem não tem disciplina o suficiente para estudar sozinho ou está buscando uma motivação extra. 

Participar de grupo de estudos ao longo do semestre é uma maneira muito inteligente de ter um prazo para realizar algo e de trocar com colegas. 

Além de você ganhar motivação para estudar, você também exercita sua responsabilidade, empatia e ainda consegue adquirir conhecimentos variados por conta da troca. 

Conclusão 

Esperamos que ao chegar ao final deste conteúdo, você tenha entendido o que é a DP e tenha conseguido tirar suas dúvidas mais específicas sobre ela. 

Neste artigo, nós também demos dicas de como evitar pegar DP na faculdade, então não deixe de colocá-las em prática!

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Pedagogia Waldorf: como aliar desenvolvimento intelectual e emocional

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O que é a Pedagogia Waldorf? 

Dentro da Pedagogia Waldorf, a humanidade é um conjunto harmônico que abrange três dimensões: física, anímica e espiritual. 

Por isso, o foco é estimular o desenvolvimento equilibrado da personalidade da criança e do jovem, assim como promover a criatividade através de atividades livres e o pensamento crítico. 

Na prática, isso significa que as escolas Waldorf não seguem a estrutura e hierarquia das escolas tradicionais.

Os professores são mentores nessa abordagem, e as salas de aula não têm carteiras, mas espaços que lembram cozinhas e salas de estar. 

Como metodologias de ensino, a Pedagogia Waldorf utiliza atividades ao ar livre, como cuidar do jardim e preparar o lanche, e aquelas que estimulam as capacidades motoras e sensoriais. 

Isso porque toda a base da Pedagogia Waldorf está na experimentação. 

Como a pedagogia Waldorf surgiu? 

A Pedagogia Waldorf surgiu em 1919, na Alemanha. Rudolf Steiner, um filósofo austríaco, foi convidado para palestrar sobre educação e temas sociais em uma fábrica chamada Waldorf-Astoria. 

Estimulados por suas ideias, os funcionários apresentaram o interesse de que seus filhos fossem educados segundo os princípios apresentados por ele. 

Assim, começou a funcionar a primeira escola Waldorf no prédio da fábrica. 

Depois de algum tempo, a escola foi transferida para outro prédio, saindo das dependências da fábrica, porém o nome foi conservado. 

Hoje, no mundo, existem mais de 1092 escolas Waldorf e cerca de 1857 jardins de infância que seguem essa abordagem. 

As escolas e jardins de infância estão distribuídos em 64 países, o que torna a Pedagogia Waldorf um dos maiores movimentos educacionais independentes do mundo.

Os princípios da Pedagogia Waldorf 

Como base, a Pedagogia Waldorf objetiva desenvolver a personalidade da criança e do adolescente de forma equilibrada e integrada, estimulando a clareza de raciocínio, equilíbrio emocional e iniciativa de ação. 

E para chegar neste princípio, Rudolf Steiner retornou à ideia grega de que a vida humana se dividia em períodos de sete anos. 

A partir dessa ideia, ele caracterizou os setênios da Pedagogia Waldorf, que, nos anos escolares, seriam divididos dessa forma: 

  • De 0 a 7 anos é desenvolvida a maturidade escolar; 
  • De 7 a 14 anos é desenvolvida a maturidade sexual; 
  • De 14 a 21 anos é desenvolvida a maturidade social. 

Seguindo os setênios, as práticas, atividades, ferramentas de ensino e conteúdos são adaptados. Porém, todos seguem os princípios comuns: 

  • Desenvolvimento integral: a criança passa o turno integral na escola. 
  • Educação para o futuro: não se preocupando apenas em ensinar conteúdos para que o aluno passe no vestibular, mas habilidades para a vida. 
  • Cooperação e respeito mútuo: tirando o foco da competição e focando na boa relação entre as crianças. 
  • Integração com a natureza: com atividades ao ar livre, incentivando uma visão ampla e respeitosa sobre o meio ambiente. 

Como funciona a análise de desempenho do aluno 

Uma das maiores preocupações de quem não conhece a Pedagogia Waldorf é entender como funciona a análise de desempenho dos alunos. 

Em uma escola tradicional, mede-se a evolução na aprendizagem através de trabalhos e provas e comprova-se essa evolução por meio de notas em um boletim. 

Esse tipo de avaliação, entretanto, não acontece nas escolas Waldorf. 

Em comparação com o sistema tradicional, a análise de desempenho das escolas Waldorf é considerada inconclusiva, já que o sistema de notas contraria o ideal dessa pedagogia. 

Nos últimos anos, porém, as escolas Waldorf têm se adaptado para dar notas aos alunos, mesmo que a análise de desempenho não dependa delas. 

Isso porque estão pensando em acostumar os alunos ao método de avaliação que eles encontrarão fora da Pedagogia Waldorf, como no ensino médio e na faculdade. 

Quais são os benefícios da pedagogia Waldorf? 

Dentro dessa abordagem, o aprender livre e pela experimentação é fundamental. 

Dessa maneira, o maior benefício é a criança desenvolver de maneira ampla suas habilidades motoras e perceptivas, ganhar destreza, noção de tempo e espaço e inteligência emocional. 

Além disso, existem outros benefícios. Confira: 

  • Participação da família: a maior parte das escolas Waldorf são organizações sem fins lucrativos, mantidas pelos pais. Eles podem não se envolver com a administração da escola, mas precisam ser membros ativos da comunidade, já que a presença da família é essencial à proposta pedagógica. E isso é um grande benefício para a criança. 
  • Estímulo à criatividade: como você já deve ter percebido, a criatividade é um dos benefícios devido à abordagem do livre brincar, que se vale da imaginação e da fantasia infantil. 
  • Aulas personalizadas: o método de ensino usado na Pedagogia Waldorf não segue um padrão para todos os alunos porque é personalizado. Isso significa que as atividades têm como base os interesses e talentos de cada aluno. 
  • Limitação da tecnologia: dentro das escolas Waldorf, o acesso à tecnologia é limitado, especialmente na educação infantil. Isso porque a intenção é que a criança crie e experimente sem encontrar o conteúdo pronto na internet. 
  • Contato com a natureza: atividades ao ar livre são uma maneira de utilizar a natureza como ambiente de experimentação sensorial. As escolas Waldorf, nesse sentido, buscam despertar na criança a consciência de que vivemos e desfrutamos da natureza, por isso precisamos protegê-la. 
  • Vínculo com professores: seguindo os setênios, cada etapa de educação tem um tutor. Isso significa que o mesmo professor acompanha uma mesma turma de alunos por anos. E isso cria um vínculo forte entre mestre e aprendiz. Vale dizer que os professores estão em aprendizagem constante, sempre trazendo o melhor para os alunos. 

A pedagogia Waldorf no Brasil 

A Pedagogia Waldorf chegou no Brasil em 1956 com a Escola Higienópolis, em São Paulo. 

Hoje, já são cerca de 250 unidades distribuídas por todos os estados brasileiros que oferecem ensino fundamental, médio e jardim de infância. 

88 dessas escolas são afiliadas à Federação das Escolas Waldorf do Brasil (FEWB) e mais de 170 estão em processo de filiação. 

No Brasil, as escolas Waldorf não chegam a representar 0,2% do setor educacional. De acordo com o Censo Escolar de Educação Básica de 2018, o número total de escolas no Brasil é de 184,1 mil. 

Porém, desde a função da FEWB, em 1998, o número de escolas Waldorf no Brasil aumentou em 200%. Ou seja, está se tornando cada vez mais popular. 

Como trabalhar em uma escola Waldorf 

Mesmo se tratando de uma metodologia alternativa de ensino, o curso de pedagogia é o primeiro pré-requisito para atuar como professor em uma escola Waldorf. 

É necessário também que o docente tenha especialização específica em Pedagogia Waldorf, já que isso deixa a atuação profissional mais direcionada.

Além disso, estágios docentes em escolas Waldorf são grandes diferenciais. 

O professor que quiser atuar com essa abordagem também precisa conhecer a Filosofia Antroposófica, uma ciência criada por Rudolf Steiner. 

Ela é descrita como uma forma de olhar para a humanidade por três dimensões: física, psíquica e espiritual. 

Ter interesse no ensino humanizado também é um requisito, já que toda a base da Pedagogia Waldorf está em olhar individualmente para cada aluno e compreendê-lo em totalidade. 

Formação cultural e social também é um diferencial. Isso porque literatura, artes, música, poesia e cinema são recursos muito usados em sala de aula. 

Por fim, um requisito é que o docente tenha gosto por aprender e tenha interesse em formação continuada. 

Como um dos diferenciais da Pedagogia Waldorf é o tutor seguir com os alunos por toda uma etapa, o professor precisa estar sempre se atualizando e aprendendo metodologias novas. 

A importância da formação continuada para o profissional da educação

De maneira geral, a formação continuada é entendida, hoje, como uma necessidade para educadores.

Isso porque o objetivo é oferecer um ensino de qualidade cada vez maior. 

Um professor atualizado e em formação ininterrupta não se torna apenas alguém que transmite conteúdo, mas um facilitador, alguém preparado para ajudar os alunos a se tornarem agentes ativos em sua própria educação. 

Além disso, também ajuda os docentes a se adaptarem às mudanças na tecnologia e no contexto educacional. 

É comprovado que o educador que busca evolução constante consegue: 

  • Dar aulas muito mais dinâmicas e interessantes; 
  • Ter maior engajamentos dos alunos nas atividades; 
  • Detectar com maior facilidade as dificuldades de aprendizagem e criar estratégias para contorná-las. 

E embora saibamos de todos os benefícios, e da necessidade, da formação continuada, a falta de tempo dos professores é um obstáculo. 

Porém, existem cursos de aperfeiçoamento e pós-graduações 100% online que podem ajudar.

As maiores vantagens dos cursos 100% online são a flexibilidade e o custo mais baixo. 

Ou seja, o professor pode adequar a formação continuada na agenda como achar melhor, além de economizar tendo a mesma qualidade do ensino presencial. 

Conclusão 

Esperamos que ao chegar ao final deste artigo, você tenha conseguido entender o que é a Pedagogia Waldorf, seus benefícios e princípios e como atuar em uma escola Waldorf. 

Aproveitamos este espaço, também, para convidar você a conhecer os cursos de pós-graduação voltados à educação oferecidos pelo UNIFSA. 

São cerca de 45 cursos pensados para a formação continuada do professor, que garantem a abordagem de temas essenciais para a o contexto atual de ensino. 

Além do diploma de especialização, nossos cursos de pós-graduação também oferecem certificados intermediários de extensão a cada eixo concluído. 

Ou seja, você já pode atualizar o seu currículo com 3 meses de curso. Confira todos as opções de pós-graduação clicando neste link.  

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Qual é a importância do método científico?

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O que é o método científico? 

O método científico funciona como um guia para a pesquisa científica. 

Por sua vez, a pesquisa científica é um grupo de técnicas que são aplicadas para que um pesquisador consiga desenvolver um estudo. 

Por exemplo, o desenvolvimento da vacina de Covid-19 foi uma pesquisa científica que utilizou o método científico. Ao passo em que uma pesquisa sobre o impacto da época da faculdade na saúde mental dos alunos também seria. 

Uma pesquisa científica pode ser aplicada a qualquer tema, e o método científico, então, é um conjunto de passos que organiza essa pesquisa. 

Para que o método científico funcione, é preciso que o estudo já tenha um problema de pesquisa, ou seja, um tema que o pesquisador quer explorar e responder. 

É importante também que as etapas do método científico sejam seguidas para que o estudo possa ser repetido, se houver necessidade. 

As 4 etapas do método científico 

Como dito acima, o método científico é um conjunto de etapas que garante que um estudo chegará ao seu objetivo organizado. 

Ele é composto por quatro etapas, confira abaixo: 

  1. Observação do método: nesta etapa, já com o problema de pesquisa, o pesquisador começa a fazer revisão de literatura sobre o assunto. Ou seja, ele começa a entender o universo do problema, quais foram os estudos já feitos sobre o tema e onde estão as fontes que ele precisa buscar para compreender melhor o problema.
  2. Formulação de hipóteses: tendo feito a pesquisa e explorado melhor o universo do problema, o pesquisador pode começar a fazer hipóteses. Essas hipóteses seriam possíveis soluções para o problema, respostas para as perguntas. É importante dizer que as hipóteses não são as respostas que o pesquisador procura, elas são algo que ele deve entender, até o final do estudo, se são verdades ou não.
  3. Realização do experimento: nesta terceira etapa, o pesquisador faz um experimento relacionado às suas hipóteses para entender se elas se sustentam ou não. Eles podem ser experimentos no campo das exatas, humanas ou biológicas.
  4. Aceitação ou rejeição da hipótese: depois de fazer o experimento, o pesquisador poderá identificar se as hipóteses criadas (e quais delas) se sustentam ou não. Aquelas que não se mostrarem verdadeiras durante a terceira etapa são rejeitadas, e aquelas (ou aquela) que se mostrarem, são mantidas. 

Depois de aplicado o método, é possível dizer que algo é cientificamente comprovado. Ou seja, quando o experimento mostra que a hipótese é verdadeira. 

Por que o método científico é tão importante? 

O método científico é extremamente importante para estudos e pesquisas porque é ele quem dá valor e confiabilidade. 

Ou seja, em tese, ele protege o estudo de viés e da subjetividade do pesquisador. 

Além disso, ser adepto do método científico também ajuda a direcionar o estudo para a busca de conhecimentos válidos e comprovados. 

Se uma pesquisa ou estudo não segue o método científico, dificilmente ela será aceita como um estudo comprovado. Isso porque ela não estaria livre das intuições do pesquisador.

Como usar o método científico no TCC 

Agora que você já entendeu o que é o método científico, quais são suas etapas e por que ele é importante, chegou o momento de falarmos sobre como aplicar no seu TCC. 

O Trabalho de Conclusão de Curso, é o último trabalho que você precisa apresentar para poder concluir a graduação. 

Ele pode ser apresentado em diversos formatos, dependendo da instituição de ensino, porém o que há de comum entre todos os formatos é a pesquisa. 

E, como vimos, o método científico é essencial para a pesquisa. Por isso, o TCC e a metodologia científica costumam andar de mãos dadas. 

Confira abaixo as principais etapas de um Trabalho de Conclusão de Curso e como o método científico é aplicado em cada uma delas: 

Problema de Pesquisa 

Todo TCC começa com um problema de pesquisa, que é uma pergunta que você quer responder. Esse problema também é uma forma de delimitar o tema que você vai trabalhar no TCC. 

Por exemplo, digamos que você gosta de pensar sobre a relação entre pesquisa acadêmica e saúde mental. Esse seria o seu tema, então o seu problema de pesquisa poderia ser algo como “como será que ficam os níveis de estresse e ansiedade em graduandos que estão fazendo seu TCC?”. 

A ideia é que você transforme seu tema em uma pergunta, o que também ajuda a identificar os objetivos da sua pesquisa mais tarde. 

Parte importante de definir o problema também passa por três aspectos: 

  • Afinidade com o tema: você gosta mesmo do tema que escolheu pesquisar? Lembre-se de que um TCC costuma levar algo entre um semestre e um ano, então o ideal é escolher um tema que você gosta e com o qual se importa. 
  • Referências disponíveis: alguém já escreveu sobre isso? Você tem onde buscar referências? Parte essencial do TCC é a revisão de literatura, onde você vai pesquisar autores que já estudaram o assunto. E dentro de um TCC, quanto mais referências você tiver, melhor. 
  • Viabilidade: por fim, você vai conseguir tratar desse tema em um TCC no tempo disponível para isso? Entender se um problema de pesquisa é viável é bastante importante, isso porque você pode acabar com um TCC raso e incompleto se for ambicioso demais. 

Uma dica importante para este momento de definição de tema, e talvez até antes, é a escolha do orientador, que deve ser estratégica. 

O orientador é um professor que ajuda você, guiando para buscar as melhores fontes, quais livros ler, quais autores pesquisar e qual tipo de metodologia utilizar. 

É importante que ele seja alguém que já pesquisa o tema ou que se identifique com a sua intenção de pesquisa, isso ajuda na busca por fundamentação teórica. 

Fundamentação teórica 

Como dissemos acima, existe um momento do TCC em que você precisará fazer uma revisão de literatura, que também pode ser chamada de revisão bibliográfica ou fundamentação teórica. 

Este momento da pesquisa consiste em você fazer um levantamento de todo o material disponível que seja referente ao tema que você está pesquisando. 

Para seguirmos com o tema de saúde mental e pesquisa acadêmica, por exemplo, esse seria o momento de você buscar trabalhos, livros e apresentações de pesquisadores da área. Nesse caso, pessoas que vieram antes de você e também tiveram interesse no assunto. 

O que você faz com esse levantamento é, simplesmente, escrever capítulos onde você “coloca esses pesquisadores para conversar”. 

Fazer a revisão de literatura significa trazer conceitos já trabalhados pelos autores e ver quem concorda com eles, quem discorda e o que isso significa para sua pesquisa. 

É importante citar aqui que toda fonte que você trouxer para o seu TCC precisa ser confiável e comprovada. 

O ideal é utilizar livros, trabalhos acadêmicos e apresentações de trabalhos em congressos de pesquisadores que tenham histórico no campo e utilizem o método científico. 

Método de trabalho 

Depois de entender o que já foi trabalhado na área e o que pensam os principais pesquisadores do assunto, chegou o momento de você decidir como fará sua pesquisa. 

Nesta etapa, você precisa organizar o seu método. Você vai trabalhar apenas com revisão de literatura? Você vai sair a campo e falar com acadêmicos? Vai fazer uma pesquisa quantitativa? 

Este capítulo do TCC é onde você vai explicar como vai usar as quatro etapas do método científico que descrevemos acima, por isso ele costuma se chamar “metodologia científica”. 

Durante este momento, também, você vai chegar aos objetivos do TCC, que são o objetivo geral e os objetivos específicos. 

Eles são algumas perguntas menores que você tem e que vão ajudar a explorar o tema de pesquisa. 

Por exemplo, seguindo o tema proposto para exemplo aqui, você poderia ter o objetivo geral de entender qual é o nível de estresse e ansiedade entre graduandos na época de TCC. 

E como objetivos específicos poderia ter: identificar os momentos mais estressantes, as maneiras utilizadas pelos graduandos para desopilar e como a universidade ajuda (ou atrapalha) no processo. 

Coleta de dados 

Entendendo como você vai buscar dados para responder ao seu problema de pesquisa, você consegue fazer a coleta destes dados de maneira mais eficaz. 

Se você decidiu que vai fazer apenas revisão de literatura, sua coleta de dados seria entender a opinião de diversos autores da área. 

Se você decidiu que vai conversar com graduandos, você precisa começar a fazer entrevistas. A coleta de dados é a parte do TCC onde você começa, realmente, a colocar a mão na massa. 

Análise e interpretação de dados 

Por fim, você precisa fazer a análise e interpretação de dados, que é a última fase do método científico para o TCC. 

Essa fase vem depois que você já conhece os conceitos e pesquisas de especialistas, e quando você mesmo já fez sua pesquisa. É a hora de chegar às suas conclusões. 

É durante a análise e interpretação que você vai entender se a sua pergunta foi respondida e como ela foi respondida. 

Conclusão 

Chegando ao final deste artigo, esperamos que você tenha conseguido entender o que é método científico e como utilizá-lo no seu TCC. 

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Quer construir um mundo melhor? Conheça a Pós em Direitos Humanos

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O Brasil é um país continental e enfrenta desafios para promover a igualdade de direitos diante da imensa diversidade cultural, social e religiosa do país. 

O especialista em Direitos Humanos, ou seja, a pessoa que faz uma pós na área, tem parte importante nessa missão. 

Neste conteúdo, vamos falar sobre o que é a pós em Direitos Humanos, o que se estuda e quem pode fazer. 

Você vai conferir: 

O que são os direitos humanos 
O que faz um profissional de Direitos Humanos 
Por que apostar em uma pós-graduação em Direitos Humanos na sua carreira 
Quem pode fazer uma pós-graduação em Direitos Humanos 
Como funciona uma pós-graduação em Direitos Humanos 
Onde fazer a sua pós em direitos humanos? 
Conclusão 

O que são os Direitos Humanos  

Direitos humanos é um termo que se refere a uma série de direitos básicos que asseguram todo e qualquer ser humano, não importando sua classe, raça, nacionalidade, cultura, religião, profissão, gênero ou orientação sexual. 

Esse conjunto de direitos básicos é um instrumento de proteção social que busca promover condições de vida dignas para todos os cidadãos. 

Segundo a ONU, a Organização das Nações Unidas, os direitos humanos são “garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra a dignidade humana”. 

Isso significa que os direitos humanos estão bastante ligados à democracia, já que, em sua maioria, é em governos ditatoriais que vemos maiores violações aos direitos básicos dos cidadãos. 

Os direitos humanos são garantias que se modificam ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades de cada momento histórico. 

A Declaração Universal dos Direitos Humanos 

O que conhecemos como Direitos Humanos hoje surgiu com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948. 

No período de duração da Segunda Guerra Mundial, aconteceram muitas violações aos direitos individuais, opressão e discriminação. Algo que motivou a formação da Organização das Nações Unidas após o fim do conflito. 

O objetivo da criação da ONU era trazer paz novamente a todas as nações do mundo e impedir que uma guerra nas mesmas proporções estourasse no futuro. 

Por isso, nessa época, foi criada uma comissão para redigir um documento onde estariam dispostos os direitos que toda pessoa no mundo deveria ter. A comissão foi liderada por Eleanor Roosevelt. 

O documento criado na comissão é a Declaração dos Direitos Humanos. Ela é formada por 30 artigos que falam sobre direitos que não podem ser cedidos e que devem garantir justiça, liberdade e paz mundial. 

Entre os direitos garantidos pela Declaração, destacamos: 

  • O direito de ser tratado com igualdade perante as leis; 
  • O direito de não ser escravizado; 
  • O direito de ter liberdade de pensamento e participação política; 
  • O direito ao lazer, educação, cultura e ao trabalho livre e remunerado; 
  • Direito à livre expressão política e religiosa. 

Hoje, a Declaração Universal é assinada pelos países que fazem parte das Nações Unidas e, mesmo que não tenham força de lei, os direitos que compõe a declaração servem como base para tratados internacionais e constituições. 

O que faz um profissional de Direitos Humanos 

Quando você é um especialista em direitos humanos e quer atuar no Brasil, pode trabalhar em secretarias municipais, estaduais e federais, em organizações não-governamentais (ONGs) e outras instituições de cunho semelhante. 

Além disso, a sua atuação dentro dessa área depende da sua formação anterior. 

Por exemplo, se você tem formação em Direito, pode atuar como juiz de execução penal ou dentro do Ministério Público e Defensoria Pública.

Nesses casos, sua atuação poderia ser aplicada à fiscalização do correto cumprimento de penas, visitando presídios e garantindo que os direitos daqueles atingidos pela perda de liberdade estão sendo cumpridos. 

Ainda no campo do Direito, você pode atuar em organizações que se ocupam de fazer valer os direitos de vítimas e familiares de vítimas de crimes violentos. 

Ser um especialista em Direitos Humanos sempre vai permear o campo do Direito, porém você pode atuar em outras frentes, dependendo da sua formação anterior e interesses, como: 

  • defesa dos direitos de crianças e adolescentes e direito à educação; 
  • defesa do meio-ambiente; 
  • direito à moradia e acesso à medicamentos; 
  • combate à violência doméstica e violência policial.

Como trabalhar com Direitos Humanos no exterior 

Caso queira trabalhar com Direitos Humanos no exterior, existe a possibilidade de atuar nas agências oficiais da ONU, especialmente se você tem interesse em demandas sobre refúgio. 

Isso porque as Nações Unidas têm uma série de instituições parceiras que oferecem oportunidades de atuação em temas como refúgio por questões climáticas, de guerra, políticas e religiosas, além de fluxos migratórios. Você pode conferir as vagas disponíveis na ONU através do site, clicando aqui. 

Outra área dentro do campo das organizações internacionais é a defesa dos direitos de pessoas privadas de liberdade, como a Anistia Internacional. Clique aqui para conhecer. 

Por que apostar em uma pós-graduação em Direitos Humanos na sua carreira 

A especialização em direitos humanos tem como objetivo capacitar profissionais de diversas áreas para atuar como agentes de responsabilidade social, garantindo os direitos básicos da população e transformando a sociedade. 

Fazer uma pós em direitos humanos é uma oportunidade para quem quer aprofundar seus conhecimentos no assunto e aplicá-lo em sua área de interesse. É uma maneira de ajudar a modificar a sociedade e transformar o país em um lugar melhor de se viver. 

E além de trazer o bem coletivo, atuar como alguém que fez uma especialização em direitos humanos também traz benefícios para a carreira profissional. 

Conhecimento mais focado 

Uma especialização permite que um conteúdo seja abordado mais profundamente do que uma faculdade, por exemplo. 

Por isso, quem cursa uma pós em direitos humanos se torna um verdadeiro especialista no assunto. 

Ter um conhecimento mais focado permite que o profissional esteja capacitado para assumir funções relacionadas com o campo de estudo, tendo destaque no mercado de trabalho. 

Além disso, uma pós em direitos humanos pode ser um diferencial para quem quer seguir carreira acadêmica, pesquisando e se aprofundando nos estudos da área. 

Melhores salários e oportunidades profissionais  

Em um mercado de trabalho saturado como o nosso, é essencial saber como se destacar e construir seu caminho profissional. Ter uma pós-graduação pode ser um ótimo meio para este fim. 

Em um levantamento feito pela Catho Educação, descobriu-se que pessoas com pós-graduação têm 47,2% a mais de chance de receber salários mais altos do que aquelas que não tem a formação.

Na mesma pesquisa, foi percebido que 70% das vagas estratégias buscavam profissionais com pós. Isso quer dizer que a pós-graduação é essencial para quem deseja crescer na carreira. 

Quem pode fazer uma pós-graduação em Direitos Humanos 

A pós em direitos humanos pode ser feita por qualquer profissional com formação superior. O principal pré-requisito é ter interesse em se capacitar para atuar na transformação social. 

É preciso dizer, entretanto, que pessoas com formação superior em Direito, Serviço Social, Sociologia, Psicologia, Filosofia e cursos na área de humanas podem ter maior familiaridade e facilidade com o tema. 

Como funciona uma pós-graduação em Direitos Humanos 

A especialização em direitos humanos oferece amplo conhecimento e desenvolvimento na área jurídica, referente a cidadania e direitos humanos. 

Com isso, o profissional terá contato com disciplinas como cidadania global, diversidade, minorias, inclusão, sustentabilidade e responsabilidade social. 

Grade curricular  

A pós em direitos humanos tem duração média de 12 meses e, durante esse período, os participantes têm aulas sobre: 

  • Sociologia: Origem e Aplicação 
  • Ética, antropologia e sociologia 
  • Filosofia do Direito 
  • O Homem, o Direito e a Sociedade 
  • Aspectos históricos dos direitos humanos 
  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos 
  • Tópicos Especiais em Direitos Humanos 

TCC 

Na pós-graduação, o TCC, segundo decisão do MEC, é facultativo.

Então, pode ser que, dependendo do instituto de ensino escolhida por você, haja ou não um trabalho de conclusão de curso. O ideal é que você se informe com o instituto de ensino onde deseja fazer a sua especialização em direitos humanos.

Perfil do aluno 

Independentemente de sua formação inicial, para atuar no ramo de direitos humanos, é necessário que o profissional tenha boa comunicação, responsabilidade social e empatia. 

Quanto custa uma pós em direitos humanos? 

O valor da mensalidade da pós em direitos humanos também dependente do instituto de ensino e modalidade escolhidas.

Mas de maneira geral, escolhendo uma pós em direitos humanos a distância, você garante uma mensalidade mais barata do que a modalidade presencial. 

Também existem descontos e bolsas que as instituições podem oferecer.

Onde fazer a sua pós em direitos humanos? 

Agora que você já entendeu como funciona a pós em direitos humanos e como você pode atuar depois da conclusão do curso, queremos convidá-lo a conhecer a Pós em Direitos Humanos + Carreira EAD do UNIFSA. 

Na nossa pós em direitos humanos a distância, você conquista um certificado intermediário a cada 3 meses. Assim, já adiciona novas habilidades e conhecimentos ao seu currículo e aprimora sua carreira antes mesmo de concluir o curso. 

Além disso, oferecemos encontros com consultores para acelerar sua carreira de maneira real. Ou seja, além de se transformar em um especialista em direitos humanos, você também se prepara de verdade para atuar na área. 

Não deixe de conhecer a nossa Pós +Carreira em Direitos Humanos EAD neste link. 

Conclusão 

Ao chegar ao fim deste artigo, esperamos que você tenha conseguido tirar suas dúvidas sobre como funciona a pós em direitos humanos, o que faz um especialista nessa área e onde você pode atuar como profissional. 

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Questões de genética para se preparar para o Enem

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

O que estuda a genética? 

Você já se perguntou por que seu cabelo é escuro e os olhos da sua irmã são azuis? Já se perguntou por que seu irmão se parece tanto com o seu pai e você, com seu avô? 

Estas são pergunta que movem a genética, área que estuda como as características de uma geração são passadas para a outra através dos genes.

A palavra “genética” vem do grego, genno, que significa “fazer nascer”. 

Ou seja, a genética é a parte da biologia que estuda os genes, a hereditariedade e as variações que existem entre os organismos. 

Aliás, a genética não faz uma distinção em estudar apenas os seres humanos, mas todos os organismos vivos. Isso porque todos os organismos contêm genes, desde plantas e animais até bactérias e vírus. 

A genética é uma área que não trabalha sozinha, existem outras áreas do conhecimento que podem atuar junto com ela, como a biologia molecular, a ecologia e a genômica. 

Como o estudo da genética surgiu? 

A verdade é que nossos ancestrais já tinham conhecimento sobre genética deste a pré-história. Porém, a estudo naquela época não acontecia como hoje. 

Enquanto hoje, a genética é um estudo que possibilita a prevenção e tratamento de doenças, reconhecimento de identidades e melhoramento de alimentos, nossos ancestrais usavam a genética para fazer domesticação e cruzamento seletivo de animais e plantas. 

Nesse meio tempo, aconteceu muita coisa. A primeira grande descoberta da genética, e que deu início à genética moderna como conhecemos, foi o trabalho de Gregor Mendel. 

Fonte: wikipedia.org 

O cientista, no século XIX, estudou a maneira como as características eram transmitidas através do cruzamento de ervilhas.

Assim, ele provou que existem padrões de hereditariedade. Além disso, ele também contribuiu para a área com as Leis de Mendel. 

Então, no ano de 1953, dois cientistas movimentaram o mundo da genética com uma nova descoberta. 

James Watson e Francis Crick conseguiram demonstrar que a base das informações genéticas eram ácidos nucleicos, mais especificadamente o DNA. 

Conceitos fundamentais de genética que aparecem no Enem 

Agora que você já entendeu o que é a genética e como ela surgiu, vamos conversar um pouco sobre seus principais conceitos. 

Entender os principais termos utilizados dentro da genética é um passo importante para conseguir interpretar as questões de genética no Enem. 

Células haploides e diploides  

Essas são células que possuem apenas um conjunto de cromossomos.  

Nos animais, as células haploides são as células sexuais ou gametas. Ou seja, elas contêm metade do número de cromossomos de uma espécie. 

Já as células diploides contêm dois conjuntos de cromossomos, como no caso do zigoto. Os neurônios e as células da epiderme são exemplos de células diploides. 

Fonte: todamateria.com.br 

Cromossomos  

Já os cromossomos, que citamos acima, são sequências da molécula de DNA. Eles têm forma de espiral e apresentam genes e nucleotídeos. 

Não existe um número determinado de cromossomos porque eles variam de acordo com a espécie. Então, costuma-se representá-lo por n. 

Nos humanos, existem 46 cromossomos nas células diploides e 23 nos gametas. 

Fonte: todamateria.com.br 

Genes  

Os genes são a unidade funcional da hereditariedade, são os fragmentos sequenciais de DNA. 

Eles são responsáveis por codificar as informações que determinam como será a produção de proteínas que irá atuar no desenvolvimento de características em seres vivos. 

Dentro dos genes, existem os genes alelos, que são aqueles que carregam informações sobre as características de um indivíduo. 

Por exemplo, a cor do cabelo de uma pessoa e do pelo de um animal. 

Fonte: todamateria.com.br 

Alelos  

Existem algumas combinações que os genes podem assumir dentro do lócus do cromossomo e cada combinação é um alelo.

Os alelos múltiplos fazem referência a mais de duas formas alélicas. 

Fonte: todamateria.com.br 

Homozigoto e heterozigoto 

Utilizamos os alelos para determinar se uma combinação é homozigota ou heterozigota. 

Por exemplo, se existe uma combinação de dois genes dominantes, é um homozigoto. Mas se existe uma combinação de um gene dominante e um recessivo, a combinação é heterozigota. 

Fonte: todamateria.com.br 

Fenótipo e genótipo  

O genótipo faz referência ao conteúdo de um gene, à constituição genética de um indivíduo. 

Já o fenótipo fala sobre como ele se expressa, ou seja, quais características esse indivíduo terá. Por exemplo, qual será a cor dos olhos de um ser humano ou das pétalas de uma flor. 

Fonte: todamateria.com.br 

Herança ligada ao sexo 

Os cromossomos sexuais são aqueles que determinam de qual sexo será um organismo. 

Por exemplo, os indivíduos do sexo feminino possuem dois cromossomos X, enquanto os de sexo masculino possuem um cromossomo X e um Y. 

Fonte: todamateria.com.br 

Questões de genética do Enem para praticar 

O Enem é uma prova que acontece em dois momentos e que é dividida em quatro grandes áreas do conhecimento. 

As questões de genética estão dentro da prova de Ciências da Natureza, grande área que abriga as disciplinas de biologia, física e química. 

Por sua vez, as questões de biologia costumam abordar os seguintes assuntos: 

  • Moléculas, células e tecidos; 
  • Hereditariedade e diversidade da vida; 
  • Identidade dos seres vivos; 
  • Ecologia e ciências ambientais; 
  • Origem e evolução da vida; 
  • Qualidade de vida das populações humanas. 

Dentro desses assuntos, a genética costuma aparecer bastante. Por isso, selecionamos aqui algumas questões de genética que já passaram pelo Enem para você treinar. 

Você encontra o gabarito na conclusão deste artigo. 

Questão 1 – Enem 2015 

A reprodução vegetativa de plantas por meio de estacas é um processo natural. O homem, observando esse processo, desenvolveu uma técnica para propagar plantas em escala comercial. A base genética dessa técnica é semelhante àquela presente no(a) 

a) transgenia
b) clonagem
c) hibridização
d) controle biológico
e) melhoramento genético

Questão 2 – Enem 2014 

No heredograma, os símbolos preenchidos representam pessoas portadoras de um tipo raro de doença genética. Os homens são representados pelos quadrados, e as mulheres, pelos círculos. 

Qual é o padrão de herança observado para essa doença? 

a) Dominante autossômico, pois a doença aparece em ambos os sexos.
b) Recessivo ligado ao sexo, pois não ocorre a transmissão do pai para os filhos.
c) Recessivo ligado ao Y, pois a doença é transmitida dos pais heterozigotos para os filhos.
d) Dominante ligado ao sexo, pois todas as filhas de homens afetados também apresentam a doença.
e) Codominante autossômico, pois a doença é herdada pelos filhos de ambos os sexos, tanto do pai quanto da mãe.

Questão 3 – Enem 2015 

A cariotipagem é um método que analisa células de um indivíduo para determinar seu padrão cromossômico. Essa técnica consiste na montagem fotográfica, em sequência, dos pares de cromossomos e permite identificar um indivíduo normal (46, XX ou 46, XY) ou com alguma alteração cromossômica. A investigação do cariótipo de uma criança do sexo masculino com alterações morfológicas e comprometimento cognitivo verificou que ela apresentava fórmula cariotípica 47, XY, +18. A alteração cromossômica da criança pode ser classificada como 

a) estrutural, do tipo deleção
b) numérica, do tipo euploidia
c) numérica, do tipo poliploidia
d) estrutural, do tipo duplicação
e) numérica, do tipo aneuploidia

Além das questões contidas neste conteúdo, você também pode acessar este link para treinar com as provas de edições anteriores do Enem. 

Conclusão

Chegando ao final deste conteúdo, esperamos que você tenha conseguido entender o que é a genética, quais são os conceitos mais utilizados e como são as questões de genética no Enem. 

E como prometido, abaixo você encontra o gabarito das questões: 

Questão 1 – Alternativa B 

Questão 2 – Alternativa D 

Questão 3 – Alternativa E 

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